aplicação lei penal aula 1 Flashcards

1
Q

Completa: norma penal completa é aquela que dispensa complemento valorativo (dado pelo juiz) ou normativo (dado por outra norma) como nos crimes culposos

A

errado,
crime culposo é norma penal aberta. só errou no exemplo.
ex. de nome penal completa art 121

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2
Q

A norma penal incompleta pode ser de dois tipos: é a norma penal que depende de complemento valorativo (tipo aberto) ou normativo (norma penal
em branco)

A

certo

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3
Q

) Tipo aberto: é aquele que depende de complemento valorativo, a ser conferido pelo julgador no caso concreto.
Os crimes culposos

A

certo

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4
Q

Normal penal em branco: é aquela que depende de complemento normativo. É dizer: seu preceito primário
(descrição da conduta proibida) não é completo, dependendo de complementação a ser dada por outra norma.

A

certo

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5
Q

Norma penal em branco própria: o seu complemento normativo emana do legislador

A

errado Norma penal em branco própria (ou em sentido estrito ou heterogênea): o seu complemento normativo não emana do legislador, mas sim de fonte normativa diversa
ex portaria do Ministério da Saúde estabelece o que é considerado droga, da lei de drogas

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6
Q

Norma penal em branco imprópria ou em sentido amplo ou homogênea): o complemento normativo, neste
caso, emana do próprio legislador, ou seja, da mesma fonte de produção normativa. Por motivos de técnica
legislativa, o complemento poderá ser encontrado no próprio diploma legal, mas não em diploma legal diverso

A

errado, ‘também em diploma legal diverso.
assertiva correta abaixo:

Norma penal em branco imprópria ou em sentido amplo ou homogênea): o complemento normativo, neste
caso, emana do próprio legislador, ou seja, da mesma fonte de produção normativa. Por motivos de técnica
legislativa, o complemento poderá ser encontrado no próprio diploma legal ou em diploma legal diverso

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7
Q

•Norma penal em branco imprópria homovitelina: o complemento emana da mesma instância legislativa (norma incompleta e seu complemento integram a mesma estrutura normativa).

A

certo, ex CP estabelece crime de peculato e usa termo ‘funcionário público’ e em outro artigo 327 dá o conceito de funcionário público

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8
Q

 Norma penal em branco beterovitelina: o complemento da norma emana de instância legislativa diversa (norma incompleta e seu complemento integram estruturas normativas diversas).

A

certo

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9
Q

Norma penal em branco ao revés (ou invertida): na norma penal em branco ao revés, o complemento refere-se à sanção, preceito secundário, não ao conteúdo proibitivo (preceito primário).

A

certo

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10
Q

Como decorrência do princípio da legalidade, aplica-se, em regra, a lei penal vigente ao tempo da realização do fato criminoso (tempus regit actum). A lei penal, para produzir efeitos no caso concreto, deve ser editada antes da prática da conduta que busca incriminar

A

certo

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11
Q

excepcionalmente é possível retroatividade da lei penal para alcançar fatos passados, desde que para beneficiar o réu

A

certo

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12
Q

ultratividade e retroatividade são espécies do gênero extra-atividade

A

certo

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13
Q

Retroatividade - capacidade que a lei penal tem de ser aplicada a fatos praticados antes da sua vigência e Ultra-atividade - que representa a possibilidade de aplicação da lei penal mesmo após a sua revogação ou
cessação de efeitos.

A

certo

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14
Q

tempo do crime - 3 teorias

1 teoria da atividade - considera o tempo do crime o da ação ou omissão, mesmo que o resultado ocorra depois;

2 - teoria do resultado - considera praticado o crime no momento do resultado

3- teoria da ubiquidade - considera praticado o crime tanto no momento da ação/omissão, quanto no momento do resultado.

teoria adotada - Atividade

A

certo

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15
Q

crime permanente - consumação se prolonga no tempo (ex sequestro) e crime continuado é uma ficção jurídica através da qual, por motivos de política criminal, dois ou mais crimes da mesma espécie, praticados nas mesmas condições de tempo, lugar e maneira de execução, devem ser tratados, para fins da pena, como crime único, majorando- -se a pena

A

certo

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16
Q

natureza jurídica da abolitio criminis é causa de extinção da punibilidade

A

certo

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17
Q

efeito extra penal não cessa com a abolitio criminis

A

certo

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18
Q

A abo!itio representa supressão formal e material da figura criminosa, expressando o deseje· do legislador em não considerar determinada conduta como criminosa.

