Aula 17 Flashcards

1
Q

Em que consiste o Direito Tributário Penal?

A
  • ramo do Direito Tributário;
  • versa sobre as infrações e sanções administrativas vinculadas à sonegação de tributos;
  • diz respeito às infrações tributárias decorrentes do não cumprimento de obrigações tributárias principais ou acessórias.
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2
Q

Como esses ilícitos tributários podem ser cometidos?

A

À título de dolo e de culpa, consoante se observa no art. 136 do CTN.

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3
Q

Em que consiste o Direito Penal Tributário?

A
  • ramo do Direito Penal;
  • versa sobre as infrações penais que lesionam o erário, o patrimônio do Estado e a ordem econômica.
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4
Q

Quais crimes abragem o Direito Penal Tributário?

A

Os crimes descritos nos arts. 1º a 3º da Lei 8137/90, bem como outros delitos previstos no Código Penal (arts. 168-A, 316, §1º, 318, 334, 337-A).

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5
Q

Como podem ser cometidos os delitos contra a ordem tributária?

A

Somente podem ser cometidos à título de dolo.

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6
Q

Sobre o que dispõe a Lei 4357/64?

A
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7
Q

Sobre o que dispõe a Lei 4729/65?

A
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8
Q

Sobre o que dispõe a Lei 8137/90?

A
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9
Q

O Código Penal também cuida de crimes tributários?

A

Sim, segundo se infere dos arts. 168-A, 316, §1º, 318, 334 e 337-A.

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10
Q

Qual é o bem jurídico tutelado nos crimes contra a ordem tributária?

A

De acordo com a corrente patrimonialista, o bem jurídico protegido é o patrimônio da Fazenda Pública, ou seja, o erário e a arrecadação tributária.

Essa é a posição dominante na doutrina.

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11
Q

O que protegem os crimes contra a ordem tributária?

A
  • o erário;
  • o patrimônio do Estado;
  • a ordem econômica.
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12
Q

Qual a natureza dos bens: erário, patrimônio do Estado. ordem econômica?

A

Natureza metaindividual.

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13
Q

Os crimes tributários não malferem a garantia constitucional delineada no art. 5º, LXVII, da CRFB?

(Não haverá prisão civil por dívida salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.)

A
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14
Q

O que preconiza a súmula 65 do TRF da 4ª Região?

A

A pena decorrente do crime de omissão no recolhimento de contribuições previdenciárias não constitui prisão por dívida.

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15
Q

Em que consiste o princípio da insignificância em crimes tributários?

A
  • gera a atipicidade material da conduta;
  • tem íntima ligação com os primados da intervenção mínima do Estado e da fragmentariedade.
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16
Q

Para que seja gerada a atipicidade material da conduta, de acordo com o STF, é necessário a presença de quais vetores?

A

a) mínima ofensividade da conduta do agente;
b) nenhuma periculosidade social da ação;
c) reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento; e
d) inexpressividade da lesão jurídica provocada.

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17
Q

Qual valor é utilizado como parãmetro para fins de incidência do princípio da insignificância para os crimes tributários?

A

O montante de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).

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18
Q

No crime de descaminho, o Supremo Tribunal Federal tem considerado, para a avaliação da insignificância, o patamar de R$ 20.000,00, previsto no art. 20 da Lei nº 10.522/2002 e atualizado pelas Portarias nº 75 e nº 130/2012 do Ministério da Fazenda. Precedentes.

A

Correto.

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19
Q

O valor considerado insignificante para a promoção da execução fiscal no âmbito da União tem repercussão para quais crimes?

A

Apenas para os crimes federais.

20
Q

É cabível a incidência do princípio da insignificância aos crimes tributários em caso de reiteração delitiva?

A

A resposta é negativa, ainda que o valor do tributo seja inferior a R$ 20.000,00.

21
Q

É cabível a incidência do princípio da insignificância ao delito de contrabando (art. 334-A do CP)?

A

Não.

Além de sonegação de tributos, tal conduta malfere à moral, higiene, segurança e saúde pública. Diante desse quadro mostra-se incompatível o reconhecimento da atipicidade material com base no valor da evasão fiscal.

22
Q

Em que consiste o contrabando?

A

É uma conduta criminosa consistente na importação ou na exportação de mercadoria proibida.

