Tosse crônica Flashcards

1
Q

Onde se localiza o “centro da tosse”?

A

Núcleo do trato solitário, tronco cerebral.

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2
Q

Classificação da tosse quanto ao tempo de duração:

A

Aguda: < 3 semanas
Subaguda: Entre 3 e 8 semanas
Crônica: > 8 semanas

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3
Q

Causa mais comum de tosse crônica em adultos:

A

Síndrome da tosse da via aérea superior (gotejamento pós-nasal)

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4
Q

Causa mais comum de tosse persistente em crianças e a segunda em adultos:

A

Asma.

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5
Q

Tosse após início de betabloqueador sugere…

A

Asma.

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6
Q

Tosse + sibilos e dispneia sugerem…

A

Asma.

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7
Q

Terceira causa mais comum de tosse persistente em adultos:

A

DRGE.

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8
Q

Quais são as infecções do trato respiratório que podem causar tosse crônica?

A

C. pneumoniae
M. pneumoniae
B. pertussis
M. tuberculosis

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9
Q

A Bordetella pertussis é um cocobacilo gram negativo.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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10
Q

Fase onde o paciente mais transmite coqueluche:

A

Catarral.

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11
Q

Paracoccidioidomicose:

Epidemiologia e manifestações clínica da forma do adulto?

A
  • 90% dos casos
  • Homens > Mulheres
  • Quadro respiratório semelhante a TB + lesões cutâneo-mucosas + área rural + infiltrado pulmonar ao rx em terço médio bilateral
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12
Q

Três fases da coqueluche:

A

Catarral
Paroxística
Convalescença

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13
Q

A fase catarral da coqueluche dura em média 1-2 semanas e caracteriza-se por sintomas de uma IVAS (rinorreia, tosse, espirro, febre baixa, mal estar).

V ou F?

A

Verdadeiro.

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14
Q

Principal sintoma da fase paroxística da coqueluche:

A

Tosse seca (crises).

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15
Q

Paracoccidioidomicose:

Teste intradérmico serve para diagnóstico?

A

Não… indica apenas infecção prévia

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16
Q

Paracoccidioidomicose:

Tratamento de escolha?

A

Leve/Moderada: itraconazol

  - Leve: 6-9 meses
  - Moderada: 12-18 meses

Grave: Anfo B

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17
Q

Paracoccidioidomicose:

Alternativa ao tratamento da forma leve/moderada?

A

SMX-TMP

- Leve: 12 meses
- Moderada: 18-24 meses
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18
Q

Tosse crônica:
Paracoco acomete mais homens do que mulheres, sendo a relação de 10-15 homens para 1 mulher e, em algumas regiões rurais, chegando a 70 homens para cada mulher. V ou F?

A

Verdadeiro

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19
Q

Padrão ouro para diagnóstico de coqueluche:

A

Cultura de secreção nasofaríngea.

OBS: PCR apenas na fase aguda.

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20
Q

Paracoccidioidomicose:

Epidemiologia e manifestações clínica da forma juvenil?

A
  • 10% dos casos
  • Homens = Mulheres
  • Síndrome de mononucleose-like com linfonodos que fistulizam
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21
Q

No caso da coqueluche, comunicantes íntimos menores de 7 anos devem receber:

A

Vacina + quimioprofilaxia, SE esquema vacinal incompleto ou desconhecido.

OBS: Em menores de 1 ano, fazer quimioprofilaxia independente do estado vacinal!

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22
Q

Isolamento do paciente com coqueluche:

A

Respiratório (aerossóis) por até 5 dias após o início da antibioticoterapia.

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23
Q

Achado laboratorial típico da coqueluche:

A

Leucocitose importante com linfocitose.

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24
Q

A linfocitose é marcador da gravidade da coqueluche.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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25
Q

Padrão ouro para diagnóstico de coqueluche:

A

Cultura de secreção nasofaríngea.

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26
Q

Paracoccidioidomicose:

Descrição do infiltrado pulmonar?

A

Infiltrado em asa de morcego

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27
Q

Paracoccidioidomicose:

Características das lesões muco-cutâneas?

A

Polimórficas (placas, úlceras, vegetações…)

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28
Q

Paracoccidioidomicose:
O diagnóstico pode ser feito pela pesquisa direta do fungo (raspado de lesões, aspirado de linfonodo, escarro). Característica do fungo?

