Posicionamento do Paciente Flashcards

1
Q

A resposta cardiovascular ao cefaloaclive pronunciado (75° por 3 minutos) pode ser um indicador preciso da magnitude de uma perda sanguínea aguda. Havendo aumento da frequência cardíaca de mais de 25 batimentos por minuto (bpm) sem hipotensão/síncope, o déficit é de …

Se ocorrer síncope, a perda é de … ou mais.

A hipotensão sem elevação de
decúbito indica perda acima de …

A

9 a 14 mL/kg

20 mL/kg

20 mL/kg

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2
Q

O consumo de oxigênio
miocárdico … em pacientes acordados em cefalodeclive

A

aumenta

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3
Q

O uso de cefalodeclive como medida terapêutica da hipotensão é adequado?

A

De uma forma geral não, uma vez que pode ser contraproducente. O aumento do retorno venoso obtido irá elevar o DC transitoriamente; contudo, esse aumento de volume ativa os barorreceptores (arco aórtico/seio
carotídeo), podendo provocar rápida vasodilatação periférica,
deixando inalterado ou até reduzindo o DC, o que pode gerar
hipoperfusão orgânica

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4
Q

Em nível de circulação pulmonar, West e colaboradores1
identificaram três zonas clássicas de perfusão baseadas na relação entre as pressões arteriolar, alveolar e venular. Descreva a zona 1

A

A pressão alveolar excede a arteriolar e venular, não ocorrendo perfusão. Embora rara no pulmão normal, pode ser produzida por hipotensão pulmonar, excessiva pressão positiva ao final da expiração (PEEP, do inglês positive end-expiratory pressure) ou hiperdistensão alveolar (aumento do volume corrente durante ventilação com pressão positiva intermitente).

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5
Q

Em nível de circulação pulmonar, West e colaboradores1
identificaram três zonas clássicas de perfusão baseadas na relação entre as pressões arteriolar, alveolar e venular. Descreva a zona 2

A

A pressão arterial excede a alveolar, e esta, a venular; é encontrada nas áreas não dependentes do pulmão. A perfusão depende do gradiente pressórico alveoloarterial.

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6
Q

Em nível de circulação pulmonar, West e colaboradores1
identificaram três zonas clássicas de perfusão baseadas na relação entre as pressões arteriolar, alveolar e venular. Descreva a zona 3

A

A pressão venosa excede a alveolar. As forças hidrostáticas nas porções dependentes dos pulmões produzem congestão venosa. A perfusão dependerá da diferença entre arteríola e vênula.

  • No decúbito dorsal, a circulação pulmonar é mais congesta no dorso do que subesternalmente.
    Quando o paciente está em cefaloaclive, a zona 3 move-se
    em direção às bases pulmorares, otimizando a relação ventilação/perfusão. Já no cefalodeclive, a zona 3 fica mais céfalica, nos ápices menos ventilados, intensificando a anormalidade daquela relação.
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7
Q

Como o decúbito ventral afeta a hemodinâmica do paciente?

A

Com o paciente deitado sobre a parede abdominal, a pressão de compressão das vísceras é transmitida para a superfície dorsal da cavidade, comprimindo vasos mesentéricos e paravertebrais, ingurgitando as veias espinhais.

Experiências em pacientes com cateter de Swan-Ganz antes e depois da posição prona evidenciaram diminuição no volume sistólico e no DC, embora apresentassem aumento de resistência na circulação sistêmica e na pulmonar. Assim, não se detectaram alterações na pressão arterial média, atrial direita ou capilar pulmonar

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8
Q

Cite alterações hemodinâmicas no cefaloaclive

A

O gradiente de pressão entre a cabeça e o coração aumenta linearmente em relação ao grau de elevação. A pressão de enchimento atrial diminui (D > E), o tônus simpático aumenta
e o parassimpático diminui. O sistema renina-angiotensina-
-aldosterona é ativado, e os rins retêm fluidos e eletrólitos. O
volume sanguíneo intratorácico diminui cerca de 500 mL, e a
resistência vascular pulmonar pode duplicar. A árvore arterial
contraída aumenta a resistência vascular sistêmica para manter níveis pressóricos, mas a capacitância venosa não se altera essencialmente.

