9 Flashcards

1
Q

marcadores tumorais

A
  • Substâncias, sobretudo proteinas, diretamente produzidas pelas células malignas ou outras, em resposta a determinadas condições malignas ou não
  • Associados a cancros de um orgão específico (por ex. PSA no cancro da próstata e a tiroglobulina no cancro da tiroide), mas podem estar elevados em diferentes tipos de cancro (por ex. CA 19-9 no cancro do pâncreas, hepatobiliar e ADC gástrico)
  • Não estão uniformemente ↑ em todos os doentes diagnosticados com um cancro específico (por ex. CEA no cancro coloretal)
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1
Q

o que leva a aum de marcadores tutorias

A

hiperplasia e neoplasia

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2
Q

tratamento para cancros localizados (melhor prognostico)

A

cirurgia e radio

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3
Q

tratamento para cancros metalizados (pior prognostico)

A

quimioterapia e imunoterapia

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4
Q

cancro + mortal

A

pulmões mama prostata coloretal

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5
Q

cancro + prevalente

A

mama prostata pulmoes colorretal

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6
Q

marcadores tumorais doseamento em

A

soro out plasma

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7
Q

marcadores tumorais para doentes assintomaticos

A

baixa especificidade e sensibilidade

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8
Q

marcadores tumorais alt na []

A

genese e crescimento de celulas neoplasicas

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9
Q

marcador tumoral ideal

A

nao existe
libertado pelo tecido tumoral
especificidade num determinado tumor
semi vida curta
detetado em níveis baixos de volume tumoral
relação direta entre volume tumoral e a concentração nos lia biológicos

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10
Q

marcadores tumorais utilização

A

monitorizar doencas pos diagnostico e comparacao pre/pos tratamento
estadiamento, prognostico e monitorização terapeutica
nao sao bons para rastreio nem diagnostico!!

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11
Q

situações que levam a aum de marcadores tumorais “falsamente”

A

psa - toque retal
psa - massagem prostatica
cea - tabaco
ca125 - laparoscopia

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12
Q

exceções de marcadores tumorais usados para rastreio

A

Pesquisa de sangue oculto nas fezes:
Cancro coloretal
* Indivíduos > 50 anos
* Teste imunoquímico em alternativa ao Guaiaco (recomendação Europeia)
* > sensibilidade e especificidade e automatizável

PSA
Cancro da próstata
* Interesse controverso

CA125
Cancro do ovário
* Sem interesse em mulheres assintomáticas

α-Fetoproteina
Carcinoma hepatocelular
* Na impossibilidade de efetuar ecografia abdominal; uso limitado na deteção precoce

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13
Q

CA 125 situações fisiológicas e benignas

A
  • Situações benignas com níveis ↑: endometriose, pancreatite aguda, cirrose, peritonite, DIP, ascite de causa não maligna
  • Situações fisiológicas: menstruação e gravidez
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14
Q

CA 125

A
  • Antigénio originalmente detetado pelo anticorpo OC-125
  • Glicoproteína, peso molecular de 200 a 400 kDa
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15
Q

CA 125 situações malignas

A

Cancro epitelial do ovário (80-85% dos casos; 50% dos cancros iniciais), ADC em fase avançada, cancro pulmão, mama, GI, endométrio e pâncreas

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16
Q

CA 125 semi vida

A

5 a 7 dias

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17
Q

CA 125 VR

A

VR <35 U/mL
Níveis podem ser + elevados em mulheres pré-
menopáusicas

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18
Q

CA 125 indicações clinicas

A

Principais indicações clínicas:
* Mulherespós-menopáusicascommassas
pélvicas (DD lesões malignas vs benignas) * ↓éindicadordebomprognósticona
terapêutica inicial do cancro do ovário
* MonitorizaçãodaQTeapóstratamentoinicial

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19
Q

CA 19.9 VR

A

<37,0 U/mL

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20
Q

CA 19.9 tempo de semi vida

A

1 a 3 dias

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21
Q

CA 19.9 aplicações clinicas

A
  • Cancro pâncreas (sem icterícia): Bx sensibilidade e especificidade nos estádios iniciais; monitorização terapêutica
  • Cancro coloretal: CEA é melhor
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22
Q

CA 19.9 situações malignas

A

↑: ADC pâncreas, cancro gástrico (50%) e
cancro coloretal (30%)

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23
Q

CA 19.9 situações benignas

A

Pancreatite aguda e crónica, icterícia hepatocelular, cirrose, colangite aguda e fibrose quística

