28 - Dor Flashcards

1
Q

Tipos de dor

A

1) nociceptiva:
- somática: localizada, aguda, dolente, câimbra
- visceral: mal localizada, respota ruim a analgésico
2) deaferentação: mal localizada. tingling, numbness, queimação
3) “simpáticas”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

defina dor neuropática

A

resulta da lesão em SNC ou SNP, percebida como sinais e sintomas sensitivos
ex: diabete, QT, HIV, alcoólica e neuralgia pós-herpética; mielopatia espondilótica cervical, siringomielia, pós-TRM, pós-AVC, pós-RDT, associada ao Parkinson

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

medicação para dor crônica

A

ISRS
tramadol
gabapentina
patch de lidocaína 5%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

nevralgia glossofaringea

A

1: 70 nevralgias trigeminais
acomete NC IX e X
hemilingua e garganta, pode irradiar para orelha ou pescoço
cocaína dos pilares tonsilares e da fossa
descompressão microvascular
neurotomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

nevralgia geniculada

A

nervo intermedio
2/3 ant de gustação da língua, pelinhos do nariz e da orelha
disautonomias associadas
tto: CBZ ou FNT ou VPA vs descompressão micro

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

tic convulsiv

A

nevralgia geniculada + espasmo hemifacial
conflito AICA vs NC VII

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

nevralgia occipital

A

ramo dorsal de C2 -> nervo occipital maior
trigger point nucal superior
ddx com HSAA, Chiari I, IAA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Ramsay-Hunt

A

nevralgia do ganglio geniculada pós-herpética
curso cronico, remitente, refratário a CBZ

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

SUNCT

A

short lasting unilateral neuralgiform headache with conjunctivel injection and tearing.
- achados autonomicos
- vários episódios por dia, próximo ao olho
- pode estar associado a MAV de APC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Tolosa-Hunt

A

oftalmoplegia dolorosa, pseudotumor orbitário
idiopático, trauma, tumor ou aneurisma
seio cavernoso ou FOS
> 40 anos
ótima resposta a ctc em alta dose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

qual o único déficit possível em nevralgia trigeminal?

A

hipoestesia leve

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

qual a porcentagem de pacientes refratários a CBZ com nevralgia trigeminal?

A

75%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

quais artérias podem ser associadas a nevralgia trigeminal?

A

artéria cerebelosa superior
artéria trigeminal primitiva persistente
artéria basilar dolicoectásica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

incidencia de nevralgia trigeminal de acordo com topografia

A

V2 e V3 (40%)
V2 apenas (20%)
V3 apenas (17%)
V1 e V2 (14%)
V1, 2 e 3 (5%)
V1 apenas (2%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

rizotomia trigeminal percutanea

A

lesar fibras A delta e C (nociceptivas), preservando A-alpha e Beta (toque)
alvo retrogasseriano
modalidades:
- radiofrequência: paciente acordado, maior risco de perda de sensibilidade, portanto evitar em acometimento de V1 (risco maior de úlcera de córnea), preferir para V3 isolado
- injeção de glicerol no cavo de Meckel: menos mórbido, preferir para casos bilaterais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

neurectomia para nevralgia trigeminal (V1)

A

nervo supraorbital
nervo supratroclear
incisão 2cm acima da sobrancelha, na porção mais medial.
puxar com mosquito como arrancando minhoca do buraco

16
Q

Pontos de referência para rizotomia percutanea (Hartel)

A

entra 2cm lateral a rima da boca
avança 3 cm anterior ao tragus
corrige em direção à pupila ipsilateral
reflexo do masseter e da palpebra
FORAME OVAL melhor visto com extensão e rotação contralateral

17
Q

posicionamento de eletrodo para rizotomia percutânea por RF

A

V3: eletrodo curvo apontando para baixo, logo antes do clivus
V2: no clivus, apontado para cima
V1: 5mm após o clivus, apontando para cima

18
Q

acesso retrosigmoide

A

5mm medial à mastoide
6cm acima do nó da mastoide
4cm abaixo do nó
trépano 1cm abaixo e 1cm medial ao asterion
craniotomia de 3cm
veia petrosa superior (convergência de 2-3 veias) -> de “Dandy”

19
Q

nevralgia pós-herpética

A

etiologia: VZV
após 1 mês do aparecimento da lesão bolhosa, 10% dos casos evoluem com nevralgia pós-herpética
associado a DM, doença linfoproliferativa e malignidade
20% pega trigêmeo, geralmente V1

20
Q

Dor complexa regional (causalgia)

A
  • tipo 1: distrofia simpática reflexa (non-penetrating)
  • tipo 2: lesão nervosa (GSW studies)

é um complexo de sintomas, não necessariamente dividem a mesma fisiopatologia nem etiologia.
- imobilização prolongada, distúrbio vacular, inflamatório ou neurológico
- transtorno psicológico, fictício, munchausen, …

21
Q

Cordotomia

A

paciente terminal

interrompe TETL
- ruim para dor central, disestesia e sindrome regional complexa e visceral
bom para dor dolente unilateral
- se houver dor bilateral pode piorar a dor contralateral
- piora do controle esfincteriano

percutâneo por RF: punção em C1-2
paciente acordado, controle com escopia ou TC, anestesia local.
agulha 18G de PL entra em direção ao ponto médio entre margem posterior do corpo de C2 e a porção anterior do PE de C2 (sempre rostral à lâmina)
viola a dura quando agulha se sobrepõe à linha média do odontoide
ANTERIOR ao ligamento denteado
avança só mais um pouquinho e
- impedancia de 300 Ohm -> 1500 Ohm
estimula em 100Hz > tingling

Aberto (Schwartz): PROFUNDIDADE 5MM, lembrar somatotopia (SLTC de dorsal para ventral)

22
Q

complicações de cordotomia

A

ataxia 20%
incontinencia 10%
disestesia 8%
paresia ipsilateral 5%

23
Q

Mielotomia comissural

A

interrompre fibras do TETL cruzando naquele nível
indicada para dor bilateral, geralmente abaixo do tórax
começar 3 níveis acima
60% melhora total
28% parcial
8% nada
8% paraparesia, disestesia transitória
10% piora esfincter urinário

24
Q

narcótico aplicados no SNC: vias de administração

A

epidural
subdural
intraventricular
dose única
cateter de curta-duração
episódico
bomba de infusão

25
Q

vantagens de narcóticos no SNC

A

menos EA: sedação, confusão, constipação, NEV
- prurido, depressão respiratória

26
Q

indicação de DREZotomia

A

dor de deaferentação por avulsão nervosa;
TRM (dor segmentar no nível da lesão, não do nível para baixo);
nevralgia pós-herpética

27
Q

técnica de DREZotomia

A

raízes intactas acima e abaixo orientam nível medular;
lesão por RF 75º por 15s , geralmente 50-60 lesões, com ângulo de entrada de 30-45º e profundidade de 2-3mm

28
Q

complicações de DREZotomia

A

hemiparesia ipsilateral (se TCEL) ou perda da propriocepção (se CP) em 10%, sendo que metade melhora.

29
Q

Estimulador Medular

A

PAU PRA TODA OBRA