Capítulo 41 Fraturas Pediátricas Flashcards

1
Q

Quais deformidades remodelam pior nas fxs pediátricas?

A

Deformidades rotacionais tem pouco potencial de remodelação e persistirão se não tratados agudamente. Angulação no plano radioulnar é limitada, devido ao pouco movimento na articulação radioulnar

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2
Q

Fatores que favorecem remodelação nas fxs pediátricas?

A

○ A fise contribui para o remodelamento conforme ocorre crescimento ósseo. Grande potencial de remodelamento depende de inúmeros fatores
§ Desvio da fratura no plano de maior movimento da articulação adjacente
§ Proximidade da fise
Anos de crescimento restantes

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3
Q

Fratura pediátrica mais comum nas mãos:

A

○ 23 % das fraturas da mão são de falanges

	○ 18 % das fraturas da mão são de metacarpos
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4
Q

Maiores taxas de fx múltiplas da mão pediátrica foram vistas entre qual faixa etária?

A

○ Maiores taxas de fx múltiplas da mão foram vistas entre 0 - 4 anos ( 29,8 % )

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5
Q

Maior pico de incidência das fraturas nas mãos pediátricas?

A

○ Pico de incidência de fraturas da mão → 10 - 14 anos

	○ Maiores incidências de fraturas de mão foram vistas
		§ Entre 15 - 19 anos no sexo masculino
		§ Entre 10 -  14 anos no sexo feminino

		§ Obs → pico de incidência em adolescentes devido ao acelerado crescimento ósseo e à maior participação em atividades recreativas e esportivas
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6
Q

Mecanismo de trauma mais encontrados nas fraturas da mão pediátrica?

A

○ Mecanismo de trauma mais encontrados
§ Lesão por esmagamento
§ Lesões relacionadas à esportes

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7
Q

Dedos mais fraturados pediátricos?

A

○ Dedos mais fraturados
§ Mínimo ( 52 % )
§ Polegar ( 23 % )

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8
Q

Qual a falange mais fraturada pediátrica?

A

○ Fratura de falanges
§ Falange proximal é a mais fraturada ( 67 % )
§ Acomete mais a metáfise proximal e a fise

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9
Q

Local de fratura mais comum no metacarpo pediátrico?

A

○ Fratura de metacarpos

§ Diáfise é a porção mais acometida

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10
Q

Salter Harris mais comum nas fraturas da mão pediátrica

A

○ 1/3 das fraturas da mão se propaga pela fise das falanges e metas
§ Salter-Harris tipo II é o padrão predominante
§ Mais comumente afetando a falange proximal
§ Barra óssea é incomum em lesões fechadas e isoladas

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11
Q

Quais os dois padrões principais de fratura na mão pediátrica?

A

○ DOIS PADRÕES PRINCIPAIS DE FRATURAS NA MÃO PEDIÁTRICA
§ Lesão por esmagamento da falange distal
§ SHII da falange proximal

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12
Q

Qual a luxação mais comum na mão pediátrica?

A

○ Luxações são incomuns em crianças - forças laterais transmitidas pela fise (menor resistência)

	○ LUXAÇÃO DA MF DO POLEGAR é a mais comum
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13
Q

Quantos % das fraturas da mão pediátrica necessitam de cirurgia?

A

○ Apenas 10 - 20 % das fraturas da mão necessitam de tto cirúrgico

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14
Q

Como testar lesão de nervo digital em pacientes pediátricos?

A

○ Sensibilidade é difícil de ser testada em pacientes jovens
§ Teste de discriminação de 2 pontos só é factível em crianças > 8 anos
§ Para testar nervos digitais, imersão em água morna por 5 minutos pode ser tentada
§ Presença de enrugamento é positivo para presença de inervação

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15
Q

Onde ficam as fises dos metacarpos?

A

○ Fise do metacarpos
§ Distais do 2º ao 5º
§ Proximal no polegar

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16
Q

Aparecimento e Fechamento das fises na mão

A

○ Aparecimento das fises
§ Falange proximal → 10 - 24 meses
§ Falanges média e distal: 6 - 8 meses após FP

	○ Fechamento das fises
		§ Ocorre de distal para proximal
		§ Entre 14 - 16 anos

	○ 1º Metacarpo 
		§ Ossifica entre 24 - 36 meses
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17
Q

O que é pseudofise e locais mais comuns?

A

○ Pseudo fise
§ Não participam do crescimento longitudinal
§ Surge em crianças jovens e tipicamente se fundem à diáfise aos 7 anos de idade
§ Presente comumente
□ Metacarpo distal do polegar
□ Metacarpo proximal do indicador

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18
Q

O que é duplafise e locais mais comuns?

A

○ Dupla fise
§ Variação anatômica, pode ser mal interpretada como fratura
§ Mais comumente vista no 1º e 2º metas

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19
Q

Quais as zonas da fise da epífise para a metáfise

A
○ Como os ossos crescem por ossificação encondral, as fises são divididas em zonas histológicas. Da epífise pra metáfise, temos
			§ Zona de repouso
			§ Zona proliferativa
			§ Zona de hipertrofia
			§ Zona de calcificação provisória
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20
Q

Local mais comum de fratura da fise por idade

A

§ SH I e II ocorrem mais em crianças jovens
§ SH III e IV ocorrem mais próximo a maturidade esquelética

	○ Como a maior parte das fraturas ocorre na zona hipertrófica, sem perturbar a zona de repouso ou a proliferativa, distúrbios de crescimento pós-traumáticos são raros, exceto nos casos em que o traço de fratura atravessa a zona proliferativa ou de repouso ( Salter III, IV ou V ). Quanto mais velha a criança, mais irregular e calcificada se torna sua fise, a tornando mais propensa a Salter III e IV
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21
Q

O que é mais forte fise ou ligamentos?

