URGENCIA E EMERGENCIA Flashcards

1
Q

choque

A

não é sinonimo de hipotensão
Anormalidade que resulta em perfusão e oxigenação inadequadas

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2
Q

choque hemorragico

A

principal causa de choque em politraumatizados
trauma: toracio, abdominal, pelve, retroperitonial, ossos longos
PA = DC X RVP (tem mecanismos compensatorios até 30% da perda de sangue)

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3
Q

sinais precoces de choque

A

taquicardia !
vasoconstrição cutanea (cianose, palidez, pele fria, pulso fino)

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4
Q

choque classe I

A

perda sanguinea até 750 ml
< 15% sangue
FC <100
PA normal
FR 14-20
monitorar

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5
Q

choque classe II

A

perda sangue 750-1500ml
15-30%
FC 100-120
PA normal
FR 20-30
possivel transfusão (se ausencia de resposta/transitoria a infusão de cristaloides)

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6
Q

choque classe III

A

perda 1500-2000 ml
31-40%
FC 120-140
PA diminuida
FR 30-40
transfundir

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7
Q

choque classe IV

A

perda >2000ml
>40%
FC >140
PA diminuida
FR >35
protocolo de transfusão maciça

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8
Q

reposição do perdido - choque hemorragico

A

para todos: 2 acessos calibrosos
1L cristaloide aquecido + monitorar
Padrão: concentrado de hemacias + outros (se precisar)
- coagulometria, dosagem de plaquetas, tromboelastografia

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9
Q

protocolo de transfusão maciça

A

transfundir >10 concentrados de hemácias nas primeiras 24 horas ou >4 concentrados de hemácias na primeira hora

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10
Q

antifibrinolítico no choque hemorragico

A

acido tranexamico / transamin
até 3 horas após o trauma
dose de ataque 1gIV em bolus (100mg/min), 1G IV a cada 8 horas

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11
Q

medidas auxiliares choque hemorragico

A

sonda vesical de demora
- indica perfusão tecidual e controle da reposição volemica
- esperado: 0,5ml/kg/hr

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12
Q

choque obstrutivo

A

miocardio preservado, porem nao vence pressão externa
- Pneumotorax hipertensivo
- Tamponamento cardiaco
hipotensão secundaria a redução do volume sistolico

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13
Q

choque cardiogenico

A

falencia da bomba cardiaca (contusão miocardica direta)
sinais
- hematoma em regiao anterior de torax
- fratura/ afundamento do esterno
- dor toracica/arritmias

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14
Q

choque distributivo

A

Neurogenico: lesão medular alta (>T6) - perda tonus simpatico
Séptico: vasodilatação excessiva
Anafilático: histamina -> vasodilatação

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15
Q

suporte basico PCR

A

5C ABD
Checar segurança da cena
Checar responsividade
Chamar ajuda
Checar pulso (central)
Compressões toracicas
Abrir vias aéreas
Boas ventilações
Desfibrilação precoce

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16
Q

compressões toracicas eficientes

A

região tenar hipotenar, 2 cm a cima do apendice xifoide
5-6cm profundidade
100-120/minuto
braços a 90 graus
alternar a cada 2 min (interrupções <10s)
ventilar 30:2 ou a cada 6 segundo

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17
Q

ritmos chocaveis e nao chocaveis

A

chocaveis: FV TV
não: AESP, assistolia

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18
Q

linha reta no monitor

A

CAGADA
CA bos
GA nhos
Da derivações (trocar)

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19
Q

fluxograma ritmo CHOCAVEL

A
  1. CHOQUE
    RCP 2 min
    ritmo chocavel?
  2. CHOQUE
    RCP 2 min
    epinefrina 1mg s cada 2-5 min
    via aerea avançada
    ritmo chocavel?
  3. CHOQUE
    RCP 2 min
    amiodarona 300mg (150 após quinto choque)
    tratar causas reversiveis
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20
Q

fluxograma ritmo NÃO CHOCÁVEL

A

Epinefrina o quanto antes
RCP 2 min
Epinefrina a cada 3-5 min
considere VA avançada/ capnografia
RCP 2 min
trate causas reversiveis