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9
Q

Em pacientes em cefaloaclive, principalmente se portadores de patologia intracraniana, há risco de hipoperfusão cerebral. Cite uma forma de monitorar esse desfecho

A

A monitorização da profundidade anestésica, utilizando equipamentos que avaliem a condução elétrica cerebral, permite controle fidedigno da perfusão cerebral nessas condições. O índice da taxa de supressão é a principal referência. A supressão de surtos é definida como intervalos maiores de 0,5 segundo nos quais a voltagem do eletrencefalograma encontra-se abaixo de ± 5 µV nos
últimos 60 segundos. Assim, o normal é uma taxa de supressão igual a zero. Valores acima disso podem indicar sofrimento do tecido cerebral por hipofluxo sanguíneo

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10
Q

No cefalodeclive, a árvore vascular pulmonar recebe volume extra de cerca de 600 mL, forçando a porção dorsal do
pulmão a funcionar como zona …, diminuindo a capacidade vital (há uma relação inversa entre volume sanguíneo pulmonar e capacidade vital).
A complacência dessa área …, e a ventilação passiva redistribui o gás para as áreas subesternais, onde o volume sanguíneo é menor.
Para evitar distúrbios maiores na relação ventilação/perfusão em ventilação controlada, deve-se usar um volume corrente … do que na ventilação espontânea

A

3

diminui

maior

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11
Q

No paciente ereto, a distribuição da ventilação entre os pulmões é diferente, sendo de … para o pulmão direito e … para o esquerdo.
No decúbito lateral, observa-se … de 8 a 10% no volume minuto do pulmão inferior, dependente, havendo simultaneamente … da captação de oxigênio

A

54%

46%

um aumento

aumento

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12
Q

No decúbito dorsal, a redução da capacidade residual funcional chega a … e favorece o desenvolvimento de …, por um mecanismo de instabilidade da estrutura alveolar, que quase chega ao colapso

A

10%

atelectasia

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13
Q

Quais são os nervos periféricos mais comumente lesados no contexto da anestesia?

A
  • Nervo ulnar (28%)
  • Nervos do plexo braquial (20%)
  • Nervos da raiz lombossacral (16%)
  • Nervos da medula espinhal (13%)
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14
Q

Cite fatores associados ao paciente que são predisponentes para lesão de nervo periférico

A
  • Indivíduo magro ou obeso
  • Sexo masculino
  • Idade avançada
  • História de doença vascular, diabetes, tabagismo
  • Hipotensão, hipovolemia, desidratação
  • Coagulopatia ou presença de hematoma próximo do nervo
  • Infecção/presença de abscesso próximo do nervo
  • Neuropatia generalizada preexistente
  • Predisposição hereditária
  • Anomalia estrutural/anomalia congênita (p. ex., constrição na saída torácica ou sulco condilar, ou estreitamento do espaço articular)
  • Hipotermia
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15
Q

Cite fatores associados à anestesia que são predisponentes para lesão de nervo periférico

A
  • Lesão direta durante anestesia regional
  • Proteção inadequada da posição
  • Posicionamento não preconizado
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16
Q

Como prevenir lesões causadas no plexo braquial pelo mal posicionamento?

A
  • Evitar alongamento ou compressão direta no pescoço ou na axila e cintas ou anteparos de ombro para apoiar a posição de Trendelenburg.
  • Minimizar abdução do ombro (para menos de 90°) e
    evitar rotação externa.
  • Evitar rotação e flexão do pescoço para o lado oposto.
  • Manter a cabeça em uma posição neutra
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17
Q

Qual tipo de posicionamento cirúrgico está mais associado à lesão do nervo fibular comum? Cite formas de prevenir essa lesão

A

Litotomia ou decúbito lateral

  • Utilizar acolchoamento na região lateral da fíbula superior.
  • Evitar posição extrema de litotomia.
  • Evitar procedimentos prolongados (> 2 horas) na posição de litotomia
18
Q

CIte medidas posicionais para prevenir lesão do nervo ulnar

A
  • Utilizar preenchimento do cotovelo e manter a supinação do antebraço.
  • Evitar extensão do cotovelo e flexão extrema
19
Q

Como preparar a posição supina curvada ou cadeira de gramado (praia)?