A

○ Os ligamentos são mais fortes que as fises, tornando as lesões ligamentares menos comuns que as fraturas fisárias

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22
Q

§ Articulações IF
□ Ligamentos colaterais
® Origem →
® Inserção →

A

§ Articulações IF
□ Ligamentos colaterais
® Origem → recesso colateral do colo da falange proximal
® Inserção → epífise e metáfise da base da falange distal

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23
Q
§ Articulação MF
				□ LCR
					® Origem → 
					® Inserção → 
				□ LCU
					® Origem → 
					® Inserção →
A

Só o LCU tem origem na epífise e metáfise do Metacarpo o resto tudo é epífise

		§ Articulação MF
			□ LCR
				® Origem → epífise do metacarpo
				® Inserção → epífise da falange proximal
			□ LCU
				® Origem → epífise e metáfise do metacarpo
				® Inserção → epífise da falange proximal
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24
Q

Qual a importância da origem e inserção dos ligamentos colaterais MF e IF em relação ao padrão de fratura

A

§ IFs → lig colaterais inserem-se na epífise e metáfise na base da falange protegendo contra fraturas SHIII

		§ MFs → lig colaterais se inserem na epífise, tornando essa articulação mais susceptível a SH III
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25
Q

Mais comum SH III na falange média ou proximal?

A

Proximal

		§ MFs → lig colaterais se inserem na epífise, tornando essa articulação mais susceptível a SH III
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26
Q

§ Inserções tendinosas

			□ Flexores profundos dos dedos e o FLP → 

			□ Extensores dos dedos, ELP e ECP → 

			□ ALP →
A

§ Inserções tendinosas

			□ Flexores profundos dos dedos e o FLP → metáfise e epífise

			□ Extensores dos dedos, ELP e ECP → epífise da falange distal e proximal respectivamente

			□ ALP → metáfise e epífise da base do 1° meta
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27
Q

○ Remodelamento no plano sagital
§ < 10 anos →
§ > 10 anos →

	○ Remodelamento no plano coronal →
A

○ Remodelamento no plano sagital
§ < 10 anos → 20 - 30°
§ > 10 anos → 10 - 20°

	○ Remodelamento no plano coronal → maior que ou igual a 50 % do potencial no plano sagital
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28
Q

○ Fraturas de risco na mão pediátrica (4)

A

○ Fraturas de risco na mão pediátrica

		1- Fraturas articulares desviadas, incluindo Salter-Harris tipo III da falange proximal

		2- Fratura fisária da falange distal ( fratura de Seymour )

		3- Fratura do colo das falanges

		4- Fraturas expostas
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29
Q

Fratura de Seymour o que é e tratamento:

A

□ Fratura de Seymour
® Tipicamente resulta de esmagamento
® São fraturas fisárias SH tipo I desviadas com laceração do leito ungueal
® Frequentemente há tecido interposto ( matriz germinativa )
® Tecnicamente é uma fratura fisária exposta
® Tto
1- Remoção do leito ungueal
2- LMC
3- Desbridamento
4- Liberação de tecido interposto
5- Redução aberta da fise
6- Reparo do leito ungueal

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30
Q

SH III falange distal indicação cirúrgica:

A

® Desvio importante com acometimento de > 40 % da superfície articular com subluxação volar do fragmento distal necessitam de tto cirúrgico

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31
Q

Indicações de tto cx fratura de falange proximal e média?

A

® Indicam cirurgia
◊ Mais de 5 - 10° de angulação
◊ 1 - 2 mm de desvio articular

				® Técnica 
					◊ Redução aberta ou fechada com fio K ou parafuso
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32
Q

Fraturas do colo da falange

1) Mecanismo mais frequente
2) Falange e dedos mais acometidos
3) Padrão de desvio mais comum

A

□ Mecanismo frequente → esmagamento na porta

			□ Deformidade no plano sagital tem o maior potencial de remodelamento

			□ Deformidade é melhor tolerada na falange média, já que a IFD não precisa fletir o tanto que a IFP para fechar a mão ( cerrar o punho )

			□ Mais acometidos
				® Dedos das bordas
				® Falange média ( diferentemente do restante que seria FP )

			□ Fragmento distal desloca-se em extensão ( dorsalmente ) e ápice de angulação volar, com graus variados de rotação
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33
Q

Classificação de Al Quattan

A

□ Classificação de Al-Qattan’s

				® Indica prognóstico e guia tratamento

				® Tipo I
					◊ Sem desvio

				® Tipo II
					◊ Parcialmente desviada
					◊ Existe algum contato ósseo ou cortical

				® Tipo III
					◊ Completamente desviada
					◊ Sem aposição óssea

			□ Tto
				® Tipo I
					◊ Imobilização

				® Tipo II e III
					◊ Redução fechada e fixação percutânea
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34
Q

Padrão de angulação nas fraturas diafisárias das falanges média e proximal

A

□ Forças deformantes
® Falange proximal
◊ Angulação volar

				® Falange média
					◊ Distal à inserção do FSD → angulação volar
					◊ Proximal à inserção do FSD → angulação dorsal
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35
Q

Indicações tto cirúrgico fraturas diafisárias da falange pediátrica:

A
® Indicações
						◊ Fraturas irredutíveis
						◊ Fraturas instáveis
						◊ Qualquer deformidade rotacional
						◊ Angulação > 10°
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36
Q

Mecanismo de fratura falange pediátrica:

1) Falange distal
2) Colo falange média e prox
3) Diafise FM e FP
4) Fise FM e FP
5) MTC