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21
Q

desfibrilação

A

diferente de cardioversão (arritmias com pulso)
monfasico: 360 joules
bifasico: 200 joule

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22
Q

capnografia

A

fração expirada de CO2
deve ser >10 durante RCP
se >30 - retorno a circulação espontanea, mas continuar RCP
alvo: 35-40

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23
Q

causas reversiveis PCR

A

5H 5T
Hipovolemia
Hipoxia
Hiper/hipocalemia
Hipotermia
H+
Tamponamento cardiaco
Tensao no torax (pneumotox)
Tep
Trombo na coronaria
Toxicos

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24
Q

cuidados pós PCR

A

modulação terapeutica da temperatura
- deixar entre 32-36 graus nas primeiras 24 horas
Otimização hemodinamica e de ventilação
- PAM > 65 e Sat >94%
Controle glicemico e metabolico

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25
Q

Choque séptico

A

(sepse + hipoperfusão + ressucitação volemica que persiste com PAM <65, lac>2mmol/L ou 18 mg/dl)

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26
Q

fisiopato sepse

A

infecção -> citocinas + vasodilatação
- queda PA
- aumento da FC para compensar
diminui fluxo sanguineo periferioc: diminui O2 -> alteração do nivel de consciencia
- acido latico
- respiração kussmaul

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27
Q

quick SOFA

A

nao deve ser usado de forma isolada
2/3:
- alteração do nivel de consciencia
- PAS <=100
- FR >=22

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28
Q

SOFA

A

variação de 2 pontos:
- glasgow <15
- hipotensão/uso droga vasoativa/ PAM<70
- Relação PaO2/Fio2 <400
- Figado: bilirrubina tot>1,2
- Rim: Creat >1,2//DU <500ml/dia
- plaquetopenia <150mil

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29
Q

SIRS

A

criterios: temperatura, FC >90, FR >20, Leuco >12000
>= 2 pontos para fechar
infecção + 2 criterios SIRS = SEPSE

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30
Q

manejo sepse

A

tratar em bundles
- bundle 1a hora
- bundle 6a hora
se choque refratario: Hidrocortisona 50-75mg a cada 6 horas

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31
Q

sepse - bundle 1a hora

A

ECA Vi um Dragao
Exames laboratoriais (gaso, lactato, hemograma, creat, bilirrubina, cogaulograma)
Cultura (2 pares sitios diferentes + outro sitio)
Antibiotico até 1 hora
Volume se sinais de hipoperfusão: 30ml/kg (individualizar)
Drogas vasoativas ( se hipotensao refrataria PAM <65) - noradrenalina

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32
Q

bundle 6a hora sepse

A

reavaliação
Ressucitação volemica
- novo lactato, se outro >2x limite
- melhora da PA, perfusão e pulso
- ver diurese, nivel de consciencia
Transfundir se sinais de hipoperfusão/ HB <7
Avaliar DC: dobutamina

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33
Q

divisao trimodal de mortalidade

A

1o pico: segundos - minutos- lacerações
2o pico: min- horas: hemorragias, pneumotorax, fraturas
3o pico: semanas: sepse, falencia multiplos orgãos

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34
Q

avaliação primaria MOV

A

Monitorização
- PA, oximetri, temp, fr, cardioscopia, capnografia
Oxigenioterapia suplementar
- 15L/min com Mascara facial
Venoso acesso
- 2 acessos calibrosos 18 G ou maior
- se inviavel: intraosseo pelo pocus

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35
Q

A da avaliação primaria

A

AIRWAYS
- obstrução visivel ou fraturas? (hipersalivação, estridor laringeo, disfonia)
- aspirar
- checar capacidade de proteção via aerea (glasgow >8, queda base lingua)
- restringur movimento cervical

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36
Q

B da avaliação primaria

A

pulmão, parede toracica, diafragma
Inspeção: distensão jugulares, desvio de traqueia
Palpação: creptação, expansibilidade reduzida
Percussão: hipertimpanismo, macicez
Ausculta: murmurios reduzidos

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37
Q

C da avaliação primaria

A

perfusão (TEC), pulso,
nivel de consciencia
avaliar se hemorragias

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38
Q

D da avaliação primaria

A

se alterou nivel de consciencia = reavaliar oxigenação e ventilação
glasgow
falso positivo: hipoglicemia, alcool

