Trauma - Abordagem inicial (ABCDE) Flashcards

(96 cards)

1
Q

O que é trauma?

A

Lesão decorrente de exposição aguda a alguma forma de energia

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Q

Definição de politrauma

A

Lesão de 2 ou mais sistemas, sendo que pelo menos uma é ameaçadora a vida

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3
Q

Faixa etária em que trauma se torna a maior causa de morte

A

1 a 40 anos

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4
Q

Reduzir mortalidade no primeiro pico da curva trimodal do trauma

A

Prevenção (de imediato até 1 hora do trauma)

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Q

Timing da atuação do ATLS, quando reduz mortalidade

A

Segundo pico da curva trimodal (de minutos a horas

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6
Q

Sequência lógica do atendimento no Trauma (9)

A
  1. Preparação
  2. Triagem
  3. ABCDE com imediata reanimação
  4. Medidas auxiliares
  5. Considerar transferência
  6. Exame secundário
  7. Medidas auxiliares ao secundário
  8. Reavaliação e monitoração contínua
  9. Cuidados definitivos
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7
Q

Passos da preparação do atendimento ao trauma (5)

A
  1. Ambiente (cena segura)
  2. Equipe
  3. Materiais
  4. Paciente
  5. Local de destino
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8
Q

Fluxograma em múltiplas vítimas (2)

A
  1. Hospital dá conta = atender quem tem chance de morrer
  2. Hospital não dá conta = atender quem tem mais chance de viver
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9
Q

Qual a sequência do ABCDE do Trauma?

A

Airway
Breathing
Circulation
Disability
Exposition

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10
Q

Primeiro passo da letra A

A

Colar cervical e prancha rígida

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11
Q

Critério de retirada da prancha

A

Assim que chegar no atendimento hospitalar

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12
Q

Critérios de retirada do colar cervical (6)

A
  1. Glasgow 15
  2. Ausência de dor a movimentação passiva e ativa
  3. Exame neurológico normal
  4. Sem uso de álcool ou drogas
  5. Sem dores absurdas (que podem falsear dor cervical)
  6. Sem dor a palpação de coluna

Caso sim para qualquer um dos itens = radiografia

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13
Q

Critérios de solicitar TC inicialmente no trauma ou critérios de risco para TCE (4)

A
  1. > 65 anos
  2. Parestesia de extremidades
  3. Trauma de alta energia
  4. Incapacidade de rotação cervical lateral 45º
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13
Q

Critérios de solicitar TC inicialmente no trauma ou critérios de risco para TCE (4)

A
  1. > 65 anos
  2. Parestesia de extremidades
  3. Trauma de alta energia
  4. Incapacidade de rotação cervical lateral 45º
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14
Q

Se via aérea pérvia, conduta imediata

A

O2 100% 10 l/min

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15
Q

Primeiro a fazer se via aérea impérvia (3)

A
  1. Laringoscopia
  2. Fraturas faciais
  3. Aspiração com sonda rígida
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16
Q

Via aérea com risco de ficar impérvia

A

Idetificar causa e prevenir imperviabilidade

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17
Q

Primeiro a fazer na via aérea do paciente inconsciente (4)

A
  1. Chin lift
  2. Jaw thrust
  3. Cânula de Geddel
  4. Via aérea artificial se não tem drive respiratório
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18
Q

Definição de via aérea definitiva

A

Cuff insuflado abaixo das cordas vocais

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19
Q

Principais dispositivos de via aérea definitiva (3)

A
  1. Tubo endotraqueal
  2. Crico cirúrgica
  3. Traqueostomia
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20
Q

Principais dispositivos de via aérea temporária (3)

A
  1. Másara Laríngea
  2. Combitubo
  3. Crico por punção
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21
Q

Principal via aérea definitiva

A

Tubo endotraqueal

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22
Q

Criança que foi impossibilitada de ser entubada

A

traqueostomia direto (Não fazer crico)

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23
Q

Principal dispositivo de via aérea definitiva em Pacientes com fraturas importantes de face