A

1) Falange distal → Resultam geralmente de esmagamento
2) Colo falange média e prox → esmagamento na porta
3) Diafise FM e FP → Força angulação e/ou torção
4) Fise FM e FP → Força angulação e/ou torção
5) MTC → Força em angulação ou carga axial

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37
Q

○ Fratura do metacarpo

		§ Mecanismo

		§ Deformidade
A

○ Fratura do metacarpo

		§ Mecanismo
			□ Força em angulação ou carga axial

		§ Deformidade
			□ Angulação dorsal
				® Devido musculatura intrínseca
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38
Q

Local mais comum de fratura do MTC pediátrica:

A

§ Fratura do colo
□ 56 - 70 % das fraturas de meta em crianças e adolescentes

			□ Mecanismo comum: carga axial ( golpe com punho cerrado em superfície sólida )

			□ Dedo mais acometido: mínimo

			□ Angulação: dorsal
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39
Q

Indicação de tto conservador fraturas do colo do MTC pediátrico:

A
□ Angulações aceitas para tto conservador
					® 10° para indicador
					® 20° para dedo médio
					® 30° pra anular
					® 40° para mínimo
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40
Q

Fratura da base do MTC mais comum pediátrica

A

§ Fraturas da base do meta
□ 13 - 20 % das fraturas do meta em crianças

			□ Grande maioria acomete o dedo mínimo ( Benett reverso )

			□ Melhor visualização da base dos metas  →  Rx oblíquo

			□ Indicações de tto cirúrgico
				® Desvio rotacional
				® Desvio amplo
				® Fraturas múltiplas da base de metas adjacentes
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41
Q

□ Classificação de Kozin and Waters fratura da base do 1º MTC

A

A- Extra-fisária
B- SHII TH ulnar (mais comum)
C- SHII TH radial
D- SHIII ou IV ulnar (Bennet adulto)

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42
Q

Osso do carpo mais fraturado pediátrico e localização da fratura

A

Ossificação do escafóide ocorre de distal para proximal, isso explica maior número de fraturas no polo distal em crianças. Seguida por fraturas do terço distal e da cintura.

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43
Q

Idade mais frequente fratura distal do rádio pediátrica:

A

§ Ocorre frequentemente entre 10 - 14 anos, época de maior porosidade na metáfise devido acelerado crescimento nessa idade

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44
Q
○ Fraturas mais comuns de acordo pela idade
			§ 0 - 4 anos → 
			§ 5 - 8 anos → 
			§ 9 - 12 anos → 
			§ 13 - 16 anos →
A

○ Fraturas mais comuns de acordo pela idade
§ 0 - 4 anos → fratura isolada em tofo da falange distal
§ 5 - 8 anos → fratura em tofo e diafisária da falange distal
§ 9 - 12 anos → falange proximal do 5º dedo
§ 13 - 16 anos → colo do 5º metacarpo

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45
Q

Relação do fragmento de Thurston-Holland com ruptura do periósteo nas fxs do rádio distal

A

Fragmento de Thurston-Holland nas fraturas tipo II está oposto à ruptura do periósteo

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46
Q

Potencial de crescimento da fise distal do rádio

A

No rádio, a fise distal é responsável por 70 - 80 % do crescimento longitudinal do rádio e 40 % do crescimento longitudinal do MS, assim explicando o grande poder de remodelação das fraturas no rádio distal

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47
Q
○ Aparecimento de centro de ossificação do carpo
			§ 6 - 8 meses → 
			§ 2 - 3 anos → 
			§ 4 anos → 
			§ 4 - 5 anos → 
			§ 5 anos → 
			§ 6 - 8 anos →
A
Circulo começa no capitato e hamato (pula o pisiforme que é o ultimo)
C/H=P=Sl=E=T/Tz=Ps
		○ Aparecimento de centro de ossificação
			§ 6 - 8 meses → capitato e hamato
			§ 2 - 3 anos → piramidal
			§ 4 anos → semilunar
			§ 4 - 5 anos → escafóide
			§ 5 anos → trapézio e trapezóide
			§ 6 - 8 anos → pisiforme
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48
Q

○ Centro de ossificação secundário do rádio distal e ulna distal
§ Aparecimento:
§ Fecha:

A

○ Centro de ossificação secundário do rádio distal
§ Aparecimento: 1º ano de vida
§ Fecha: 16 anos em mulheres e 17 em homens

	○ Centro de ossificação secundário da ulna distal
		§ Aparecimento: 6 anos
		§ Fecha: 16 anos em mulheres e 17 em homens
49
Q

% fratura bilateral de radio distal

A

13 % de fraturas concomitantes no membro ipisilateral

50
Q

Fratura Torus

Definição
Tratamento

A

○ Fratura Torus

		§ Cortical falha por compressão
			□ Fratura ocorre na cortical de compressão

		§ Mínimo desvio

		§ Inerentemente estáveis

		§ Tto
			□ Imobilização por 3 semanas
51
Q

Manobra de redução fraturas bicorticais metafisárias

A

§ Devido ao periósteo espessado, as manobra de redução envolvem
□ Aumento da deformidade
□ Tração longitudinal
□ Mecanismo reverso da lesão

52
Q

Posição de imobilização do antebraço (rotação) nas fraturas bicorticais metafisárias

A

§ Não há consenso entre rotação do antebraço. Quem utiliza em pronação, afirma que é mais fácil de manter redução de fratura com ápice volar. Quem utiliza em supinação, alega que relaxa o BR. Quem utiliza em neutro, afirma que é melhor a moldagem interóssea e limita menos a rotação do antebraço ao fim do tratamento

53
Q

Índice Gesso

Índice GAP

Como medir e valor de referência

A

Índice Gesso: 0,7 (Perfil/AP)

Índice GAP : 0,15 (Pele/Gesso) AP+Perfil

54
Q

Fatores de Risco para perda de redução nas Fraturas bicorticais metafisárias do antebraço pediátricas:

