63 - Fratura de coluna torácica, lombar e sacral Flashcards
3 colunas de Denis (toracolombar)
Anterior: LLA até 1/2 da vértebra;
Média: 1/2 vértebra até LLP
Posterior: complexo ósseo posterior
Lesões menores de acordo com o modelo de Denis
parte de 1 coluna, não causando instabilidade. Ex: fx isolada de lâmina
Lesões maiores da coluna TLS de acordo com a classificação de McAfee no modelo de Denis
1) fx compressiva: coluna anterior acunhada, coluna média preservada
- anterior ou lateral
- sem déficit neurológico
2) Burst: fx compressiva da coluna anterior E média por carga axial. Geralmente na transição TL
- mais comum é o burst do platô superior
- burst completo mais comum na lombar
3) cinto de segurança: distração das colunas média e posterior, preservando a coluna anterior
- fx de chance, e outras tipo B
- geralmente sem deficit
- JEWETT
4) fx-dislocamento: altíssima energia, tipo C. compressão anterior, distração posterior, rotação e rompimento
Lesões maiores da coluna TLS são classificadas em 3 graus por Denis de acordo com a instabilidade. Quais são?
1º grau: instabilidade mecanica
2º grau: instabilidade neurológica
3º grau: instabilidade mecanica E neurológica
Fx compressivas instáveis
> 50% na redução do CV e deformidade
30-40º de cifose
3 ou mais compressões seguidas
deficit neurológico associado
lesão de coluna posterior ou média* associada (lesões menores de coluna média não contam)
cifose progressiva (lombar é mais perigosa que torácica)
Fraturas estáveis de coluna média
- acima de T8 se costelas e esterno intactos;
- abaixo de L4 se coluna posterior intacta;
- chance
TLICS
Imagem:
- compressão, burst = 1
- distração = 2
- translação ou rotação = 3
Neuro:
- raiz = 2
- lesão medular completa = 2
- lesão medular incompleta = 3
- cauda = 3
Posterior:
- indeterminado = 2
- lesão = 3
4 é o corte
tratamento de osteoporose
cálcio 1000-1500mg/d
vit D 400-800UI/D
estrogeneo em mulheres
alendronato 10mg/d
tto de fraturas osteoporóticas
conservador, exceto se dor refratária ou déficit neurológico.
- 7-10 dias de repouso na cama, com profilaxia para TEV, seguida de fisioterapia com órtese externa
- resolução da dor entre 2-12 semanas
- considerar vertebroplastia (evidência fraca) ou cifoplastia (Estudo FREE)
Classificação de fx sacral
Zona I: apenas asa, pode ter radiculopatia de L5 extraforaminal;
- considerar cx neste caso
Zona II: neuroforames, longitudinal
- conservador
Zona III: canal sacral, associada a sintomas esfincterianos e anestesia em sela
- vertical: fx pélvica associada
- transversal
geralmente conservador.
acesso à transição cervico-torácico com repartição do esterno pode expor até qual nível?
T5
qual lado é preferido para acesso anterior da coluna torácica baixa? por que?
esquerdo, porque mobilizar a aorta é mais fácil do que mobilizar a veia cava.
Ponto de entrada de parafusos pediculares torácicos
facetectomia inferior
T1, 2, 3 e 12 => meio do processo transverso
T7, 8 e 9 => na extremidade superior do PT
- regra de Lenke: entrar 2-3mm lateral a linha media da faceta articular superior.
4.5-5.5 x 35-40mm
ALIF: indicação, acesso e risco.
melhor para L5-S1 porque a bifurcação dos grandes vasos é ao nível de L4-5.
coagulação da artéria sacral anterior na linha média.
risco de ejaculação retrógrada em homens.
Acesso retroperitoneal: geralmente pela esquerda, com perna ipsilateral fletida para relaxar psoas.
parafuso pedicular lombar
entrada na junção de mid TP + aspecto lateral da faceta superior
trajetória médio-lateral: multiplica nível por 5º, ex: L3 = 15º de inclinação.
5.5-6.5 x 40-55mm