Arritmias pt 2 (supraventriculares e ventriculares) Flashcards

(51 cards)

1
Q

O que são arritmias supraventriculares

A

São aquelas que se originam nos átrios ou no nó AV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Batimentos supraventriculares ectópicos únicos que se originam nos átrios são chamados de ___ e aqueles que se originam nas adjacências do nó AV são chamados de ___

A

Batimentos atriais prematuros Batimentos juncionais prematuros

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Batimentos atriais prematuros e batimentos juncionais prematuros são fenômenos comuns, que não indicam doença cardíaca subjacente nem requerem tratamento, mas podem iniciar uma __ mais sustentada.

A

Arritmia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Um batimento atrial prematuro pode ser distinguido de um batimento sinusal normal pelo contorno da onda __ e pelo momento do batimento

A

P

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Diferença no ECG do batimentos atrial prematuro em relação ao batimento sinusal

A

1) A configuração da onda P resultante difere das ondas P sinusais. Se o local de origem do batimento atrial prematuro estiver distante do nó SA, o eixo desse batimento também irá diferir do eixo das ondas P normais. 2) Um batimento atrial prematuro vem muito cedo; ou seja, ele se intromete antes da próxima onda sinusal esperada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual a característica de um batimento juncional prematuro?

A

Geralmente não há onda P visível Às vezes, pode ser vista uma onda P retrógrada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Diferença entre batimento juncional prematuro e batimento de escape juncional

A

São iguais, mas o batimento juncional prematuro ocorre mais cedo, prematuramente, se interpondo entre o ritmo sinusal normal. Um batimento de escape ocorre mais tarde, após uma longa pausa, na qual o nó SA não está disparando.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

O que é uma contração atrial prematura bloqueada?

A

Um batimento atrial prematuro suficientemente precoce ao ponto que o nó AV ainda não tenha se repolarizado do batimento previamente conduzido e, portanto, será incapaz de conduzir o batimento atrial prematuro para os ventrículos.

No ECG: pode mostrar apenas uma onda P sem o complexo QRS seguinte.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Os 5 tipos de arritmias supraventriculares sustentadas

A
  1. Taquicardia supraventricular paroxística (TSVP), às vezes também
    chamada de taquicardia nodal AV reentrante;
  2. Flutter atrial;
  3. Fibrilação atrial;
  4. Taquicardia atrial multifocal (TAM);
  5. Taquicardia atrial paroxística (TAP), às vezes também chamada de
    taquicardia atrial ectópica.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Como é o início de uma taquicardia supraventricular paroxística e estímulos que a produzem

A

Início é súbito, geralmente desencadeado por um batimento supraventricular prematuro (atrial ou juncional), e seu término é também abrupto

Podem desencadeá-la: álcool, café ou uma excitação

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Características no ECG da taquicardia supraventricular paroxística (TSVP)

A

Regular

Ondas P são retrógradas quando visíveis (em V1, DII e/ou DIII)

FC: 150 a 250 bpm

QRS estreito

Massagem carotídea: reduz ou termina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quando a TSVP é estimulada por um circuito reentrante dentro do nó AV, é chamada de:

A

Taquicardia nodal AV reentrante

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Características no ECG do flutter

A

Regular;

Formado de dente de serra (principalmente DII e DIII)

Bloqueio 2:1, 3:1, 4:1, etc.

