Cardiologia: TEP Flashcards

(85 cards)

1
Q

O que é TEV?

A

Tromboembolismo Venoso (TEV)

Entidade que inclui:

  1. TVP (trombose venosa profunda)
  2. TEP (tromboembolismo pulmonar)
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2
Q

O que é TEP?

A

Tromboembolismo Pulmonar (TEP)

  • Obstrução de vasos da circulação arterial pulmonar causada pela impactação de partículas insolúveis (sólidas, líquidas ou gasoso)
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3
Q

Onde se originam a maioria dos trombos que embolizam para a circulação pulmonar? (3)

A

90% vem de TVP em membros inferiores

  1. TVP íleo-femoral (50% cursam com TEP)
  2. TVP de panturrilha
  3. TVP de veias pélvicas
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4
Q

No que pensar em casos de TVP em membros superiores (subclávia)? (2)

A

TVP de membros superiores

  1. Cateteres em subclávia (portocath, acesso venoso central)
  2. Síndrome de Paget-schroetter: surge
    após esforço físico intenso nos membros superiores (ex.: tenistas com hiperextensão repetida do membro dominante que lesa a sublávia; uso de muletas comprimido a veia subclávia, etc)
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5
Q

Qual a tríade de Virchow? (3)

A

Tríade de Virchow => favorece trombogênese

  1. Estase: leva a hipóxia local
  2. Lesão vascular: desnudamento do endotélio
  3. Hipercoagulabilidade: hereditária (trombofilias) ou adquiridas
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6
Q

Quando pensar em trombofilias hereditárias? (4)

A

Trombofilias Hereditárias

  1. TEV recorrente em pessoas jovens (< 50 anos).
  2. TEV imotivado (sem fatores de risco evidentes).
  3. TEV em locais inusitados: vasos cerebrais (ex.: seio sagital), vasos viscerais (ex.: veias mesentéricas, supra-hepáticas, porta).
  4. História familiar de TEV recorrente e imotivado em parentes de 1º grau
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7
Q

Quais as principais trombofilias hereditárias? (3)

A

Trombofilias Hereditárias

  1. Fator V de Leiden: mutação que o fator V não consegue ser clivado pela proteína C e não faz seu papel aticoagulante. É a mais comum.
  2. Mutação G20210A no gene da protrombina: aumenta atividade da protrombina, predispondo a trombogênese
  3. Deficiências de antitrombina, proteína C e
    proteína S (fatores anticoagulantes):
    menos comuns, mas são as que mais causam TEV
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8
Q

Quando se suspeita de trombofilia hereditária, mas após a investigação diagnóstica não se encontra nada alterado em que devo pensar? (2)

A

Diagnósticos diferenciais de trombofilias hereditárias Alterações anatômicas predisponentes

  1. Síndrome de May-Thurner:
    TVP iliofemoral esquerda recorrente por compressão entre a coluna vertebral e artéria ilíaca direita.
  2. Anomalias da veia cava inferior:
    TVP bilateral recorrente
    agenesia, hipoplasia ou bandas fibróticas na cava inferior
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9
Q

Quais as principais fatores de risco adquiridos (trombofilias adquiridas)? (10)

A

Trombofilias adquiridas

  1. Idade avançada
  2. Obesidade
  3. TEV prévio
  4. Tabagismo
  5. Trauma
  6. Imobilização e viagens prolongadas
  7. Cirurgia nos últimos 3 meses
  8. Câncer
  9. Gestação, ACO ou Terapia de reposição
  10. Doenças clínicas
  11. Trombocitopenia relacionada à heparina
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10
Q

Como o trauma causa hipercoagulabilidade? (3)

A

Trauma

  1. Causa estase por imobilização
  2. Causa lesão endotelial
  3. Causa hipercoagulabilidade (REMIT => responsta endrócrino-metabólica ao trauma)
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11
Q

Quais cirurgias causam mais TEV? (4)

A

Cirurgias

  1. Ortopédicas (artroplastias de quadril e joelho)
  2. Oncológicas
  3. Cirurgias vasculares grandes
  4. Cirurgias neurológicas
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12
Q

Como o Câncer causa hipercoagulabilidade? (5)

