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(82 cards)
No sistema vicariante, não pode aplicar junto pena e medida de segurança a agente semi-imputável, assim o juiz tem que escolher entre aplicar pena com redução de 1 a 2/3 ou aplicar medida de segurança, de acordo com o que for mais adequado ao caso
certo
Segundo STJ, furto qualificado não pode incidir princípio da insignificância
certo
abolitio criminis: a conduta deixa de ser criminosa
continuidade normativa - só revoga o tipo penal, mas vai ser criminalizada por outro tipo penal (pré-existente ou criado pela norma revogadora )
certo
exposição de motivos é interpretação autêntica do Código Penal
errado, é interpretação doutrinária
entendimento do STF, os dois únicos requisitos necessários para a aplicação do princípio da insignificância são nenhuma periculosidade social da
ação e inexpressividade da lesão jurídica provocada.
errado, mínima ofensividade da conduta, ausência de periculosidade social da ação, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade
da lesão jurídica.
A aplicação do princípio da insignificância implica reconhecimento da atipicidade formal de perturbações jurídicas mínimas ou leves, as quais devem ser
consideradas não só em seu sentido econômico, mas também em relação ao grau de afetação à ordem social
errado, atipicidade MATERIAL
Dado o princípio da in transcendência da pena, o condenado não pode permanecer mais tempo preso do que aquele estipulado pela sentença transitada em
julgado.
Errado, o princípio da intranscendência
da pena veda que a pena seja aplicada à pessoa diversa daquela que foi efetivamente condenada.
O princípio da insignificância propõe ao ordenamento jurídico uma redução dos mecanismos punitivos do Estado ao mínimo necessário, de modo que a
intervenção penal somente se justificaria nas situações em que fosse definitivamente
indispensável à proteção do cidadão
errado, esse é o princípio da intervenção penal mínima
O agente que pratica constantemente infrações penais que tenham deixado de ser consideradas perniciosas pela socieqade poderá alegar que, em conformidade
com o princípio da adequação social, o qual tem o condão de revogar tipos penais incriminadores, sua conduta deverá ser considerada adequada socialmente
errado, O princípio da adequação social não tem o condão de revogar condutas que estejam
tipificadas formalmente como delitos. Sendo assim, trata-se de mera regra de
interpretação, cuja finalidade é, em alguns casos específicos, afastar a aplicação da
norma em razão da ausência de reprovação social.
analogia em direito penal - só para beneficiar
certo
Embora o princípio da legalidade proíba o juiz de criar figura típica não
prevista na lei, por analogia ou interpretação extensiva, o julgador pode, para benefício
do réu, combinar dispositivos de uma mesma lei penal para encontrar pena mais proporcional
ao caso concreto.
errado, É entendimento majoritário no STF que não pode haver combinação de leis pelo
magistrado (!ex tertia). Isso seria criar uma terceira norma. Na dúvida, o juiz deve
aplicar a lei que traz maiores benefícios para o acusado no caso concreto (Teoria da
Ponderação Unitária ou Global)
Do princípio da culpabilidade procede a responsabilidade penal subjetiva,
que inclui, como pressuposto da pena, a valoração distinta do resultado no delito
culposo ou doloso, proporcional à gravidade do desvalor representado pelo dolo ou
culpa que integra a culpabilidade
errado, responsabilidade penal do agente é realmente subjetiva. Contudo, o dolo e a culpa
previstos no Art. 18 do Código Penal integram a conduta que, por sua vez, está
prevista na árvore do crime, dentro do fato típico, e não dentro da culpabilidade’
A prática constante de comportamentos contrários à lei penal, ainda que
insignificantes, implica a perda da característica de bagatela desses comportamentos,
devendo o agente submeter-se ao Direito Penal, dada a reprovabilidade da conduta.
certo, As condutas
ínfimas, quando se transformam em um meio de vida criminoso, passam a ter relevância
e a serem tratadas como fato típico. Assim, condutas ditas como “criminalmente
regulares”, mesmo que ínfimas, não podem ser tratadas pelo princípio da
insignificância.
