Trauma de Abdome e Pelve Flashcards

(201 cards)

1
Q

No trauma penetrante, quando se indica a laparotomia?

A
  1. Choque hemodinâmico;
  2. Peritonite;
  3. Evisceração.
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2
Q

No trauma contuso, quando se indica a laparotomia?

A
  1. Peritonite;
  2. Retro ou pneumoperitônio.
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3
Q

De acordo com o ATLS, qual o orgão mais lesado no trauma penetrante por arma branca?

A

Fígado.

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4
Q

De acordo com o ATLS, qual o orgão mais lesado no trauma penetrante por arma de fogo?

A

Intestino delgado

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5
Q

De acordo com o ATLS, qual o orgão mais lesado no trauma contuso?

A

Baço

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6
Q

O que fazer?

Pct com ferimento por arma branca em abdome sem sinais claros de abdome cirurgico. e apos a exploracao digital houver evidenciar violacao do peritonio.

A

OBS 24h

Exame fisico + Hb de 8/8 h

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7
Q

O que fazer?

Pct com ferimento por arma branca em abdome sem sinais claros de abdome cirurgico. e apos a exploracao digital houver evidenciar violacao do peritonio. Mas apos obs de 24 h sem alteracoes

A

Dieta + alta

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8
Q

Quando a lesão FAB é na região dorsal ou no flanco, o que fazer?

A

TC

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9
Q

O que fazer?

Pct com ferimento por arma branca em abdome sem sinais claros de abdome cirurgico. e apos a exploracao digital não evidenciar violacao do peritonio.

A

Alta

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10
Q

O que fazer?

Pct com ferimento por arma branca em abdome sem sinais claros de abdome cirurgico.

A

Exploração digital

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11
Q

Pct vitima de trauma automobilistico com sinal do cinto de segurança, qual o orgao mais comumente acometido?

A

Intestino delgado e mesentério

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12
Q

verdadeiro ou falso?

No LPD (lavado peritoneal), a melhor tecnica para todas as ocasioes é a fechada

A

Falso

é a aberta é mehor empregada na fratura de pelve

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13
Q

Quando a LPD é positiva?

A

Retorno > 10 ml de sangue ou de conteúdo do TGI, fibras alimentares ou bile são sinais imediatos de positividade

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14
Q

No LPD, se o retorno inicial for negativo, como proceder?

A

Devemos infundir 1.000 ml de solução de Ringer lactato aquecida (10 ml/kg na criança).

Em seguida, um mínimo de 200 ml* de líquido de retorno (efluente) deve ser obtido para o sucesso do exame.

O efluente é enviado ao laboratório para análise bioquímica, com dosagem de amilase e fosfatase alcalina, e contagem celular.

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15
Q

Como avaliar positividade do laboratorio do lavado apos analise?

A
  1. A presença de 100.000 hemácias/mm³ ou mais,
  2. 500 leucócitos/mm³ ou mais,
  3. amilase acima de 175 U/dl
  4. pesquisa positiva para bile, bactérias ou fibras alimentares
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16
Q

Quais possiveis lesoes o LPD pode não indicar?

A
  • Lacerações diafragmáticas,
  • Lesões da porção extraperitoneal da bexiga,
  • Hematomas retroperitoneais,
  • Pequenas lesões intestinais e
  • Lesões em pâncreas, rim e duodeno.
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17
Q

Quais são as contraindicacoes absolutas e relativas do LPD?

A

Absoluta: Abdome cirurgico

Relativa:

  • cirurgia abdominal prévia,
  • obesidade mórbida,
  • cirrose avançada e
  • presença de coagulopatia.
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18
Q

Na LPD onde se faz a incisao/puncao?

e ha excessoes?

A

Se faz uma puncao/incisao infraumbilical

e nas gravidas ou suspeita de fraturas de pelve fa supaumbilical.

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19
Q

Quais são os locais para estudo do FAST?

A
  • Espaço hepatorrenal (Morrison);
  • Espaço esplenorrenal;
  • Pelve ou fundo de saco de Douglas;
  • Pericárdio (como vimos no tamponamento cardíaco).
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20
Q

Quantos ml o FAST consegue detectar?

A

>250 ml

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21
Q

Quais são as desvatagens do uso do FAST?

A
  • examinador dependente,
  • baixa acurácia para coleções < 500 ml,
  • gás intestinal e obesidade,
  • enfisema subcutâneo e resultados falso-negativos nas lesões retroperitoneais e lesão de vísceras ocas.
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22
Q

Quais compartimentos a mais tem no E-FAST?

A
  • Torax
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23
Q

Se um pct de trauma tiver ou o FAST ou LPD positivo, o que fazer?

A

TC

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24
Q

Quais lesoes não são bem vistas na TC?