A

É estabelecida pelo arranjo da superfície da mesa cirúrgica para que a dobradiça tronco-coxa esteja angulada cerca de 15° e a dobradiça coxa-joelho esteja angulada de forma similar mas na direção oposta

20
Q

Descreva a posição de litotomia padrão

A

o paciente deita em decúbito dorsal, em geral com um ou ambos os braços estendidos lateralmente em um ângulo inferior a 90° nos suportes de braço. Cada extremidade inferior é flexionada no quadril e joelho, e ambos os membros são simultaneamente elevados e separados para que o períneo se torne acessível ao cirurgião. Para
muitos procedimentos ginecológicos e urológicos, as coxas do paciente são flexionadas cerca de 90° sobre o tronco, e os joelhos são dobrados o suficiente para manter a parte inferior das pernas quase paralelas ao chão

21
Q

Ao término da cirurgia, como desfazer de forma adequada a posição de litotomia

A

Quando as pernas estão prestes a ser abaixadas para a posição supina original no final do procedimento, elas devem primeiro ser reunidas com os joelhos e tornozelos no plano sagital e depois abaixadas lentamente e ao mesmo tempo para a mesa. Isso minimiza o estresse de torção na coluna lombar, o que ocorreria se cada perna fosse abaixada de forma independente. Isso também permite a gradual acomodação na capacitância circula

22
Q

Descreva a posição de litotomia baixa e cite indicações

A

Para a maioria dos procedimentos urológicos e para os procedimentos que necessitam de acesso simultâneo ao abdômen e ao períneo, o grau de elevação da coxa em posição de litotomia é limitado a aproximadamente 30 a 45°. Isso reduz os gradientes de perfusão das extremidades inferiores e melhora o acesso dos membros da equipe de cirurgia ao campo perineal, os quais se posicionarão na lateral de qualquer uma das pernas

23
Q

O emprego de uma variedade de coxins (p. ex., espuma ou gel) para proteção pode dispersar o ponto de pressão. Além de minimizarem a possibilidade de isquemia e compressão da pele e dos tecidos moles, também são benéficos na redução de neuropatias periféricas no período perioperatório

V ou F

A

F

O emprego de uma variedade de coxins (p. ex., espuma ou gel) para proteção pode dispersar o ponto de pressão. Contudo, embora minimizem a possibilidade de isquemia e compressão da pele e dos tecidos moles, há poucas evidências científicas apontando que sua utilização seja benéfica na redução de neuropatias periféricas no período perioperatório

24
Q

O músculo serrátil anterior (superior direito) é
suprido exclusivamente pelo nervo … que se ramifica imediatamente de …

Emergindo nas costelas laterais e inserindo-se na superfície profunda da escápula, o músculo mantém a cintura
escapular próxima do arcabouço costal dorsal. A paralisia do referido nervo permite protrusão dorsal da escápula

A

torácico longo

C5, C6, C7 e, às vezes, C8

25
Q

lesão isolada de nervo mediano parece ocorrer principalmente em homens de 20 a 40 anos. Cite o mecanismo proposto

A

tal problema parece ocorrer sobretudo em homens de 20 a 40 anos de idade e que não podem estender completamente os cotovelos. A extensão forçada dos cotovelos após a administração de relaxantes musculares, durante o posicionamento dos braços, pode resultar no estiramento do nervo mediano maior que 5% do seu comprimento no repouso. Esse efeito compromete a pressão de perfusão de arteríolas e vênulas correspondentes e tem sido sugerido como um dos potenciais mecanismos para o problema.

  • Em torno de 80% dos pacientes com neuropatias do nervo mediano permanecem com disfunção motora por até dois anos
26
Q

Qual neuropatia perioperatória mais comum?