A

Câncer

  1. Secreção de fatores pró-coagulantes pelo tumor (principal)
  2. Compressão vascular pelo tumor;
  3. Presença de cateteres venosos implantáveis;
  4. Algumas quimioterapias (ex.: tamoxifeno, no Ca de
    mama) ;
  5. Imobilidade (cirurgias e paciente acamado)
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13
Q

Como a gestação causa hipercoagulabilidade? (3)

A

Gestação

  1. Estase: compressão da veia cava inferior pelo útero gravídico
  2. Lesão endotelial: lesão da superfície uteroplacentária durante o parto.
  3. Hipercoagulabilidade: devido ao estrogênio
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14
Q

Quais as principais doenças clínicas que causam hipercoagulabilidade? (5)

A
  1. Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAAF)
  2. ICC: estase
  3. DPOC
  4. Doenças hematológicas: mieloproliferativas (policitemia vera e a trombocitose essencial), hemoglobinúria paroxística noturna
  5. Síndrome nefrótica: perda de fatores anticoagulantes pela membrana glomerular
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15
Q

O que é trombocitopenia relacionada à heparina?

A

Ativação plaquetária induzida por
autoanticorpos contra o complexo heparina-fator 4
plaquetário
, formando trombos venosos e arteriais

Causa recorrência de TEV durante o uso de heparina e plaquetopenia

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16
Q

Como se chamam os trombos que impactam na bifurcação das artérias pulmonares?

A

Trombo em sela ou a cavaleiro

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17
Q

Quais as principais consequências fisiopatológicas do TEP? (2)

A
  1. Hipoxemia
  2. Hipertensão pulmonar aguda
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18
Q

Qual o mecanismo explica a hipoxemia? (2)

A

HIPOXEMIA e distúrbio V/Q

  1. Efeito Shunt: o trombo impede a perfusão de algumas áreas pulmonares que são bem ventiladas
  2. Aumento do espaço morto: o trombo deflagra mediadores inflamatórios que levam a atelectasia e consequentemente redução da ventilação em áreas bem perfundidas.
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19
Q

Como acontece a hipertensão pulmonar na TEP?

A

Hipertensão pulmonar aguda

  1. Obstrução mecânica: pelos êmbolos impactados! Já o segundo talvez não seja tão
    evidente:
  2. Vasoconstricção: secundária à liberação a mediadores inflamatórios e hipoxemia
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20
Q

Na TEP pode acontecer infarto de VD.
V ou F?

A

VERDADEIRO

Aumento da pós-carga do VD e aumento da tensão da parede do VD que leva à isquemia.

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21
Q

Quais os marcadores indicam prognóstico ruim no TEP? (2)

A
  1. Troponina: microinfartos subendocárdicos
  2. BNP: dilatação das cavidades cardíacas
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22
Q

Clínica clássica do TEP

A

Dispneia súbita + Fatores de risco

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23
Q

Principais sintomas no TEP (5)

A
  1. Dispneia
  2. Dor pleurítica
  3. Dor e edema em membro inferior
  4. Tosse
  5. Ortopneia
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24
Q

Principais sinais no TEP (7)