A

lesões de vísceras ocas e as lesões diafragmáticas

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25
Quando se usa bem a videolaparoscopia diagnostica?
É mais utilizada para aquelas lesões duvidosas ou na suspeita de lesão diafragmática nos casos de lesões na transição toracoabdominal.
26
Como se caracteriza o trauma esplenico grau I?
* Hematoma subcapsular \<10 % * Laceracao de capsula (\<1 % de profundidade do parenquima)
27
Como se caracteriza o trauma esplenico grau II?
* Hematoma intraparenquimatoso (10-50% superficie) * Laceracao capsular com 1-3 cm de profundidade (não pega vasos)
28
Como se caracteriza o trauma esplenico grau III?
* Hematoma subcapsular \> 50 % ou em expansao; * ruptura subcapsular ou hematoma parenquimatoso (\>5 cm ou em expansao) * Laceracao \> 3 cm ou pegando vasos trabeculares
29
Como se caracteriza o trauma esplenico grau IV?
Laceração com comprometimento de vasos segmentares ou hilares com desvasc de \>25% do baço
30
Como se caracteriza o trauma esplenico grau V?
* Baço pulverizado * Lesao hilar com desvascularizacao esplenica
31
Quais são os requisitos para TTO conservador no trauma hepatico?
* **Estabilidade hemodinâmica**; * Exame abdominal **negativo para irritação peritoneal**; * Ausência de indicações precisas de laparotomia ou de lesões associadas que necessitem intervenção cirúrgica; * **Ausência** de condições clínicas que aumentem o risco de sangramento (**coagulopatias, uso de anticoagulantes orais e insuficiência hepatocelular crônica**); * **Lesões esplênicas graus I a III**
32
Qual é a abordagem que pode ser tentada antes da cirurgia em pcts IV e III de lesao hepatica?
Arteriografia com angioembolização nas lesões que demonstram sangramento ativo na TC,
33
Quando indicar cirurgia na lesao esplenica?
* estabilidade hemodinâmica com sinais de irritação peritoneal, * instabilidade hemodinâmica com LPD ou FAST positivos, * lesões esplênicas graus IV e V, e * presença de coagulopatia.
34
O que é contrast blush?
35
O que fazer com lesoes que demonstram sangramento ativo na TC, coleção hiperdensa, formada por meio de contraste, no parênquima esplênico – contrast blush (ex.: algumas lesões do tipo III e IV) ?
arteriografia com angioembolização
36
Verdadeiro ou Falso? Paciente com qualquer tipo de lesao esplenica e instabilidade é indicacao clara de LAPA
Verdade
37
Quais são as indicacoes claras de LAPA para lesao esplenica?
* estabilidade hemodinâmica com sinais de irritação peritoneal, * instabilidade hemodinâmica com LPD ou FAST positivos, * lesões esplênicas graus IV e V, de acordo com a AAST, e * presença de coagulopatia.
38
Qual é a complicacao mais comum apos esplenectomia?
Fistula pancreatica
39
A Fistula pancreatica é a complicacao mais comum de esplenectomia, qual é o local de ocorrencia?
originada da transecção da cauda do pâncreas durante a ligadura do hilo
40
Quando é o melhor momento para realizar a vacinacao dos pacientes esplenctomizados para evitar a sepse fulminante?
o melhor momento para administração das vacinas devido à esplenectomia é após o **14º dia de pós-operatório.**
41
Quais são as vacinas empregadas para esplenctomizados para evitar a sepse fulminante?
imunização para prevenção de *infecções pneumocócicas, meningocócicas* e aquelas ocasionadas por *Haemophilus influenzae tipo B*
42
Das lesoes hepaticas, quais são consideracas complexas?
IV, V e VI
43
Das lesoes hepaticas, quais são consideracas simples?
I, II e III
44
Como se caracteriza a lesao hepatica grau I?
1. Hematoma: subcapsular \<10 % 2. Laceracao: avulsao capsular não sangrante \< 1 cm profundiade
45
Como se caracteriza a lesao hepatica grau II?
1. Hematoma: Subcapsular 10-50 % de superficie intraparenquimatoso 2. Laceracao: Avulsao capsular 1-3 cm de profundidade
46
Como se caracteriza a lesao hepatica grau III?
* Hematoma: Subcapsular \> 50% // hematoma subcapsular roto com sangramento ativo// intraparenquipatoso \>10 cm * Laceracao: \> 3 cm de profundidade
47
Como se caracteriza a lesao hepatica grau IV?
* Hematoma: Intraoparaquimatoso roto com sangramento ativo * Laceracao: Rotura paraqueimatosa 25 - 75 % de um lobo ou 1/3 segmentos de Couinaud.
48
Como se caracteriza a lesao hepatica grau V?
* Hematoma: Rotura parenquimatosa \> 75% ou \>3 segmentos de Couinaud * Laceracao:Lesoes venosas juntahepaticas (v. cava infe retro hepatica e veias hepaticas)
49
Como se caracteriza a lesao hepatica grau VI?
Vascular: Avulsao hepatica
50