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39
Q

E da avaliação primaria

A

buscar lesões e afastar corpos estranhos
cobertores termios e fluidos aquecidos

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40
Q

avaliação secundaria

A

anamnese AMPLA + exame fisico completo
Alergia
Medicamentos habituais
Passado medico/ prenhez
Liquidos e alimentos recentes
Ambiente e eventos relacionados ao trauma

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41
Q

via area dificil - LEMON

A

Look: boca, mandibula, pescoço
Evaluate: 3 dedos incisivos, 3 hioide mento, 2 pomo de adao base da boca
Mallampati: 1-4
Obstruction: disfonia, estridor, salivação, dispneia
Neck mobility: fletir e estender

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42
Q

manobras pescoço

A

chin lift
jaw thrust: suspeita de lesão coluna cervical

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43
Q

via aerea definitiva

A

tubo na traqueia + cuff insuflado

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44
Q

guedel

A

pacientes inconscientes
evita queda base da lingua
introduzir com concavidade p/ cima (exceto crianças)

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45
Q

mascara laringea

A

indicação: dificil via aerea, insucesso IOT ou AMBU
alternatica a canula de guedel
NÃO é VA definitiva (é supra glotica)

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46
Q

IOT indicações

A

A: lesão por inalação, fraturas maxilofaciais graves
B: apneia ou oxigenação inadequada mesmo com O2 por mascara
C: obnubilação por hipoperfusão
D: TCE (glasgow 8 ou menos) convulsão sustentada

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47
Q

IOT contraindicações

A

obstrução VAS
trauma facial grave com hemorragia orofaringea extensa
fratura de laringe/ edema de glote

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48
Q

sequencia rapida IOT - 7 PS

A

Preparo - materiais
Pré oxigenação 3-5 min
Pré trtatamento: corrigir PA (vasopressor), fentanil
Paralisia + sedação (hipnotico + BNM)
Postura - coxim
Posicionamento canula (capnografia, ausculta)
Pós intubação: fixação + ventilação mecanica + rx

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49
Q

midazolam

A

0,1 - 0,3 mg/kg
amnesico
causa hipotensão

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50
Q

etomidato

A

0,3 mg/kg
cardioestavel
suprime adrenal

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51
Q

propofol

A

1,5 a 3 mg/kg
broncodilata
causa hipotensão

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52
Q

quetamina

A

1,5 mg/kg
+ catecolamina
PIC e HAS nao pode

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53
Q

succinilcolina

A

1,5 mg/kg
ação 45-60s,
hipercalemia e hipertermia maligna

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54
Q

rocuronio

A

1-1,2 mg/kg
revertido com sugamadex
maior tempo de ação

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55
Q

fentanil

A

3 mCg/kg
potente analgesico
depressão respiratoria

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56
Q

diferenças IOT normal e SR

A

normal: ventiação, rocuronio, 4 a 5 min
SR: nao ventila, succinilcolina, 30 segundos

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57
Q

nasotraqueal

A

só se equipe habiitada
contraindicado em sinais sugestivos de fratura de base do cranio e apneia/incosncienci

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58
Q

cricostomia por punção

A

não é definitiva

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59
Q

cricostomia cirurgica

A

primeira opção via aerea cirurgica se falhar intubação
contraindicações
- crianças <12
- trauma de laringe

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60
Q

traqueostomia

A

exceção da exceção
só em contraindicação de crico
entre 2 e 3 aneis traqueais

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61
Q

trauma toracico - risco iminente de morte

A

Pneumotorax hipertensivo
Pneumotorax aberto
Hemotorax maciço
Tamponamento cardiaco
Lesão de arvore traqueobroncquica

62
Q

trauma toracico - potencialmente letal

A

pneumotorax simples
hemotorax simples
lesão esofagiana
contusão cardiaca
ruptura de aorta
lesão de diafrgama
torax instavel + contusão pulmonar

63
Q

Pneumotorax simples

A

acumulo de ar espaço pleural
MV reduzido + hipertimpanismo
conduta: RX torax e POCUS (modo M sinal do codigo de barras)
TTO: drenagem selo d’agua
- 5EI entre linha axilar anterior e media

