Aula 9:Complicações Pós-Operatórias Flashcards

1
Q

O que são complicações pós-operatórias e como elas aumentam a morbimortalidade dos pacientes?

A

As complicações pós-operatórias são condições clínicas que podem ocorrer após qualquer procedimento cirúrgico, aumentando a morbimortalidade ao afetar a recuperação do paciente e prolongar a estadia hospitalar.

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2
Q

Qual a definição de seroma e quais os fatores de risco associados a essa complicação?

A

Seroma é a coleção de gordura liquefeita, soro e líquido linfático que se forma sob a incisão no tecido subcutâneo. Fatores de risco incluem tecido subcutâneo mais espesso e grandes dissecções cirúrgicas.

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3
Q

Quais são os principais sinais clínicos do seroma e como é feito o diagnóstico dessa complicação?

A

Os sinais clínicos incluem edema localizado, desconforto à pressão e drenagem de líquido pela ferida operatória. O diagnóstico é geralmente clínico, mas pode ser confirmado por ultrassonografia em casos duvidosos.

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4
Q

Quais as medidas preventivas e terapêuticas indicadas para o tratamento do seroma?

A

Medidas preventivas incluem dissecções regradas, drenos de aspiração e drenagem linfática. O tratamento é geralmente expectante, com punção estéril apenas se o paciente estiver sintomático.

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5
Q

O que é hematoma pós-operatório e quais as suas possíveis causas?

A

Hematoma pós-operatório é uma coleção anormal de sangue no tecido celular subcutâneo ou na cavidade após a ressecção de um órgão. Suas causas incluem hemostasia inadequada e coagulopatias.

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6
Q

Quais são os sinais clínicos que podem indicar a presença de hematoma no pós-operatório?

A

Os sinais incluem aumento de volume ou dor na ferida operatória, coloração arroxeada da pele adjacente e drenagem de líquido vermelho-escuro.

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7
Q

Como é realizado o diagnóstico de hematoma e qual o tratamento indicado dependendo do tamanho e localização?

A

O diagnóstico é feito clinicamente e por exames de imagem em casos duvidosos. O tratamento varia conforme o tamanho e localização, podendo envolver drenagem da ferida operatória.

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8
Q

Explique o que é hipotermia no contexto pós-operatório e quais as suas consequências para o paciente.

A

A hipotermia é a queda da temperatura corporal, podendo afetar negativamente a coagulação, o sistema imunológico e a função cardiovascular do paciente.

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9
Q

Quais são as medidas de prevenção e tratamento da hipotermia no ambiente cirúrgico?

A

Medidas incluem monitorização da temperatura central, aquecimento da sala e aquecimento ativo do paciente com soluções aquecidas e cobertura da cabeça.

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10
Q

Quais são as possíveis causas de febre pós-operatória precoce e tardia e como é feita a diferenciação entre elas?

A

A febre precoce pode ser causada por atelectasias, infecções de ferida operatória, reação a drogas, entre outras. A febre tardia pode indicar processos infecciosos mais sérios e deve ser investigada com mais cautela.

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11
Q

Como é feito o diagnóstico da febre pós-operatória e quais os padrões de febre que podem ser identificados?

A

O diagnóstico é realizado por meio de anamnese, exame físico e exames complementares. Os padrões de febre podem ser central, indicando reação a drogas ou outras causas, e inflamatório, indicando processo infeccioso.

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12
Q

O que é atelectasia e quais as principais medidas de prevenção e tratamento?

A

A atelectasia é o colapso de segmentos dos alvéolos, causando dificuldade na troca gasosa. Medidas de prevenção incluem fisioterapia respiratória, enquanto o tratamento envolve a reexpansão do alvéolo colapsado.

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13
Q

Descreva as características da pneumonia pós-operatória e como é feito o seu diagnóstico e tratamento.

A

A pneumonia pós-operatória pode ser causada por aspiração ou disseminação hematogênica. O diagnóstico é clínico e por exames como RX de tórax, sendo o tratamento realizado com antibioticoterapia.

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14
Q

Explique o que são tromboembolismo pulmonar (TEP) e trombose venosa profunda (TVP) e quais os fatores de risco associados a essas complicações.

A

TEP e TVP são complicações causadas por alterações no sistema de coagulação, sendo os fatores de risco associados neoplasia, trauma, cateteres venosos, entre outros.

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15
Q

Quais são os sinais clínicos que podem indicar a presença de TEP e TVP e como é feito o diagnóstico?