A

Perda de redução é comum ( aproximadamente 1/3 )

			§ Fatores relacionados à perda da redução 
				□ Aposição de baioneta
				□ Translação > 50 %
				□ Angulação > 30°
				□ Fratura isolada do rádio distal
				□ Fratura da ulna no mesmo nível
				□ Inadequada redução inicial
				□ Falha na técnica de imobilização (índices gap e gesso)
				□ Atrofia muscular
				□ Edema de tecidos moles
55
Q

Angulação residual por idade fratura antebraço pediátrica:

A
(H / M / AP)
4-9    20/15/15
9-11    15/10/5
11-13   10/10/0
>13      5/0/0
56
Q

□ Atraso/comprometimento fisário, com distúrbio de crescimento pós traumático
® % das fraturas do rádio distal
® % das fraturas da ulna distal

A

□ Atraso/comprometimento fisário, com distúrbio de crescimento pós traumático
® 4 % das fraturas do rádio distal
® 50 % das fraturas da ulna distal

57
Q

§ Local mais comum de refratura na população pediátrica

A

Fraturas diafisárias do rádio

58
Q

Fraturas diafisárias do rádio pico de incidência pediátrica

A

12-14 anos

59
Q

§ Prevalência de fratura de ossos longos na criança 1ª2ª3ª

A

§ Prevalência de fratura de ossos longos na criança
□ 1º supracondília de úmero
□ 2º rádio distal
□ 3º rádio diafisária

60
Q

§ Fratura exposta mais comum do membro superior

A

Fraturas diafisárias do rádio

61
Q

Fraturas diafisárias do rádio:

Mecanismo de trauma

A

§ Mecanismo
□ Queda sobre membro estendido com carga axial e/ou força rotacional ou angular
□ Força angular
® Rádio e ulna fraturam no mesmo nível
□ Força rotacional
® Rádio e ulna fraturam em níveis diferentes

62
Q

Fraturas diafisárias do rádio:

Local mais comum de fratura

A

§ Estudos biomecânicos mostraram que a junção dos terços médio e distal da diáfise do rádio e uma porção substancial da diáfise da ulna têm vulnerabilidade aumentada à fratura

63
Q

Parametros de RX nas fraturas diafisárias do antebraço pediátrica

A

§ Durante redução atentar
□ Oposição de 180° entre
® Processo estilóide do rádio e tuberosidade do bíceps
® Processo estilóide da ulna e processo coronóide

64
Q

4 padrões de fratura dialisaria do antebraço pediátricas

A

□ Deformidade plástica

			□ Galho verde

			□ Fratura completa

			□ Fratura cominuida
65
Q

Fratura Galho verde antebraço

1) definição
2) padrões de desvio
3) imobilização

A

® Radiograficamente, em incidências ortogonais apresenta de 1 a 3 corticais rompidas, com pelo menos uma intacta ou arqueada
® Resultam de traumas torcionais e o ápice da deformidade indica o mecanismo do trauma

				® Fratura com ápice dorsal
					◊ Mecanismo: hiper pronação
					◊ Reduzida com supinação

				® Fratura com ápice volar
					◊ Mecanismo: hiper supinação
					◊ Reduzida com pronação
66
Q

Fratura Galho Verde antebraço:

Ápice volar redução
Ápice dorsal redução

A

BIZU: VOCÊ SEMPRE IMOBILIZA COM A ANGULAÇÃO VOLTADA PARA O CHÃO

				® Fratura com ápice dorsal
					◊ Mecanismo: hiper pronação
					◊ Reduzida com supinação

				® Fratura com ápice volar
					◊ Mecanismo: hiper supinação
					◊ Reduzida com pronação
67
Q

§ Problemas estéticos de consolidação viciosa nas fraturas do antebraço pediátrico são causados por deformidades de qual osso?

A

§ Problemas estéticos de consolidação viciosa são causados por deformidades da ulna

68
Q

§ Perda de rotação do antebraço nas fraturas do antebraço pediátrico é decorrente da consolidação viciosa de qual osso?

A

§ Perda de rotação do antebraço é decorrente da consolidação viciosa do rádio

		§ Deformidades do antebraço proximais impõe maior restrição à rotação do antebraço →  menor deformidade angular e rotacional são toleradas em fraturas proximais

		§ Para cada grau de deformidade rotacional → 1 - 2° de rotação do antebraço é perdido
69
Q

§ Angulações aceitas ( regra de Mehlman e Wall – diafisária do antebraço)

A

§ Angulações aceitas ( regra de Mehlman e Wall – “20-15-10” )
□ Terço distal: 20°
□ Terço médio: 15°
□ Terço proximal: 10°

70
Q

Deformidade plástica antebraço:

  • indicação de redução
  • peso (força Kg)
A

□ Redução fechada indicada para > 20° de angulação em pacientes > 4 anos

			□ O potencial de remodelamento é limitado, já que o periósteo não foi elevado ou rompido, e o ápice da deformidade é longe da fise

			□ Paciente sedado, força de 30 kg, sustentada por alguns minutos, apoiada num fulcro
71
Q

Fratura galho verde completar ou não a fratura e por que?

