Trauma Flashcards

(66 cards)

1
Q

SCORE ABC (assesment blood consumption)

A
2 ou mais
PAS <90
FC > 120
Fast (+) 
Lesao penetrante
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2
Q

Ácido Tranexamico

A

1g em 10min (até 3h)

Segunda dose 1 g em 8h.

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3
Q

Indicações laparo exploradora trauma penetrante

A

Instabilidade hemodinamica
Irritaçao peritoneal
Evisceraçao
Sangramento anal

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4
Q

Sequencia rapida IOT

A

Pre oxigenoterapia com 100%
Pressao sobre cartilagem cricoide
Infusao de anestesico de açao rapida (etomidato 0,3mg/kg)
Bloq neuromuscular (succinilcolina 1-2mg/kg)
IOT

Remover pressao sobre cartilagem cricoide
Pode fazer anestesico fentanil ( diminui resposta adrenergica)

Obs: via aérea definitiva é: cânula endotraqueal com balão + sistema de ventilação assistida com mistura com o2

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5
Q

Nao passou iot

Qual o proximo passo?

A

Cirurgico ( cricovirurgica)

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6
Q

qual é o Politraumatizado

A

lesões em 2 ou mais sistemas de orgãos ( torax, abd, etc); pelo menos uma apresenta risco de vida.

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7
Q

mortes pelo trauma são trimodais, quais os tempos?

A

1- dentro de minutos ( 50% óbitos.
2- minutos a horas ( 30% dos óbitos)
3- horas a semanas.

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8
Q

características do primeiro tempo do trauma e medidas redução mortalidade:

A

mais comuns: laceramento de aorta, trauma cardíaco e lesões em espinha e tronco cerebral ( leva apneia) reduz com medidas preventivas ( sinalização, cinto de segurança, etc)

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9
Q

características segundo tempo trauma:

A

principais causas de obito:
hemorragias ( ruptura esplenica, lacerações hepáticas, fraturas pélvicas)
principais lesões encontradas: hemopneumotorax e epidural e subdural.
“golden hour” nesse período que as medidas aumentam chance de sucesso.

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10
Q

terceiro tempo de mortalidade no trauma:

A

horas a semanas, principais causas: sepse e disfunção multipla de orgãos.

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11
Q

avaliação inicial no politrauma?

A
1- Preparação
2- triagem
3- Exame Primário
4- Reanimação
5- Medidas auxiliares ao exame primário e a reanimação
6- Exame secundário
7- medidas auxiliares ao exame secundário
8- Reavaliação e monitorização continua
9- Cuidados definitivos
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12
Q

Preparação na avaliação hospitalar do politrauma?

A

cenário pré-hosp.
1- sinalizar via publica (segurança da cena)
2- enfase manutenção vias aereas, estabilização da coluna cervical, controle hemorragia externa e imobilização do paciente ( prancha longa)

cenário hosp. ( definir lider, toda equipe protegida contra doenças transmissíveis, Ringer aquecido.

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13
Q

Triagem no politrauma ( duas situações)

A

multiplas vítimas e hospital da conta ( primeiro os mais graves)
multiplas vítimas e hospital não da conta ( primeiro quem tem mais chance de viver).

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14
Q

Exame Primario, diferença do pré-hosp para hosp.

A

A- avaliação e manutenção de via aérea com restrição de cervical
B- resp e ventilação
C- circulação com controle hemorragia
D- incapacidade e estado neurológico
E- exposição e controle do ambiente
X- (no pré hosp) contensão imediata perda sanguinea

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15
Q

Exame primario->A

A

cervical com colar rígido e prancha longa ( que imobiliza coluna) ( mais coxins laterais)

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16
Q

fratura de coluna: epidemio

A

homens jovens (15-35) e >65 e veiculos alta velocidade
se precisa iot, segura cabeça com mãos e iot, depois coloca colar.
tira da prancha na sala de trauma só

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17
Q

Critérios para tirar colar cervical

A

ECG=15, sem dor cervical, sem uso de drogas/alcool e exame neurológico normal

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18
Q

Critérios para exame de imagem em cervical:

A
  • > 65a,
  • parestesias em extremidade,
  • mecanismo de trauma ( queda >1m, sobrecarga axial sobre cabeça, colisão em veiculo incluindo bicicleta)
  • incapacidade de rotar o pescoço 45 graus para qualquer lado
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19
Q

Qual exame para avaliar cervical e segunda opção.