A

Os sinais incluem dor torácica, dispneia, hipotensão e insuficiência respiratória. O diagnóstico é realizado por exames como gasometria arterial, ecocardiograma e angiotomografia de tórax.

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16
Q

Quais são as medidas de tratamento e prevenção recomendadas para o TEP e TVP?

A

O tratamento inclui medidas de suporte e heparinização, enquanto a prevenção envolve medidas como mobilização precoce e uso de anticoagulantes.

17
Q

O que é retenção urinária no pós-operatório e como é feito o tratamento e prevenção dessa complicação?

A

A retenção urinária é a dificuldade de urinar após a cirurgia, sendo tratada inicialmente com sondagem vesical e prevenida com hidratação adequada.

18
Q

Explique o que é íleo paralítico e como é feito o tratamento e prevenção dessa complicação gastrointestinal.

A

Íleo paralítico é a incapacidade do intestino de se contrair normalmente, sendo tratado com hidratação e reversão de distúrbios eletrolíticos, e prevenido com monitorização da diurese.

19
Q

Quais são as possíveis causas de obstrução mecânica do trato gastrointestinal e como é feito o diagnóstico e tratamento?

A

As causas incluem aderências, hérnias, abscessos, entre outras. O diagnóstico é clínico e por exames de imagem, com tratamento variando conforme a causa.

20
Q

Descreva o que é soluço pós-operatório e quais as medidas de tratamento e prevenção recomendadas.

A

Soluço pós-operatório é uma contração espasmódica do diafragma, tratada com medicamentos como clorpromazina e medidas de prevenção como avaliação pré-operatória adequada.

21
Q

Quais as alterações enzimáticas que ocorrem com a hipotermia e como elas podem afetar o organismo?

A

A hipotermia pode levar a alterações enzimáticas que prejudicam a coagulação sanguínea, a função dos macrófagos e fibroblastos, além de aumentar o risco de arritmias cardíacas.

22
Q

Como a febre pós-operatória pode afetar o prognóstico do paciente e influenciar no seu tratamento?

A

A febre pós-operatória pode indicar complicações como infecções, afetando o prognóstico do paciente e influenciando na escolha do tratamento adequado.

23
Q

Quais são os exames complementares utilizados para diagnosticar o TEP e TVP e qual o seu papel no manejo dessas complicações?

A

Os exames incluem gasometria arterial, ecocardiograma e angiotomografia de tórax, que auxiliam no diagnóstico e orientam o tratamento adequado das complicações.

24
Q

Como a avaliação pré-operatória pode contribuir para a prevenção das complicações pós-operatórias?

A

A avaliação pré-operatória identifica fatores de risco e condições que podem aumentar o risco de complicações, permitindo intervenções preventivas e melhor manejo perioperatório.

25
Q

Quais são os cuidados perioperatórios específicos que podem contribuir para a prevenção das complicações urinárias?

A

Hidratação adequada, analgesia eficaz e monitorização da diurese são cuidados importantes para prevenir a retenção urinária e outras complicações urinárias.

26
Q

Quais as estratégias para evitar a formação de seroma durante procedimentos cirúrgicos?

A

Estratégias incluem dissecções regradas para evitar grandes espaços mortos, uso de drenos de aspiração, cintas compressivas e drenagem linfática.

27
Q

Como a nutrição adequada pode influenciar na recuperação pós-operatória e prevenção de complicações?

A

A nutrição adequada é essencial para uma boa recuperação pós-operatória, fortalecendo o sistema imunológico, promovendo a cicatrização e prevenindo complicações como infecções.

28
Q

Quais são os sinais clínicos que indicam a necessidade de drenagem de um seroma pós-operatório?

A

A necessidade de drenagem é indicada pela presença de sintomas como edema localizado importante, desconforto significativo ou sinais de infecção do seroma.

29
Q

Como a coagulopatia pré-existente pode aumentar o risco de complicações hemorrágicas pós-operatórias?

A

A coagulopatia pré-existente pode levar a uma hemostasia inadequada durante o procedimento cirúrgico, aumentando o risco de hematoma e outras complicações hemorrágicas no pós-operatório.