A

□ Tratadas com redução fechada e gesso bem moldado, realizando manobra de redução reversa à deformidade rotacional, seguida de correção da angulação

Há controvérsias entre fraturar ou não uma galho verde tornando-a uma completa. Quem defende a fratura, afirma que existe melhor redução e menor risco de refratura ou perda de redução. Quem defende não fraturar, afirma a instabilidade e dificuldade de se manter a redução numa fratura completa

72
Q

Imobilização fraturas completas do antebraço pediátrico

1/3 proximal
1/3 médio

A

□ Imobilização
® Fraturas do terço proximal → supinação
® Fraturas do terço médio → de acordo com inserção do pronador quadrado
◊ Proximal à inserção do PQ → supinação
◊ Distal à inserção do PQ → neutro ou pronado

73
Q

Indicação de tto conservador nas Fraturas proximais do rádio

A

○ Critérios/Indicações de tratamento conservador
§ ADM prono supinação total
§ Desvio < 2 mm da cabeça ou colo do rádio
§ Angulação
□ Até 10 anos: < 45°
□ Após 10 anos: < 30°

74
Q

Direção mais comum da luxação da cabeça do rádio e ligamentos lesados na Monteggia pediátrica

A

○ Luxação mais comum é a anterior, com lesão do ligamento anular e lig quadrado na ARUP

75
Q

Déficit neurológico mais comum na Monteggia pediátrica

A

○ 10 - 20 % apresentam algum déficit neurológico na apresentação inicial
§ Geralmente o NIP, pelo deslocamento anterior da cabeça do rádio

76
Q

Mecanismo de trauma na Monteggia pediátrica

A

Queda com mão espalmada e rotação do antebraço

77
Q

Pico de incidência da Monteggia pediátrica

A

Acomete pacientes entre 4 - 10 anos

78
Q

Estruturas lesadas e intactas na Monteggia pediátrica

A

○ Na maioria dos casos, o ligamento anular e o ligamento quadrado estão rompidos da ARUP
○ No entanto, a maior parte da MIO, bem o CFCT está mantida intacta entre o rádio e a ulna
○ Dessa forma, a redução da ulna normalmente reduz a ARUP e a articulação radiocapitelar

	○ Como nas fraturas-luxações de Monteggia a MIO geralmente está intacta, a redução da ulna restaura a congruência radiocapitelar
79
Q

Como avaliar luxação da cabeça do rádio Monteggia pediátrica

A

○ Toda fratura de antebraço deve ter sua articulação radiocapitelar avaliada, com o eixo longo do rádio bissectando o centro de ossificação do capítulo em TODAS as incidências

80
Q

Classificação de BADO Monteggia

A

I: Ft da ulna em qualquer nível com angulação anterior. Luxação anterior da cabeça do rádio. (Mais comum das crianças – Green)

II: Fratura com ápice posterior da ulna, com luxação posterior ou póstero-lateral da cabeça do rádio (mais comum em adultos 80% – Rockwood)

III: Fratura da metáfise ulnar, com luxação lateral ou antero- lateral da cabeça do rádio. Ocorre quase que exclusivamente em crianças.

IV: Fratura do 1/3 proximal da ulna e do rádio, com luxação anterior da cabeça. Ocorre exclusivamente em adultos

81
Q

BADO mais comum pediátrica

A

Tipo I → luxação anterior ( + comum )

82
Q

Classificação de Jupiter fraturas BADO 2:

A

A: Fratura ao nível da incisura troclear, envolvendo olécrano e processo coronóide.
B: Fratura na metáfise, distal à incisura troclear
C: Fratura na diáfise
D: Fratura multifragmentar, em mais de uma região.

83
Q

Equivalente Monteggia BADO I:

A

○ Equivalentes a Monteggia
§ TIPO I:
Cabeça, Colo, Lux => Anterior

# luxação isolada da cabeça do rádio
# fratura do colo do rádio + fratura da diáfise da ulna
# fratura isolada do colo do rádio
# fratura da diáfise da ulna com luxação anterior da cabeça do rádio e fratura do olécrano
# fraturas do rádio + ulna com fraturado rádio acima da junção do terço médio e proximal
84
Q

Equivalente Monteggia BADO II:

A

TIPO II - luxação posterior do cotovelo

85
Q

Equivalente Monteggia BADO III:

A

TIPO III -
1) fratura da ulna com fratura desviada do côndilo lateral

2) § Forças angulares produzem equivalentes tipo III de Monteggia
§ O padrão da fratura Monteggia tipo III é criado quando uma força em varo é aplicada através do cotovelo estendido, resultando em uma fratura em galho verde do olecrano ou ulna proximal e um deslocamento lateral da cabeça do rádio. Ocasionalmente, no entanto, a falha ocorre no colo radial ( Monteggia III equivalente ) e o colo desloca lateralmente, deixando a cabeça do rádio e fragmento de colo proximal em posição anatômica sob o ligamento orbicular

86
Q

Equivalente Monteggia BADO IV:

A

TIPO IV - descrição de Arazi, fratura do úmero distal, diáfise da ulna e colo do rádio.

87
Q

Tratamento conservador Monteggia:

1) Indicações:
2) Manobra de redução:

A

○ Deformidade plástica, torus em varo proximal ou fx em galho verde da ulna → redução fechada sob anestesia.

	○ Manobra → Tração longitudinal, rotação do antebraço e pressão direta no ápice da fratura. A articulação radiocapitelar reduz espontaneamente nessa situação e, caso isto não ocorra, suspeitar de interposição de partes moles

	○ No Bado I, por exemplo, após a redução da fratura da ulna, realizar pressão na cabeça radial, flexão do cotovelo e supinação do antebraço. Tipicamente fraturas incompletas são estáveis, e são tratadas com gesso longo por 4 - 6 sem
88
Q

Indicação cirúrgica Monteggia e qual tipo de síntese para cada caso:

A

1) Fraturas de traço transverso ou oblíquo curtos → redução fechada + tutor intramedular, seguida de gesso longo com cotovelo a 90° e antebraço em supinação
2) Fraturas oblíquas longas ou cominutas → RAFI, mesmo em pacientes com fise aberta, por placa 1/3 tubo, 4 a 6 corticais em cada fragmento. Imobilizar com gesso longo em supinação
3) ARUP irredutível por interposição de partes moles

