Abdome Agudo Pediátrico Flashcards
(17 cards)
apendicite aguda
causa de maior incidência de dor abdominal de intervenção cirúrgica em crianças e adolescentes.
- em crianças maiores de 5 anos, quadro clínico similar ao do adulto: dor periumbilical migratória para a fossa ilíaca direita, associada a náuseas, vômito e febre.
- em crianças menores de 5 anos, apresentação atípica, podendo progredir rapidamente, gerando atrasos diagnósticos e altas taxas de apêndices complicados.
ordem apendicite
- oclusão da luz
- acúmulo de fluido
- dilatação
- inflamação
- isquemia
- perfuração
- formação de abscesso
apendicite USG
sempre priozá-lo.
- apêndice aperistáltico
- incompressível
- dilatado (>7mm)
- aumento da ecogenicidade dos planos adjacentes (processo inflamatório local)
- líquido periapendicular
apendicite TC
- apêndice dilatado (>8 ou 9 mm)
- paredes espessadas
- realce parietal (uso de contraste na maioria das vzs não é necessário)
- densificação dos planos gordurosos adjacentes (processo inflamatório local)
- líquido periapendicular
diagnóstico diferencial apendicite
adenite mesentérica - tratamento clínico, pode ser gerada por infecções virais, diarreias.
- linfonodos aumentados
- espessamento da parede ileocecal
- apêndice cecal normal
intussuscepção intestinal
causa mais comum de obstrução intestinal em lactentes, principalmente na faixa entre 5 - 9 meses.
- invaginação de uma porção proximal do intestino dentro de um segmento mais distal, podendo comprometer o suprimento sanguíneo intestinal, levando a isquemia e perfuração. pedaço do intestino que entra para dentro do outro, tem infecção viral prévia na história.
características intussuscepção intestinal
- a grande maioria dos casos pediátricos é ileocólica
- tríada clássica (dor abdominal + fezes gelatinosas + hematoquezia), no entanto, presente em menos de 50% das crianças com intussuscepção.
sinal do alvo - intussuscepção
vê a alça mais externa e algo dentro dela
sinal do menisco - intussuscepção
um delineamento ao redor da alça normal, fica uma meia lua.
enema opaco
é um rx contrastado. é injetado contraste (bário) via retal, ele consegue empurrar a alça para o seu lugar.
- diagnóstico e terapêutico, só pode ser feito de 24-36h de evolução, após isso vai diminuindo o suprimento arterial, que aumenta as chances de isquemia e rompimento.
USG - intussuscepção
tenta localizar uma alça dentro da outra
enema salino guiado por USG
o soro vai chegar no ponto de intussuscepção e desfazê-la, tem menos chances de romper a alça. Mesmas 24-36h de referência.
vantagens da terapia com enema de bário
- experiência máxima com esse método
- bons resultados com métodos otimizados
- boa avaliação de intussuscepção residual ileoileal
- baixa taxa de perfuração (0,7%)
desvantagens da terapia com enema de bário
- a exposição aos raios X é necessária, limitando assim o tempo do procedimento
- perfuração causa peritonite química
- visualização apenas do conteúdo intraluminal
estenose hipertrófica de piloro
espessamento muscular idiopático no piloro.
- obstrução progressiva, dificuldade da alimentação vai aumentando, estômago enchendo até não caber mais.
características EHP
- mais comum no sexo masculino (5:1)
- ocorre entre 1 semana e 3 meses de vida
- vômitos não biliosos “em jato”
- palpação de “oliva” no exame físico
- método de escolha p diagnóstico é a USG (reservar EED para quadros atípicos e para afastar outras patologias)
USG estenose hipertrófica de piloro
- camada muscular do piloro > 3mm (corte transversal)
- diâmetro longitudinal > 15mm
- esvaziamento gástrico retardado
- ondas peristálticas vigorosas e peristalse reversa
- piloro persistentemente fechado
- parte aneicoca é o líquido preso. a parede do piloro espessada é o sinal do alvo.