A

DO nervo ulnar

27
Q

Prognóstico da disfunção do nervo ulnar no pós operatório

A

Das neuropatias ulnares sensitivas, apenas 40% melhoram
espontaneamente em cinco dias; 80% se resolvem em até seis meses.
Algumas neuropatias ulnares combinadas, sensitivas e motoras melhoram em cinco dias; 20% em até seis meses e
grande parte evolui com disfunção motora e dor permanentes

28
Q

No caso de apoio de braço excessivamente apertado no antebraço, que estruturas apodem ser lesadas? Quais as consequências?

A

pode haver compreessão do nervo interósseo anterior,
ramo do nervo mediano na parte superior do antebraço, que flui com sua artéria ao longo da superfície volar da membrana interóssea dura. O resultado é uma lesão isquêmica na distribuição do nervo e artéria que se assemelha a uma síndrome compartimental na extremidade inferior e que pode exigir rápida descompressão cirúrgica

29
Q

A incidência de dor lombar após cirurgias está relacionada ao
tempo cirúrgico, variando de 18% em cirurgias de até 1 hora a 50% em procedimentos de 5 horas.
Quanto ao tipo de anestesia, acontece em … em punção subaracnóidea, … em peridural e … em anestesia geral.

A … na posição supina é aparentemente a principal causa

A

21%

30%

19%

perda da curvatura lombar normal

30
Q

A incidência de dor lombar após cirurgias está relacionada ao
tempo cirúrgico, variando de 18% em cirurgias de até 1 hora a 50% em procedimentos de 5 horas.
Quanto ao tipo de anestesia, acontece em … em punção subaracnóidea, … em peridural e … em anestesia geral.

A … na posição supina é aparentemente a principal causa

A

21%

30%

19%

perda da curvatura lombar normal

31
Q

Como reduzir a ocorrência de dor lombar associada à posição supina? Quais cuidados são necessários?

A

O acolchoamento sob a coluna lombar antes da indução da anestesia pode ajudar a manter a lordose, contribuindo para que um paciente com desconforto lombar já conhecido se sinta mais confortável.

Entretanto, a hiperlordose deve ser evitada. A hiperextensão da coluna lombar, sobretudo para uma angulação acima
de 10° ao nível de L2 a L3, pode resultar em isquemia dos nervos espinhais.
Há relatos de pacientes submetidos a procedimentos pélvicos que desenvolveram paraplegia. Nesses pacientes, a hiperlordose foi induzida por meio da retroflexão máxima das mesas da sala de cirurgia, elevando o rim e adicionando o acolchoamento (i.e., toalhas, rolos, almofadas e até sacos de litros de cristaloide) sob a coluna lombar para maximizar a hiperlordose

32
Q

Descreva a posição de canivete (jackknife) lateral

A

A posição lateral tipo “canivete” caracteriza-se pela colocação
da crista ilíaca inferior sobre a dobradiça da mesa cirúrgica,
entre as seções da região lombar e a coxa. A mesa
é angulada de forma a fletir as coxas no tronco lateralmente.
Após o paciente ter sido posicionado de maneira adequada, o
chassi da mesa é inclinado de modo a manter o flanco e o tórax horizontalmente. Como resultado, os pés estão abaixo do nível do coração, e quantidades significativas de sangue podem ficar nos vasos de capacitância das pernas

33
Q

Descreva a posição renal

A

A posição renal se assemelha à de canivete, mas com o acréscimo de um apoio elevado sob a crista ilíaca inferior
para aumentar a flexão lateral e melhorar o acesso ao rim sob o rebordo costal saliente. As repercussões fisiológicas associadas à postura precisam ser controladas pela vigilância contínua da anestesia e pela busca de otimização do tempo cirúrgico em tal posição. A estabilização do paciente deve ser rigorosa para evitar seu deslocamento caudal sobre a mesa, de tal forma que o apoio se desloque e se torne um grave impedimento à ventilação do pulmão dependente.