A

tc de cervical até t1

2-> rx lateral, anteroposterior e odontoide

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20
Q

qual lesão cervical mais mata, e a segunda

A

80% luxação atlanto-occipital e fratura c1-c2

segunda: fratura de hangman ( avulsão de arcos de c2 e fratura c2sobre c3 )

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21
Q

Primeiro sinal da via aérea e sinais secundários

A

se fonação -> mascara facial a 11L/min

hipoxia: agitação
letargia: hipercapnia

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22
Q

manobras de patência de via aérea:

A

elevação queixo e tração de mandíbula

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23
Q

Indicação de via aérea definitiva:

A

Apneia
Proteção vias aéreas ( contra aspiração sangue//refluxo)
-comprometimento iminente das vias aéreas
-TCE que necessita hiperventilação
- Dessaturação apesar mascara

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24
Q

Via aereas definitivas ( quais e significado)

A

Intubação endotraqueal: IOT e Nasotraqueal

Via Aérea Cirúrgica: Cricotireoidostomia cirúrgica e Traqueostomia

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25
Intubação nasotraqueal:
paciente alerta e colaborativo: complicações: necrose por pressão do tubo em partes moles e sinusite CI: trauma face e apneia
26
Vias Aéreas temporarias:
Combitubo ( tubu esôfago-traqueal) e mascara laringea
27
Indicações de via aérea cirúrgica:
- Trauma Maxilofacial extenso - distorção anatômica após trauma em pescoço - Incapacidade de visualizar cordas vocais ( secreções ou edema de via aerea)
28
Via aérea cirúrgica
cricotireoidostomia cirúrgica e traqueostomia
29
Cricotireoidostomia cirurgica: onde faz a incisão, qual tubo
corte transversal sobre membrana cricotireoide. orificio dilatado com pinça hemostática. canula 7-8 ci relativa: <12anos
30
traqueostomia:
principal método cirurgico para acessar via aérea em <12anos CI: fratura laringe ( ai faz IOT)
31
Cricotireoidostomia por punção
agulha na membrana cricotireoidea-> ventilação a jato ( o2 a 40-50psi a 15l/min. dura 30min pode <12a exemplo classico: trauma de face + apneia
32
dessaturação subita DOPE:
D: deslocamento do tubo ( extubação quanto seletividade) O: Obstrução P: Pneumotórax (Agravou por barotrauma ou Ventilação positiva E: Equipamento
33
ATLS "B":
ventilação: máscara facial (11lmin ou iot) + monitorização se tudo ok-> rx toráx iniciar VM se lesão grave a parede toracica com diminuição drive e hipoxemia com infiltrado parenquima
34
Lesões compremetem agudamente e as outras:
agudamente: Pneumotórax hipertensivo e aberto, hemotórax maciço, e lesão bronquica ou traqueal ( devem ser tratadas na hora) secundario: fratura arcos costais, tórax instável, contusão pulmonar, pneumotórax simples e hemotórax simples.
35
Pneumotórax hipertensivo definições e consequencias:
ar faz fluxo unidirecional, consequencia: Colapso do pulmão ipsilateral - Desvio de mediastino com compressão pulmão saldavel - Angulação vasos bases ( menor retorno venoso -> hipotensão e choque) - aumento P torácica ( menor retorno venoso)
36
Pneumotórax hipertensivo QC:
- Desvio contralateral da traqueia - enfisema subcutaneo - hipertimpanismo - diminuição do MV - Turgencia jugular ( nao tem retorno venoso) - Hipotensão e/ou choque
37
Causa mais comum de Pneumotórax hipertensivo e dx:
causa mais comum: VM com VPP em pacientes com lesão nao percebidas mais comum em trauma fechado que aberto Dx: clínico ( se tiver um US na mão usar, se não for na mão nao usa)
38
TTO pneumotórax hipertensivo
Punção (toracocentese) com agulha em 4-5 espaço intercostal entre linha axilar media e anterior. kids: 2 EIC na linha hemiclavicular definitivo: toracostomia com drenagem em selo dágua entre 4-5 EIC entre linha axilar anterior e média. obs: feixe neurovasc passa embaixo das costelas ( protegidos)
39
Pneumotorax aberto (ferida toracica aspirativa) causa e tto
ferida de 2/3 ou mas do diametro traqueia. tto: curativo em três pontas, tto definitivo: toracostomia em drenagem em selo dágua + fechamento cirurgico ferida
40
Hemotórax maciço: def e qc:
>1.500ML de sangue (1/3 volemia) | percussão maciça, sem desvio traqueia, jugulares colabadas