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24
Q

CA 19.9

A
  • Mucina que reage com o Ac monoclonal 111 6 NS 19-9
  • Pode estar envolvido na adesão celular
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25
Q

CA 15.3

A
  • Glicoproteína transmembranar de alto peso molecular, codificada pelo gene MUC1
    pode estar envolvida na adesão das células e patogénese do cancro
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26
Q

CA 15.3 situações malignas

A
  • ↑: ADC da mama e outros (pâncreas, pulmão, ovário, coloretal, hepático), sobretudo com metastização à distância Raramente elevada no cancro “in-situ”
  • Correlaciona-se com estádio e tamanho tumoral
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27
Q

CA 15.3 situações benignas

A

dça hepática e mamária benignas

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28
Q

CA 15.3 VR

A

<31,3 U/mL

29
Q

CA 15.3 aplicações clinicas

A
  • Monitorizaçãoterapêuticaemdoentescomdça avançada, especialmente quando não pode ser avaliada pelos critérios standard, prognóstico, detecção de dça residual pós terapêutica inicial e recorrência
30
Q

HCG situações fisiológicas e benignas

A

Dças benignas com níveis ↑: GE, adenoma pituitário
* Situações fisiológicas: gravidez e puerpério

31
Q

HCG situações malignas

A

↑: Dças do trofoblasto (mola hidatiforme completa ou parcial, coriocarcinoma e cancro do trofoblasto), cancro de células germinativas (testículo e ovário)

32
Q

HCG

A

Heterodímero composto por 2 sub-unidades glicosiladas (α e β), ligadas não-covalentemente
* Cadeia α ≈ TSH, FSH e LH. Sub-unidade β ≈ LH
* Soro: formas intactas ou cadeias α e β e/ou vários
produtos de degradação livres
* Função fisiológica: Manter a produção de progesterona pelo corpo amarelo na fase inicial da gravidez. Pode ser detetada 1 semana após a conceção

33
Q

HCG VR

A

< 3,0 U/L (β-hCG)

34
Q

HCG semiviva

A

6 a 24 horas

35
Q

HCG aplicações clínicas

A
  • Monitorização de dça do trofoblasto
    • AFP: prognóstico e monitorização do cancro de celulas germinativas (c. não seminomatoso) do testículo, do ovário e outros locais
  • Dx de dça do trofoblasto, (a hCG sérica não diferencia cancro de gravidez) os valores estão muito altos, > aos encontrados nos casos de gravidez gemelar (conjugar com ecografia pélvica para o Dx)
36
Q

PSA

A

8.4 kDa serina protease de cadeia simples com 237 AA. Membro da família glandular kalikreina

Função fisiológica: responsável parcialmente pela liquefação do semen para libertação dos
espermatozoides

37
Q

PSA situações malignas

A
  • ↑: Cancro da próstata, outros cancros e em tecidos normais (não é completamente específico da próstata)
38
Q

PSA situações benignas

A

HBP, prostatite aguda e crónica, infeção urinária e retenção urinária, manipulações prostáticas (aumento transitório), resseção transuretral da próstata, biópsia, massagem prostática e ejaculação

39
Q

PSA aplicação clinica

A
  • Aplicações clínicas:
    • toque retal, no Dx de cancro da próstata
  • Prognóstico e monitorização da terapêutica no cancro da próstata
  • Valor em rastreio é controverso
40
Q

PSA VR

A

VR:<0,4ng/mL(se>10ng/mL 40-50%com cancro próstata

41
Q

PSA semi viva

A

2,5 dias após prostatectomia radical. Após RT pode ser de vários meses

42
Q

PSA formas no soro

A
  • PSA complexado com inibidores das proteases: α1-antiquimotripsina (PSA-ACT; 55-95%; forma + imunoreactiva) e, em muito < quantidade, α1-antitripsina e α2-macroglobulina (indetetáveis nos imunoensaios)
  • Forma livre não complexada (fPSA) representa 5 a 40% do PSA total (fPSA + PSA-ACT)
43
Q

Avaliação da relação PSA livre/PSA total contribui para

A

redução do no de biópsias

44
Q

CEA

A
  • Glicoproteina com 200 kDa (aprox.)
  • Função: adesão celular e inibição da
    apoptose
45
Q