A
  1. Taquidispneia
  2. Taquicardia
  3. Estertores
  4. Redução de múrmurios
  5. Hiperfonese de P2
  6. Turgência de jugular
  7. Choque
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25
Como classificar clinicamente o TEP? (3)
1. **TEP maciço:** pode usar trombolísticos e considerar embolectomia 2. **TEP moderado a grande** 3. **TEP pequeno a moderado**
26
O que é TEP maciço?
**TEP maciço** choque + hipotensão (PAS \< 90%) Geralmente acontece nos trombos em sela.
27
O que é TEP moderado a grande?
**TEP moderado a grande** pressão arterial normal, mas com **dilatação + hipocinesia do VD**
28
O que é TEP pequeno a moderado?
**TEP pequeno a moderado** pressão arterial normal, sem sinais de disfunção do VD
29
Quais escores são utilizados para avaliar a probabilidade pré-teste de TEP? (2)
1. Escore de Wells 2. Escore de Genebra revisado
30
Quais os parâmetros no escore de Wells? (7)
**Escore de Wells:** * **Clínica de TVP** (dor, edema, eritema e palpação de cordão venoso no membro inferior) **= 3** * **Diagnóstico alternativo é menos provável que TEP** **= 3** * **FC \> 100 bpm = 1.5** * **Imobilização \> 3 dias** ou **cirurgia nas 4 últimas semanas = 1.5** * **Episódio prévio de TVP/TEP = 1.5** * **Hemoptise = 1** * **Câncer** (atual ou tratado nos últimos 6 meses) **= 1**
31
Parâmetros do Escore de Genebra Revisado (9)
**Escore de Genebra Revisado** * **Idade \> 65 anos = 1** * **Episódio prévio de TVP/ TEP = 3** * **Cirurgia ou fratura óssea nas últimas quatro semanas = 2** * **Câncer atual = 2** * **Dor em um dos membros inferiores = 3** * **Hemoptise = 2** * **Cordão venoso palpável e doloroso + edema assimétrico = 4** * **FC: - 75 a 94 bpm = 3 - acima de 95 bpm = 5**
32
Probabilidade pré-teste de acordo com Wells (3)
**Wells** * Baixa probabilidade = 0-1 * Moderada probabiliade = 2-6 * Alta probabilidade = 7 ou mais ≤ 4 diagnóstico improvável ≥ 5 provável
33
Probabilidade pré-teste de acordo com Genebra Revisado (3)
**Genebra Revisado** * Baixa probabilidade = 0-3 * Moderada probabiliade = 4-10 * Alta probabilidade ≥ 11 pontos
34
Como conduzir o diagnóstico de TEP de acordo com a probabilidade pré-teste?
**Wells** * **≤ 4 diagnóstico improvável** =\> pedir _D-Dímero_, antes do exame de imagem * **≥ 5 provável** =\> pedir _exame de imagem_
35
Qual a ordem preconizada para solicitação de exames de imagem no diagnóstico de TEP
1. **_Angio-TC de tórax_** com o sem venotomografia de membro inferior 2. **_Cintilografica Ventilação Perfusão (V/Q)_** 3. **_Ecotransesofágico_** 4. **_Angioressonância_** 5. **_Arteriografia invasiva:_** padrão ouro
36
O diagnóstico de TVP dá por encerrado o diagnóstico de TEP em um paciente com clínica sugestiva de TEP. V ou F
**Verdadeiro** Em pacientes com clínica de TEP, se achar uma TVP, já pode inferir o diagnóstico de TEP antes de confirmar com exames de imagem. Ex.: numa gestante com TVP confirmada com duplex-scan de membros inferiores e clínica de TEP, não precisa fazer angio-TC pra confirmar TEP. Assim, evita-se expor o feto à radiação.
37
Achados de TEP na Angio-TC de tórax (4)
**_Angio-TC de tórax_** 1. Falha de enchimento em vasos pulmonares 2. Derrame pleural 3. Infarto pulmonar 4. Dilatação de VD =\> pior prognóstico
38
Principais desvantagens da Angio-TC (2)
**_Angio-TC de tórax_** 1. Nefropatia induzida por contraste e alergia ao contraste 2. Uso de radiação: expõe gestantes
39
Achados de TEP na Cintilografia V/Q (1)
**_Cintilografia V/Q_** Áreas mal perfundidas, porém normalmente ventiladas (V/Q mismatching) * Alta probabilidade: se ≥ 2 áreas mal perfundidas e normalmente ventiladas
40
Principal indicação do eco-transesofágico
* *_Pacientes instáveis_**, cujo * *transporte intra-hospitalar seja de alto risco** (ex. : até o aparelho de tomografia)
