Trauma Cranioencefálico Flashcards

(48 cards)

1
Q

Quais as divisões das lesões no TCE? (2)

A
  1. Primária -> ação mecânica agindo nos neurônios, vasos, etc.
  2. Secundária -> surge após horas ou semanas e decorre de processo inflamatório, químico ou metabólico.
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2
Q

Defina os tipos de lesão primária. (2)

A
  1. Extraparenquimatosas -> não envolvem substância branca e/ou cinzenta.
  2. Intraparenquimatosas -> comprometem tecido cerebral.
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3
Q

De exemplos de lesões extraparenquimatosas (3)

A
  1. Hematoma extradural.
  2. Hematoma subdural.
  3. Hemorragia subaracnóide.
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4
Q

De exemplos de lesões intraparenquimatosas (4)

A
  1. Contusões.
  2. Hematoma intraparenquimatoso.
  3. Lesão axonal traumática.
  4. Lesão vascular difusa.
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5
Q

Cite as classes de lesões secundárias (2)

A
  1. Sistêmicas.
  2. Intracranianas.
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6
Q

De exemplos de condições sistêmicas que afetam o cérebro (4)

A
  1. Hipóxia, hipotensão, hipo/hiperglicemia, hipertermia.
  2. Distúrbio hidroeletrolítico.
  3. Distúrbio de coagulação.
  4. Infecções.
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7
Q

De exemplo de um processo intracraniano que afeta o cérebro

A

Elevação da PIC - HIC.

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8
Q

Cite os 5Hs inimigos do cérebro.

A
  1. Hipóxia.
  2. Hipoglicemia.
  3. Hipotensão.
  4. Hipertermia.
  5. Herniação.
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9
Q

O que classifica um trauma em de alta energia? (7)

A
  1. Queda acima de 3 metros.
  2. Acidente automobilístico com ejeção do veículo.
  3. Óbito no acidente.
  4. Atropelamento com velocidade acima de 30km/h.
  5. Mais de 20 minutos até resgate da vítima.
  6. Moto sem capacete.
  7. Destruição do veículo.
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10
Q

Quais os tipos de fratura craniana? Defina-os. (4)

A
  1. Fratura linear -> única, geralmente temporoparietal.
  2. Fratura deprimida -> conduz um seguimento ósseo abaixo do adjacente, geralmente mais grave e com lesão de parênquima.
  3. Fratura diastásica -> afastamento das bordas ósseas.
  4. Fratura cominutiva -> mais de uma fratura no mesmo osso.
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11
Q

Defina intervalo lúcido

A

Tempo entre o trauma e a deterioração neurológica.

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12
Q

Como se apresenta a TC de crânio no hematoma epidural?

A

Lesão hiperdensa, biconvexa e que desloca as estruturas da linha média.

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13
Q

Qual o critério cirúrgico no hematoma epidural?

A

Desvio de LM > 5mm.

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14
Q

Qual a artéria mais comumente afetada no hematoma epidural?

A

Ramo da A. meníngea média.

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15
Q

Como se apresenta a TC de crânio no hematoma subdural?

A

Lesão hiperdensa e côncavo-convexa.

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16
Q

Qual a origem usual do sangramento?

A

Veias e arteríolas da superfície cortical ou contusões cerebrais.

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17
Q

Quais os tipos de hematomas subdurais? (3)

A
  1. Agudo -> significativo desde o início, associado à contusões.
  2. Sub-agudo -> de expansão ou que surge 24 a 36 horas após o trauma, associado à contusões.
  3. Crônico -> surge após 2 semanas, usualmente em idosos, podendo mimetizar demência, AVC, etc.
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18
Q

Cite os principais fatores de risco para o hematoma subdural crônico (6)

A
  • Uso de antiagregantes e anticoagulantes.
  • Paciente dialisado.
  • Etilismo.
  • Epilepsia.
  • Coagulopatias.
  • Hepatopatias.
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19
Q

Como se apresenta a TC do hematoma subdural crônico?

A

Lesão isodensa.

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20
Q

Qual o tratamento para o hematoma subdural crônico?

A

Trepanação para drenagem se indicada conduta cirúrgica.

21
Q

Qual o mecanismo da contusão cerebral hemorrágica?

A

Aceleração-desaceleração no trauma. Os vetores opostos no impacto gera movimentação do encéfalo na caixa óssea levando a impacto em duas regiões.

22
Q

Quais os principais locais de impacto nas contusões cerebrais? (3)

A
  1. Temporal -> asa do esfenóide.
  2. Frontal -> teto da órbita.
  3. Occipital -> região occipito-cerebelar.
23
Q

Complicação de fratura de seios da face e sua evolução.

A

Pneumoencéfalo -> meningite.

24
Q

Como se apresenta a contusão cerebral na TC?

A

Área hiperdensa envolta por uma zona hipodensa.