34
Q

A circundução ventral do ombro dependente (inferior) pode
girar o canal do nervo .. na base do pescoço.
Como esse nervo é fixado na fenda …, a circundução do ombro pode promover estiramento do nervo e produzir importante dor no ombro no pós-operatório.

O diagnóstico costuma ser feito por …, confirmado pelo alívio imediato do sintoma.

O tratamento definitivo pode exigir procedimento cirúrgico, com a ressecção do ligamento para descompressão do nervo.

A prevenção da ocorrência deste tipo de lesão é feita pela colocação, na axila, de um apoio firme sob o tórax, suficiente para elevá-lo.

A

supraescapular

supraescapular

bloqueio do nervo na fenda supraescapular

35
Q

Qual o valor limite de PEEP em um paciente que está e posição prona durante a cirurgia?

A

10 CmH2O

Altos valores de PEEP podem causar distensão alveolar e desvio do fluxo de dorsal para ventral, levando esse indivíduo para uma área subótima do acoplamento ventilação/perfusão. Deve-se salientar, portanto, que valores
de PEEP maiores que 10 cmH2O são desnecessários e não indicados para pacientes na posição prona.
Exceção deve ser feita a pacientes com diagnóstico de síndrome da angústia respiratória aguda (SARA)

36
Q

A redução da capacidade residual funcional é … na posição prona quando comparada com a posição supina (…)

A

bem menor

12% vs. 44%

37
Q

Conduta em caso de extubação de um paciente em posição prona

A

De maneira geral, fica bem estabelecido que o
alvo é retornar o paciente à posição supina, mas, até se atingir o objetivo, é preciso usar dispositivos que permitam atrasar o desenvolvimento da hipoxemia, como os dispositivos supraglóticos.
Embora a dificuldade técnica seja determinante nessa situação, na maioria das vezes a inserção desses dispositivos costuma ter sucesso em taxas superiores
a 80%, sendo que, no caso das máscaras laríngeas, não há diferenças entre seus subtipos

38
Q

Cite causas associadas à perda visual após cirurgias realizadas em posição prona

A

A principal causa relatada é a neuropatia opticoisquêmica durante cirurgias espinhais, mas outros fatores, em menor escala, também aparecem para contribuir, como oclusão
da artéria central da retina, descolamento de retina, glaucoma agudo e cegueira cortical.

Fatores associados à cirurgia também estão envolvidos
na origem dessa complicação, sendo de interferência e controle direto da equipe cirúrgica. Entre eles, destacam-se perda sanguínea maior que 1.000 mL e duração da anestesia
maior que 6 horas. Do ponto de vista intervencionista, o
uso de coloides é considerado fator protetor para a neuropatia opticoisquêmica

39
Q

Cite medidas para prevenção de perda visual pós-operatória em paciente submetidos cirurgias em posição prona

A
  • manter o hematócrito sempre acima de 30%
  • repor as perdas agudas com coloides
  • considerar a realização de cirurgia em etapas (para aquelas com duração superior a 12 horas)
  • evitar hipotensão e hipovolemia
  • manter a cabeça em posição neutra
  • realizar checagem dos olhos a cada 30 minutos
40
Q

Sinal clínico que pode estar associado à lesão do nervo ciático ou do nervo fibular comum

A

Sinal do pé caído

41
Q

A posição de cefalodeclive tende a aumentar a pressão de perfusão cerebral

V ou F

A

F

O retorno venoso do conteúdo intracraniano está diminuído, o que contribui para o aumento da pressão intracraniana.

42
Q

O posicionamento do paciente em decúbito lateral direito
com tórax fechado promove:

A. Diminuição da pré-carga.
B. Efeito shunt no pulmão não dependente.
C. Aumento da resistência vascular periférica.
D. Diminuição da perfusão no pulmão dependente.

A

A

O posicionamento em decúbito lateral esquerdo ou direito, sendo neste último mais expressivo, promove o desvio do mediastino para o hemitórax dependente e a rotação do coração no seu eixo longitudinal, prejudicando o retorno
venoso e diminuindo a pré‑carga.