A

Célula com múltiplos brotamentos (“roda de leme”)

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29
Q

Início de tosse até 1 semana após introdução de IECA sugere efeito adverso, mas a tosse neste caso pode vir até 6 meses depois.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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30
Q

Paracoccidioidomicose:

Tratamento de escolha?

A

Leve/Moderada: itraconazol

Grave: Anfo B

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31
Q

Paracoccidioidomicose:

Alternativa ao tratamento da forma leve/moderada?

A

SMX-TMP

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32
Q

Agentes antitussígenos de ação central:

A

Codeína, hidrocodona e morfina.

OBS: Dextrometorfano é menos eficaz que esses mas não causa dependência!

OBS: Gabapentina também é opção.

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33
Q

No caso da coqueluche, comunicantes íntimos menores de 7 anos devem receber:

A

Vacina, SE esquema vacinal incompleto ou desconhecido.

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34
Q

Isolamento do paciente com coqueluche:

A

Respiratório (aerrosóis) por até 5 dias após o início da antibioticoterapia.

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35
Q

Paracoccidioidomicose:

Sorologia de escolha para diagnóstico?

A

Imunodifusão quantitativa

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36
Q

Definição de bronquite crônica:

A

Tosse produtiva por mais de 3 meses por pelo menos 2 anos.

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37
Q

Fator diretamente relacionado à bronquite crônica:

A

Tabagismo.

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38
Q

Paracoccidioidomicose:

Podemos dizer que é uma causa importante de doença de Addison no nosso meio?

A

Sim

suprarrenal acometida em cerca de 50% dos casos, mas poucos evoluem para insuficiência

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39
Q

Anualmente, há em torno de 70 mil casos novos de TB o Brasil.

V ou F?

A

Verdadeiro.

Coeficiente de incidência: 33,5 / 100.000 habitantes
Coeficiente de mortalidade: 2,1 / 100.000 habitantes

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40
Q

Em um fumante com tosse, quando suspeitar de câncer?

A
  • Tosse nova
  • Mudança no padrão de tosse crônica
  • Tosse persiste por mais de 1 mês após suspensão do fumo
  • Hemoptise, na ausência de infecção respiratória
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41
Q

No diagnóstico diferencial entre asma e bronquite eosinofílica não asmática, a grande diferença é:

A

Infiltração de mastócitos na parede brônquica (na asma!).

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42
Q

O paciente bacilífero pode lançar no ar gotículas contaminadas conhecidas como:

A

Gotículas de Flugge.

OBS: As gotículas menores, que contém 1-2 bacilos e são responsáveis pela infecção, são conhecidas como núcleos de Wells.

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43
Q

Histoplasmose:

A forma disseminada pode ser subdividida em:

A
  • Aguda: pancitopenia, encefalite…
  • Subaguda: lesões sólidas destrutivas (pulmão, intestino, adrenais)…
  • Crônica: lesões cutâneo-mucosas com pápulas de umbilicação central (DDx de molusco contagioso)
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44
Q

Na abordagem de um paciente com tosse crônica, na ausência de dados clínicos sugestivos de condição específica, deve-se realizar tratamento para…

A

Gotejamento pós-nasal (síndrome da tosse da VA superior)

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45
Q

Histoplasmose:

Padrão-ouro para diagnóstico?

A

Cultura (pode demorar até 1 mês e pode nunca positivar)

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46
Q

O foco granulomatoso inicial da tuberculose é chamado de foco primário ou:

A

Nódulo de Ghon.

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47
Q

O nódulo de Ghon geralmente é único e se localiza no:

A

Terço médio do pulmão direito.

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48
Q

Paracoccidioidomicose:

Podemos dizer que é uma causa importante de doença de Addison no nosso meio?

A

Sim

suprarrenal acometida em cerca de 50% dos casos, mas poucos evoluem para insuficiência

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49
Q

O brometo de ipratrópio é um agente colinérgico.

V ou F?

A

Falso! Anticolinérgico!

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50
Q

Outro nome para a tuberculose:

A

Tísica.

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51
Q

Em geral, o granuloma caseoso indica tuberculose, mas há uma condição que pode causar reação patológica semelhante. Qual?

A

Histoplasmose aguda.

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52
Q

Segundo a OMS, cerca de 1/3 da população mundial está infectada pelo BK.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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53
Q

Os homens são mais acometidos pela tuberculose do que as mulheres.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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54
Q

A incidência da tuberculose no Brasil vem aumentando nos últimos anos.

