Infecção em cirurgia Flashcards

1
Q

quais tipos de cirurhia quanto a assepsia:

A

limpa, potencialmente contaminada, contaminada e infectada

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Q

conceitue uma cirurgia limpa

A

eletiva, programada, primariamente fechada. Toda a técnica operatória
consegue ser empregada normalmente, sem intercorrências. Ex.: correção de
hérnia, safenectomia. Não é necessária a antibioticoterapia profilática
(exceto em inserção de próteses urológicas, porque a evolução de infecções
nesses casos é catastrófica.

pode ser tambem ferida não traumatica e não infectada, sem sinais de inflamação.

sem quebra de tecnica.

sem abordagem de visceras ocas

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3
Q

conceitue uma cirurgia potencialmente contaminada

A

há abordagem de vísceras naturalmente
contaminadas, como TGI, respiratório, geniturinário e orofaringe, sob situações
controladas, com preparo de campo e sem sinais iniciais de processo
inflamatório. Pode haver uma pequena quebra de técnica (líquidos dentro da
cavidade, imprevistos) ou implantação de dreno. Ex.: gastrectomia, colectomias
eletivas, cirurgias de vias urinárias. O uso de antibioticoterapia profilática é
mandatório

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4
Q

conceitue uma cirurgia contaminada:

A

feridas traumáticas recentes (menos de 4h), abertas, exposição
de partes moles, contaminação grosseira durante cirurgia do TGI (mas como há
preparo, o índice de infecção é menor, é possível controlar com lavagem da
cavidade), manipulação das vias biliares ou geniturinária na presença de bile ou
urina infectadas previamente, quebras maiores de técnica (maior quantidade de
sangue, intercorrências). Ex.: colecistectomia sem perfuração om bile turva ou
purulenta na luz; colectomia eletiva em que houve quebra da integridade com
extravasamento de conteúdo fecal. A antibioticoterapia profilática é
mandatória.

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5
Q

conceitue uma cirurgia infectada:

A

presença de secreção purulenta ou tecidos necróticos,
desvitalizados, que necessitem desbridamento, presença de corpos estranhos,
contaminação fecal grosseira prévia à cirurgia, trauma penetrante há mais de 4h.
Ex.: perfuração de ceco, fratura exposta há mais de 4h. Necessidade de
antibioticoterapia terapêutica!

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6
Q

qual tipo de cirurgia quanto assepsia não necessita de atb profilático

A

limpa

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7
Q

quando a cirurgia limpa precisa de atb profilatico

A

em caso de utilizar protese na cirurgia

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8
Q

o que é quebra de tecnica

A

rompe luva, cai algo dentro do espaço estereo ou algo do tipo não previsto.

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9
Q

quais cirurgias necessitam de atb profilático

A

potencialmente contaminada e contaminada e limpa com uso de protese

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10
Q

Em caso de cirurgia contaminada o que fazer

A

atb profilatico e lavagem da cavidade

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11
Q

Em qual cirurgia faz atb terapeutico

A

cirurgia infectada

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12
Q

quais formas de utilizar antibioticos

A
  1. profilaxia
  2. empirico
  3. terapeutico
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13
Q

Quais fatores nos levam a considerar o uso racional de antibioticos

A
  1. profilaxia
  2. resistência
  3. custos
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14
Q

Quando usar antibiotico profilaxia

A

Contamidas, potencialmente contaminadas e limpas com protese

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15
Q

Qual momento inicia antibiotico profilatico

A

Na indução anestesica

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16
Q

Qual posologia do uso de antibiotico profilatico

A

Dose maxima, dose de ataque

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17
Q

Qual duração da profilaxia com atb

A

menos de 24h, mais que isso é tratamento

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18
Q

Como realizar a escolha dos antibioticos profilaticos nas cirurgia limpas com proteses

A

pensar nos patogenos de pele, como Staphilococcus aureus

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19
Q

Como realizar a escolha dos antibioticos profilaticos nas cirurgias potencialmente contaminadas

A

abdominais, trato urinarios, transplantes hepaticos.

  • Pele
  • Bacilos gram negativos
  • Enterecoccus spp
20
Q

é necessario fazer atb profilatico na cirurgia plastica, porque

A

Sim, porque o medico se compromete com o fim da cirugria entao deve se precaver para garantir que não haja infecção

21
Q

Qual classe de atb prceonizado em cirurgias urologicas, dê exemplos

A

cefalosporinas como ciprofloxacina ou cefazolina

22
Q

conceitue infecção do sitioo cirurgico

A

são infecções no sitio cirurgio que acomete tecidos, orgaos e cavidades manipulados durante a cirurgia

23
Q

Quando realizar antibioticoterapia na cirurgia

A

quando há infecção do sitio cirurgico

24
Q

Quais medidas preconizadas em caso de infecção do sitio cirurgico

A
  1. Drenagem
  2. Lavagem
  3. Selecionar atb de acordo com microbiota local
  4. avaliar fatores de risco do paciente,(paciente com maior risco, utilizar atb com maior espectro)
  5. Coleta de material para cultura
25
Q