A

crico cirúrgica

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24
Contra indicação de tubo nasotraqueal
Pct com risco de fratura de base de crânio
25
Passos da Intubação em Sequência Rápida (ISR) (7)
1. Preparação 2. Pré-oxigenação (mais de uma via de O2) 3. Pré-intubação otimizada (drogas) 4. Paralisia com indução de hipnose 5. Posicionamento do doente 6. Passagem do tubo endotraqueal 7. Cuidados pós intubação
26
Tipos de droga para ISR (2)
1. Hipnóticos 2. Bloqueadores Neuromusculares
27
Principais hipnóticos na ISR (4)
1. Etomidato 2. Quetamina 3. Propofol 4. Midazolam
28
Principais drogas bloqueadores neuromusculares na ISR (2)
1. Succinilcolina 2. Rocurônio
29
Paciente hipercalêmico será entubado, droga contraindicada é
Succinilcolina
30
Hipnótico utilizado na ISR mais recomendado para pacientes instáveis
Etomidato
31
Indicação de Fentanil na ISR (4)
1. Emergências hipertensivas 2. Dissecção de aorta 3. Sangramento intracraniano ativo 4. Hipertensão intracraniana
32
Sequência no B do ABCDE
1. Exame Físico 2. Saturação de O2 3. Frequência respiratória 4. O2 a 100%
33
Sinais de Pneumotórax Hipertensivo
1. Ausculta reduzida/abolida 2. Jugular Túrgida 3. Timpanismo a percussão 4. Hipertransparência ao Rx
34
Sinais de Hemotórax Maciço
1. Ausculta reduzida/abolida 2. Jugulares colabadas 3. Submacicez e macicez a percussão 4. Opacificação com parábola de demosieau ao Rx
35
Conduta imediata no PTX hipertensivo
Punção de alívio no 5º espaço intercostal + drenagem
36
Conduta imediata no PTX
Drenagem
37
Conduta imediata no HTX
Drenagem
38
Conduta imediata no HTX maciço (4)
1. Drenagem 2. reposição volêmica 3. hemotransfusão 4. suporte hemodinâmico
39
Conduta imediata na ratura de costela
Analgesia
40
Conduta imediata na contusão pulmonar
suporte ventilatório e O2
41
Condta imediata no tórax instável
Analgesia + Suporte ventilatório e O2
42
Sistematização imediata no C do ABCDE
1. Exame físico 2. Acessos Venosos (2) 3. Reposição volêmica/hemoderivados 4. Labs / FAST OU Lavado peritoneal diagnóstico 5. Avaliar diurese e sondar
43
Locais de sangramento importantes (5)
1. Retroperitôneo 2. Abdome 3. Pelve 4. Tórax 5. Ossos longos
44
Conduta imediata na fratura de pelve (2)
Estabilização externa com lençóis + Tamponamento pré-peritoneal
45
Indicação de realizar compressão manual no sangramento
Qualquer lesão em sítio compressível
46
Indicação de realização de torniquete
Lesão em extremidade com sangramento ameaçador a vida
47
Conduta imediata na fratura de ossos longos
Estabilização do membro
48
Indicações de angioembolização (2)
1. Fratura de pelve 2. Lesão de vísceras intra abdominais
49
Parâmetros avaliados na classificação de choque (6)
1. PA 2. FC 3. FR 4. Perda estimada 5. Glasgow 6. Diurese (principal)
50
Reposição volêmica no politrauma
Cristalóide aquecido 1 L ou 20 ml/kg (criança)
51
Se paciente responder rápido ao volume (perda sanguínea menor que 20%)
Deixar hemoderivados na reserva + tipar paciente com prova cruzada + cirurgia possível
52
Se resposta transitória do paciente a volume (perda sanguine menor que 40%)
Hemotransfusão tipo específico + Cirurgia provável
53
Sem resposta do paciente a volume (perda sanguinea de mais de 40%)
Hemotransfusão de urgência + cirurgia imediata
54
Melhor parâmetro para avaliar perfusão tecidual do paciente após reposição volêmica e seus valores
DIURESE Adultos: > 0,5 ml/kg/h Crianças > 1 ml/kg/h
55
Contraindicações a Sonda Vesical (4)
1. Sange no meato uretral 2. Equimose/hematoma escrotal ou perineal 3. Retenção urinária 4. Fratura pélvica
56
Hipotensão permissiva, definição
PAM de 50 ou PAS 70-90 mmHg
57
Contraindicações de hipotensão permissiva (2)
1. TCE 2. TRM
58
Transfusão equilibrada, definição
1 Concentrado de hemácia 1 Plasma fresco congelado 1 Unidade de plaquetas
59
Transfusão maciça, definição
> 10 CHs nas primeiras 24h > 4 CHs na primeira hora
60
Indicações de transfusão maciça (3)
1. Choque grau IV 2. Choue graus 2 ou 3 com resposta transitória ou sem resposta a expansão volemica 2. ABC score >= 2
61
Critérios avaliados no ABC score (4)
