Sistema Urinário Pediátrico Flashcards

(25 cards)

1
Q

objetivos da imagem

A
  • reduzir a chance de dano renal e insuficiência renal crônica
  • identificar anomalias congênitas subjacentes
  • identificação do refluxo vesicoureteral
  • identificar dano cortical renal
  • fornecer uma linha de base do tamanho renal para documentação de crescimento posterior
  • estabelecimento de fatores prognósticos
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2
Q

modalidades comumente usadas na avaliação da ITU

A
  • USG: se tiver normal não exclui diagnóstico
  • uretrocistografia miccional (UCM): injeta contraste pela uretra quando suspeita de refluxo, tem algum problema se passar para ureter
  • urografia excretora: contraste na veia quando quer ver os rins
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3
Q

duplicidade pieloureteral

A

presença de dois sistemas coletores pélvicos separados em um único rim, tem 2 pelves renais. representa a anomalia renal mais comum.
- os dois ureteres podem se unir acima da bexiga (parcial) ou inserir-se na bexiga separadamente (completa)

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4
Q

acúmulo de urina na duplicidade

A

perde a capacidade de esfíncter por causa da localização e má inserção, dilata por acúmulo de urina

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5
Q

regra de weigert - meyer

A

o orifício ureteral do polo superior insere-se na bexiga medial e inferiormente ao polo renal inferior, que apresenta inserção mais lateral.
(esses polos são os da saída do rim)

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6
Q

polo superior regra de weigert - meyer

A

obstrutivo, causa hidronefrose (pelve renal aumentada), ureterocele (dilatação do ureter)

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7
Q

polo inferior regra de weigert - meyer

A

refluxo, causa pielonefrite. pode se inserir no local certo mas com angulação anormal e perde a função de esfíncter.

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8
Q

duplicação completa aumenta a incidência de

A
  • ITU
  • RVU para a unidade inferior
  • cicatrizes parenquimatosas
  • obstrução
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9
Q

refluxo vesicoureteral (RVU)

A

encurtamento ou anormalidade no ângulo de inserção do ureter na bexiga (RVU primário - maioria dos pacientes), tem clara associação com pielonefrite aguda.

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10
Q

graus de RVU

A

I - o RVU não atinge o sistema pielocalicinal, urina consegue subir mas não chega no rim.
II - atinge o sistema pielocalicinal, mas não há dilatação.
III - pequena a moderada dilatação pielocaliciana.
IV - dilatação pielocaliciana com tortuosidade ureteral.
V - acentuada dilatação e tortuosidade ureteral, com abaulamento dos cálices.
- o cálice renal tem um ângulo convexo e vai ficando cada vez mais raso, até ter um abaulamento.

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11
Q

exames para RVU

A
  • dilatação intermitente da pelve e/ou ureter durante USG sugere RVU
  • USG normal não exclui RVU, havendo necessidade de realizar UCM
  • UCM não é indicada em crianças com 4 - 5 anos com sinais de infecção urinária baixa e USG normal
  • o USG é menos sensível no estudo da pielonefrite aguda e cicatriz renal que a cintilografia (DMSA)
  • última fase do exame é pedir para urinar e observar se fica xixi na bexiga
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12
Q

válvula de uretra posterior

A

causa mais frequente de obstrução ureteral no lactente, criança e adolescente do sexo masculino. falha na uretra, a membrana impede a urina de passar.

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13
Q

exame para válvula de uretra posterior

A
  • USG pré natal é atualmente o método e detecção de VUP
  • UCM é o melhor método diagnóstico de escolha, melhor momento para examinar é quando tá fazendo xixi
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14
Q

estenose de junção pielocalicinal (JUP)

A

obstrução congênita mais comum do trato urinário, é causada por estreitamento congênito, compressão por vaso anômalo ou por bandas fibrosas que cruzam a junção ureteropiélica. é um estreitamento da junção da pelve e ureter, vai gerar uma hidronefrose.

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15
Q

características JUP

A
  • mais frequente no século masculino (2:1) e no lado esquerdo
  • está mais frequentemente associada ao RVU
  • o ureter é de calibre normal
  • USG vai mostrar pelve dilatada e não vai ver o ureter
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16
Q

urografia excretora - JUP

A

mudança abrupta de calibre do sistema pielocalicinal ao nível da junção ureteropiélica.

17
Q

pielonefrite aguda

A

infecção aguda do parênquima renal, muitas vezes difícil de distinguir de infecção do trato urinário inferior (cistite)

18
Q

características pielonefrite aguda

A
  • associado ao RVU em 1/3 dos casos
  • cicatriz permanente é a complicação mais provável em crianças menores de 2 anos
  • apresentação variável: febre, letargia, irritabilidade, vômitos, dor abdominal ou no flanco, hematúria ou disúria, com exame de urina positivo para infecção urinária
19
Q

imagem pielonefrite aguda

A
  • edema focal e diminuição da perfusão do parênquima afetado (cintilografia, USG, TC e RNM)
  • USG com doppler é um método menos invasivo e disponível, embora pouco sensível para avaliar as alterações
  • USG frequentemente utilizado para pesquisa de complicações associadas: abscessos, cálculos, cicatrizes, anomalias congênitas e hidronefrose
20
Q

cintilografia na pielonefrite aguda

A

redução da concentração do marcador (radionuclídeo) nas regiões afetadas, parte mais clara (rim não tá fazendo filtração), pode ter dúvida se é cicatriz

21
Q

TC com contraste pielonefrite aguda

A

nefrograma estriado - áreas de distúrbio da concentração do meio de contraste no parênquima (não contrasta). para quadros agudos.

22
Q

doença renal policística infantil

A

distúrbio hereditário autossômico recessivo, apresenta relação recíproca com comprometimento hepático, afetando predominantemente no período neonatal e na infância.

23
Q

características doença renal policística infantil

A
  • USG: rins ecogênicos aumentados com múltiplos pequenos cistos, mas o rim pode ser funcionante
  • diagnóstico muitas vezes é no pré natal (2° e 3° trimestres)
24
Q

rim multicístico displásico

A

anormalidade não hereditária, também conhecida como displasia renal; disgenesia renal ou rim multicístico.

25
características rim multicístico displásico
- forma mais frequente de disgenesia cística na infância e 2ª causa de massa abdominal unilateral em RN’s - a alteração displásica geralmente é unilateral, envolvendo o rim inteiro. Se bilateral, é INCOMPATÍVEL com a vida.