25
Qual o mecanismo da lesão no trauma penetrante?
Cavitação formada pelo projétil leva a lesão local e à distância devido onda de choque.
26
O que é a lesão axonal traumática?
Os vetores formados no trauma que exercem forças opostas no encéfalo e no crânio pode levar ao estiramento e rompimento dos axônios. Quanto maior a velocidade do trauma, maior a força vetorial, maior o estrago.
27
Como é classificada a extensão da lesão axonal traumática?
Grau 1 -> lesão na região periventricular. Grau 2 -> lesão no corpo caloso (grave). Grau 3 -> lesão no mesencéfalo (grave, envolve SRAA).
28
Como se apresenta a lesão axonal traumática na TC?
Pontos hiperdensos de pequenos sangramentos.
29
Qual o tratamento frente a uma lesão axonal traumática?
Suporte clínico.
30
O que é a tumefação cerebral?
Congestão vascular cerebral devido anóxia e vasoplegia com perda da autrorregulação cerebral.
31
Quais os fatores que contribuem para a instalação da tumefação cerebral? (6)
1. Hipotensão (hipovolemia, choque, obstrução mecânica, ação farmacológica). 2. Diminuição da PPC. 3. Vasodilatação. 4. Aumento do fluxo sanguíneo cerebral. 5. Aumento do edema e do volume sanguíneo cerebral (elevação da PIC). 6. Cascata isquêmica.
32
Como se apresenta a TC de um quadro de tumefação cerebral?
Hipoatenuação difusa, ausência de sulcos e giros, hiperdensidade de artérias cerebrais, com fluxo baixo ou ausente.
33
Como se classifica a gravidade do TCE?
1. Leve -> Glasgow 14 a 15. 2. Moderado -> Glasgow 9 a 13. 3. Grave -> Glasgow < 8.
34
O que revela o sinal do Guaxinim?
Indica fratura frontobasal.
35
O que revela o sinal de Battle?
Fratura do osso mastoide e temporal.
36
O que deve ser observado no exame físico? (8)
1. Avaliar pupilas. 2. Avaliar VI e VII pares cranianos. 3. Avaliar padrão respiratório. 4. Avaliar nível de consciência (Glasgow). 5. Avaliar motricidade e sensibilidade. 6. Sinais focais. 7. Otorragia, otoliquorreia e nasoliquorreia. 8. Buscar Babinski.
37
Cite 4 sinais de alerta no TCE.
1. Piora do Glasgow. 2. Sinal neurológico focal. 3. Fratura craniana aberta. 4. Lesão craniana penetrante.
38
Qual o exame de avaliação radiológica?
1. TC de crânio sem contraste. 2. TC de coluna espinhal sem contraste. 3. RNM se necessário. 4. Arteriografia, se lesão penetrante.
39
Quando indicar TC de crânio? (9)
1. Glasgow < 12. 2. Glasgow >12 e < 15 se trauma < 3h. 3. Sinal focal. 4. Suspeita de fratura. 5. Perda da consciência > 5min. 6. Crise pós-traumática. 7. Vômitos de repetição. 8. Cefaleia severa ou persistente. 9. Distúrbio de coagulação conhecido.
40
O que são os critérios de Nova Orleans?
Indica TC em traumas leves (Glasgow 15) se houver: 1. Cefaleia refratária. 2. Vômitos. 3. Paciente > 60 anos. 4. Intoxicação (álcool e drogas). 5. Amnésia anterógrada. 6. Crises convulsivas. 7. Trauma visível acima da linha clavicular.
41
Quando repetir a TC? (6)
1. Perda de 2 ou mais pontos na escala de Glasgow. 2. Desenvolvimento de sinais focais. 3. Assimetria pupilar. 4. Vômitos persistentes. 5. Cefaleia intensa e progressiva. 6. Crises convulsivas.
42
Quando monitorar a PIC?(5)
1. Glasgow entre 3 e 8. 2. TC anormal. 3. Idade maior que 40. 4. Postura de decorticação. 5. Glasgow 3 a 8 com TC normal.
43
Alvos terapêuticos da PPC e da PIC
PPC entre 50 e 70 mmHg PIC < 20mmHg.
44
Como é feita a abordagem inicial ao politraumatizado? (9)
1. ABCDE do trauma. 2. Admissão em sala de emergência ou UTI. 3. IOT e VM. 4. Avaliação neurológica seriada e avaliação pupilar. 5. Cabeceira elevada 30 graus. 6. Analgesia. 7. Sedação. 8. Controle térmico. 9. Soluções isotônicas para hidratação (soro ou ringer).
45
Qual o nível 1 para controle da HIC? (4)
1. PPC entre 60 e 70 mmHg. 2. pCO2 entre 35 e 38 mmHg. 3. Analgesia. 4. Sedação.
46
Qual o nível 2 para controle da HIC? (4)
1. Leve hiperventilação. 2. Hipocapnia. 3. Propofol. 4. Tiopental.
47
Qual o nível 3 para controle da HIC? (3)
1. Craniotomia descompressiva. 2. Hiperventilação moderada. 3. Hipotermia moderada.
48
Cite os itens avaliados na escala de Glasgow (4/5/6/3)
1. Abertura Ocular -> Espontânea, à voz, à dor, nenhuma. 2. Resposta Verbal -> Orientada, desorientado, palavras, sons, nenhuma. 3. Resposta Motora -> Obedece comandos, localiza a dor, movimento de retirada, decorticação, decerebração, nenhuma. 4. Reatividade Pupilar -> Bilateral, unilateral, nenhuma.