64
Q

pneumotorax hipertensivo

A

deslocamento mediastino -> distorce v cava -> reduz DC
MV reduzido + hipertimpanismo
+ HIPOTENSÃO + TAQUICARDIA
conduta: toracocentese de alivio 5EI entre linha axilar ant e media
ou Finger Toracostomy

65
Q

pneumotorax aberto

A

trauma cerca de 2/3 do diametro da traqueia
pode evoluir para ins resp
conduta: curativo 3 pontas + drenagem selo d’agua
- definitivo: toracotomia urgencia

66
Q

hemotorax maciço

A

drenagem > 1500ml sangue
MV reduzido + MACICEZ + choque
conduta: drenagem ou toracotomia se
- >1500 ml na drenagem inicial
- >200ml/h nas primeiras 2-4 h pós trauma

67
Q

tórax instável

A

2 pontos de fratura em 2 + costelas consecutivas
dor + trauma contuso + dessaturação
conduta - tripe
- analgesia potente
- fisioterapia respiratoria VNI
- restrição volemica

68
Q

tamponamento cardiaco

A

100 ml sangue pericardio -> choque obstrutivo
triade de beck: Bulhas abafadas Estase jugular CHipotensão
conduta: pocus, punçao marfan

69
Q

ruptura traumatica aorta

A

mecanismo de desaceleração + hipotensão+ assimetria pulsos
imagem: raio x - alargamento mediastino, desvio traqueia dir
TTO: controle da FC <80 e PAM 60-70 (analgesico e bbloq)
definitivo: cirurgia

70
Q

trauma abdominal fechado

A

é o que mais gera choque hipovolemico
baço e figado - mais acometidos
* sinais de peritonite = lapa exploratoria

71
Q

indicações LPD/FAST/TC no trauma abdominal fechado

A

LPD/ FAST
- paciente instável
- trauma penetrante sem indicação de laparotomia
TC
- paciente estável
- trauma penetrante sem indicação de laparotomia

72
Q

Lavado Peritoneal Diagnostico e indicação de cirurgia

A

raro na pratica
se positivo = laparotomia
contraindicação: indicação de cirurgia (eviscerado, FAF, FAB com peritonite)

73
Q

FAST

A

se positivo = lapa exploratoria
Janelas
- saco pericardico
- espaço hepatorrenal (Morrinson)
- espaço esplenorrenal
- janela suprapúbica (fundo saco de douglas)
se sangue = preto

74
Q

TC com contraste trauma abdominal

A

contraindicado em instabilidade hemodinamica
- pneumoperitonio = laparotomia
- se liquido sem peritonite = videolaparoscopia diagnostica
- se suspeita clinica = provavel cirurgia

75
Q

trauma pélvico

A

fratura em livro aberto
conduta
- estabilização com lençol
tratamento
- tamponamento pre peritoneal (gaze)
- arteriografia com embolização
- fixação externa (conduta final)

76
Q

trauma transição toracoabdominal

A

limites
SUP: 4EI
POST: ponta da escapula
INF: linha 12 costela
conduta: laparoscopia p/ avaliação do diafragma
- se hernia diafragmatica = videolaparoscopia diagnostica e terapeutica

77
Q

trauma penetrante

A

tipos
- Tiro = Tripa (FAF = delgado)
- Batida = Baço
- Facada = Fígado
FAB
- se instavel, peritonite ou evisceração = cirurgia
- se estavel= exploração digital
FAF = cirurgia

78
Q

classificação TCE

A

glasgow
leve: 13-15
moderado: 9-12
grave: <9
a resposta motora indica maior gravidade

79
Q

TCE leve conduta

A

geralmente vai de alta
interna:
- piora do nivel de consciencia
- cefaleia moderada ou grave
- sinais de fratura da base do cranio: equimose, otorreia, rinorreia

80
Q

TCE moderado conduta

A

internação + avaliação na neurocirurgia + TC cranio

81
Q

TCE grave

A

sempre intubar e TC cranio
manitol ou solução salina hipertonica (paciente hipotenso)
Alvos
- PAS: >100
- Sat >98%