23
Q

Quem tem competência para processar e julgar os crimes tributários?

A
  • a competência está intimamente ligada à competência tributária (competência para instituir e majorar tributos);
  • ex.: se o tributo sonegado for de competência da União, o crime será julgado na Justiça Federal.
24
Q
A
25
Q

Os delitos contra a ordem tributária tipificados no art. 1o e incisos da Lei 8.137/1990 consumam-se no momento da constituição do crédito tributário.

A

Correto.

26
Q

Não se deve confundir o momento consumativo da sonegação fiscal com aquele em que a fraude é praticada, máxime quando se tem em conta que não há tipicidade do delito antes do lançamento definitivo do crédito tributário.

A

Correto.

27
Q

Tratando-se de crime material contra a ordem tributária (art. 1º da Lei n. 8.137/1990), a competência para processar e julgar o delito é do local onde houver ocorrido a sua consumação, por meio da constituição definitiva do crédito tributário, sendo irrelevante a mudança de domicílio fiscal do contribuinte.

A

Correto.

28
Q

Qual será a Justiça competente em caso de conexão entre crimes da Justiça Federal e Estadual (Ex: Caso em que há supressão de IR e ICMS)?

A
29
Q

Como são conhecidos na doutrina os crimes contra a ordem tributária?

A

São conhecidos na doutrina como delitos societários ou crimes de gabinete.

30
Q

Em que consistem os delitos societários ou crimes de gabinete?

A

São delitos cometidos no interior de gabinetes, o que dificulta em demasia a descrição na denúncia da exposição da situação criminosa, com todas as suas circunstâncias, segundo exige o art. 41 do Código de Processo Penal.

31
Q

Nos crimes societários, é prescindível que conste da denúncia a descrição minuciosa de cada acusado, mostrando-se consentâneo com os postulados do contraditório e da ampla defesa que se exponha o vínculo dos acusados com a sociedade comercial e que se narre as condutas delituosas de forma a possibilitar o exercício do direito de defesa.

A

Correto.

32
Q

O habeas corpus é ação inadequada para a valoração e exame minucioso do acervo fático probatório engendrado nos autos.

A

Correto.

33
Q

Qual é o tipo de ação nos crimes contra a ordem tributária?

A

Ação penal pública.

34
Q

A denúncia pode ser genérica em crime societário?

A

Não.

35
Q

Como deve ser a denúncia quando se trata de crime societário?

A
  • deve estabelecer o vínculo do administrador ao ato ilícito que lhe está sendo imputado;
  • é necessário que descreva, de forma direta e objetiva, a ação ou omissão da paciente.
36
Q

A simples condição do sócio é suficiente para configurar a responsabilidade penal do agente?

A

Não, é fundamental a demonstração da efetiva participação na prática da infração penal. Assim, evita-se a indevida responsabilização penal objetiva.

37
Q

O simples fato de o acusado ser sócio e administrador da empresa constante da denúncia não pode levar a crer, necessariamente, que ele tivesse participação nos fatos delituosos, a ponto de se ter dispensado ao menos uma sinalização de sua conduta, ainda que breve, sob pena de restar configurada a repudiada responsabilidade criminal objetiva.

A

Correto.

38
Q

Se ocorrer a incineração da nota fiscal ou documento contábil como se prova a fraude aplicada pelo agente para a supressão ou redução de tributo?

A
39
Q

Quem compete o dever de fiscalizar os sujeitos passivos das obrigações tributárias?

A

Compete às autoridades da Administração Fazendária.

40
Q

Esse poder-dever conferido aos agentes estatais éilimitado?

A

Não, e esbarra nos direitos e garantias fundamentais.

41
Q

O Fisco deve obedecer a regra da inviolabilidade domiciliar consagrada no art. 5º, XI, da Constituição Federal?

A

Correto, salvo se existir anuência do morador ou prévia autorização judicial.

42
Q

São absolutos os poderes de que se acham investidos os órgãos e agentes da administraçãi tributária.

A

Errado.

Não são absolutos.

43
Q

Por que os poderes de que se acham investidos os órgãos e agentes da administração tributária não são absolutos?

A

O Estado está sujeiro à observância de um complexo de direitos e prerrogativas que assistem, constitucionalmente, aos contribuinte e ais cidadãos em geral.

44
Q

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A

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45
Q
A

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46
Q
A