Verdadeiro ou falso? O traumatismo hepatico fechado em pacientes estáveis pode ser manejado de forma conservadora
Verdadeiro
51
Quais critérios precisa preencher para ser tto conservador no trauma hepatico?
1. Estabilidade hemodinâmica; 2. Nível de consciência preservado; 3. Ausência de indicações claras de laparotomia, como sinais de peritonite; 4. Lesões hepáticas de baixo grau (I a III); 5. Necessidade de menos de duas a quatro unidades de concentrado de hemácias.
52
Qual a contraindicacao absoluta para tto conservador no trauma hepatico?
Instabilidade hemodinamica
53
Quais são as medidas recomendadas para tto conservador no trauma hepatico?
1. Estes pacientes devem permanecer em repouso absoluto por cinco dias (as primeiras 48h em terapia intensiva) 2. Acompanhamento dos sinais vitais 3. Solicitação de hematócritos seriados
54
O que fazer se um pct com lesao hepatica IV e V for tratado conservadoramente?
* repouso absoluto por cinco dias (as primeiras 48h em terapia intensiva) * acompanhamento dos sinais vitais * solicitação de hematócritos seriados .
55
O extravasamento de contraste na TC de uma lesao hepatica traumatica pode ser dividido em que?
Tipo 1, 2 e 3
56
O extravasamento de contraste na TC tipo 1 de uma lesao hepatica traumatica pode ser caracterizado como...
extravasamento de contraste para a cavidade peritoneal, uma indicação inquestionável de laparotomia
57
O extravasamento de contraste na TC tipo 2 de uma lesao hepatica traumatica pode ser caracterizado como...
hemoperitônio e extravasamento de contraste para **dentro do** **parênquima hepático.** Embora alguns pacientes necessitem de cirurgia, a recomendação para a maioria desses casos é a **angiografia seguida de embolização**.
58
O extravasamento de contraste na TC tipo 3 de uma lesao hepatica traumatica pode ser caracterizado como...
Extravasamento de contraste para o parênquima hepático sem hemoperitônio; a angiografia é realizada e os resultados são muito bons.
59
O cirurgião pode abordar as lacerações hepáticas utilizando várias técnicas, dependendo da localização e gravidade da laceração, quais são elas?
1. sutura, 2. aplicação de clipes cirúrgicos sobre os vasos sangrantes, 3. dispositivos que coagulam o sangue empregando feixes de argônio, 4. uso de colágeno microfibrilar, 5. tamponamento com compressas, 6. ligadura vascular, 7. cirurgia para controle de dano e 8. ressecção.
60
O que é a manobra de Pringle?
Clampeamento com pinça vascular das estruturas do ligamento hepatoduodenal (colédoco, artéria hepática e veia porta).
61
Por quanto tempo o pediculo vascular do figado pode ficar clampeado?
30 min
62
Quais sintomas compoe a conhecida a triade da morte?
* a hipotermia, * a acidose e * a coagulopatia
63
Quanto tempo depois opera um pct com controles de danos?
24/48h
64
O que consiste o shunt atriocaval?
uma venotomia seguida da inserção de uma espécie de "tubo" (que pode ser tanto um tubo endotraqueal quanto um dreno intercostal), que ascende do segmento infra-hepático da veia cava inferior até o átrio direito. O sangue que retorna pela circulação cava passa por dentro deste "tubo" e se dirige da veia cava inferior infra-hepática diretamente para o átrio direito. Com isso, o segmento retro-hepático da veia cava inferior consegue ser abordado,
65
O que pensar frente a um pct com lesao hepatica grave com choque e a manobra de pringle sem sucesso?
Lesão de veia cava retro-hepática ou lesão de veias hepáticas
66
O que fazer frente a um pct com lesao hepatica grave com choque e a manobra de pringle sem sucesso?
* Controle de danos com packing hepático, * clampeamento da aorta abdominal e * shunt átrio-caval
67
O que fazer frente a uma lesao de vias biliares extrahepaticas?
1. Sutura se \<50 % da circunferencia + dreno de Kehr 2. anastomose biliodigestiva (hepaticojejunostomia em Y de Roux)
68
Qual é a princial causa de obitos tardios em pcts com lesoes biliares extrahepaticas corrigidas com derivacao biliodigestivas?
estenose da via biliar
69
Quais sinais de retroperitoneais que sugerem lesao de duodeno no trauma?
* discreta escoliose, * apagamento da sombra do psoas, * ausência de ar no bulbo duodenal e * ar no retroperitônio delineando os rins (contraste com a cápsula renal) * hematoma duodenal
70
Quais sintomas retroperitoneais que sugerem lesao de duodeno no trauma?
* dor lombar e em flancos com irradiação até escroto e * crepitação ao toque retal.
71
Como pode aparecer na Tc com contraste a imagem do hematoma duodenal?