Frequência atrial: 250-350 bpm

Frequência ventricular: metade, um terço, um quarto, etc. da frequência atrial

Massagem carotídea: aumenta o bloqueio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Características do ECG na fibrilação atrial

A

Irregular (ritmo irregularmente regular)

Não há onda P verdadeira

Linha de base ondulante

FC: 120 a 180 bpm

Frequência atrial: 350 a 500 bpm

Frequência ventricular: variável

Massagem carotídea: pode reduzir a frequência ventricular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Características no ECG da Taquicardia Atrial Multifocal

A

Irregular

Pelo menos três diferentes morfologias de onda P

Frequência atrial: 100 a 200 bpm; às vezes menos de 100 bpm (marca-passo atrial migratório)

Massagem carotídea: sem efeito

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Características no ECG da Taquicardia Atrial Paroxística

A

Regular

Frequência: 100 a 200 bpm

Características: período de aquecimento na forma automática

Massagem carotídea: sem efeito, ou apenas leve redução

Mecanismo: aumento da automaticidade de um foco ectópico atrial ou de um circuito reentrante dentro dos átrios.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Sintomas referidos por pacientes com TSVP

A

Palpitações

Dispneia

Tontura

Síncope (raramente)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Utilidade da massagem carotídea em uma TSVP

A

Ajuda a diagnosticar ou terminar uma TSVP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quando o mecanismo subjacente da TSVP é um circuito reentrante envolvendo o nó AV, a massagem carotídea promove:

A
  • Interrupção de um circuito reentrante > termina uma arritmia;
  • Redução da FC da arritmia: a presença ou a ausência de ondas P podem ser determinadas mais facilmente e a arritmia pode ser diagnosticada.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

A compressão dos barorreceptores carotídeos direitos excita primariamente o estímulo vagal para o nó ___ enquanto a compressão dos barorreceptores carotídeos esquerdos afeta, mais provavelmente, o estímulo vagal para o nó ___.

A

1) SA
2) AV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

A massagem carotídea deve ser tentada, primeiro, no lado ___

22
Q

Nos pacientes com um episódio agudo de TSVP que não responde à massagem carotídea ou outra manobra vagal, qual a intervenção farmacológica que geralmente termina a arritmia?

A

Injeção em bolus de adenosina

(não usar em pcte com doença pulmonar broncoespástica)

23
Q

Terapias farmacológicas de 2a linha para TSVP

A

Betabloqueadores

Bloqueadores dos canais de cálcio

Cardioversão elétrica (raros casos)