A

certo

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19
Q

O princípio da continuidade normativo-típica, por sua vez, significa a manutenção do caráter proibido da conduta, porém com o deslocamento do conteúdo criminoso para outro tipo penal.

A

certo

20
Q

lei temporária tem prazo determinado e a temporária em sentido amplo ou lei excepcional é editada em função de estado de guerra, calamidade ou outra necessidade estadual e perdura enquanto houver a emergência

A

certo

21
Q

Por serem ultra-ativas, alcançam os fatos praticados durante a sua vigência, ainda que as
circunstâncias de prazo (lei temporária) e de emergência (lei excepcional) tenham se esvaído

A

certo

22
Q

é possível que a alteração jurisprudencial tenha efeitos retroativos para alcançar fatos praticados na vigência de entendimento diverso.

A

errado, o CP não disciplinou retroatividade de jurisprudência mais benéfica, só de lei.

23
Q

a teoria da ubiquidade é utilizada para o crime a distância

A

certo, art 6º

crime a distância é da atividade em um país (ação/omissão) e resultado em outro país.

24
Q

entendimento jurisprudencial (STJ) e doutrinário (Cleber Masson e Sanches) não precisa ter contato físico para configurar estupro de vulnerável.

A

certo

25
Q

de acordo com o CP, lugar do crime é teoria da ubiquidade ou mista

A

certo, não confundir - no PROCESSO PENAL pra fixar competência é teoria do resultado, como regra geral Art 70 CPP

E nos crimes dolosos contra vida, a jurisprudência adota a teoria da atividade (pq é mais fácil arrumar provas, testemunhas…)

26
Q

crime à distância envolve soberania de dois países.

Crimes em trânsito - envolve a soberania de MAIS DE DOIS PAÍSES, no mínimo 3

Crimes plurilocais - conduta do agente passar por mais de uma comarca, dentro do país

A

certo

27
Q

Territorialidade:

1- Princípio da territorialidade: leva-se em conta o local em que foi praticado o crime, não importa autoria, nem que crime ocorreu

A

certo

28
Q

Princípio da Defesa, Real ou da Proteção: leva em conta o BEM JURÍDICO que está sendo lesado ou exposto a perigo. Não leva em conta local onde ocorreu o crime, nem quem pratica ou sofre a conduta

A

certo, art 7º, I, A, B, C CP

sujeito à lei brasileiro, mesmo se cometido no estrangeiro:

1) crime contra vida/liberdade Pr;
2) crime contra patrimônio ou fé pública U, DF, E, Território, M, EP, SEM, autarquia ou fundação instituída pelo PP;
3) crime contra AP, por quem está a seu serviço;

29
Q

Princípio da personalidade/nacionalidade ativa: leva em conta a condição de brasileiro, que praticou o crime (se foi brasileiro que praticou o crime, mesmo que o crime ocorra fora do BR)

A

certo, pra usar esse princípio tem que ser brasileiro o sujeito ativo do crime. Nos casos de extraterritorialidade condicionada
ex. art 7, II, b, cp

30
Q

Princípio da nacionalidade passiva: a vítima tem que ser brasileira, quem sofre a conduta

A

certo, art. 7º, §3º

31
Q

Princípio do Pavilhão, Bandeira, Substituição ou Representação - princípio aplicado nos crimes ocorridos dentro de embarcação/aeronave brasileira, privada ou mercante, que ocorrer no estrangeiro e lá não for julgado

A

certo

32
Q

Princípio da Universalidade, Justiça Universal ou Cosmopolita - leva-se em conta os tratados que o BR celebrou para reprimir certos crimes. Ex tráfico

A

certo

33
Q

Cônsul possui imunidade diplomática nos crimes comuns e funcionais

A

errado, só nos crimes funcionais, se praticar crime comum no BR, vai ser aplicado o CP ao Cônsul