o acúmulo de sangue na parede determina imagem de **"mola em espiral"** ou **"empilhamento de moedas"**
72
Quais sinais sugere lesao duodenal no truma penetrante?
Retropneumoperitonio e creptacao ao toque retal
73
O que fazer frente a um trauma duodenalpenetrante?
Cirurgia
74
O que fazer frente a um trauma duodenal contuso?
Conservador: * Suporte nutricional (10-14 dias)
75
Qual seria a clinica frente a um trauma contuso de duodeno?
* Hematoma na parede do duodeno * Obstrucao intestinal alta (lesao em mola de espiral na rx com contraste)
76
O que temos no trauma duodenal do grau I?
* Envolve uma unica porcao do duodeno * Espessura parcial sem perfuraçao
77
O que temos no trauma duodenal do grau II?
Envolve mais de uma procao do duodeno \<50 % da circunferencia
78
O que temos no trauma duodenal do grau III?
50-75% de circunferencia da 2 porcao 50-100% da circunferencia da 1a,3a e 4a porcoes
79
O que temos no trauma duodenal do grau IV?
* \>75 % da circunferencia da 2a porcao * Envolvendo a ampola ou ducto biliar comum distal
80
O que temos no trauma duodenal do grau V?
* Lesao maciça do complexo duodenopancreatico * Desvascularizaçnao do duodeno
81
Qual é a conduta frente a lesoes hepaticas dos graus I e II e menos de 6 h?
* São simples * rafia simples e reforço com omento, apresentando baixo índice de fístulas
82
Qual é a conduta frente a lesoes hepaticas dos graus I e II e mais de 6 h?
**descompressão duodenal,** * sonda nasogástrica transpilórica (passada através de endoscopia digestiva alta), * jejunostomia ou * duodenostomia.
83
Qual é a conduta frente a lesao hepatica do grau III?
* Reparo primário do duodeno + cirurgia de exclusão pilórica + gastroenteroanastomose + drenagem (**cirurgia de Vaughan**). OU * Sutura e Dreno
84
O que é cirurgia de Vaughan?
1. Sutura da lesao 2. Exclusao pilorica 3. Gastrojejunostomia 4. Dreno
85
Qual é a conduta frente a lesao hepatica do grau IV?
* Reparo do duodeno e reparo do colédoco (ducto biliar comum), + dreno de Kehr OU * Coledocoenterostomia (anastomose do colédoco diretamente com a alça intestinal) após reparo das lesões duodenais e do ducto biliar comum.
86
Qual é a conduta frente a lesao hepatica do grau V?
Duodenopancreatectomia
87
Qual o exame de imagem de escolha para trauma pancreatico?
**TC helicoidal de abdome com fase rápida de contraste** continua sendo o exame de imagem de escolha
88
Verdadeiro ou falso? Embora a elevação da amilase sérica apresente boa sensibilidade no trauma pancreático, pouco se conhece a respeito da especificidade deste exame.
Verdadeiro hiperamilasemia pode estar presente em outras condições relacionadas ao trauma, como trauma cranioencefálico acompanhado de sangramento, lesão duodenal e lesão de intestino delgado.
89
Quais são as caracteristicas de uma lesao pancreatica do grau I?
* Contusao leve sem lesao ductal * Laceracao superficial sem lesao ductal
90
Quais são as caracteristicas de uma lesao pancreatica do grau II?
* Contusao maior sem lesao ductal ou perda tecidual * Laceracao maior sem lesao ductal ou perda tecidual
91
Quais são as caracteristicas de uma lesao pancreatica do grau III?
* Transeccao distal ou lesao do parenquima com lesao ductal
92
Quais são as caracteristicas de uma lesao pancreatica do grau IV?
Transeccao proximal ou lesao parenquimatosa envolvendo ampola
93
Quais são as caracteristicas de uma lesao pancreatica do grau V?
Trauma maciço envolvendo a cabeça do pancreas
94
Qual a conduta no trauma de pancreas grau I e nas lesões grau II sem laceração do parênquima?
Conservadora.
95
Qual a conduta no trauma pancreatico do grau II com laceração do parênquima?
* **Desbridamento**, acompanhado de **hemostasia local** e **drenagem**. Os drenos são retirados após sete a dez dias, quando a dieta oral é reiniciada.
96
Qual a conduta no trauma pancreatico grau III (*Lesao a E dos vasos mesentericos - distais*) com envolvimento do ducto pancreático ?
Nas lesões distais, que se localizam na *região corpocaudal* – portanto, à esquerda dos vasos mesentéricos –, o tratamento é **pancreatectomia distal (ressecção do corpo e cauda). + ligadura do ducto pancreático principal + drenagem** Se instabilidade **+ esplenectomia**
97
Qual a conduta no trauma pancreatico de lesoes proximais (grau IV e V )?
As lesões localizadas no pâncreas proximal (graus IV e V), a **ressecção da cabeça do pâncreas** tem que ser acompanhada da r**essecção do duodeno e da porção distal do colédoco,** cirurgia conhecida como duodenopancreatectomia ***(cirurgia de Whipple).***
