Capítulo 8 Luxações e lesões ligamentares dos dedos Flashcards
(104 cards)
○ Lesão ligamentar mais comum da mão →
○ Lesão ligamentar mais comum da mão → lesão da IFP
○ Complicação mais comum das Lesões ligamentares da mão
○ Complicação mais comum dessas lesões → rigidez
Qual o tipo de articulação das IFPs e estruturas responsáveis pela estabilidade
○ Articulação tipo dobradiça e tem sua estabilidade pela conformação óssea, ligamentos colaterais e placa volar
Qual o grau de supinação da IFP
○ Leve assimetria dos côndilos da falange proximal leva a supinação de 9° através do ADM completo ( QUESTÃO INTO 2018 )
Origem e inserção dos ligamentos colaterais na IFP
Próprio e Acessório
Acessório = Placa volar Próprio = Base da FM
§ Origem → fossa côncava no aspecto lateral dos côndilos e passam obliquo e volarmente para suas inserções § Possuem 2 porções, anatomicamente confluentes mas com inserções distintas § Inserções □ Lig colateral próprio → terço volar da base da falange média □ Lig colateral acessório → placa volar
Restritores primários do desvio radioulnar
Qual é mais proximal colateral acessório ou próprio (IFP)
Acessório mais proximal inserindo na placa volar
Origem e inserção dos Checkreins e função
○ Lateralmente, a parte proximal da placa volar espessa-se para formar um par de checkrein ligaments
§ Origem → periósteo da falange proximal, dentro das paredes de A2, no seu limite distal
§ Inserção → limite proximal de C1
§ Função → evitar a hiperextensão da IFP
□ IFP hiperextende muito menos que a MCF, pois essa não tem checkrein ligaments
Qual a função primária da Placa volar e secundária:
Restritores da hiperextensão da IFP
§ A placa volar é um estabilizador secundário contra desvio lateral, especialmente com a IFP estendida, mas apenas quando os lig colaterais estão incompetentes ou lesados
Quanto a placa volar da IFP é capaz de contrair na flexo-extensão
§ Não contrai como na MF, mas sim desliza proximalmente e distalmente com a flexão e extensão
Principal limitação após contratura da placa volar ou checkreins
§ Portanto qualquer limitação ou adesão da placa volar ou contração dos checkrein ligaments pode resultar em limitação significativa da extensão da IFP
Quem forma o “Ligamento-box complex” da IFP
§ Ocorre por um complexo de estruturas em forma de caixa, lateralmente pelos lig colaterais e volarmente pela placa volar e a base volar da falange média
§ Essa configuração tri dimensional fortemente construída resiste fortemente à luxação da IFP
Nas luxações da IFP quantas estruturas devem estar rompidas:
§ Para ocorrer a luxação da IFP deve haver ruptura no complexo em pelo menos 2 planos
Qual posição os ligamentos colaterais da IFP encontram-se mais tensos?
○ Ao contrário da MF, não há ressalto ou alargamento volar da cabeça da falange proximal, e a tensão dos lig colaterais é uniforme em todo o ADM
Onde ocorre a ruptura dos ligamentos colaterais
○ Tipicamente os lig colaterais rompem proximalmente
Onde ocorre a ruptura da placa volar
Placa volar falha distalmente
BIZU: Proximal tem checkrein então fica mais forte
O colateral rompe ao contrario da placa
Quais as camadas de suporte lateral da IFP
○ A IFP tem suporte lateral composto por 2 camadas de tecidos moles
§ Camada superficial
□ Fina e composta pelas fibras transversas e oblíquas do lig retinacular de Landsmeer
§ Camada profunda
□ Mais forte, sendo composta pelos ligamentos colaterais
Quais estruturas são responsáveis pela estabilidade dorsal da IFP
○ Dorsalmente, a cápsula articular é conectada intimamente ao tendão central, promovendo uma fonte estabilizadora dorsal
Quais as possíveis lesões ligamentares da IFP
1- Entorse do ligamento colateral 2- Avulsão da placa volar 3- Ruptura tendão central 4- Luxação 5- Fratura-luxação 6- Lesões impactadas tipo pilão
Qual o sinal radiográfico que indica subluxação dorsal da IFP
§ Sinal do V ( dorsalmente )
□ Identifica articulações incongruentes ou dorsalmente subluxadas
□ Representa a subluxação dorsal da articulação e é identificado por uma abertura dorsal
Qual a posição ideal para testar isoladamente os ligamentos colaterais na IFP
□ Estresse lateral é realizado a cada ligamento colateral em
® 30° de flexão → testa primariamente os ligamentos colaterais
® Extensão total → avalia a estabilidade óssea, ligamentos colaterais acessórios e placa volar
Como é a avaliação da estabilidade da IFP ( teste em duas fases ):
1- Estabilidade ativa
□ Se completo ADM sem desvios/re-luxação → indica estabilidade
□ Se ADM com desvio/re-luxação → lesão de pelo menos 2 estruturas estabilizadoras
□ A posição em que ocorre o desvio pode dar uma dica do sítio da lesão, como também da melhor posição para imobilização
2- Estabilidade passiva ( manipulação ) □ Primeiramente dedo não lesado deve ser avaliado ( ver frouxidão ligamentar ) □ Estresse lateral é realizado a cada ligamento colateral em ® 30° de flexão → testa primariamente os ligamentos colaterais ® Extensão total → avalia a estabilidade óssea, ligamentos colaterais acessórios e placa volar § Estabilidade dorsal-volar é avaliada tentando-se transladar a falange média manualmente em direção ântero-posterior
Como são classificadas as lesões ligamentares da IFP:
§ Lesão do lig colateral e sua estabilidade correspondente é classificada em 3 graus
□ Grau I
® Dor, sem frouxidão
□ Grau II
® Frouxidão, com endpoint firme, ADM estável
□ Grau III
® Grosseiramente instável, sem endpoint firme
§ Entorses simples sem instabilidade são tratadas com "buddy taping" e ADM precoce
○ Luxação DORSAL aguda da IFP
§ Mecanismo de trauma:
○ Luxação DORSAL aguda da IFP
§ Mecanismo □ Hiperextensão + compressão longitudinal ( ex: ponta do dedo impactada por uma bola )
Quais as estruturas lesadas na luxação dorsal da IFP e local mais comum da lesão:
□ Ligamentos colaterais rompem, mas após redução permanecem funcionalmente intactos
□ Placa volar rompe distalmente e é avulsionada da base da falange média
® DIFERENTE DA MF, ONDE PLACA VOLAR ROMPE PROXIMALMENTE
§ Raramente a placa volar rompe proximalmente e pode se interpor entre a cabeça da FP e base da FM, gerando uma lx irredutível que exige tto cirúrgico § Pequena fx por avulsão da base da FM é comum em lx dorsais ( 44 % dos casos )