Trauma Flashcards

(59 cards)

1
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

Golden hour

A

Primeira hora após o trauma.

Período, após uma lesão traumática, em que existe maior probabilidade de que o tratamento médico imediato evite morte.

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2
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Em urgências, a coleta de amostras de sangue e a reserva de hemoderivados devem ser feitas o quanto antes em pacientes com sangramento ativo ou previsto, bem como em portadores de coagulopatia.

A

Verdadeiro.

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3
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Pacientes de urgência ou emergência possem risco reduzido de complicações anestésicas e/ou cirúrgicas.

A

Falso.

Pacientes de urgência ou emergência possem risco aumentado de complicações anestésicas e/ou cirúrgicas.

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4
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

Situações de risco aumentado de regurgitação e aspiração, que são consideradas como “estômago cheio”? (9)

A
  1. Vítimas de trauma (gastroparesia);
  2. Portadores de obstrução parcial ou completa no TGI;
  3. Sonda naso ou orogástrica;
  4. Náuseas e vômitos pré-operatórios;
  5. Hérnia de hiato;
  6. DRGE;
  7. Obesidade grau 3 (não pela obesidade propriamente dita, mas pelas comorbidades que muito frequentemente estão presentes)
  8. Diabetes mellitus (gastroparesia);
  9. Gestantes com IG ≥ 18 a 20 semanas.

Sobre gestantes:

  • O aumento do útero eleva a pressão intragástrica e compromete a integridade do esfíncter esofagiano inferior, por alterar anatomicamente a relação do esôfago com o diafragma e estômago;
  • A elevação dos níveis de progesterona limita a capacidade do esfíncter esofagiano inferior de manter seu tônus;
  • 30 a 50% das gestantes desenvolve DRGE durantre a gravidez;
  • O retardo do esvaziamento gástrico pode ocorrer pela posição mais cefálica do piloro, pela redução da motilidade gástrica devido à ação da progesterona, por dor (fase ativa do trabalho de parto), ansiedade e administração de opioides;
  • As evidências atuais são insuficientes para garantir a segurança de qualquer período de jejum em gestantes em trabalho de parto ou no pré-operatório de cesariana;
  • Para que baixa morbidade e baixa mortalidade sejam mantidas na população de gestantes, idealmente, a recomendação é que todas as gestantes sejam consideradas de “estômago cheio”;
  • Considerando o risco de aspiração pulmonar, é importante evitar o uso de sedação em gestantes e em puérperas.
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5
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Em pacientes com risco aumentado de aspiração pulmonar, a intubação traqueal deve ser feita ou com indução em sequência rápida ou acordado.

A

Verdadeiro.

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6
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

Durante a manobra de Sellick, é realizada uma pressão na cartilagem…

A

cricoide.

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7
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

A manobra de Sellick pode dificultar a intubação em até 30% dos casos.

A

Verdadeiro.

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8
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

Conduta caso a manobra de Sellick esteja dificultando a intubação?

A

Reduzir a pressão na cartilagem cricoide.

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9
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

A resposta imunoinflamatória ao trauma ocorrem em 2 estágios. Inicialmente há ativação excessiva da imunidade inata, com consequente resposta inflamatória intensa. Após o período inicial, ocorre depressão persistente da imunidade adquirida, aumentando o risco de infecções.

A

Verdadeiro.

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10
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

Fatores de risco para dor traumática crônica? (6)

A
  1. Ansiedade e/ou depressão;
  2. Etilismo;
  3. Escolaridade;
  4. Lesão no trabalho;
  5. Idade avançada;
  6. Presença de dor à avaliação inicial.
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11
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Ao escolher a técnica anestésica em pacientes vítimas de trauma, a estabilidade hemodinâmica e a segurança da via aérea são fatores que devem ser considerados.

A

Verdadeiro.

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12
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

Situações em que deve-se suspeitar de trauma com alta energia? (5)

A
  1. Queda de altura > 6 metros;
  2. Colisão em velocidade > 32 km/h;
  3. Ejeção de vítima para fora do veículo;
  4. Morte de ocupante do veículo;
  5. Danos severos ao veículo.
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13
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Politrauma é um quadro estático, havendo necessidade de uma única avaliação do paciente pela equipe médica.

A

Falso.

Politrauma é um quadro dinâmico, podendo haver necessidade de avaliações periódicas do paciente pela equipe médica.

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14
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Em caso de pacientes vítimas de politrauma com dúvidas diagnósticas ou histórias mal esclarecidas, bloqueios de neuroeixo são uma opção segura na escolha da técnica anestésica.

A

Falso.