30
Q

• Paciente masculino, 30 anos, no 15o dia de PO de herniorrafia incisional mediana supra e
infraumbilical, inicia com quadro de aumento de volume na região da FO, sem sinais flogísticos. Assintomático. Trânsito intestinal normal

  1. Qual a principal hipótese diagnóstica?
    a. Hematoma
    b. Infecção de FO
    c. Eventração:
    d.Eventração
    d. Evisceração
    e. Seroma
  2. Qual a conduta?
    a. Abertura da ferida
    b. ATB + compressa quente
    c. Retirada da tela
    d. Drenagem do seroma
    e. Expectante
A

Seroma; expectante

31
Q

Paciente masculino, 30 anos, no 1o PO de apendicectomia por apendicite aguda grau III por incisão mediana infra umbilical, inicia com 38oC. FO sem sinais flogísticos. Assintomático. A principal hipótese diagnóstica é:
a) Infecção de FO
b) Peritonite
c) Pneumonia
d) Atelectasia

A

d) Atelectasia: pelo colabamento o surfactante gera uma reação inflamatória, que causa a febre

32
Q

Paciente masculino 30 anos, no 7o PO de apendicectomia por apendicite aguda grau 3 por incisão mediana infra umbilical, inicia com febre de 38oC. FO sem sinais flogísticos. Tórax a abdome sp. As principais hipóteses diagnósticas são:

a) Hematoma, hepatite e infecção de FO
b) Peritonite, reação a drogas e ITU
c) Pneumonia, ITU, desidratação
d) Atelectasia, infecção de cateter e pancreatite e) ITU, pneumonia e infecção de cateter

A
33
Q

• Paciente 30 anos no 2o PO de laparotomia por FAF com lesão hepática. Inicia com queda do estado geral e quadro febril de 37,8oC. Sem outras queixas. Qual o provável diagnóstico?

A

Atelectasia

34
Q

Paciente 30 anos no 5o PO de laparotomia por FAF com lesão hepática. Inicia com queda do estado geral e quadro febril de 37,8oC. Tórax com MV + bilateral, com crepitantes em base direita. Sem outras queixas. Qual o provável diagnóstico? Qual a conduta?

A

Pneumonia ;A conduta nesse caso é RX de tórax, cultura, antibiograma, antibioticoterapia EV de amplo espectro (cefalosporinas de 3 ou 4a geração e fluorquinolona), fisioterapia respiratória e motora

35
Q

Paciente 30 anos no POI de herniorrafia inguinal com raquianestesia, inicia com dor em baixo ventre. A palpação abdominal observa-se abaulamento em hipogástrio. Sem outras queixas. Qual o provável diagnóstico?

A

Retenção urinária (provavelmente pela raquianestesia) – bexigoma

36
Q

Paciente 30 anos no 2o PO de apendicectomia grau IV (peritonite difusa) apresenta-se com desconforto e distenção abdominal e inapetência. Ao exame: abdome globoso, flácido, doloroso à palpação profunda/ hipertimpânico e com RHA ausentes. Qual o provável diagnóstico?

A

Íleo paralítico. No RX vai aparecer ar na ampola retal, com alças bem distendidas

37
Q

Paciente 30 anos no 8o PO de apendicectomia grau IV (peritonite difusa) apresenta-se com dor abdominal em cólica, com início há 24h associado a distensão abdominal, náuseas e vômitos. Ao exame: afebril, abdome globoso, flácido, doloroso à palpação profunda. Hipertimpânico e com RHA aumentado. Qual o provável diagnóstico? Qual o tratamento?

A

Obstrução mecânica do TGI, que pode ser causada por torção de alça, aderência, hérnia e eventração ou corpo estranho
• Tratamento: quando não há sinais evidentes de peritonite pode ser feito somente hidratação, correção distúrbios HE e SNG

38
Q

Paciente 30 anos no 8o PO de apendicectomia grau IV (peritonite difusa) apresenta-se com dor abdominal em cólica, com início há 24h associado a distensão abdominal, náuseas e vômitos. Ao exame: afebril, abdome globoso, flácido, doloroso à palpação profunda. Hipertimpânico e com RHA aumentado. Qual o diagnóstico?

A

Obstrução mecânica de TGI
Obs: nesse caso, a obstrução era de íleo terminal, há 20 cm da VIC. Assim, o vômito foi tardio e fecaloide

39
Q

Paciente 30 anos no 8o PO de apendicectomia grau IV (peritonite difusa) apresenta-se com dor abdominal em cólica, com início há 24h associado a distensão abdominal, náuseas e vômitos. Ao exame: afebril, abdome globoso, flácido, doloroso à palpação profunda. Hipertimpânico e com RHA aumentado. Qual o diagnóstico?

A

Obstrução mecânica de TGI
Obs: nesse caso, a obstrução era de íleo terminal, há 20 cm da VIC. Assim, o vômito foi tardio e fecaloide