98
A duodenopancreatectomia no trauma de pancreas fica reservada para os seguintes casos:...
* hemorragia de difícil controle, * lesões graves de duodeno e do pâncreas associadas e destruição maciça da cabeça do pâncreas (lesões grau V).
99
Qual é a princiapl complicacao apos o tto de trauma de pancreas?
a principal complicação pós-operatória é a **fístula pancreática**, acompanhada ou não de abscesso de pâncreas.
100
Qual é o exame escolhido para suspeita de lesao intestinal?
TC
101
Qual a conduta frente a uma lesao de intestino delgado de trauma?
O procedimento cirúrgico envolve r**afia simples das lacerações** ou a **enterectomia** (ressecção de segmentos do delgado)
102
No trauma de intestino delgado se opta po realizar a enterectomia quando...
* a lesao acometer mais de 50% da circunferencia Ou * Varias lesoes proximas
103
Os segmentos do intestino grosso mais frequentemente acometidos, em ordem decrescente de frequência, incluem...
1. cólon transverso, 2. cólon direito e ceco, 3. cólon esquerdo, 4. sigmoide e reto.
104
Como se caracteriza a lesao colorretal do grau I?
Contusao ou hematoma sem desvacularição e sem perfuração.
105
Como se caracteriza a lesao colorretal do grau II?
Laceração \<50% da circunferencia
106
Como se caracteriza a lesao colorretal do grau III?
Laceração \>50% da circunferencia
107
Como se caracteriza a lesao colorretal do grau IV?
Seccao completa sem descascularização
108
Como se caracteriza a lesao colorretal do grau V?
Seccao completa e/ou desvascularição
109
Quais são os pre-requisitos para realizar a rafia primaria em lesao colon?
1. Lesao com \< 50 % da circinferencia 2. Estabilidade hemodinamica 3. \< 4-6 h de evolusao 4. Sem lesao vascular no seguimento colonico 5. \< 6 conc de hemacias
110
As vítimas de lesao de colon que não preencherem todos os critérios para rafia primaria e se encontrarem estáveis hemodinamicamente, podem se submeter a que procedimento?
Ressecção da porção do cólon acometida, seguida de anastomose primária.
111
Na presença de hipotensão ou choque de um pct com lesao de colon apos trauma, o que fazer?
* ressecar o segmento colônico envolvido, deixando o trato gastrointestinal em descontinuidade e depois em ouotro tempo realizar a anastomose - anastomose primária tardia OU * Colostomia
112
Em caso de lesao retal apos trauma, qual é a triade classica de tto que esta em desuso?
colostomia (sem tentar outra tecnica antes) + drenagem pré-sacra + lavagem retal
113
Em lesoes retais apos trauma do tipo lesões extraperitoneais, deve ser tratada como?
Como as do cólon, sendo muitas vezes realizado o **reparo primário ou ressecção com anastomose primária.**
114
Em lesoes retais apos trauma do tipo lesões extraperitoneais e distais, deve ser tratada como?
* Deve ser acessada por via transanal. * Se não for possível e a lesão for totalmente extraperitoneal, o tratamento é o desvio do trânsito com a confecção de uma **colostomia**, deixando o reto e a cobertura retroperitoneal intactos.
115
O que é a cirurgia a Hartmann?
Rafia do coto distal e colostomia terminal do cólon esquerdo
116
Como é dividido os traumas de uretra masculina?
1. *Acima do diafragma urogenital*: temos trauma da uretra posterior, que acomete a **uretra membranosa e prostática**; 2. *Abaixo do diafragma urogenital*: ocorrem os traumas da uretra anterior, afetando as **uretras peniana, bulbar e fossa navicular**.
117
As lesões na uretra membranosa podem ter como sinais de trauma...
1. uretrorragia, 2. retenção urinária com distensão da bexiga (bexigoma) e 3. próstata em posição alta identificada ao toque retal.
118
Quando conduta é formalmente contraindicada quando ha suspeita de lesao de uretra?
Passagem de SVD
119
QUAL EXAME DE ESCOLHA PARA DIAGNOSTICO DE LESAO DE URETRA NO TRAUMA?
uretrografia retrógrada
120
Qual é o tratamento da lesão de uretra posterior associada à fratura pélvica?
* **Realinhamento primário,** que consiste na passagem de cateter uretral através da área lesada (por meio de cistoscopia, por exemplo), OU * **Cistostomia e posterior correção de estenose uretral** que venha a se desenvolver. - para fraturas fechadas O realinhamento primário parece reduzir a chance do desenvolvimento de estenose.
121
o trauma do tipo queda a cavaleiro é indicativo de ocorre trauma de que com mais frequancia?
Uretra anterior
122
Quais sinais de lesao de uretra anterior?