41
Hemotórax maciço tto:
transfusão e restauração volemia + descompressão com (dreno em selo dágua)
42
Indicação para toracotomia de urgência:
saída >1.500L de sangue pelo dreno ou drenagem >200ML/hor 2 horas.
43
Lesão traqueia ou bronquio fonte:
normalmente na carina qd: hemoptise, enfisema subcutâneo no pescoço, pneumotórax hipertensivo e/ou cianose tto cirurgico
44
ATLS "C" como começa:
``` acesso periferico ( veia antecubital e veias do antebraço) segunda opção é acesso venoso profundo técnica de Seldinges ou dissecção de veia safena. sempre teste de gravidez, gaso venosa, lactato e testes toxicológicos . coagulopatia em 30% dos politrauma: inr, PTTa, PT e contagem de plaquetas tem q pedir ```
45
acesso intraósseo:
após 2 tentativas de pegar veia. 3 dedos da tuberosidade tibial (ci: fratura ou infecção) acesso intraósseo é temp.
46
como fazer controle de ferida sangrante:
compressão ferida -> curativos compressivos abordagem somente em CC ( se possível) Pode fazer torniquete
47
Fratura pélvica
envolver a pelve com lençol ( passando pelos trocanteres) | fixação externa somente em CC
48
Sinais de hipovolemia em criança
taquicardia e má perfusão ele; desaparecimento de pulsos periféricos, estreitamento Pressão de pulso ( menos de 20mmHG), pele mosqueada, pele fria (comparando ao tronco), resposta lenta aos estimulos algicos. PaS normal é 70 + 2xIdade sf ou ringer= 20ML/kg, a cada 20 min, 3 vezes.
49
``` classe de hemorragia perda sanguinea % pulso PA PP FR diurese ECG BE hemoderivados? onde sangra mais? ```
``` Classe: I II III IV <750 750-1.5 1.5-2 >2 <15 15-30 31-40 >40 <100 >100 >120 >140 n N N/dim. dim N red red red 14-20 20-30 30-40 >35 >30 20-30 5-15 olig. N N dim. dim. 0- -2 -2-6 -6-10 -10 sn s/n s protocolo de transfusão maciça ```
50
Hemorragia classe i
cristaloide
51
Hemorragia classe II ( não complicada)
750-1500ML | taquicardia (100-120), taquipneia e redução pressão de pulso (aumento pa diastolica)
52
hemorragia classe III
31-40 sangue ( alteração ecg, queda pa) | prioridade interromper sangramento ( cx imediata ou embolização)
53
hemorragia classe IV
diminuição significativa pa sist.
54
qual cristaloide e o que tem nele? Quanto? Criterio de resposta?
Ringer lactato = cloreto de potassio, NaCL, NaCa e lactato de sodio a 39graus ***SF= acidose hipercloremica ( principalmente se Inf. Renal) 1L adulto e 20ML/kg kids -Debito urinário: 0,5ml/kg/h em adultos, 1ml/kg/h em menores 12 anos e 2ml/kg/h em menores 1 ano.
55
Ressucitação Balanceada:
evitar muito volume em trauma penetrante para evitar aumento sangramento.
56
Protocolo transfusão maciça
>10UI concentrado hemácias em 24h ou >4UI em 1h. | tto definitivo é cx
57
ATLS "D"
Disability: ecg + pupilas + extremidades
58
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
abertura ocular: ausente: 0 a pressão:1 a som:2 espontânea:3 Resposta Verbal: Ausente: 1 Sons:2 Palavras: 3 Confuso: 4 Orientado:5 Resposta Motora: Ausente:1 extensão:2 flexão anormal:3 flexão normal:4 localiza: 5 obedece comandos:6 NT= Não testada
59
ATLS "E":
despido e avaliado pés cabeça, aquecido cobertor térmico e temperatura da sala adequada.
60
medidas auxiliares:
monitorização ecg + cateter urinário | - cateter gastrico (descomprime e evita broncoaspiração)
61
CI: cateter urinário (lesão uretral) como dx e como seguir tto:
``` 1- sangue meato uretral 2- equimose perineal 3- sangue no escroto 4- fratura pélvica obs: prostata alta não é critério Dx: uretrografia retrógrada instavel: punção suprapúbica estavel cistostomia suprapúbica ```
62
CI cateter gastrico:
fratura base cranio e/ou lamina crivosa | faz passagem orogastrica
63
exames iniciais no trauma estavel:
fechado: rx torax ap e pelve ap | Fast e LPD
64
Exame secundario? mneumonico | exames cmplementares
``` A- alergias M- MUC P- hmp L- LAST MEAL A- ambiente trauma ``` Complementares: TC e Rx cervical e extremidades, TC coluna vertebral, cranio, torax e abd. ecocardio transesofágico, broncospocpia, esofagoscopia, urografia excretora
65
triade da embolia gordurosa:
alteração neurologica, petequias e hipoxemia | normalmente 24-72h após
66
qual a conduta em via aerea em paciente com fratura de mandibula (pequena) e de base de cranio:
IOT