89
Q

Causa de irredutibilidade Monteggia pediátrica e tratamento:

A

○ Causa de irredutibilidade
§ Interposição do lig anular ou capsula articular entre cabeça do rádio e capítulo
§ Tratamento
□ Redução aberta da fratura (fio K)
□ Redução aberta da luxação da cabeça radial
□ Retirar partes moles interpostas
□ Reparar ligamento anular

90
Q

Cirurgia de Bell Tawse Monteggia:

A

○ Cirurgia de Bell Tawse

		§ Redução aberta de fratura de Monteggia antiga em crianças

		§ Envolve a retirada da porção central da fáscia tricipital para reconstrução do ligamento anular.
91
Q

Fratura de Galeazzi definição:

A

Fratura da diáfise do rádio,na junção entre terço médio e distal, associada a lesão da ARUD (luxação ou lesão).

92
Q

Galeazzi em crianças padrão de lesão:

A

○ São raras em crianças, mas podem ocorrer seus equivalentes
§ Fratura fisária da ulna distal
§ Avulsão da estilóide ulnar

93
Q

Como definir se o Galeazzi é volar ou dorsal?

A

○ Observa-se incongruência da ARUD no Rx em Perfil.
○ Descrições da fx de Galeazzi são baseadas na direção do desvio ulnar, porém lembrar que o eixo do antebraço vai da cabeça do rádio até o estilóide ulnar, sendo o rádio que desvia

94
Q

Como tratar Galeazzi pediátrica:

Imobilização em relação à direção do desvio.

A

○ Fraturas com ulna luxada para dorsal e ápice da angulação da fratura do rádio dorsal, realizar apoio em 3 pontos e supinação do antebraço. (tipo 2)

	○ Fraturas com ulna está luxada para volar e o a fratura radial apresenta ápice volar, deve-se pronar o antebraço. (tipo 1)

BIZU → sempre o ápice da angulação (direção da ulna) deve apontar para o chão. Se angulação volar, pronado, se angulação dorsal, supinado

95
Q

Causa de irredutibilidade Galeazzi pediátrica:

A

Causa de irredutibilidade → interposição do EUC

96
Q

CLASSIFICAÇÃO DE GALEAZZI

A

○ CLASSIFICAÇÃO DE GALEAZZI
§ Tipo 1 - desvio dorsal/ápice volar (imobiliza em pronação)
§ Tipo 2 - desvio volar/ápice dorsal (imobiliza em supinação)

97
Q

○ Parâmetros que podem ser tolerados sem perdas funcionais fraturas do antebraço pediátricas

A
○ Parâmetros que podem ser tolerados sem perdas funcionais
			§ 10° de angulação
			§ Translação completa
			§ Perda da curvatura do rádio
			§ 45° de rotação
98
Q

Refraturas de ossos do antebraço:

1) sexo
2) idade
3) tempo após trauma inicial
4) local no antebraço
5) tipo de fratura inicial
6) local mais comum de refratura do corpo
7) tratamento

A

○ Refratura ( 4 - 8 % )
1 § Mais comum em homens (3:1)
2 § Crianças mais velhas (12 anos)
3 § 6 meses após trauma inicial
4 § Refraturas na diáfise são 8 vezes mais comuns do que na região metafisária, mas ocorrem no local original da fratura
5 § 84 % das fraturas em um estudo tinham se mostrado inicialmente fraturas em galho verde
6 § Refratura dos ossos do antebraço ocorre mais frequentemente do que em qualquer outro osso.
7 § Melhor tratamento → cirúrgico
§ Calo pode atrapalhar fixação intramedular → redução aberta + fresagem do canal

99
Q

§ Lesão de nervo mais comum nas fraturas diafisárias do antebraço →

A

§ Lesão de nervo mais comum nas fraturas diafisárias do antebraço → mediano

100
Q

Classificação de Letts (Monteggia) A-E

A

○ CLASSIFICAÇÃO DE LETTS
§ Em relação ao desvio da ulna, em dorsal e volar
§ Tipo A → luxação anterior do rádio + deformidade plástica da ulna
§ Tipo B → luxação anterior do rádio + galho verde da ulna
§ Tipo C → luxação anterior do rádio + fratura completa da ulna (Bado I)
§ Tipo D → luxação posterior do rádio (Bado II)
§ Tipo E → luxação lateral do rádio (Bado III)

101
Q

○ CLASSIFICAÇÃO DE WALSH E MACLAREN

Galeazzi

A

○ CLASSIFICAÇÃO DE WALSH E MACLAREN
§ Direção do desvio do rádio em dorsal e volar
§ Tipo I → desvio dorsal (mais comum)
§ Tipo II → desvio volar

102
Q

○ CLASSIFICAÇÃO DE WILKINS E O’BRIEN

Galeazzi

A

○ CLASSIFICAÇÃO DE WILKINS E O’BRIEN
§ Tipo 1 → desvio dorsal do rádio (ápice volar)
□ Podendo ser galho verde ou completa e fise ulnar intacta ou rota (equivalente)
§ Tipo 2 → desvio volar do rádio (ápice dorsal)
□ Podendo ser galho verde ou completa e fise ulnar intacta ou rota (equivalente)

103
Q

CLASSIFICAÇÃO DE WILKINS E O’BRIEN / WALSH E MACLAREN / GALEAZZI

Diferenças e como classifica

A

Não tem diferença

§ Tipo 1 - desvio dorsal/ápice volar (imobiliza em pronação)
§ Tipo 2 - desvio volar/ápice dorsal (imobiliza em supinação)

104
Q

98- As fraturas da mão mais frequentes na infância são do ____dedo e da ____.