* hematoma perineal\*, * uretrorragia, * hematúria * retenção urinária.
123
Qual a conduta frente a um trauma aberto de uretra anterior ?
Cirurgia
124
Qual a conduta frente a um trauma fechado de uretra anterior ?
Cistostomia
125
Paciente com fratura de pelve, qual outra lesao é sugestiva de ocorrer em conjunto?
Trauma de uretra posteiror (Membranosa e prostatica)
126
Qual é a é a manifestação mais frequente do trauma renal?
Hematuria
127
Qual é o exame de eleição para análise do trauma renal?
TC com contraste em três fases (arterial, venosa e excretora)
128
O que significa ausência de captação de contraste pelo rim pos trauma associada à não excreção de contraste pelo sistema coletor?
indicativos de **lesão da artéria renal**, com exclusão renal.
129
Como se caracteriza a lesao renal por trauma do grau I?
* Contusão: hematúria macro ou microscópica, * Estudos urológicos normais. * Hematoma subcapsular não expansivo, sem laceração renal.
130
Como se caracteriza a lesao renal por trauma do grau II?
* Hematoma perirrenal não expansivo confinado ao retroperitônio renal. * Laceração cortical \< 1 cm de profundidade sem extravasamento urinário
131
Como se caracteriza a lesao renal por trauma do grau III?
* Laceração cortical \> 1 cm de profundidade sem ruptura do sistema coletor e sem extravasamento urinário.
132
Como se caracteriza a lesao renal por trauma do grau IV?
* *Laceração* estendendo-se do córtex até a medula e o sistema coletor. * *Vascular:* lesão da artéria renal ou da veia renal, com hemorragia contida.
133
Como se caracteriza a lesao renal por trauma do grau V?
* Laceração: fragmentação total do rim (shattered kidney). * Vascular: avulsão do hilo (pedículo) renal, que desvasculariza o rim.
134
Quem são os componentes da classificacao de lesoes menores (renais)?
Podemos também classificar as lesões renais em menores (graus I, II e III). Estão incluídos os **hematomas subcapsulares e as lacerações ou contusões corticais (ou corticomedulares) que não atingem as vias excretoras.**
135
Quem são os componentes da classificacao de lesoes maiores (renais)?
Graus IV e V As lesões maiores estão relacionadas a **dano à via excretora** (com extravasamento de urina para o retroperitônio), **explosão renal, trombose vascular e avulsão do pedículo.**
136
O que fazer com lesao traumatca de rim graus menores em pcts estaveis?
Conservadora, * **repouso por um período de sete dias e** * **antibioticoterapia.**
137
O que fazer com lesao traumatica de rim grau IV?
* Geralmente conservadoras; * Mas a **embolização angiográfica** é uma conduta cada vez mais empregada.
138
O que fazer com lesao traumatica de rim grau V?
Nefrectomia
139
Qual é o exame de imagem de escolha para truma renal?
TC com contraste
140
Quais sintomas no trauma renai indicam cirurgia imediata?
1. hematoma pulsátil, 2. hematoma em expansão aguda ou 3. sangramento ativo para a cavidade peritoneal.
141
Na presença de blush arterial, qual procedimento esta indicado frente a uma lesao de trauma renal?
Angioembolização
142
Qual o exame de escolha para avaliar suspeita de lesao ureteral?
TC Mas podem tambem usar : urografia excretora ou urografia retrógrada.
143
Qual é o tto de lesoes ureterais?
O tratamento inclui: * desbridamento, * anastomose adequada sem tensão (uretero-ureteroANASTOMOSE) e * cateter de "duplo J" na luz ureteral (diminuindo a incidência de fístulas)
144
Quando se indica realizar reimplante vesical nho trauma de ureter?
Nas lesões mais distais
145
No trauma de ureter, a grande perda de tecido ureteral é tratada como?
ligadura do ureter com nefrostomia percutânea para drenagem.
146
Traumatismo perfurativo ou fechado? Qual é mais frequente em lesoes de bexiga?
Fechada
147
Nas lesoes de bexigas intraperitoneais, qual é o principal mecanismo de lesao?
Traumatismos fechados em andar inferior de abdome, principalmente quando a bexiga está repleta de urina.
148
Nas lesoes de bexigas extraperitoneais, qual é o principal mecanismo de lesao?
Resultam normalmente de **perfurações por fragmentos ósseos** adjacentes oriundos de ossos *fraturados da pelve*.
149
Com que exame se faz o diagnostico de leszoa de bexiga no trauma?
Cistografia
150
Qual o principal sinais da lesão da bexiga no trauma?
Hematúria franca.
151
Qual é o tto de Lesao de bexiga extraperitonel?
**Conservador:** * colocação de cateter vesical tipo Foley.
152
Quanto tempo demora para a cura espontânea da lesão de bexiga extraperitonel?
É esperada em 10 a 14 dias.
153