82
Q

quando faz TC de cranio em TCE leve

A

criterios de alto ou moderado risco ou disturbios da coagulaão
ALTO RISCO
- ECG <15 após 2 horas do trauma
- fratura exposta ou afundamento do cranio
- idade >=65 anos
MODERADO RISCO
- amnesia 30 min antes do impacto
- mecanismo de trauma grave

83
Q

hematoma epidural

A

formato de lente biconvexa = limão
lesão da arteria meningea media
intervalo lúcido

84
Q

complicações hematoma epidural

A

aumento PIC
herniação uncus: comprime mesencefalo
- midriase ipsilateral
- hemiplegia contralateral
triade de cushing: hipertensão, bradicardia, alteração f respirat

85
Q

possivel intervenção cirurgica hematoma epidural

A

TCE grave (glasglow <9)
desvio linha media
sinais de herniação
hematoma >15 mm ou volume >30ml

86
Q

hematoma subdural

A

vasos pontes venosos (ext)
formato lua crescente
agudo (branco) x cronico (preto)
(des)aceleração, idosos, alcoolistas
relação com uso de anticoagulantes
Cirurgia
- piora neurologica + sinais de herniação
- hematoma >=10mm, desvio linha media >=5mm

87
Q

definição grandes queimados

A

> =25%entre 10-40 anos
= 20% <10 >40 anos
=10% queimadura 3o grau
1o grau nao conta

88
Q

grande problema grandes queimados

A

lesão de via aerea
edema via aerea
sinais: rouquidão, chamuscamento de cilios, expectoração carbonacea, confusão mental
= IOT

89
Q

formulas hidratação grandes queimados

A

Formula de Parkland: SCQ% x peso x 4 ml (só em queimadura elétrica)
Formula 10 ATLS: SCQ% x peso x 2 mL

90
Q

reposição fluidos grandes queimados

A

1) calcular
2) metade nas primeiras 8 horas
3) metade próximas 16 horas
considerar o feito no pre hospitalar
RINGER LACTATO

91
Q

lund browder chart queimadura

A

4,5% cabeça
4,5% MS
9% MI
18% torax e abdome
1% regiao intima
x2 se ambas faces posterior e anterior

92
Q

avaliação debito urinario grandes queimados

A

esperado >0,5 ml/kg/hr

93
Q

ATB em grandes queimados

A

não faz antibioticoprofilaxia
no lugar: SULFADIAZINA DE PARTA (neutropenia) ou MAFENIDE (acidose metabolica)

94
Q

escarotomia em grandes queimados

A

se insuficiencia respiratoria
mais superficial - não chega a fascia

95
Q

fasciotomia em grandes queimados

A

se sindome compartimental
Ps: palidesz, pain, pulso diminuido, parestesia, edema
mais em choque elétrico

96
Q

encefalopatia hipertensiva

A

edema cerebral: cefaleia, nauseas, alterações visuais, confusão
dx de exclusão
TTO: Nitroprussiato EV
- reduzir PAM 10-15% primeira h
- limite PAM 25% em 24h
PAS
- 20-25% em minutos a hora
- proximas 2-6h: 16x10
- proximas 24-48h: normal

97
Q

tto AVC pressão

A

Nitroprussiato
Candidatos a trombolise: antes <185/110 depois <180/105
Não trombolisados < 220/110
AVCh , se <6h: < 140/90
se >6h: <180/105
HAS: PAS <160

98
Q

tto EAP

A

dimimuir pós carge em 25% nas primeiras horas
Nitroprussiato, Furosemida, VNI, CPAP

99
Q

tto SCA pressão arterial

A

Nitroglicerina (nitroprussiato da roubo de fluxo coronariano)
e Bbloq - se nao tem IC

100
Q

tto dissecção aorta pressão arterial

A

controlar FC (<60) e PA (<120)
opioides p dor
Bbloq: esmolol ou metoprolol IV
Nitroprussiato (só após controle da FC)

101
Q

tratamento crise adrenergica

A

Cocaína: não usar bbloq
Feocromocitoma: alfa bloq e Bbloq
Disfunção autonomica: Nitroprussiato

