Aula 8:Choque Flashcards

1
Q

O que é choque e por que é considerado uma condição patológica comum em pacientes críticos?

A

O choque é uma condição caracterizada por uma redução intensa e generalizada da perfusão tecidual, resultando em oferta de oxigênio insuficiente para manter processos metabólicos normais. É comum em pacientes críticos devido à dissociação entre a oferta de oxigênio e o consumo, levando à falência orgânica.

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2
Q

Quais são os quatro mecanismos fisiopatológicos do choque e como eles contribuem para a condição?

A

Os mecanismos são obstrutivo, vasoplégico/distributivo, hipovolêmico e cardiogênico. Eles geram uma dissociação entre a oferta de oxigênio e o consumo, levando à disfunção orgânica.

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3
Q

Como o tempo é crucial no tratamento do choque?

A

O choque é uma doença tempo dependente, onde o tempo é vital para intervenções eficazes que evitem danos irreversíveis.

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4
Q

Descreva o metabolismo normal em comparação com o estado de choque.

A

No metabolismo normal, a oferta de oxigênio atende às necessidades metabólicas. No choque, há uma dissociação entre oferta e consumo de oxigênio, levando a lesões celulares e disfunções orgânicas.

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5
Q

Quais são os principais métodos de diagnóstico do choque?

A

Os métodos incluem avaliação clínica (pele, débito urinário, nível de consciência), hemodinâmica (pressão arterial média e sistólica) e bioquímica (lactato arterial, SvO2 ou SvCO2).

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6
Q

Explique o que é o escore de moteamento de pele e como ele é usado no diagnóstico do choque.

A

É a condição da pele em choque séptico, indicando má perfusão tecidual. Pode ser avaliado pela aparência pegajosa e coloração pálida/cinza, sugerindo hipoperfusão.

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7
Q

Quais são as principais classificações de choque e suas características distintas?

A

São obstrutivo, cardiogênico, hipovolêmico e distributivo. Cada um tem causas e mecanismos específicos que levam à má perfusão tecidual.

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8
Q

Quais são os sinais de hipoperfusão tecidual que podem ser observados em um paciente com choque?

A

Taquicardia, taquipneia, extremidades frias e suadas, tempo de enchimento capilar aumentado e oligúria são alguns sinais comuns.

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9
Q

Como é o tratamento inicial do choque, especialmente se causado por hipovolemia?

A

Inicia-se com administração de fluidos intravenosos, como cristaloide, para restaurar o volume circulante.

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10
Q

Explique o conceito de curva de Frank-Starling e seu papel no tratamento do choque.

A

A curva mostra a relação entre pré-carga e força de contração cardíaca, sendo utilizada para otimizar a perfusão tecidual.

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11
Q

Qual é o objetivo terapêutico da pressão arterial média (PAM) no tratamento do choque?

A

O objetivo é manter a PAM em torno de 65mmHg para garantir perfusão adequada dos órgãos.

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12
Q

Como a monitorização avançada é realizada no tratamento do choque conforme sua gravidade?

A

É feita por meio de parâmetros como lactato, SvCO2 e CapCO2, visando otimizar a perfusão e a resposta ao tratamento.

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13
Q

Quais são os principais vasopressores utilizados no tratamento do choque e em que situações são indicados?

A

Noradrenalina é usada inicialmente, seguida por vasopressina em casos de resposta inadequada aos fluidos.

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14
Q

Quais são os parâmetros que devem ser monitorados para otimizar o tratamento do choque?

A

Lactato, SvCO2 e CapCO2 são alguns parâmetros importantes para avaliar a resposta ao tratamento.

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15
Q

Como o choque é reconhecido clinicamente e quais são suas principais características?

A

É reconhecido por sinais de disfunção orgânica, como taquicardia, alterações na pele e oligúria, indicando hipoperfusão tecidual.

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16
Q

Qual é a importância da classificação do choque em estados de baixo e alto débito?

A

Essa classificação ajuda a direcionar o tratamento com base na causa específica do choque, seja por déficit de volume ou por falha cardíaca.

17
Q

Quais são os principais achados clínicos que sugerem choque obstrutivo?

A

Turgência jugular sem edema pulmonar é um achado típico desse tipo de choque.

18
Q

Explique como o choque distributivo causa má perfusão tecidual e quais são suas causas comuns.

A

Ele resulta de vasodilatação global, diminuindo a resistência vascular periférica e levando à falha dos mecanismos compensatórios. Causas incluem choque séptico, anafilático e neurogênico.

19
Q

Quais são as principais causas de choque cardiogênico e como elas afetam a perfusão tecidual?

A

Infarto, valvopatias, ICC e outras patologias cardíacas reduzem o débito cardíaco, levando à má perfusão tecidual.

20
Q

Como a monitorização hemodinâmica é utilizada no tratamento do choque?

A

Ela ajuda a avaliar a resposta ao tratamento, direcionando as intervenções para otimizar a perfusão tecidual.

21
Q

Qual é o papel do lactato arterial na avaliação e tratamento do choque?

A

É um importante marcador de hipoperfusão, ajudando a guiar o tratamento para corrigir a causa do choque.

22
Q

Explique o uso do escore de moteamento de pele no diagnóstico e monitorização do choque séptico.

A

Ele indica a gravidade da má perfusão tecidual, sendo útil na avaliação clínica do paciente com choque séptico.

23
Q

Como são tratadas as diferentes causas de choque hipovolêmico?

A

A reposição de volume pode ser feita com cristaloide ou sangue, dependendo da magnitude da perda sanguínea.

24
Q

Quais são as estratégias de tratamento específicas para o choque obstrutivo?

A

O tratamento visa resolver a obstrução mecânica ao fluxo sanguíneo, como em casos de tamponamento cardíaco, embolia pulmonar ou pneumotórax hipertensivo, além de manter a estabilidade hemodinâmica do paciente.

25
Q

Como o choque distributivo difere dos outros tipos de choque em termos de intervenções terapêuticas?

A

Enquanto nos outros tipos de choque, como hipovolêmico e cardiogênico, o foco é em repor volume ou otimizar a função cardíaca, no choque distributivo, o objetivo principal é reverter a vasodilatação periférica com o uso de vasopressores.

26
Q

Explique a importância da avaliação clínica, hemodinâmica e bioquímica no diagnóstico e tratamento do choque.

A

Esses três aspectos fornecem uma visão completa da condição do paciente, desde sinais visíveis até parâmetros fisiológicos e bioquímicos, ajudando a guiar as intervenções terapêuticas de forma mais precisa.

27
Q

Qual é o papel da noradrenalina como vasopressor inicial no tratamento do choque?

A

A noradrenalina é usada para aumentar a resistência vascular periférica e, assim, elevar a pressão arterial, melhorando a perfusão tecidual em pacientes com choque refratário a fluidos.

28
Q

Quando se considera a utilização de drogas como a vasopressina ou dobutamina no tratamento do choque?

A

A vasopressina pode ser utilizada como resgate em casos de choque refratário, enquanto a dobutamina é uma opção no choque cardiogênico para melhorar a função cardíaca.

29
Q

Quais são os principais parâmetros monitorizados para avaliar a resposta ao tratamento do choque?

A

Além da pressão arterial, são monitorizados lactato, saturação venosa de oxigênio (SvCO2), pressão venosa central (PVC) e saturação de oxigênio venoso misto (SvO2), buscando otimizar a perfusão tecidual e a função cardiovascular do paciente.