a) 4/ falange média
b) 5/ falange média
c) 5/ falange proximal
d) 4/ falange proximal

A

c) 5/ falange proximal

ü Fratura mais comum no dedo mínimo (52%) seguida do polegar (23%);
ü Falange proximal foi a falange mais lesada (67%);

105
Q

99- Qual alternativa incorreta sobre anatomia da mão:

a) Todas as fises nas falanges são proximais
b) O fechamento da fise ocorre de distal para proximal
c) Todas as fises nos metacarpos são distais
d) O fechamento da fise ocorre entre 14 e 16 anos

A

c) Todas as fises nos metacarpos são distais

Nas falanges:
• as fises das falanges são proximais e perpendiculares ao eixo longitudinal dos ossos;
Epífises das falanges proximais : 10 e 24 meses
Epífises das falanges média e distais: 6 a 8 meses depois das proximais
• Fechamento da fise:
De distal para proximal, entre 14 e 16 anos.

Nos metacarpos

•	as fises metacarpais são distais, com exceção do polegar;
•	Centros secundários de ossificação: 
Indicador ao Mínimo: 12 e 27 meses
Polegar: 24 a 36 meses
•	Fechamento da fise:
Entre 14 e 16 anos.

RESUMO:

  • as fises fecham de distal p proximal
  • fecham primeiro nas falanges proximais e distais, por ultimo na media
  • o metacarpo do polegar tem fechamento posterior aos dedos longos
  • as fises fecham todas entre 14-16 anos
106
Q

100- A pseudoepífise é mais comum em quais dedos?

a) polegar e 5
b) Indicador e 5
c) 4 e 5
d) Polegar e indicador

A

d) Polegar e indicador

• Variantes radiográficas normais (não confundir com fraturas):
ü Pseudoepífise  não contribuem para o crescimento longitudinal do metacarpo, geralmente se fundem a diáfise até o sétimo ano de vida. Mais comum no metacarpo distal do polegar ou metacarpo proximal do indicador.
ü Epífise dupla (mais comum nos metacarpos do polegar e indicador)
ü AMBAS MAIS COMUNS NO POLEGAR E INDICADOR!!

107
Q

101- Sobre as fraturas das diáfises das falanges na infância, qual a incorreta?

a) 1/3 das lesões das falanges
b) Mecanismo de trauma mais comum: flexão e torção
c) Se distais à inserção do flexor superficial, o ápice fica volar
d) Até 10 graus de angulação é aceitável

A
  • 2/3 das lesões de falange;
  • Mecanismo mais comum: flexão + forças torcionais (quedas, esportes);
  • Fraturas distais a inserção do flexor superficial  ápice volar
  • Até 10° de angulação é aceitável, mas recomenda-se redução fechada para angulações ou qualquer rotação que resulte em sobreposição
108
Q

102- Fraturas Salter Harris II com Thurston- Holland ulnar é Classificada segundo Kozin e Waters como tipo:

a) A
b) B
c) C
d) D

A

b) B

Classificaçao de Kozin e Waters é para fraturas da base do metacarpo do polegar
A- Linha de fratura passa entre a fise e a junção da diáfise proximal e média  fraturas transversais ou oblíquas  geralmente imobilização  bons resultados funcionais; - EXTRARTICULAR TRANSVERSA OU OBLIQUA
B- (MAIS COMUM) SH II com fragmento ULNAR de Thurston-Holland e angulação radial do ápice  diáfise do MTC aduzida (adutor do polegar) e desviada proximal (abdutor longo do polegar). Muito desvio ou angulação  redução fechada e imobilização (fraturas estáveis) ou fixação percutânea na epífise ou trapézio (fraturas instáveis);
C- SH II com fragmento RADIAL de Thurston-Holland e angulação ulnar do ápice. Grave desvio ou angulação  redução fechada e fixação;
D- SH III ou IV  fratura de Bennett do adulto  redução fechada ou aberta (tração + pronação + força compressiva de adução) com pinagem.

109
Q

103- São fatores implicados na perda de redução de fraturas de rádio distal na infância, exceto:

a) Fratura do radio isolada
b) Fratura do radio e ulna no mesmo nível
c) >50% de translação
d) > 20 graus de angulação

A

d) > 20 graus de angulação [30º]

Até 1/3 das fraturas perdem a redução:

  1. Desvio inicial (posição de baioneta, >50% de translação, > 30° angulação);
  2. Fratura do radio distal isolada;
  3. Fratura do radio e da ulna em mesmo nível;
  4. Redução fechada inicial inadequada;
  5. Má técnica de imobilização.
110
Q

104- O índice mais sensível e específico preditor de perda de redução no tratamento conservador
de fraturas de rádio distal metafisário em criança é:
a) Cast index
b) Gap index
c) Three point index
d) Faciolli index

A

c) Three point index

Acompanhamento radiológico imprescindível (1ª, 2ª e 4ª semana)

  1. Cast index:
    - Refere-se à razão entre os diâmetros do gesso no nível da fratura, medida em Perfil e AP;
    - Usada como medida de qualidade do molde gessado, índices superiores a 0,7 foram associados a um aumento do risco de perda de redução tardia (avaliar acolchoamento excessivo e edema de partes moles);
  2. Gap index:
    - Calculado dividindo-se o valor agregado à distância entre a pele e o molde gessado pelo diâmetro total do gesso. Se a soma do Gap index medida no AP e no Perfil for maior que 0,15, isto é associado a uma maior risco de perda de redução (88% sensibilidade);
  3. Three-point index:
    - Mais específico e sensível e mais preditor sobre a perda de redução.
111
Q