102
Q

criterios pré eclampsia com proteinúria

A
  • PA>=140/90 após 20 semanas, 2 ocasiões em intervalos 4 horas
  • PA>= 160/110 após 20 semanas, 2 ocasiões int 15 min
    PROTEINÚRIA
  • > =300 mg em 24h
  • proteinuria/creatinuria >=0,3
  • presença de pelo menos 2+ proetinuria em fita
103
Q

criterios pre eclampsia na ausencia de proteinuria

A
  • plaquetopenia <100mil
  • Cr >=1,1 ou o dobro da basal
  • elevação 2x enzimas hepaticas
  • edema agudo de pulmão
  • sintomas visuais neurologicos
104
Q

tratamento pre eclampsia

A
  • Labetolol 20mg ev 2 min, repetir 40mg após 10 min
  • Hidralazina 5mg ev em 1-2 min,
  • Sulfato de magnesio para prevenir eclampsia (6g ev em solução 10% 15-20 min)
105
Q

sindrome simpatomimetica

A

aumenta: temperatura, pupila, fc, fr, tgi e pele úmida
causada por cafeína, COCAÍNA
antídoto: DIAZEPAM 5-10 mg

106
Q

sindrome anticolinérgica

A

aumenta: temp, pupila, fc, fr
diminui: tgi e pele seca
causada por ATROPINA, TRICÍCLICOS
antídoto Fisostigmina 1-2mg ev em 2-5 min

107
Q

síndrome colinérgica

A

diminui: temp, pupila, fc, fr,
aumenta: tgi e pele umida
causada por NICOTINA, ORGANOFOSFORADOS
antídoto: Atropina 1-4mg bolus

108
Q

sindrome serotoninérgica

A

aumenta: temp, pupila, fc, fr, tgi e pele úmida
causada por IRS, iMAO, TRAMADOL
antídoto Ciproeptadina 12mg vo

109
Q

sindrome sedativo hipnotico

A

diminui temp, fc, fr e tgi
normal: pupila, e pele seca
causado por ÁLCOOL E BZP
antídoto: Flumazenil 0,2 mg ev

110
Q

sindrome causada por opioide

A

diminui temp, fc, fr, pupil, tgi e pele seca
causada por FENTANIL, MORFINA
antídoto: Naloxona 0,4 mg, máx 15 mg

111
Q

antidoto anestesico

A

emulsão lipidica

112
Q

antidoto Bbloq

A

glucagon

113
Q

antidoto BCC

A

insulina e calcio IV

114
Q

antidoto paracetamol

A

N acetilcisteina

115
Q

lavagem gástrica

A

até 1h
sonda SF 250ml- 6L
contraindicações: VA não segura, suspeita de perfuração intestinal, instabilidade hemodinamica, presença do antidoto

116
Q

lavagem gastrica com carvão ativado

A

até 1-2h
contraindicações: gestante, RNC, agitação, substancias nao adsorvidas pelo carvao

117
Q

lavagem intestinal

A

VO ou sonda
polietilenoglicol
elimina nas fezes

118
Q

medidas de eliminação de toxinas

A

alcalinização urinaria: salicilatos, fenobarbital,
- controlar pH, bic, e K+
Métodos dialíticos
Emulsão intravenosa de lípidios: bbloq, bcc, triciclicos, cocaina, anestesico

119
Q

tipos de dor torácica

A
  • caracteristica da dor (retroesternal, em aperto, irradiação) = 1 ponto
  • melhora com nitrato ou repouso = 1 ponto
  • piora ao esforço = 1 ponto
    A (3): definitivamente anginosa
    B (2): provavelmente anginosa
    C (1): provavelmente n anginosa
    D (0): definitivamente n anginosa
120
Q

criterios de infarto com supra

A

nova elevação ST >=1mm em 2 derivações contiguas, exceto V2 e V3
- mulher >= 1,5 mm
- homem >40 anos >= 2
- homem <40 anos >= 2,5

121
Q

derivações parede lateral alta

A

D1 e aVL
ADA, ACD

122
Q

derivações parede inferior

A

D2, D3 e AVF
arteria coronaria direita

123
Q

derivações parede septal

A

V1 e V2
arteria descendente anterior

124
Q

derivações parede anterior

A

V2, V3, V4
coronaria esquerda

125
Q

derivações parede latera baixa

A

V5 V6
arteria circunflexa

126
Q

tratamento infarto

A

MONABICHE
Morfina ( se dor intensa)
Oxigenio (se sat <94) 2-4l/min
Nitrato
Aas
Bbloq
Ieca
Clopidogrel
Henoxaparina
Estatinas