V ou F?

A

Falso!

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55
Q

Tuberculose primária x pós-primária:

A

Primária: adoecimento logo após primo-infecção. Típica da criança!
Pós-primária: reativação ou reinfecção. Típica do adolescente e adulto!

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56
Q

Principais alterações radiológicas da TB pulmonar:

A
  • Consolidação parenquimatosa (pode simular pnemonia bacteriana)
  • Linfonodomegalia mediastinal e hilar
  • Atelectasia
  • Derrame pleural
  • Miliar ou micronodular
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57
Q

Um único paciente bacilífero pode transmitir a doença para 10-15 pessoas.

V ou F?

A

Verdadeiro.

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58
Q

Fungo encontrado em cavernas habitadas por morcegos, galinheiros, viveiros de aves?

A

Histoplasma capsulatum

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59
Q

Histoplasmose:

Formas clínicas?

A
  1. Aguda
  2. Crônica
  3. Disseminada
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60
Q

Histoplasmose:

Características da forma aguda?

A

Síndrome gripal + regressão espontânea

Pode ter: adenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia

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61
Q

Locais mais acometidos na TB pulmonar pós-primária:

A

Segmentos apicais e posteriores dos lobos superiores

Segmentos superiores dos lobos inferiores

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62
Q

Três sinais à distância que indicam ativação imunológica na TB pulmonar pós-primária:

A

Eritema nodoso
Conjuntivite
Artrite/artralgias

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63
Q

O paciente bacilífero pode lançar no ar gotículas contaminadas conhecidas como:

A

Gotículas de Flugge.

64
Q

Histoplasmose:

Com objetivo apenas de deixar registrado, tente lembrar de situações que possam levantar suspeita de histoplasmose.

A
  • Pneumonia com linfadenopatia mediastinal ou hilar
  • Massas hilares ou mediastinais
  • Nódulo pulmonar
  • Doença pulmonar cavitária
  • Pericardite com linfadenopatia mediastinal
  • Quadro pulmonar + artrite/artralgia + eritema nodoso
  • Disfagia por compressão esofágica
  • Síndrome da VCS ou obstrução de outras estruturas mediastinais
65
Q

Histoplasmose:

Padrão-ouro para diagnóstico?

A

Cultura

66
Q

Histoplasmose:

Diagnóstico na forma disseminada?

A

Lavado broncoalveolar

Aspirado de medula óssea

67
Q

Histoplasmose:

Diagnóstico na forma crônica?

A

Cultura do escarro

Escovado brônquico

68
Q

Histoplasmose:

Rx de tórax?

A
  • Semelhante à TB

- Adenopatia hilar bilateral com mútiplos micronódulos e infiltrados

69
Q

Método para visualização de fungos em tecidos fixados em formol e incluídos em parafina + impregnação pela prata. Estamos falando do …

A

Método de Grocott

70
Q

Zoonose transmitida por contato com tecido, sangue, urina. secreções vaginais, fetos abortados ou placenta de gado bovino, caprino e outros animais como cães, ou até mesmo produtos derivados como leite não pasteurizado?

A

Brucelose

71
Q

Brucelose:

Manifestações clínicas na fase aguda?

A
  • Síndrome febril com acometimento sistêmico

- Envolvimento osteoarticular é muito comum (principalmente sacroilíaca)

72
Q

Brucelose:

Manifestação clínica na fase crônica?

A

Acometimento osteoarticular localizado com curso cíclico

73
Q

Na infecção pelo M. tuberculosis, a primeira fase é caracterizada por fagocitose intensa dos bacilos, mas sem destruição dos mesmos, que permanecem se multiplicando e disseminando.

V ou F?

A

Verdadeiro.

74
Q

Após 3 a 8 semanas de infecção pelo BK, o organismo direciona uma resposta imunológica a partir de linfócitos T helper, que ativam macrófagos para combater o foco infeccioso pulmonar.

V ou F?

A

Verdadeiro.

75
Q

Histoplasmose:

Tratamento?

A

Itraconazol 12 meses
- Adiar: fibrose mediastinal

Grave: Anfo B

76
Q

O foco granulomatoso inicial da tuberculose é chamado de foco primário ou:

A

Nódulo de Ghon.

77
Q

Esquema básico para tratamento de TB pulmonar:

A

2RIPE / 4RI.