1. Mecanismo de trauma penetrante 2. FAST positivo 3. FC >= 120 bpm 4. PAS <= 90 mm Hg
62
Conduta no Tromboelastograma que evidencia fibrinólise
Ácido Tranexâmico
63
Indicações de Ácido Tranexâmico no trauma (3)
1. Hemorragia não compressível 2. Associado a transfusão 3. Choques grau III e IV
64
Como administrar ácido tranexâmico
1ª dose: bolus 1g em 10 minutos em até 3 horas pó trauma (ideal em até 10 minutos) 2ª dose: 1 g ao longo de 8 horas ou de 8/8h
65
3 Grandes Critérios da ECG
1. Abertura ocular 2. Melhor resposta verbal 3. Melhor resposta motora
66
Quantos Pontos o paciente pode ponturar em cada critério da ECG
AO = 4 RV = 5 RM = 6
67
Definição de flexão normal ou retirada(4 pontos na ECG)
Cruza a linha média do corpo com o braço
68
Outro nome de flexão anormal e sua pontuação na ECG
Decorticação, 3 pontos
69
Outro nome para extensão e sua pontuação na ECG
Descerebração, 2 pontos
70
Pontuação da resposta verbal do paciente que só emite sons na ECG
2 pontos
71
Pontuação do paciente na RV que só fala palavras desconexas na ECG
3 pontos
72
Paciente qu abre os olhos ao estímulo verbal, pontuação na ECG
3 pontos
73
2 critérios de avaliação na avaliação pupilar
1. Anisocoria 2. Midríase/miose bilateral
74
Pontuação do Glasgow+P
Anisocoria perde 1 ponto Midríase bilateral perde 2 pontos
75
Pontos a expor no E do abcde (3)
1. Dorso 2. Períneo 3. Extremidades
76
Pontos da prevenção da hipotermia (4)
1. Cobertores 2. Mantas Térmicas 3. Fluidos Aquecidos 4. Controle da temperatura da sala de trauma
77
Tríade letal (Chá)
Coagulopatia Hipotermia Acidose | (Chá da morte)
78
MOVE
Monitorização Oxigênio Acesso Venoso Pedir exames
79
Contraindicação de SNG
Sinal suspeito de fratura de base de crânio 1. Guaxinim 2. Rinorreia 3. Otorreia 4. Edema retroauricular
80
Para transferir o paciente, atentar para 3 pontos antes
1. Atentar-se a complexidade do serviço 2. Estabilizar o paciente 3. Transferir sem atrasos devido a exames complementares
81
Anamnese AMPLA (exame secundário pós estabilização)
Alergias Medicações Passado médico e possibilidade de gravidez Líquidos e alimentos ingeridos Ambiente do trauma
82
Medidas Auxiliares pós ABCDE (5)
1. MOVE 2. SVD 3. SNG 4. Raio-X se disponível na sala de trauma 5. FAST
83
Sistema de Triagem START, Classificação (4)
1. Preto ou Cinza: vítima em óbito ou agônica 2. Vermelho: pacientes graves, com chance de sobre vida 3. Amarelo: ferimentos moderados 4. Verde: ferimentos mínimos, vítima deambula
84
Critérios avaliados na triagem START (3)
"30+2 PODE FAZER" 1. 30: Capacidade respiratória em 1 minuto 2. 2: TEC em 2 segundos 3. pode fazer: capaz de responder a comandos
85
Capnografia
Avalia a pressão parcial de CO2 no ar expirado
86
Como calcular o Shock Index?
FC / PAS
87
Qual o valor de Shock Index que indica transfusão maciça?
> 1,2
88
No que consiste a manobra de BURP na ISR?
Pressão no sentido posterior, superior e para o lado direito na cartilagem tireoide para melhor visualização das cordas vocais
89
No que consiste a manobra de Sellick na ISR?
Pressão na cartilagem cricóde para evitar broncoaspiração
90
Cuidados Pós IOT na ISR (4)
1. Checar posicionamento do tubo 2. Fixar tubo 3. Solicitar RX de tórax 4. Checar SpO2 e PA
91
Indicações de FAST (7)
1. Trauma Cardíaco penetrante 2. Trauma cardíaco fechado 3. Trauma abdominal fechado 4. Trauma torácico 5. Pneumotórax 6. Hemotórax 7. Hipotensão de causa não definida
92
Janelas de avaliação do FAST (8)
1. Perihepática 2. Periesplênica 3. Pericárdica 4. Pélvica 5. Base de HTD 6. Base de HTE 7. Ápice de HTD 8. Ápice de HTE
93
Via aérea definitiva utilizada na ISR em caso de traumatismo contuso na via aérea (traqueia)
Traqueostomia
94
Tríade clássica do tamponamento cardíaco
Tríade de Beck 1. Hipotensão 2. Hipofonese de bulhas 3. Estase jugular
95
Indicações de TC de corpo inteiro (8)
1. Acidente automobilístico > 60 km/h 2. Paciente preso nas ferragens 3. Óbito na cena 4. Paciente ejetado do veículo 5. Capotamento 6. Atropelamento 7. Queda de altura > 3 metros 8. Mecanismo desconhecido, mas supostamente de alta energia