Fígado: Metástases Flashcards

1
Q

Sobrevida média de pacientes com metástases hepáticas sem tratamento?

A

6 meses

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2
Q

Tratamento sistêmico de metástase hepática

A

o 5-FU: sobrevida média de 6 meses
o 5-FU + LV: sobrevida de 12 meses
o + Oxaplatina/irinotecanos: sobrevida de 16 a 20 meses
o + anticorpos monoclonais anti-EGFR/antiVEGF (RAS selvagem) 20 a 24 meses

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3
Q

Critérios de ressecabilidade de metástase hepática

A

Ressecabilidade cirúrgica;
- ausência de acometimento vascular – veia cava, porta
- margem
- doença extra hepática controlável

Resposta a quimioterapia: regrediu? Estabilizou?

Critérios de Fong

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4
Q

Critérios de Fong

A

2 ou + nódulos hepáticos
CEA > 200 ng/ml
Nódulo > 5 cm
Linfonodos + no primário
Intervalo livre de doença < 12 meses

> > 3 a 5 pontos – menor sobrevida
0 a 2 pontos – maior sobrevida

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5
Q

Margem cirúrgica e histológica de ressecção de metástase hepática

A

Mínimo 1-2 cm macroscópico

Mínimo 1 mm no microscópio

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6
Q

Quando pode realizar apenas metastasectomia e não hepatectomia

A

Se lesão não atinge pedículo

< 3 cm

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7
Q

Lesão profunda em segmentos II e III

A

Segmentectomia lateral esquerda

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8
Q

Lesão profunda em segmento IV

A

Hepatectomia esquerda

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9
Q

Lesão profunda em segmentos V - VIII

A

Hepatectomia direita

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10
Q

O que metástase sincrônica?

A

Sincronizada com o tumor, que pode surgir em até 6 a 12 meses da retirada do tumor primário

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11
Q

O que metástase metacrônica?

A

Metástase que surge depois de 12 meses da retirada do tumor primário

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12
Q

Qual tipo de metástase tem pior prognóstico: sincrônica ou metacrônica?

A

Sincrônica

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13
Q

Mínimo de parênquima deixar em fígado saudável?

A

20-30%

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14
Q

Mínimo de parênquima deixar em fígado exposto à QT, esteatótico ou com congestão sinusoidal?

A

30-40%

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15
Q

Mínimo de parênquima deixa em fígado cirrótico?

A

40-50%

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16
Q

Cálculo de volume hepático funcional

A

Volume funcional = Volume total - Área acometida

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17
Q

Cálculo do remanescente hepático

A

Remanescente hepático = Volume funcional - Volume da lesão

18
Q

O que é manejo do remanescente hepático

A
  • Fazer embolização quando a área do remanescente é inviável&raquo_space; diminui suprimento do tumor e aumenta suprimento do fígado bom&raquo_space;> muda relação final
  • Ligadura de ramo da veia porta (porém existem shunts e pode não funcionar)
  • Embolização da veia porta com ou sem embolização da veia hepática (deprivação - oclui drenagem tbm)
19
Q

O que é hepatectomia em dois tempos?

A

Para múltiplas metástases

Resseca metástases de um lado&raquo_space; emboliza o outro&raquo_space; aumento do remanescente do lado sem meta&raquo_space; resseção do restante das metástases/hepatectomia

20
Q

Alternativa cirúrgica à embolização para evitar efeito dos shunts intrahepáticos

A

ALPPS – associação da partição do fígado no meio e ligação da veia porta

21
Q

Indicações de radioablação (RFA)

A

lesões pequenas
profundas
difícil acesso
bilaterais, < 3cm

22
Q

O que é abordagem clássica/estagiada da metástase hepática?

A

Opera cólon > QT > opera fígado

23
Q

Quando fazer abordagem clássica/estagiada da metástase hepática

A

Quando cirurgia colorretal de urgência

Lesão primária sintomática

24
Q

O que é ressecção simultânea de metástase hepática?

A

QT neoaduvante > opera tumor + fígado > QT adjuvante

25
Q

Quando fazer ressecção simultânea de metástase hepática?

A

Lesão colônica mais simples e ressecção menor hepática

26
Q

O que abordagem reversa (“liver first” / “chemo first”) de metástase hepática?

A

QT > hepatectomia > QT/RT neoadjuvante > ressecção do primário

QT> ver se responde a QT> Aborda o sítio que define o prognóstico primeiro

27
Q

Quando fazer abordagem reversa (“liver first” / “chemo first”) de metástase hepática?

A

Doença hepática limítrofe, mas potencialmente ressecável

28
Q

O que é resposta parcial à QT para metástase hepática?

A

Redução parcial de todas as lesões

29
Q

O que é resposta mista à QT para metástase hepática?

A

Algumas lesões diminuíram e algumas aumentaram

30
Q

Diagnóstico de fístula biliar após ressecção de parênquima

A

Líquido bem esverdeado

BT > 50/100

31
Q

Qual o órgão mais acometido de metástases de tumores neuroendócrinos?

A

Fígado

32
Q

Qual a principal causa de morte de paciente com tumores neuroendócrinos?

A

Metástase hepática

33
Q

Tratamento das metástases de tumores neuroendócrinos

A

Locorregional: Cirurgia, transplante, ablação, TACE;

Sistêmicas: Octreotide (diferenciados) / QT (capecitabina/indiferenciados), everolimus (progressão)

34
Q

Critérios para ressecção de metástases hepáticas de tumores neuroendócrinos

A

Boa função hepática
Tumores funcionantes – debulking (retirar
>70-90% do volume tumoral presente)

G1/G2 (melhor resultado cirúrgico)

Local do tumor primário (prognóstico: delgado > pâncreas > outros)

Doença extra-hepática (metástase em outros
lugares) – 4x mais chances de óbito.

35
Q

Contraindicação para ressecção de metástases hepáticas de tumores neuroendócrinos

A

§ Impossibilidade de ressecar >90% das metástases
§ Tumor grau 3
§ Doença extra-hepática

36
Q

Classificação de Friling

A

Friling tipo I: ressecção com intenção de curar
Friling tipo II: debulking para controle de sintomas
Friling tipo III: doença irressecável (análogo/QT/Tx)

37
Q

Quando fazer ressecção R0 de metástases hepáticas de tumores neuroendócrinos?

A

(volume do remanescente hepático) > ou = 30%

38
Q

O que é debulking?

A

Ressecção > 90 das lesões para controlar sintomas

39
Q

Não identificar tumor endócrino primário contraindica ressecção de metástase hepática?

A

Não

40
Q

Características da metástase hepática do tumor neuroendócrino

A

Expansivo, não infiltrativo

41
Q

Tratamento Frilling III

A

Controle do primário + QT + transplante hepático

42
Q

Indicações de transplante hepático para metástase de tumor neuroendócrino

A

TNE bem diferenciado com Ki 67 < 10%
Envolvimento hepático < 50 ou 75%
< 55 anos
Ressecção do primário > 6 meses
Doença estável há 12 meses
Doença irressecável limitada ao fígado, não pode ter metástases em outros órgãos