Primeiros 2 meses: Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol.

Últimos 4 meses: Rifampicina + Isoniazida.

OBS: Em crianças < 10 anos não usar Etambutol!

78
Q

Forma mais comum de TB extrapulmonar em soronegativos:

A

Pleural.

79
Q

Brucelose:

Tratamento?

A

Doxiciclina + Rifampicina

> 7 anos: SMX-TMP + genta

80
Q

Aspergilose Broncopulmonar Alérgica:

Tratamento?

A

Prednisona + Itraconazol

81
Q

Fungos que fazem bola fúngica em cavidade pulmonar já formadas?

A

*Aspergilus
Zigomicetos
Fusarium

82
Q

Junto ao nódulo de Ghon (foco granulomatoso inicial), surge adenopatia satélite, chamada de complexo primário ou:

A

Complexo de Ranke.

83
Q

Em geral, a resposta imune celular é capaz de conter a infecção pelo BK, mas não curá-la.

V ou F?

A

Verdadeiro.

84
Q

Em geral, o granuloma caseoso indica tuberculose, mas há uma condição que pode causar reação patológica semelhante. Qual?

A

Histoplasmose aguda.

85
Q

Aspergilose invasiva:

Tratamento de escolha?

A

Voriconazol

Alternativa: desoxicolato de anfotericina B

86
Q

Articulações mais acometidas da TB articular:

A

Coluna vertebral (mal de Pott), joelhos e quadris.

87
Q

Aspergilose Broncopulmonar Alérgica:

Quadro clínico?

A
  • História de asma/fibrose cística
  • Febre
  • Expectoração de grumos amarronzados
  • Hemoptise
  • Eosinofilia
88
Q

Tuberculose primária x pós-primária:

A

Primária: adoecimento logo após primo-infecção.

Pós-primária: reativação ou reinfecção.

89
Q

Principais alterações radiológicas da TB pulmonar:

A
  • Consolidação parenquimatosa (pode simular pnemonia bacteriana)
  • Linfonodomegalia mediastinal e hilar
  • Atelectasia
  • Derrame pleural
  • Miliar ou micronodular
90
Q

Febre do deserto, febre do valo de São Joaquim, reumatismo do deserto. Estamos falando da …

A

Coccidioidomicose

91
Q

Nordestino que caça tatu + lesões pulmonares + abscessos. Vínculo cerebral?

A

Coccidioidomicose

92
Q

Droga anti-tuberculose que causa nefrite intersticial e suor/urina cor de laranja:

A

Rifampicina.

93
Q

Droga anti-tuberculose que causa neuropatia periférica:

A

Isoniazida (diminui B6). Conduta: repor piridoxina.

94
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar rabdomiólise e IRA:

A

Pirazinamida.

95
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar hiperuricemia:

A

Pirazinamida.

96
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar neurite óptica:

A

Etambutol.

97
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar reação lúpus-símile:

A

Isoniazida.

98
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar trombocitopenia (púrpura):

A

Rifampicina.

99
Q

Tratamento da bola fúngica?

A

Apenas observação (antifúngico não atinge o interior da cavidade)

Hemoptise maciça: embolização da a. brônquica, cirurgia…

100
Q

TC pulmonar com infiltrado difuso + nódulo com sinal do Halo (halo acinzentado de edema e hemorragia ao redor) que, em 10 dias, evoluiu para sinal do ar crescente. Estamos falando da…

A

Aspergilose invasiva com acometimento pulmonar

101
Q

Em relação à hepatotoxicidade, quando suspender medicamentos anti-tuberculose?

A

Aumento de TGO/TGP > 5x o LSN ou > 3x com sintomas.

OBS: Aumento de BT e FAL também indicam suspensão.

102
Q

Aspergilose invasiva:

Tratamento de escolha?

A

Voriconazol

Alternativa: desoxicolato de anfotericina B

103
Q

Sintoma mais comum da forma pulmonar da TB:

A

Tosse produtiva.

104
Q

Locais mais acometidos na TB pulmonar pós-primária:

A

Segmentos apicais e posteriores dos lobos superiores

Segmentos superiores dos lobos inferiores

105
Q

Três sinais à distância que indicam ativação imunológica na TB pulmonar pós-primária:

A

Eritema nodoso
Conjuntivite
Artrite/artralgias

106
Q

Método de coloração específico para BK disponível no Brasil:

A

Ziehl-Neelsen.