Em caso de pacientes vítimas de politrauma com dúvidas diagnósticas ou histórias mal esclarecidas, bloqueios de neuroeixo podem não ser uma opção segura na escolha da técnica anestésica.

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15
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Em pacientes vítimas de explosão ou incêndio que se apresentem com quadro de rouquidão, estridor, tosse e edema de face, a intubação traqueal precoce é recomendada a fim de manter a perviedade da via aérea, independentemente do nível de consciência do paciente.

A

Verdadeiro.

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16
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Pacientes enviados a cirurgias de urgência ou emergência podem se apresentar hipertensos, mas mesmo assim com sua volemia depletada, podendo evoluir com hipotensão importante durante indução de anestesia geral com Propofol.

A

Verdadeiro.

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17
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

Tríade letal do trauma (3)

A
  1. Hipotermia;
  2. Acidose metabólica;
  3. Coagulopatia.
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18
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Durante o atendimento a pacientes politraumatizados, a fim de manter função adequada da cascata de coagulação, é necessário que sejam corrigidos os parâmetros: Cálcio, pH e temperatura.

A

Verdadeiro.

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19
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Em pacientes politraumatizados, a manutenção da normotensão, da normocalcemia e do controle da acidose é fundamental, sobretudo para a manutenção da cascata de coagulação.

A

Verdadeiro.

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20
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

Meta de glicemia em pacientes vítimas de trauma?

A

140 a 180 mg/dL.

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21
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

O álcool diminui a pressão do esfíncter esofagiano inferior e alcoólatras possuem tempo de esvaziamento gástrico prolongado, aumentando o risco de broncoaspiração.

A

Verdadeiro.

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22
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

Pacientes com intoxicação aguda por álcool usualmente necessitam de ________ (menores/maiores) doses das medicações anestésicas.

A

Menores.

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23
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

Pacientes com etilismo crônico e sem intoxicação aguda por álcool no momento usualmente necessitam de ________ (menores/maiores) doses das medicações anestésicas.

A

Maiores.

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24
Q

ME3: Anestesia em urgências e no trauma

V ou F?

Pacientes etilistas crônicos apresentam risco aumentado de CIOA.

(consciência intraoperatória acidental)