105- O risco de parada crescimento em fraturas fisárias do rádio é de____%.
O risco de parada crescimento em fraturas fisárias da ulna é de____%.
a) 4/ 50
b) 50/ 4
c) 30/ 15
d) 15/ 30

A

a) 4/ 50

ü Até 15° de angulação e 1 cm de encurtamento pode dar remodelação completa sem comprometimento funcional;
ü Risco global de parada fisária é de aproximadamente 4% (mesmo seguindo os princípios da lesão)  sobrecrescimento ulnar, mecânica anormal do punho, impacto ulnocarpal, ruptura do CFCT, instabilidade da ARUD; Em pacientes sintomáticos  ressecção da barra fisária, epifisiodese ulnar, osteotomia de encurtamento ulnar, osteotomia radial corretiva. POR ISSO, REPETIR RADIOGRAFIAS APÓS 9 A 12 MESES DA FRATURA;
ü Risco de distúrbio de crescimento nas lesões da fise ulnar é de 50%;
ü Tto cirúrgico da ulna associada: translação persistente >50% ou angulação superior a 20°.

112
Q

106- Fraturas dos ossos do antebraço na infância com ápice dorsal ocorrem por _____e reduzem em ______.

a) Hipersupinação/ supinação
b) Hiperpronação/ pronação
c) Hiperpronação/ supinação
d) Hipersupinação/ pronação

A

c) Hiperpronação/ supinação

				® BIZU: VOCÊ SEMPRE IMOBILIZA COM A ANGULAÇÃO VOLTADA PARA O CHÃO  (VOCÊ IMOBILIZA NO OPOSTO DO MEC DE TRAUMA)

Ex: Fx Hipersupinação:
vai imobilizar em pronação, se o ápice fica para o chão. O ápice é volar…

				® Fratura com ápice dorsal
					◊ Mecanismo: hiper pronação
					◊ Reduzida com supinação

				® Fratura com ápice volar
					◊ Mecanismo: hiper supinação
					◊ Reduzida com pronação

				® Fraturas no mesmo nível são causadas por forcas em flexão e podem ser reduzidas apenas com moldagem 3-pontos
113
Q

107- A tuberosidade bicipital e o estilóide radial encontram-se ___ graus um do outro.

a) 100
b) 110
c) 150
d) 180

A

d) 180

Consideraçoes anatômicas do radio e da ulna
• Rádio
ü Formato de “S” com cerca de 15° de angulação de ápice ulnar na região do colo radial;
ü Arco suave de 10° de angulação de ápice radial na região metafisária;
ü Tuberosidade bicipital e estiloide radial encontram-se aproximadamente 180° um do outro (avaliar desalinhamentos rotacionais).

• Ulna
ü É triangular em secção transversal e predominantemente reta em seu alinhamento longitudinal;
ü O processo estiloide e coronoide da ulna está aproximadamente 180° um do outro (avalia deformidades rotacionais);

114
Q

108- Qual tratamento indicado para rigidez pós traumática grave de cotovelo?

a) Tenólise do Tríceps, Neurólise, Ressecção Ossificação e fixador externo sn
b) Release artroscópico
c) Release aberto limitado
d) Release aberto medial e lateral com transposição do nervo ulnar sn

A

a) Tenólise do Tríceps, Neurólise, Ressecção Ossificação e fixador externo sn

Leve: <30º perda de movimento (geralmente extensão)
Moderada: 40-100º ADM total
Grave: <30º ADM total

a) Tenólise do Tríceps, Neurólise, Ressecção Ossificação e fixador externo sn [grave]
b) Release artroscópico [leve]
c) Release aberto limitado [leve]
d) Release aberto medial e lateral com transposição do nervo ulnar sn [moderado]

115
Q

COMPLETE A CLASSIFICAÇÃO MANSKE E HALIKIS

A

MANSKE E HALIKIS

  • I- NORMAL
  • IIA- LEVEMENTE ESTREITADA
  • IIB- SEVERAMENTE ESTREITADA
  • III- SINDACTILIZADA
  • IV- FUNDIDA
  • V- COMISSURA AUSENTE
116
Q

COMPLETE A CLASSIFICAÇÃO PATTERSON

A
PATTERSON
- 1- ANEL SIMPLES
- 2- LINFEDEMA
- 3- ACROSINDACTILIA
I- APICES FUNDIDOS
II- COMISSURAS DISTALIZADAS
III- SEM COMISSURA, SINDACTILIA COMPLEXA, SINUS PROXIMAL
4- AMPUTAÇAO
117
Q

MASSADA

A

MASSADA
- I- OSTEOCONDROMA ULNA DISTAL, ULNA CURTA E RADIO CURVO
- II- OSTEOCONDROMA ULNA DISTAL, ULNA CURTA E RADIO CURVO + LX CABEÇA RADIO
A- COM OSTEOCONDROMA RADIO PROXIMAL
B- SEM OSTEOCONDROMA NO RADIO PROXIMAL
- III- OSTEOCONDROMA NO RADIO DISTAL- RADIO CURTO

118
Q

WATERS

A

WATERS

  1. Normal (<5 graus de retroversão da glenóide em relação ao contralateral)
  2. Retroversão aumentada da glenóide (>5)
  3. Subluxação posterior com displasia posterior da glenóide
  4. Falsa glenóide
  5. Achatamento da cabeça umeral e glenóide
  6. Deformidade glenoumeral infantil verdadeira
119
Q

BLAUTH

A
BLAUTH
- 1- HIPOPLASIA LEVE
- 2- DEFICIENCIA DOS INTRINSECOS: TENARES, COMISSURA, LCU
- 3- 2+ DEFICIENCIA DOS EXTRINSECOS
A- CMC ESTAVEL
B- CMC INSTAVEL
- 4- POLEGAR FLUTUANTE
- 5- POLEGAR AUSENTE