CEA VR

A

< 5.0 ng/mL

46
Q

CEA semivida

A

3 (1 a 5) dias

47
Q

CEA principais indicações

A
  • Monitorização da resseção cirúrgica curativa do cancro colorectal e da terapêutica nos estádios avançados
  • Noutros cancros GI (marcador de ADC em estadio avançado/metastizado (fase inicial N)
  • Raramente elevado em cancros localizados
48
Q

CEA situações benignas

A

hepatite, cirrose, DH alcoólica, icterícia obstrutiva, CU, DC, pancreatite, bronquite, enfisema, dça renal e fumadores

49
Q

CEA situação maligna

A

cancro colorretal

50
Q

AFP

A
  • Glicoproteína com 70 kDa, ≈ à albumina
  • Exibe microheterogenicidade devido a vários níveis de glicosilação
  • AFP tumoral é mais fucosilada do que a dos tecidos normais
  • Função: ≈ à albumina na circulação fetal
51
Q

AFP situações benignas e fisiológicas

A
  • Dças benignas com níveis ↑: hepatite, cirrose, obstrução do trato biliar, DH alcoólica, ataxia
    telangiectasia e tirosinémia hereditária
  • Situações fisiológicas: gravidez e no 1o ano de vida, crianças têm níveis muito elevados que ↓ para níveis do adulto entre 6 M-1A (diminuição + lenta pode indicar cancro)
52
Q

AFP situações maligna

A

↑: Cancro não seminomatosos de células germinativas do testículo, ovário e outros locais,
CHC, hepatoblastoma (criança), ADC avançado

53
Q

AFP indicações clinicas

A
  • Principais indicações clínicas:
    • hCG - monitorização do cancro de células não seminomatosas (mandatório)
  • Não-seminomas: AFP e hCG elevadas (90%)
  • Seminomas: AFP N, hCG elevada 30%
  • Marcador prognóstico no cancro de células não seminomatosas do testículo
  • Dx de CHC e hepatoblastoma (cirrose + lesão focal >2 cm + hipervascularização arterial: AFP > 200 ng/mL é
    sugestiva de CHC; > 400 ng/mL é fortemente sugestiva)
  • Rastreio de CHC em populações de risco (doentes com cirrose por HBV e HCV)
  • Doseamento 6-6 meses, ecografia abdominal e se AFP > 20μg/L investigar
  • Não é útil em situação de metastização hepática (CEA é melhor)
  • Não se relaciona directamente com tamanho do tumor
54
Q

AFP semi vida

A

aprox. 5 dias

55
Q

AFP VR

A

<8,8 ng/mL

56
Q

marcadores tumorais usados isoladamente têm

A

baixo valor preditivo

57
Q

marcador que perde especificidade na colestase

A

ca 19.9

58
Q

aminotransferases sensibilidade

A

elevada

59
Q

aminotransferases especificidade

A

A sua especificidade, nomeadamente da ALT, aumenta com a elevação da sua actividade

60
Q

testes de função pancreato-biliar

A

amilase serica
amilasuria
lipase serica
elastase pancreatica fecal

61
Q

elastase pancreatica fecal indicação clinica

A

pancreatite cronica
Fibrose quistica
Esteatorreia

62
Q

elastase pancreatica

A
63
Q

cancro mama marcadores

A

ca 15.3
cea
er e pr
her 2
uPA PAI-1

64
Q

cancro ovarios marcadores

A

ca125
He 4 - subtipos de carcinoma epitelial nao mucosos
CEA e CA19 .9 - tumores mucionosos

65
Q

marcador de metastizacao hepática

A

CEA

66
Q

marcadores carcinoma hepatocelular

A

AFP

Des-gama-carboxi-protrombina (PIVKA-II)
(Proteína Induzida pela Ausência de Vitamina K ou Antagonista II )

67
Q

marcadores cancro colorretal

A

sangue oculto fezes
cea
ca19.9
mlh1 e msh2

68
Q

marcadores cancro pulmão

A

Enolase específica dos neutrófilos (NSE)
Antigénio carcino-embrionário (CEA)
Fragmentos 19 da citoqueratina (CYFRA 21-1) Antigénio do carcinoma de células escamosas (SCC) Antigénio CA 125 (CA 125)
Antigenio polipeptidico tecidular (TPA)

69
Q

marcador cancro prostata

A

PSA

70
Q

cancro celulas germinativas marcadores

A
  • Alfa-fetoproteína (AFP)
  • Hormona corionica gonadotrófica e a sua sub-unidade β (β HCG)
  • Desidrogenase lática (LDH)
  • Fosfatase alcalina placentar (PLAP)