Amenorreia e Infertilidade Flashcards

(48 cards)

1
Q

Quando investigar amenorreia primária?

A

Caracteres sexuais secundários:

  • presente: 16 anos
  • ausente: 14 anos
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Q

Definição teórica de amenorreia secundária?

A

Ausência de menstruação por 6 meses ou 3 ciclos

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Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

Passo 1:

A

beta-HCG (excluir gestação)

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4
Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

Passo 2:

A

TSH + Prolactina

  • Hipotireoidismo + hiperprolactinemia? tratar tireoide primeiro
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Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

No passo 2, foi evidenciado TSH normal + hiperprolactinemia. Hipóteses genéricas?

A
  • Prolactinoma (RNM de sela túrcica)
  • Medicamentos (metoclopramida, ATC, ACO…)
  • Outras: gestação, lactação, estimulação…
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6
Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

Passo 3:

A

Teste da progesterona (medroxi 5-10 dias)

  • Sangrou? anovulação
  • Não sangrou? déficit E ou anatomia
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7
Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

Passo 4:

A

Teste do estrogênio + progesterona (cuidado: avalia anatomia)

  • Sangrou? déficit de E (ovário x central)
  • Não sangrou? anatomia
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8
Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

No passo 4 (teste E + P), não houve sangramento. DDx?

A

Problema no compartimento 1 (uterovaginal)

  • Síndrome de Asherman = histeroscopia
  • HAC = aumenta 17OH-progesterona e androgênio
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9
Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

No passo 4 (teste E + P), houve sangramento. Como diferenciar déficit de E central do ovariano?

A

Dosagem de FSH (passo 5)

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10
Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

Passo 5:

A

Dosagem de FSH

  • > 20: causa ovariana
  • Normal ou < 5: causa central
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11
Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

No passo 5 (dosagem de FSH), o valor encontrado foi > 20 (sugere causa ovariana que representa o compartimento 2). DDX?

A
  • Falência ovariana precoce (< 40 anos)
  • Síndrome de Savage (folículo resistente às gonadotrofinas)

Tto para ambos: TRH

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12
Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:
No passo 5 (dosagem de FSH), o valor encontrado foi normal ou < 5 (sugere causa central). Como diferenciar um problema hipofisário de um defeito hipotalâmico?

A

Teste do GnRH (passo 6)

* FSH/LH aumenta com GnRH: causa hipotalâmica (compartimento 4)    * FSH/LH não aumenta com GnRH: causa hipofisária (compartimento 3)
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13
Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

No passo 6 (teste do GnRH), FSH/LH aumentaram com GnRH (sugere causa hipotalâmica). DDx?

A
  • Craniofaringioma
  • Síndrome de Kallman
  • Estresse, anorexia, exercício extenuante
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14
Q

Síndrome de Kallman:

Tríade?

A

Amenorreia primária + anosmia + infantilismo sexual

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15
Q

Abordagem diagnóstica da amenorreia secundária:

No passo 6 (teste do GnRH), FSH/LH não aumentaram com GnRH (sugere causa hipofisária). DDx?

A
  • Tumores: prolactinoma

* Síndrome de Sheehan (necrose hipofisária pós-parto após hemorragia)

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16
Q

Abordagem da amenorreia primária:

Passo 1:

A

Exame físico (caracteres sexuais secundários)

  • Não? Dosar FSH
  • Sim? avaliar anatomia
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17
Q

Abordagem da amenorreia primária:
No passo 1, os caracteres sexuais secundários são ausentes. Por isso, foi dosado FSH para diferenciar causa central x ovariana. DDx e conduta dos possíveis resultados?

A
  • Alto: problema gonadal. Cd: cariótipo (Turner?)

* Baixo: problema central. Cd: teste do GnRH

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18
Q

Abordagem da amenorreia primária:

No passo 1, os caracteres sexuais secundários estão presentes (sugere causa anatômica). DDx?

A
  • Síndrome de Roktansky

* Síndrome de Morris

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19
Q

Amenorreia primária + pescoço alado / tórax em escudo / baixa estatura + ovário em fita + cariótipo 45X0. Dx?

A

Síndrome de Turner

  • disgenesia gonadal mais comum
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20
Q

Amenorreia primária + caracteres sexuais secundários normais + vagina curta + ausência de útero + pelos normais. Cariótipo 46XX. Dx?