107
Q

No Brasil, BAAR no escarro apresenta alto VPP mas baixa sensibilidade.

V ou F?

A

Verdadeiro.

108
Q

Quem deve realizar baciloscopia direta do escarro?

A
  • Sintomáticos respiratórios (tosse > 3 semanas)
  • Suspeita clínica ou radiológica de TB pulmonar
  • Suspeita clínica de TB extrapulmonar
  • Indígenas, moradores de rua, HIV/AIDS e privados de liberdade
109
Q

Melhor opção no tratamento de candidemia grave?

A

Equinocandinas (caspofungina, micafungina, anifulafungina)

110
Q

Aspergilose Broncopulmonar Alérgica:

Quadro clínico?

A
  • História de asma/fibrose cística
  • Febre
  • Expectoração de grumos amarronzados
  • Hemoptise
  • Eosinofilia
111
Q

Mucormicose (Zigomicose):

Forma clínica mais comum?

A

Rino-orbito-cerebral (DM que inicia com sinusite e progride)

112
Q

Como é feito o escarro induzido?

A

Nebulização com salina hipertônica a 3%.

113
Q

O teste rápido molecular é o exame preferencial para dar diagnóstico de tuberculose pulmonar, servindo também para acompanhar tratamento.

V ou F?

A

Falso! Como ele detecta DNA de organismos vivos ou mortos, não é indicado para acompanhar tratamento.

114
Q

Basicamente, há três métodos diagnósticos para a tuberculose pulmonar (a partir de amostra de escarro). Quais são eles?

A

Teste rápido molecular (TRM-TB)
Cultura
Baciloscopia

115
Q

Quais são as duas grandes indicações da prova tuberculínica?

A

Investigação de TB ativa em crianças (sistema de pontuação) e diagnóstico de infecção latente.

116
Q

Prova tuberculínica ≥ 5mm em nosso meio significa:

A

Infecção pelo M. tuberculosis (apenas 3% de falsos positivos).

117
Q

Em cerca de 80% das crianças com TB pulmonar, não é possível confirmar a infecção por baciloscopia.

V ou F?

A

Verdadeiro.

118
Q

Diagnóstico de TB pulmonar na criança a partir de score (CHILD):

A
  • C: contato - 10 pontos
  • H: história (pneumonia arrastada) - 15 pontos
  • I: imagem compatível - 15 pontos
  • L: latente (PPD) - 10 pontos (reação de Mantoux)
  • D: desnutrição - 5 pontos

Tratamento: a partir de 30 pontos

119
Q

Em média, um paciente tratado adequadamente para TB deixa de ser infectante a partir de quantos dias de tratamento?

A

15 dias.

120
Q

No controle do tratamento da TB, é fundamental realizar acompanhamento clínico e baciloscopia a cada:

A

Mês! Indispensável: 2º, 4º e 6º meses.

121
Q

Para pacientes bacilíferos serem considerados curados, são necessários quantas baciloscopias negativas?

A

Duas (uma na fase de acompanhamento e uma no final do tratamento).

122
Q

Critérios de falência no tratamento da TB:

A
  1. BAAR + no final tratamento
  2. BAAR 2+ a 3+ no 4o mês
  3. BAAR - que volta positivar por 2 meses consecutivos
123
Q

Esquema básico para tratamento de TB:

A

2RIPE / 4RI.

Primeiros 2 meses: Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol.

Últimos 4 meses: Rifampicina + Isoniazida.

124
Q

Forma mais comum de TB extrapulmonar em soronegativos:

A

Pleural.

125
Q

Características do líquido pleural na TB pleural:

A
  • Exsudato
  • Glicose baixa (não é comum no dia a dia)
  • Predomínio linfomonocitário (inicialmente, pode predominar PMN),
  • ADA > 40 (muito sugestivo)
126
Q

Doenças que podem se apresentar com granuloma na pleura:

A
  • TB pleural
  • Sarcoidose
  • Micoses sistêmicas
  • Artrite reumatoide
127
Q

Achados do líquido pleural que autorizam tratamento para TB pleural:

A
  1. Exsudato (> 75% MN)
  2. ADA > 40
  3. Ausência de células neoplásicas
128
Q

BAAR do líquido pleural não é sensível para diagnóstico de TB pleural.

V ou F?

A

Verdadeiro.