Qual é o tto de Lesao de bexiga intraperitonel?
* sutura por planos através de acesso abdominal, com * colocação de cistostomia para derivação (nos casos de lesões extensas)
154
Qual é a imagem sugestiva de lesao extraperitonel de bexiga na TC c/c?
Imagem de chama de vela ou lagrima Contraste espalhado sem delimitacao
155
Qual é a imagem sugestiva de lesaqo intraperitonel de bexiga na TC c/c?
Imagem de orelha de cachorro Contraste nos recessos peritoniais
156
Verdadeiro ou falso? Hematúria é indicador de trauma urológico e guarda correlação direta entre sua intensidade e a gravidade do trauma.
Falso apesar de ser o grande achado clínico na lesão renal, a intensidade da hematúria não está relacionada à gravidade do quadro.
157
No trauma de abdominal, a cocorrencia de hematoma pode ser dividido em zonas. Onde se localiza a zona 1 e o que ele contem?
* se localizam na linha média, * **Lesões da aorta** ou de seus ramos principais, como o **tronco celíaco, artéria mesentérica superior** e porção proximal da artéria renal.
158
No trauma de abdominal, a cocorrencia de hematoma pode ser dividido em zonas. Qual a conduta em hematomas na zona 1?
* Cirurgia
159
No trauma de abdominal, a cocorrencia de hematoma pode ser dividido em zonas. Onde se localiza a zona 2 e o que ele contem?
Localiza-se nas regioes laterais Lesões dos vasos renais ou do parênquima renal.
160
No trauma de abdominal, a cocorrencia de hematoma pode ser dividido em zonas. Qual a conduta em hematomas na zona 2, se for penetrante e se for contuso?
Penetrante: Cirurgia - explorar Contuso: So explora se estiver em expansao (\> vol ou sang ativo)
161
No trauma de abdominal, a cocorrencia de hematoma pode ser dividido em zonas. Onde se localiza a zona 3 e o que ele contem?
Região pélvica. Hematoma neste local pode ser decorrente de **lesão dos vasos ilíacos** (comum, interno ou externo) ou resultado de fraturas pélvicas (etiologia mais comum).
162
No trauma de abdominal, a cocorrencia de hematoma pode ser dividido em zonas. Qual a conduta em hematomas na zona 3?
Não explora Ocorre o tamponamento pelos orgao adjacentes Excecao: Coletado de lesao abdominal
163
QUAL O EXAME DE ESCOLHA NOS CASOS DE SUSPEITA LE TRAUMA ABDOMINAL COM HEMATOMA?
TC
164
Quais são os principios basicos para o tto cirurgico de lesoes vasculares abdominais apos trauma?
1. **Ampla exposição** dos vasos com controle proximal e distal; 2. **Reparo adequado** (mantendo a patência do vaso), utilizando enxertos autólogos (veia safena) ou material sintético (Politetrafluoretileno – PTFE); e 3. **Cobertura dos vasos**, com interposição de tecidos, para evitar infecção.
165
Qual a conduta frente a um trauma abdominal penetrante com hematoma em regiao retroperotoneal?
SEMPRE explorar Independente da zona
166
Como se caracteriza a manobra de Mattox?
* Rotação visceral medial esquerda * Libera baço, o fundo gástrico, o rim esquerdo, o cólon esquerdo e o corpo e cauda do pâncreas. * **Com isso, é exposta toda a aorta**
167
Como se caracteriza a manobra de Kocher?
* Rotação visceral direita medial (menos que a Cattell). * Liberando todo o **cólon direito e o duodeno;** * Com isso, garante **acesso ao segmento infra-hepático da veia cava inferior, a aorta supracelíaca e a origem da artéria mesentérica superior.**
168
Como se caracteriza a manobra de Cattell-Braasch?
* É a extensão **mais medial ainda da manobra de Kocher.** Nesta, o mesentério do delgado é descolado até o ligamento duodenojejunal. * Liberando o **delgado e o cólon.** * **Esta é a manobra que permite a mais ampla visualização do retroperitônio.**
169
Onde se localiza a transicao toracoabdominal?
170
Nas lesões penetrantes na região toracoabdominal, a estrutura mais acometida é o ...
Diafragma
171
Em traumas de regiao de transicao toracoabdominal, qual é a ocntuda frente a uma duvida se lesao ou não de diafragma?
videolaparoscopia e a videotoracoscopia
172
Quem componhe a tríade da morte ou tríade fatal?
1. Hipotermia, 2. Acidose e 3. Distúrbios da coagulação
173
O controle do dano prossegue através de três fases, quai são elas?
(1) operação inicial breve; (2) reanimação na terapia intensiva; e (3) reoperação planejada.
174
Apos quanto tempo o paciente é levado novamente à cirurgia e, caso esteja em melhores condições clínicas, o reparo definitivo?
Após 48-72h
175
Quando indicar controles de danos?
1. Hipotermia \< 35˚ 2. pH\> 7,2 (acidose) 3. Base\< 15 mmol/L 4. INR\> 50%
176