O que é ajuste do esquema

A

é a mudança do atb usado empiricamente para aquele que cubra os patogenos e suas sensibilidades vistos na cultura

26
Q

o que é descalonamento

A

Se o paciente melhorou voce reajustou o esquema para uma atb qe cubra mas tem menor espectro

27
Q

Quais fatores de risco para multirresistencia bacteriana

A
  1. Comorbdades
  2. Uso cronico de corticoides
  3. insuficiencia rena em hemodialise (mais contato com bacterias hospitalar)
  4. uso prolongado d ecateteres
  5. uso recente de antibioticos
  6. pacientes com hospitalização prolongada recente
  7. paciente com hospitalização em CTI
28
Q

quais tipos de fatores de risco para infecção dp sitio cirurgico

A

realacionaods ao paciente; relacionado ao procedimento cirurgico e relacionado ao agente microbiano

29
Q

Quais fatores de risco para infecção do sitio cirurgico estão relacionados ao paciente

A

imunidade, estado nutricional, doenças
associadas, obesidade, tabagismo, infecção em sítio distante

30
Q

Quais fatores de risco para infecção do sitio cirurgico estão relacionados ao procedimento cirurgico

A

potencial de contaminação,
trauma tecidual (cirurgias grandes, complexas), sangramento e cirurgias de urgencia

31
Q

Quais fatores de risco para infecção do sitio cirurgico estão relacionados ao agente microbiano

A

inóculo microbiano e virulência

32
Q

Porque a cirurgia de urgencia entre como fator de risco para infecção de sistio cirurgico

A

Na cirurgia de urgencia, a prioridade é salvar a vida do paciente e, assim,
a cirurgia ocorre com preparo inadequado do paciente, pior estado
clínico, técnica menos rigorosa, possibilidade de choque durante cirurgia
e anemia aguda

33
Q

O que é cicatrização por segunda intenção

A

A cicatrização por segunda intenção é caracterizada por uma ferida maior, em que os bordos da ferida não conseguem se aproximar. Ocorre significante perda de tecido, isso por que as células precisam ocupar um espaço maior para que a lesão seja fechada. O processo é mais extenso se comparado ao da primeira intenção

34
Q

O que são infecções não cirurgicas em pacientes cirurgicos

A

São paciente que passaram por cirurgia e desenvolveram infecções pós operatórias que não são dos sitios cirurgicos

35
Q

Quais as principais infecções não cirurgicas em pacientes cirurgicos

A

infecção do trato urinario, infecções respiratorias, cateter venoso periférico e central.

36
Q

Qual infecção não cirurgica em pct cirurgico mais comum:

A

infecção do trato urinario

37
Q

Qual medida pode ser feita para reduzir a prevalencia da infecção do trato urinario em paciente cirurgico:

A

Deve-se evitar ou reduzir o tempo de cateter e reserva-los para o uso
em pacientes com alteração do nível de consciência, retenção urinária e outras
indicações específicas de cateterismo.

38
Q

Qual a principal infecção não cirurgica é causa de morte em pacientes cirurgicos

A

infecções respiratorias

39
Q

Qual medida pode ser um potente redutor da incidencia d einfecção respiratoria me pacientes cirurgicos

A

O uso racional da ventilação mecânica é um potente
redutor do índice desse tipo de infecção.

40
Q

Quais medidas podem ser tomadas para eitar infecção em cateter venoso periférico e central

A

para evitar invasão, é necessário tirar o
acesso assim que for possível, quando o paciente já estiver devidamente
hidratado, e na possibilidade de trocar medicação para VO ao invés de IV.

41
Q

Como desconfiar de infecção em cateter venoso periferico e central

A

Geralmente, quando há infecção, há eritema, calor, dor e/ou pus na inserção do
cateter.

42
Q

Quais medidas devem ser tomadas em caso de suspeita de infecção em catter venoso e central

A

Quando há suspeita de infecção no cateter, isola-se a bactéria em um segmento
do cateter (normalmente, a ponta) para investigação, pode-se coletar
hemocultura e cultura do cateter(corta ponta do cateter e manda para cultura) ou presumir a infecção na ausência de outro foco infeccioso.

Sendo este um diagnostico de exclusão, primeiro investiga outras causas de infecção.

43
Q

O que fazer em caso de infecção em cateter venoso periferico e central

A

A remoção do cateter e a troca do sítio de punção devem ser realizadas
nesses casos.

44
Q

O que é febre pós operatoria

A

Temperatura ate 38o nos dois dias seguintes a cirurgia, sem origem infecciosa, ocorrendo pelo trauma cirurgico, absorção de sangue e hematomas

45
Q

Quando comecar a se preocupar com a febre pós cirurgica:

A

quando se estender mais do que 2 dias ou for maior do que 38o, deve se investigar infecção do sitio cirurgico ou infecção pós operatoria não cirurgica.