Asma e DPOC Flashcards
(42 cards)
Valor de referência VEF1
Normal = 4L
Valor de referência CVF
Normal = 5L
Valor de referência VEF1/CVF
Normal = 4/5 = 0,8
Como deve ser tratada a asmática GRÁVIDA
TRATA IGUAL
* corticoides inalatórios de escolha: BUDESONIDA e BECLOMETASONA
(“Grávida está esperando um BB”)
Diagnóstico diferencial sibilância
“Nem tudo que sibila é asma e nem toda asma sibila”
ASMA IC TEP Obstrução VAS DRGE CHURG STRAUSS Aspergilose broncopulmonar alérgica
Diagnóstico asma
1) espirometria inicial: obstrução
VEF1/CVF < 0,7
2) asma (reversível) ou DPOC (irreversível)? Espirometria pós broncodilatador
↑>12% + ↑>200ml VEF1 = reversão
3) se espirometria for normal: ESPIROMETRIA COM TESTE PROVOCATIVO (METACOLINA): ↓20% no VEF1
Tratamento de manutenção da ASMA
MEDIDAS PARA TODOS OS CASOS:
“mata o gato, vacina, bombinha no bolso”
1) Medidas ambientais
2) Vacinar para pneumococo e gripe
3) beta 2 de curta para alívio
Iniciar corticoide inalatório em dose baixa
Se não controlar com medidas gerais + CO inalatório em dose baixa
1) medidas ambientais
2) vacina para pneumococo e gripe
3) beta 2 de curta
4) corticoide inalatório em dose baixa
5) beta 2 agonista de longa (EVITAR EM <12 ANOS)
Se não controlar com medidas gerais + CO inalatório em dose baixa + beta 2 de longa
Aumentar dose do CO inalatório
1) medidas ambientais
2) vacina para pneumococo e gripe
3) beta 2 de curta
4) corticoide inalatório em dose MÉDIA
5) beta 2 agonista de longa (EVITAR EM <12 ANOS)
Se não controlar com medidas gerais + CO inalatório em dose média + beta 2 de longa
Aumentar dose do CO inalatório + encaminhar para especialista + omalizumab e/ou corticoide VO
1) medidas ambientais
2) vacina para pneumococo e gripe
3) beta 2 de curta
4) corticoide inalatório em dose ALTA
5) beta 2 agonista de longa (EVITAR EM <12 ANOS)
6) encaminhar para especialista
7) omalizumab e/ou CO VO
O que fazer se tiver asma controlada por 3 meses
VOLTAR 1 PASSO
Classificação do controle da asma
4 PERGUNTAS: A B C D A - atividades limitadas? B- bombinha de alívio ≥ 2x/semana? C- cordou à noite? D - diurnos: sintomas >2x/semana?
CONTROLADA: nenhum “sim”
PARCIALMENTE CONTROLADA: até 2 “sim”
DESCONTROLADA: 3 ou 4 “sim”
O que fazer inicialmente se asma não controlada?
verificar:
ambiente
aderência ao tto
tecnica do tto (como pct usa)
CRISE asmática leve-moderada
1) Fala frases completas
2) Não usa musculatura acessória
3) PFE>50%, FC ≤ 120, SATO2≥ 90%
tto CRISE asmática leve-moderada
“crise leve-mod não precisa do A -> só BCD”
Beta 2 de curta: 20/20 min por 1h
Corticoide VO: Prednisolona VO 1mg/kg, máx 50mg**
Dar O2 suplementar: alvo = satO2 93-95% (crianças: 94=98%)
**prednisolona VO:
crianças > 5 anos: 1-2mg/kg, máx 40 mg
crianças <5 anos: evitar corticoide sistêmico
CRISE asmática GRAVE
1) Fala por palavras, agitação
2) PFE ≤ 50%, FC>120, SatO2<90, FR>30
3) Não melhorou com tto da leve-mod
Tto CRISE asmática GRAVE
ABCD Atroven - brometo de ipratrópio Berotec - beta 2 de curta Corticoide VO ou IV Dar oxigênio
Considerar: MgSO4 IV, Corticoide inalatório dose alta
CRISE asmática MUITO GRAVE
Sonolento, confuso
Tórax silencioso
Acidose respiratória (na leve costuma ter alcalose pela hiperventilação, aqui já não elimina CO2)
Tto CRISE asmática MUITO GRAVE
TTO GRAVE \+ Preparar IOT Indicar CTI Considerar trocar para beta2 agonista IV
ALTA na asma:
1) Melhora clínica
2) PEF> 60-80%
3) Sat O2> 94% em ar ambiente
O que fazer quando dar alta na crise de asma
Iniciar tto ou ↑passo que estava
Reavaliar ambiente, aderência, técnica
5-7 dias de CO VO (crianças: 3-5 dias)
Nova consulta em 2-7 dias
Fatores de risco DPOC
1) Tabagismo
2) Hist fam de DPOC
3) Deficiência de alfa-1-antitripsina (pensar no não tabagista)
Suspeitar de DPOC
1) tosse crônica
2) expectoração crônica
3) dispneia
3 passos da abordagem do DPOC
1) Diagnóstico com espirometria
2) Classe GOLD
3) Classe ABCD