127
Q

uso de morfina monabiche

A

em casos refratarios ou contraindicados aos nitratos
2-4 mg , max 25mg
não pode em parede inferior ou direita

128
Q

nitratos MONABICHE

A

isordil: 5mg sublingual max 3x
tridil: nitroglicerina
- suspende se PA <110
- contraindicado se hipotensão <100 ou uso de sidenafil

129
Q

AAS MONABICHE

A

dose ataque 300mg
dose manutenção 100mg
contraindicações: ulcera peptica, discrasias sanguineas, hepatopatia grave

130
Q

BBLOQ MONABICHE

A

não fazer de rotina (idosos, pas <120, fc> 110, killip >1)
contraindicado em BAV

131
Q

ieca MONABICHE

A

enalapril 10mg 12/12
reduz progressão para IC

132
Q

clopidogrel MONABICHE

A

ataque: 600 mg se CAT <2H
ou 300mg se nao
manutenção 75mg/dia

133
Q

Enoxaparina MONABICHE

A

o mais rapido possivel
1mg/kg sc 12/12
- >75 anos: 0,75mg/kg
- clearance 15-29: 1x ao dia
- clearance <15: nao recomendado

134
Q

fibrinolise x angiplastia IAMCSST

A

Fibrinólise: contraindicações
- sangramento
- AVC i <3 meses
- neoplasia snc
- dissecção aorta
Angioplastia: melhor
- até 12 h

135
Q

Contraindicação trombolise AVCi

A

Nihss >= 5
Hemorragia intracraniana
Avci <3 meses
Cirurgia crânio < 3 meses
Plaquetas < 100 mil
PA >=185×110
Neoplasia Snc, gastrica
TCE < 3 meses
Uso de abciximab ou aspirina Ev
Inr >1,7
Suspeita de dissecação de aorta ou endocardite

136
Q

Causas de bradicardia persistente

A

Hipotensão
Estado mental
Sinais de choque
Dor no peito
Ic aguda

137
Q

Causas de bradicardia persistente

A

Hipotensão
Estado mental
Sinais de choque
Dor no peito
Ic aguda

138
Q

Conduta bradicardia

A

Atropina 1mg em bolus IV Max 3mg
BAV 2 grau mobitz II ou BAV terceiro grau:
- marca-passo transcutaneo
- dopamina 5 a 20 mcg/min
- epinefrina 2 a 10 mcg/min

139
Q

Conduta taquicardia com causas de taquicardia persistente

A

Cardioversao sincronizada
Sedação, adenosina

140
Q

Conduta taquicardia Qrs largo

A

Adenosina 6mg
Antiarritimico
- procainamida 20-50 mg
- amiodarona 150mg por 10 min
- soltalol 100mg

141
Q

Conduta taquicardia Qrs largo

A

Adenosina 6mg
Antiarritimico
- procainamida 20-50 mg
- amiodarona 150mg por 10 min
- soltalol 100mg

142
Q

Conduta taquicardia qrs estreito

A

Manobra vagal
Adenosina 6mg
Bbloq, BCCa

143
Q

Grau 1 afogamento

A

Tosse sem espuma
Ausculta normal

144
Q

Grau 2 afogamento

A

Aspiração de líquido: espuma em nariz e boca
Ausculta estetores e roncos

145
Q

Grau 3 afogamento

A

E A P porém normotensa

146
Q

Grau4 afogamento

A

Eap com hipotensão ou choque

147
Q

Grau 5 afogamento

A

Parada respiratória com pulso

148
Q

Grau 5 afogamento

A

Parada respiratória com pulso

149
Q

Grau 6 afogamento

A

Parada cardiorrespiratoria porém com afogamento < 1 h sem sinais de óbito

150
Q

Indicativos pior prognóstico afogamento

A
  • duração da submersão maior que 5 minutos
    Tempo para suporte básico > 10 min
    Rcp > 25 minutos
    Idade > 15 anos
    Glasgow < 5
    Apneia persistente
    pH arterial <7,1