25
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Pacientes alcoólatras apresentam risco aumentado de infecção da ferida operatória.
Verdadeiro.
26
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **Cocaína** Mecanismos de ação? (3)
1. Inibição da recaptação de noradrenalina; 2. Inibição da recaptação de dopamina; 3. Inibição da recaptação de serotonina.
27
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma O uso de Cocaína leva a um estado de estimulação __________ (adrenérgica/colinérgica).
Adrenérgica.
28
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** A vasoconstrição induzida pela Cocaína pode simular um estado de hipovolemia similar ao paciente cronicamente hipertenso.
Verdadeiro.
29
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Beta-bloqueadores devem ser evitados em usuários de Cocaína devido ao risco de…
crise hipertensiva. | (secundária à atividade alfa-adrenérgica não inibida)
30
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Usuários crônicos de Cocaína podem não responder adequadamente ao uso de vasopressores indiretos, visto que suas catecolaminas podem estar depletadas.
Verdadeiro.
31
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Em usuários de Cocaína, fármacos como a Quetamina, que aumentam as catecolaminas circulantes, e aqueles que sensibilizam o miocárdio à ação da epinefrina, como o Halotano, devem ser evitados ou utilizados com extrema cautela.
Verdadeiro.
32
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Pacientes usuários crônicos de Heroína podem apresentar tolerância a opioides.
Verdadeiro.
33
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Pacientes com intoxicação aguda por Heroína usualmente necessitam de ________ (menores/maiores) doses de opioides no intraoperatório.
Menores.
34
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Eventualmente, em usuários crônicos de Heroína, um opioide deve ser mantido no pós-operatório a fim de evitar a ocorrência de síndrome de abstinência.
Verdadeiro.
35
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Benefícios do uso de Quetamina na anestesia de pacientes usuários crônicos de Heroína? (2)
1. Redução da quantidade de opioides administrada; 2. Redução do risco de hiperalgesia.
36
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Risco do uso de antagonistas de opioides em pacientes usuários crônicos de Heroína?
Desencadeamento de síndrome de abstinência.
37
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Maconha pode potencializar os efeitos tanto de drogas estimulantes quanto de drogas depressoras do SNC.
Verdadeiro.
38
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Tipo mais comum de choque no trauma?
Hipovolêmico hemorrágico.
39
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Ordem de prioridade na avaliação inicial de um trauma? (5)
* A - Airway (vias aéreas); * B - Breathing (respiratório); * C - Circulation (circulação); * D - Disability (neurológico); * E - Exposition (exposição e controle do ambiente).
40
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Em pacientes com sangramento ativo, o uso da “hipotensão permissiva” com PAM em torno de 50 mmHg pode ser uma estratégia para minimizar a perda de sangue.
Verdadeiro.
41
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Para a maior parte das vítimas de trauma, uma meta de Hb entre 7 a 9 g/dL pode se mostrar adequada. Já em pacientes vítimas de TCE, alvos de Hb de 9 a 10 g/dL devem ser empregados.
Verdadeiro.
42
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Em casos de TCE, supõe-se que estratégias de transfusão restritiva, com alvo de Hb ~ 7 a 9 g/dL, devam ser utilizadas para evitar lesão secundária e insultos isquêmicos cerebrais adicionais, já que o cérebro traumatizado pode não compensar a diminuição da oferta de oxigênio associado com anemia.
Falso. ## Footnote Em casos de TCE, supõe-se que estratégias de transfusão _liberal, com alvo de Hb ~ 9 a 10 g/dL_, devam ser utilizadas para evitar lesão secundária e insultos isquêmicos cerebrais adicionais, já que o cérebro traumatizado pode não compensar a diminuição da oferta de oxigênio associado com anemia.
43
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** De modo prático, todo paciente que está sangrando, independentemente da etiologia, deve ter as suas variáveis fisiológicas corrigidas desde o início, como a calcemia, o pH e a temperatura.
Verdadeiro.
44
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Pacientes politraumatizados graves, com escore de gravidade da lesão > 15, que chegam hipotensos e/ou taquicárdicos, com sangramento ativo, devem receber Ácido Tranexâmico na admissão se estiverem dentro do período…
das 3 primeiras horas após o trauma. | (impacto na redução da mortalidade relacionada ao sangramento)
45
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Em politraumas graves, com escore de gravidade da lesão > 15, com hipotensão e/ou taquicardia, com sangramento ativo, a realização de Ácido Tranexâmico dentro das primeiras 3 horas após o trauma ________ (reduz a/não interfere na/aumenta a) mortalidade relacionada ao sangramento.
Reduz a.
46
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **Ácido Tranexâmico** Classe terapêutica?
Antifibrinolítico.
47
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Alvo de Fibrinogênio em pacientes vítimas de trauma e/ou com sangramento ativo?
≥ 200 mg/dL.
48
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Em pacientes politraumatizados, o esvaziamento gástrico com sonda orogástrica antes da intubação raramente é indicado, uma vez que pacientes submetidos à cirurgia abdominal e à passagem de sonda nasogástrica no período perioperatório tiveram uma taxa significativa de refluxo do conteúdo gástrico, com aumento da incidência de febre, atelectasia e pneumonia pós-operatória.
Verdadeiro.
49
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Atualmente, considera-se que o uso da pressão cricoide para reduzir a regurgitação ___ (é/não é) baseado em evidência científica.
Não é.
50
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** A manobra de Sellick pode provocar a redução da pressão do esfíncter esofágico inferior, podendo contribuir para a regurgitação e a aspiração, uma vez que pode provocar o deslocamento lateral do esôfago, em vez de oclusão com a pressão cricoide.
Verdadeiro.
51
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **Trauma cranioencefálico** Alvo de pressão arterial média após o controle do sangramento?
80 mmHg.
52
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **Trauma cranioencefálico** Alvo de pressão de perfusão cerebral?
60 mmHg.
53
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Atualmente, considera-se que o uso da pressão cricoide para reduzir a regurgitação não é baseado em evidência científica.
Verdadeiro.
54
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Local mais comum de lesão da coluna cervical associada a fraturas faciais após traumas associados a alta velocidade?
C6-C7. | (50% dos casos)
55
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma **V ou F?** Após um trauma raquimedular, as repercussões hemodinâmicas, conhecidas como choque medular, costumam regredir em até 24 horas.
Falso. ## Footnote Após um trauma raquimedular, as repercussões hemodinâmicas, conhecidas como choque medular, costumam regredir _entre 2 dias até 2 semanas_.
56
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Drogas que aumentam o tônus do esfincter esofagiano inferior? (6)
1. Metoclopramida; 2. Neostigmina; 3. Succinilcolina; 4. Pancurônio; 5. Metoprolol; 6. Anti-ácidos.
57
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Propofol _______ (aumenta/reduz) o tônus do esfíncter esofagiano inferior.
Reduz.
58
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Opioides _______ (aumentam/reduzem) o tônus do esfíncter esofagiano inferior.
Reduzem.
59
# ME3: Anestesia em urgências e no trauma Tiopental _______ (aumenta/reduz) o tônus do esfíncter esofagiano inferior.
Reduz.