129
Q

Padrão-ouro para diagnóstico de TB pleural:

A

Biópsia pleural com análise histopatológica e cultura.

130
Q

Forma mais comum de TB extrapulmonar em soropositivos:

A

Ganglionar.

131
Q

Linfonodos mais acometidos na TB ganglionar:

A

Supraclaviculares e cervicais posteriores.

132
Q

Articulações mais acometidas da TB articular:

A

Coluna vertebral (mal de Pott), joelhos e quadris.

133
Q

Locais mais acometidos pela TB gastrointestinal:

A

Íleo terminal e ceco.

134
Q

Caso novo ou virgem de tratamento na TB:

A

Pacientes que nunca se submeteram ao tratamento anti-TB ou o fizeram por menos de 30 dias.

135
Q

Esquema básico para tratamento de TB osteoarticular ou meníngea:

A

2RIPE + 10RI.

OBS: Na meningite tuberculosa, a internação é mandatória e associação com corticoides por 4-8 semanas.

136
Q

Definição de TB multirresistente:

A

Bacilo resistente à RI.

137
Q

No esquema básico anti-Tuberculose, as drogas hepatotóxicas são:

A

RIP. P é pior!

138
Q

Droga anti-tuberculose que causa nefrite intersticial e suor/urina cor de laranja:

A

Rifampicina.

139
Q

Droga anti-tuberculose que causa neuropatia periférica:

A

Isoniazida (diminui B6). Conduta: repor piridoxina.

140
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar rabdomiólise e IRA:

A

Pirazinamida.

141
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar hiperuricemia:

A

Pirazinamida.

142
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar neurite óptica:

A

Etambutol.

143
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar reação lúpus-símile:

A

Isoniazida

144
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar trombocitopenia (púrpura):

A

Rifampicina.

145
Q

Droga anti-tuberculose que pode causar labirintopatia e ototoxicidade:

A

Estreptomicina.

146
Q

Observações sobre tratamento da tuberculose nos diabéticos:

A

Considerar extensão por 3 meses e substituir hipoglicemiantes orais por insulina durante tratamento.

147
Q

Em relação à hepatotoxicidade, quando suspender medicamentos anti-tuberculose?

A

Aumento de TGO/TGP > 5x o LSN ou > 3x com sintomas.

OBS: Aumento de BT e FAL também indicam suspensão.

148
Q

Qual a droga menos hepatotóxica do RIPE?

A

Rifampicina.

149
Q

Ao avaliar contactantes de paciente bacilífero, o primeiro raciocínio é avaliar a presença de:

A

Sintomas!

150
Q

No contato assintomático de paciente bacilífero, qual deve ser a conduta?

A

Prova tuberculínica!

Se < 5mm: repetir em 8 semanas para verificar soroconversão (aumento de 10 ou mais mm).

Se > 5mm: tratar ILTB.

151
Q

Para quem está indicada a quimioprofilaxia primária para tuberculose?

A

RN contatos de caso índice.

152
Q

Conduta no RN contato de paciente bacilífero:

A

Não fazer BCG e fazer isoniazida por 3 meses. Após, fazer PT. Se > 5mm, tratar mais 3 meses com I. Se < 5 mm, vacinar com BCG.

153
Q

Para dar o diagnóstico de infecção latente de tuberculose são necessários quais critérios?

A
  1. Excluir doença ativa

2. PT positiva (ou IGRA)

154
Q

Tratamento da infecção latente de tuberculose:

A

Isoniazida 5-10mg/kg 270 doses (9-12 meses)

OBS: Em maiores de 50 anos, menores de 10 anos, hepatopatas, intolerância à I ou contato de resistência à I, fazer rifampicina 120 doses (4 a 6 meses).

155
Q

Existem alguns casos onde investigaremos e trataremos para tuberculose latente mesmo sem história de contato com paciente bacilífero. Cite os principais.

A
  • Imunossupressão
  • Diabéticos
  • DRC em diálise
  • Silicose
  • HIV
  • Neoplasias de cabeça e pescoço
  • Linfomas
156
Q

Em relação aos portadores do HIV, quando tratar ILTB?

A
  • CD4 < 350
  • PT > 5mm ou reator prévio
  • Cicatriz no Rx (sem tratamento prévio)
  • Contactante
157
Q

Qual é a infecção pulmonar oportunista mais comum em imunossuprimidos?

A

Aspergilose