Se o valor do tributo sonegado no contrabando de cigarros for inferior
a R$ 5.000,00, deverá ser reconhecida a atipicidade da conduta, ainda que configure
evidente a lesão ao erário e à atividade arrecadatória do Estado
errado- é descaminho, não contrabando
contrabando é a importação ou exportação
de material proibido por lei ou que atente contra a saúde pública, o
descaminho é a entrada ou saída de produtos com comercialização permitida,
mas sem passar pelos trâmites burocrático-tributários. O STF encampou a tese
de insignificância apenas para o delito de DESCAMINHO, e não para o contrabando,
quando o valor sonegado de tributo for de até 20.000,00 mil
No contrabando não tem aplicação do p; insignificância
Segundo a doutrina majoritária, os costumes e os princípios gerais do
direito são fontes formais imediatas do Direito Penal
errado, doutrina majoritária, fontes formais imediatas compreendem: a lei, a
Constituição, os tratados internacionais, as jurisprudências, entre outras. Os
costumes, por sua vez, funcionam como fontes informais. É importante ressaltar
que isso é de acordo com a doutrina moderna, pois, para a clássica, costumes são
fontes formais mediaras.
Dado o princípio da legalidade estrita, é proibido o uso de analogia em
Direito Penal.
errado, o que o Direito
Penal brasileiro proíbe é a analogia IN MALAM PARTEM.
princípio da alternatividade - quando comete vários dos verbos do tipo e responde por um crime só, ex lei de drogas
certo
o princípio da legalidade não permite a edição de lei incriminadora por meio de medida provisória.
certo
Subsidiariedade, consunção, alternatividade e especialidade são princípios
que resolvem o conflito aparente de normas penais.
certo
Uma das funções do princípio da legalidade refere-se à proibição de se realizar incriminações vagas e indeterminadas, visto que, no preceito primário do tipo
‘’ penal incriminador, é obrigatória a existência de definição precisa da conduta proibida ou imposta, sendo vedada, com base em tal princípio, a criação de tipos que contenham conceitos vagos e imprecisos
certo, Natureza Jurídica do Princípio da Reserva Legal pauta -se na taxatividade, certeza ou determinação, ou seja, um princípio de segurança jurídica consubstanciado no princípio da Reserva Legal e na Legalidade. Taxatividade significa dizer que o
Legislador, ao editar uma lei, deve fazê-la de forma precisa para determinar seu conteúdo penal e a sua sanção. O STJ já deixou claro que o Princípio da Reserva Legal, graças a sua taxatividade, expressa a limitação da lei a que o Juiz deverá obedecer,
ou seja, vincular de forma máxima a norma ao caso. Assim, qualquer conduta editada de forma vaga ou imprecisa deve ser considerada sem valor jurídico.
Por meio do princípio constitucional da irretroatividade da lei penal, veda-se que norma penal posterior incida sobre fatos anteriores, assegurando-se, assim,
eficácia e vigor à estrita legalidade penal. Nesse sentido, na Constituição Federal de 1988 (CF), garante-se a ultratividade da lei penal mais benéfica
errado, O erro se encontra no seguinte trecho: “veda-se que norma penal posterior incida sohre fatos anteriores”. Essa afirmação está errada, pois sabemos que a lei mais benéfica pode retroagir para beneficiar o réu. O que não pode retroagir é a lei penal mais severa. Assim, temos a chamada retroatividade de lei penal
mais benéfica.
Se o juízo de adequação típica for negativo, ou seja, se não houver subsunção da conduta ao tipo penal, verifica-se causa pessoal de exclusão de pena.
errado, se o juízo de adequação típica for negativo, ou seja, se não houver previsão legal, o fato geraria a exclusão da pena, quando na verdade exclui o fato típico e, consequentemente, exclui o crime, e não a pena do agente.
Em se tratando da chamada comunicabilidade de circunstâncias, prevista
no Código Penal Brasileiro, as condições e circunstâncias pessoais que formam a elementar
do injusto, tanto básico como qualificado, comunicam-se dos autores aos partícipes
e, de igual modo, as condições e circunstâncias pessoais dos partícipes comunicam-
se aos autores.
errado, A questão faz referência ao Art. 30 do Código Penal e prevê o seguinte: “Não se comunicam as circunstâncias e.as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.” Dessa forma, tudo que for elementar, seja de caráter objetivo ou subjetivo,
comunica-se ao terceiro que participa do crime. Por esse motivo, um homem pode cometer infanticídio se auxiliar a mãe, pois essa elementar irá se comunicar
ao terceiro que participa do crime. Já as circunstâncias, que são dados acessórios do crime, como qualificadora ou privilégios, só se comunicam se forem de caráter
objetivo, nunca de caráter subjetivo. Temos como exemplo o privilégio no crime de homicídio que não se comunica, pois as circunstâncias são subjetivas. Por outro lado, a qualificadora por uso de explosivo comunica-se ao terceiro por ser uma circunstância
de natureza objetiva.
princípio da insignificância exclui a tipicidade
certo, a TIPICIDADE e não a antijuridicidade