Quais os principais fatores que justificam uma elevação da PIA ?
1. Reposições volêmicas importantes durante a reanimação, com transudação de líquidos e edema de alças; 2. Ascite; 3. Hematomas volumosos; 4. Presença de compressas de tamponamento.
177
Qual o valor normal da PIA(pressao intra abdominal)?
5 a 7 mmHg
178
Qual o valor que desencadeia a hipertensão intra-abdominal?
PIA maiores ou iguais a 12 mmHg.
179
Na hipertensao intra abdominal ha graduacao do nivel de pressao. Qual é a faixa que condiz com o grau I?
12 a 15 mmHg
180
Na hipertensao intra abdominal ha graduacao do nivel de pressao. Qual é a faixa que condiz com o grau II?
16 a 20 mmHg
181
Na hipertensao intra abdominal ha graduacao do nivel de pressao. Qual é a faixa que condiz com o grau III?
21 a 25 mmHg
182
Na hipertensao intra abdominal ha graduacao do nivel de pressao. Qual é a faixa que condiz com o grau IV?
\> 25mmHg
183
Qual é o melhor exame para realizar o diagnostico de hipertensao intrabadominal?
A maneira que avaliamos a PIA é a **mensuração indireta através do cateterismo vesical.**
184
O que caracteriza sindrome compartimental abdominal?
Níveis de PIA estão **acima de 20 mmHg** (graus III e IV), acompanhados pela **disfunção** de um ou mais **órgãos**.
185
Quais são alguns dos achados encontrados na sindrome compartimental abdominal?
1. Oliguria/ IRA 2. Turgencia jugular 3. \> da pressao intracraniana 4. \< Debito cardiaco --\> Hipotensao 5. Elevaçao do diafragma --\> alteracao a dinamica resp
186
Na SCA(sindrome compartimental abdominal), quantos mmHg é necessario para comprimir a veia cava inferior?
\>25 mmHg
187
Qual é a equacao que correlaciona a PIA com a SCA?
A Pressão de Perfusão Abdominal (PPA) é resultado da Pressão Arterial Média (PAM) menos a PIA (**PPA = PAM − PIA**).
188
Qual é conduta na sindrome compartimental abdominal?
* **Valores de PIA \> 20** mmHg devem ser manejados inicialmente com **uso criterioso de volume e drenagem de coleções intra-abdominais**; * caso exista **disfunção orgânica** (alterações ventilatórias, oliguria etc.), está indicada a **laparotomia descompressiva.** * Se \>25 --\> **laparotomia descompressiva**
189
Quais são os achados da fratura pelvica?
* Discrepância do tamanho dos membros inferiores, * Rotação lateral dos membros inferiores, * Hematoma em região perineal, * Uretrorragia.
190
Qual a complicação imediata mais temida nas fraturas de pelve?
É a hemorragia e o choque hipovolêmico
191
Qual o exame de escolha para diagnostico de fratura de pelve?
RX
192
As fraturas pélvicas podem ser classificadas de acordo com o tipo de força que gerou a fratura, quai são elas?
1. Compressão Anteroposterior (AP), 2. Compressão lateral, 3. Forças verticais e 4. Mistas.
193
Como se caracteriza a fratura de pelve do tipo compressao anteroposterior?
Este mecanismo produz *rotação externa da hemipelve*, levando à *disjunção do anel pélvico* (abertura da pelve ou fratura em livro aberto, **open book**). Com isso, o **plexo venoso posterior da pelve acaba sendo esgarçado**, o que justifica o **sangramento volumoso** e muitas vezes ameaçador.
194
Como se caracteriza a fratura de pelve do tipo compressao lateral?
* **+ comum** * Esse tipo de fratura está mais associado a l**esões de** **órgãos pélvicos e sangramento arterial**., atualmente, a * TTO imediato com **angioembolização.**
195
Como se caracteriza a fratura de pelve do tipo forças verticais?
* É o tipo **menos comum**,, * Também pode estar associado à hemorragia severa.
196
QUal a conduta imediata frente a uma fratura de pelve?
Estabilizacao fisica com tirantes ou lençois.
197
Por quanto tempo a amarração da pelve pode ser manatida?
Por 24 horas enquanto se avalia a necessidade de fixação interna da pelve.
198
QUAL É O LOCAL CERTO DE FAZER A FIXACAO DA PELVE COM LENÇOIS?
nível dos trocânter maior do fêmur.
199
O que fazer frente a um pct de trauma com fratura pelvica e continua hipotenso mesmo apos fixacao?
Devemos suspeitar de uma **lesão vascular de origem arterial**.--\> **angiografia com angioembolização do vaso sangrante.** Se a angioembolização não estiver disponível, um método alternativo, chamado de **“Packing pré-peritonea**l” deve ser tentado.
200
O que é "Packing pré-peritoneal” ?
Incisão da cicatriz umbilical até a sínfise púbica é realizada e acessamos, após dissecção, o espaço pré-peritoneal onde **colocamos algumas compressas.**
201
O que causa a instabilidade hemodinamica em pct com fratura pelvica?
Esgarçamento do plexo venoso