25
Mecanismo mais comum de formação do flutter atrial
Gerada por um circuito reentrante que corre em torno do anel da válvula tricúspide
26
O que significa um bloqueio 2:1 em um flutter atrial?
Significa que para cada duas ondas de flutter visíveis, uma passa pelo nó AV para gerar um complexo QRS, e o outro, não.
27
Diferença entre o mecanismo do FA e flutter
Enquanto, no flutter atrial, um único circuito reentrante constante é responsável pelo padrão regular em dente de serra no ECG, na fibrilação atrial, múltiplos circuitos reentrantes estão ocorrendo de forma totalmente imprevisível.
28
Causa importante de episódios noturnos de fibrilação atrial é a \_\_\_
Apneia obstrutiva do sono.
29
Como diferenciar TAP de TSVP?
As vezes não dá para diferenciar Se for verificado um período de aquecimento ou de resfriamento no ECG, o ritmo provavelmente é uma TAP. A massagem carotídea irá reduzir ou terminar a TSVP, mas não tem praticamente nenhum efeito sobre a TAP (embora possa haver uma discreta redução).
30
Quais as arritmias ventriculares (5)?
Contração ventricular prematura (CVP) Taquicardia ventricular Fibrilação ventricular Ritmo idioventricular acelerado Torsades de pointes
31
32
Regras de malignidade da Contração ventricular prematura (CVP) [risco aumentado de desencadear taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e morte]
1. CVPs frequentes 2. CVPs consecutivas (3 ou + seguidas) 3. CVPs multiformes (de formas diferentes) 4. Fenômeno R sobre T (CVPs que caem sobre a onda T do batimento anterior - pode iniciar TV) 5. Qualquer CVP que ocorre na vigência de um infarto do miocárdio (ou em qualquer paciente com doença cardíaca subjacente)
33
Características da contração ventricular prematura no ECG
QRS largo e bizarro (na maioria das derivações) Sem onda P ou onda P retrógrada Geralmente seguida por uma pausa compensatória prolongada antes do Maparecimento do próximo batimento. Ritmos: bigeminismo, trigeminismo
34
A CVP que ocorre entre dois batimentos conduzidos normalmente sem uma pausa compensatória é chamada de \_\_
CVP interpolada
35
Se a proporção for de um batimento sinusal normal para uma CVP, o ritmo é chamado \_\_\_
Bigeminismo
36
Se a proporção for de 2 batimentos sinusais normais para uma CVP, o ritmo é chamado \_\_\_
Trigeminismo
37
O que é a taquicardia ventricular? Características
Série de três ou mais CVPs consecutivas é chamada taquicardia ventricular (TV). Frequência entre 120 e 200 bpm Pode ser discretamente irregular Uniforme ou polimórfica
38
O que significa dizer que a morfologia da TV é uniforme ou polimorfica?
Cada complexo parec similar ao anterior - Uniforme Polimórfico - altera a aparência a cada batimento.
39
Carcaterísticas no ECG da Fibrilação Ventricular
O traçado no ECG se debate espasmodicamente (FV grossa) ou ondula gentilmente (FV fina) Não há QRS verdadeiros Necessita de imediata RCP e desfibrilação
40
Características no ECG do ritmo idioventricular acelerado
Rgular Não há ondas P QRS largos Frequência 50 - 100 bpm. Raramente é sustentado Não progride para FV e raramente requer tratamento
41
Torsades de Pointes geralmente é visto em pacientes com intervalo ___ prolongado
QT
42
Uma ___ que cai sobre uma onda T prolongada pode iniciar a torsades de pointes.
CVP
43
Características do ECG no Torsades de Pointes
Parecem uma TV comum, mas os QRS giram em torno da linha de base, alterando o eixo e a amplitude.
44
Qual a mais grave em geral: Arritmias supraventriculares ou ventriculares?
Ventriculares
45
Generalização para diferenciar arritmia ventricular da supraventricular
Supraventricular - QRS estreito (exceção: aberrância) Ventricular - QRS largo
46
2 significados de um QRS amplo:
* Um batimento originado dentro dos ventrículos; ou * Um batimento supraventricular conduzido de forma aberrante.
47
Indícios clínicos que ajudam a diferenciar TV de TVSP com aberrância
TV geralmente é vista em corações doentes; TVSP pode ocorrer em corações normais em outros aspectos A massagem carotídea pode terminar a TSVP, ao passo que não tem efeito sobre a TV. A maioria dos casos de TV é acompanhado de dissociação AV
48
O que são as ondas A em canhão que podem ser vistas na dissociação AV?
Há um marca-passo ventricular comandando os ventrículos (produz TV) e um marca-passo sinusal (ou atrial ou nodal) independente comandando os átrios. O nó AV é mantido constantemente refratário pelo incessante bombardeamento de impulsos de cima e de baixo, e, dessa forma nenhum impulso pode atravessar o nó AV em qualquer direção. Se, como irá ocorrer de vez em quando, os ventrículos se contraírem logo antes dos átrios, estes se encontrarão contraindo contra válvulas mitral e tricúspides fechadas, o que resulta em um súbito retorno de sangue para as veias jugulares, produzindo as ondas A em canhão da dissociação AV
49
O que é fenômeno de Ashman?
É uma condução aberrante de um batimento supraventricular, visto comumente em pacientes com fibrilação atrial. Descreve um batimento supraventricular largo, conduzido de forma anormal, que ocorre após um complexo QRS que é precedido por uma longa pausa
50
Indícios no ECG que ajudam a diferenciar TV de TVSP com aberrância
Na TV: - Pode ser vista dissociação AV - Podem ser vistos batimentos de fusão - A deflexão inicial do QRS pode diferir do QRS normal Na TVSP com aberrância: - Não é vista dissociação AV - Não são vistos batimentos de fusão - A deflexão inicial do QRS igual ao do QRS normal
51