A

Síndrome de Roktansky

agenesia Mulleriana - não desenvolve útero, trompas e porção superior da vagina / possui ovários

21
Q

Amenorreia primária + vagina curta + ausência de útero + mama pequena e pelos ausentes. Cariótipo 46XY + testículos + fenótipo de mulher. Dx?

A

Síndrome de Morris

defeito no receptor androgênico - não masculiniza genitália externa

22
Q

SOP:

Tríade?

A

atraso menstrual + hiperandrogenismo + infertilidade

23
Q

Principal causa de hiperandrogenismo na mulher?

A

SOP

  • trata-se de um diagnóstico de exclusão
24
Q

SOP:

Cerne fisiopatológico?

A

Resistência insulínica + redução SHBG*

  • aumenta fração livre de androgênios e estrogênio
25
SOP: | Na avaliação laboratorial, quais itens diminuem (são 2)?
* SHBG | * FSH (normal ou reduzido)
26
SOP: | Na avaliação laboratorial, encontramos um SDHEA aumentado (>700). Conduta?
Solicitar TC/RNM de adrenal pensando em neoplasia
27
SOP: | Critérios de Rotterdam para diagnóstico?
2 dos 3 abaixo: * Ovários policísticos à USG * Oligo ou anovulação * Hiperandrogenismo Crítica: incompleto
28
SOP: | Para tratar o hirsutismo, podemos lançar mão do uso de progesterona. Qual é a progesterona mais anti-androgênica?
Ciproterona * problema: é a mais trombogênica também
29
SOP: | Paciente deseja gestar. Alternativa?
Indutores de ovulação
30
SOP: | Passo inicial do tto?
Dieta + atividade física + perda ponderal * mesmo assim não controlou insulina? metformina
31
SOP: | Como podemos tentar regularizar o ciclo?
ACO ou progesterona
32
Infertilidade: | Definição de casal infértil?
Ausência de gravidez após 1 anos + relações sexuais 2-4 x/semana
33
Casal infértil: | Principais causas?
* fator masculino * fator tuboperitoneal * anovulação
34
Casal infértil: | Precisamos aguardar 1 ano para iniciar investigação de infertilidade?
Sim... | * exceção: mulher > 35 anos
35
Casal infértil: | Avaliação básica:
* hormonal (FSH, progesterona, TSH, prolactina) * USGTV * Histerossalpingografia * Espermograma
36
Casal infértil: | Avaliação avançada:
* Histeroscopia | * Videolaparoscopia
37
Casal infértil: | Conduta na avaliação do espermograma?
* normal: não precisa repetir mais | * alterado: repetir em 3 meses
38
Casal infértil: | Infertilidade feminina pode ser dividida em 3 compartimentos de avaliação. Quais?
* fator ovariano * fator tuboperitoneal * fator uterino
39
Casal infértil: | Como avaliar o fator ovariano?
* dosagem de P na fase lútea (21-24º dia do ciclo) * dosagem de FSH para reserva folicular (3º dia do ciclo) * USGTV seriada (documenta ovulação)
40
Casal infértil: | Como avaliar o fator tuboperitoneal?
* Histerossalpingografia (prova de Cotte + = trompa pérvia)
41
Casal infértil: | Prova de Cotte -. Cd?
Videolaparoscopia
42
Casal infértil: | Como avaliar o fator uterino?
* Histerossalpingografia * USGTV * Padrão-ouro: histeroscopia
43
Abordagem terapêutica do casal infértil: | Fator masculino?
FIV
44
Abordagem terapêutica do casal infértil: | Fator ovariano?
Indução com clomifeno | * alternativa: FIV
45
Abordagem terapêutica do casal infértil: | Fator tuboperitoneal?
VLP (lise de aderências, endometriose, salpingoplastia...)
46
Abordagem terapêutica do casal infértil: | Fator tuboperitoneal + fator masculino?
FIV
47
Abordagem terapêutica do casal infértil: | Fator uterino?
Histeroscopia (retirada de pólipos, septos...)
48
Abordagem terapêutica do casal infértil: | Indicações de inseminação intrauterina?
* sem causa aparente | * fator masculino leve (sptz normais > 5 milhões)