34
Q

Faz parte do espaço jurídico (território por ficção ou território flutuante) as embarcações ou aeronaves de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem.
Nesse caso não é o princípio da extraterritorialidade que é aplicada, caso a aeronave esteja no Japão, é o princípio da territorialidade (por extensão)

A

certo

35
Q

Faz parte do espaço jurídico (território por ficção ou território flutuante) as embarcações ou aeronaves de natureza privada ou mercante quanto estiverem no território nacional ou em alto-mar

A

certo

36
Q

no espaço aéreo brasileiro não existe direito de passagem inocente

A

certo, se ocorrer crime, vai ser regido pelo código penal, se passar pelo brasil e ocorrer crime e for aeronave privada ou mercante

37
Q

embarcação tem direito de passagem inocente

A

certo, art 3º lei 8.617-93

desde que esse crime não ofenda a paz, moral e bons costumes

38
Q

Em razão da extraterritorialidade Incondicionada, a contravenção praticada no estrangeiro pode ser punida no Brasil

A

errado, extraterritorialidade incondicionada do art 7, I, CP só serve pra crimes, não contravenção

39
Q

Em razão da extraterritorialidade Incondicionada, crime contra vida ou liberdade do PR, cometida fora do BR, vai ser aplicada a lei penal brasileira

A

certo, art 7º, I, CP

leva em conta o bem protegido - princípio da Defesa, Real ou da Proteção

40
Q

Em razão da extraterritorialidade Incondicionada, crime contra a honra do PR, cometida fora do BR, vai ser aplicada a lei penal brasileira

A

errado, só contra vida e liberdade!!

41
Q

O PR é vítima de latrocínio no estrangeiro, cometido por um brasileiro, Em razão da extraterritorialidade Incondicionada, a lei penal brasileira vai ser aplicada a esse caso

A

errado, o latrocínio é crime contra o patrimônio, não é contra a vida, então, não cabe extraterritorialidade

42
Q

Crime contra patrimônio ou fé pública da (U, E, M, DF e territórios) e AP Indireta, cometido no exterior, em razão da extraterritorialidade incondicionada, vai ser aplicada lei brasileira

A

certo,

leva em conta o bem protegido - princípio da Defesa, Real ou da Proteção

43
Q

Crime contra a AP, por quem está a seu serviço, cometido no exterior, em razão da extraterritorialidade incondicionada, vai ser aplicada lei brasileira

A

certo, (crimes de funcionário público contra a AP
tem que ser crime próprio (de funcionário público) contra a AP, se for crime comum contra a AP, não serve, por ex. corrupção ativa, é crime comum, não serve

leva em conta o bem protegido - princípio da Defesa, Real ou da Proteção

44
Q

crimes de genocídio, qdo agente for brasileiro ou domiciliado no BR, em razão da extraterritorialidade incondicionada, vai ser aplicada lei brasileira

A

genocídio tem que ser em razão de - raça, etnia, cor, religião, grupo nacional

Doutrina - nos crimes de genocídio qd autor é brasileiro ou domiciilado aqui, princípio da Justiça Universal!!!

45
Q

Extraterritorialidade CONDICIONADA - art 7, II:
que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir (ex tráfico de drogas e de pessoas

Caso um brasileiro seja condenado nos Estados Unidos por tráfico, cumpriu integralmente a pena de 20 anos e ao retornar ao Brasil, foi condenado a 25, faltam 5 anos para cumprir a pena de tráfico de drogas

A

errado, se ele cumpriu integralmente no exterior, mesmo que a pena seja distinta, a pena está cumprida, não precisa cumprir esse restante.

Se fosse extraterritorialidade incondicionada, ex. matou o PR no estrangeiro, cumpriu pena no estrangeiro de 20 anos e retorna ao Brasil, tem que ser processado e julgado no Brasil e é condenado a 30 anos, aí nesse caso vai ter que cumprir o restante, os 10 que faltam, para que seja cumprida a pena estipulada no BR

Se as penas são diversas (multa no exterior e restritiva de liberdade no BR, pode ocorrer atenuação), se as penas forem iguais, pode ocorrer compensação do tempo cumprido no exterior