41
Principal achado sugeestivos de TEP no eco-transesofágico (1)
**Eco-transesofágico** 1. Presença de trombos no tronco ou nos principais ramos da artéria pulmonar.
42
Angiorressonância no diagnóstio de TEP ponto positivo (1) e pontos negativos (3)
* **Positivo:** detecta TVP com acurácia, podendo inferir o diagnóstico de TEP * **Negativos:** - Demorado - Incompatível com equipamentos metálicos em doentes críticos - Vê mal pulmão em comparação a TC
43
Qual o exame padrão ouro no diagnóstico de TEP?
Arteriografia pulmonar Padrão ouro
44
Quando pedir arteriografia pra TEP?
**_Arteriografia_** Casos que receberão **_tratamento intervencionista endovascular_** (embolectomia por cateter).
45
Qual o valor de referência do D-Dímero?
500 Acima de 50 anos = Idade X 10 Ex.: 60 anos = 600
46
O D-Dímero tem elevado valor preditivo negativo, o que significa que...
O **D-Dímero** tem **_elevado valor preditivo negativo_**, o que significa que *se o exame der negativo provavelmente não era TEP*
47
Quais exames inespecíficos podem ser solicitados? (5)
**Exames inespecíficos** 1. Marcadores bioquímicos: troponina e BNP 2. Gasometria arterial 3. ECG 4. Radiografia de tórax 5. Ecocardiograma transtorácico
48
Qual o papel da troponina e BNP na TEP?
**Indicam _pior prognóstico_** 1. **Troponina positiva** = _microlesões isquêmicas na parede do VD_, secundárias à sobrecarga aguda dessa câmara. 2. **BNP \> 600** = _dilatação ventricular_ por sobrecarga de VD
49
Qual o achado esperado na gasometria arterial no TEP? (2)
**Gasometra arterial** _Hipoxemia_ (PaO2 \< 60 mmHg) + _Hipocapnia_ (PaCO2 \< 35) alcalose respiratória pela taquipneia OBS.: em caso de choque na TEP maciça pode haver acidose mista pelo acúmulo de lactato e CO2
50
Quando suspeitar de TEP em pacientes intubados?
Espaço morto aumentado (\> 20%) áreas bem ventiladas e mal perfundidas Espaço morto = (PaCO2– CO2 exalado)/PaCO2
51
Quais sinais no ECG sugerem TEP? (8)
ECG 1. Taquicardia sinusal (mais comum) 2. Padrão S1Q3T3 ( mais clássico) = S em DI, Q patológica em DIII e T invertida em DIII. 3. BRD completo ou incompleto (sobrecarga de VD) 4. Desvio do eixo pra direita Eixo QRS \> 90% (SVD) 5. Inversão de T e alteração do ST em parde anterior 6. Ondas Q em parede inferior 7. FA e flutter atrial 8. Bradicardia
52
O que a radiografia de tórax pode mostrar nos casos de TEP? (7)
1. **Atelectasia** 2. **Derrame pleural** 3. **Infiltrados no parênquima** 4. **Elevação de hemicúpula diafragmática** 5. **Sinal de Palla:** dilatação da artéria pulmonar direita 6. **Corcova de Hampton:** opacidade triangular com base sobre diafragma = infarto pulmonar 7. **Sinal de Westermark:** oligoemia focal
53
O que o ecocardiograma transtorácica pode mostra na TEP? (4)
**_Ecocardiograma transtorácico_** * **Sobrecarga aguda de VD:** mau prognóstico - Dilatação da cavidade de VD com paredes finas - Hipocinesia basolateral com ápice normal = Sinal de McConnell. - Regurgitação tricúspide. * **Trombo dentro de VD**
54
Quais ferramentas permitem estratificar o risco do paciente com TEP e também o prognóstico?
1. PESI = quanto maior pior 2. sPESI = versão simplificada
55
Quais os parâmetros do sPESI? (7)
1. Idade \> 80 anos = 01 pt 2. Insuficiência cardíaca crônica = 01 pt 3. DPOC = 01 pt 4. Câncer = 01 pt 5. FC ≥ 110 bpm = 01 pt 6. SatO2 \< 90% = 01 pt 7. PAS \< 100 mmHg = 01 pt Se qualquer um presente considera-se sPESI positivo
56
Como se classificam os pacientes de acordo com o risco de morte? (4)
* **Baixo risco:** sPESI = 0 * **Intermediário:** sPESI ≥ 1 * *​- Intermediário-baixo:** troponina,BNP/disfunção de VD no eco=\> _1 ou nenhum alterado_ * *- Intermediário-alto:** troponina,BNP/disfunção de VD no eco=\> _os 2 alterados_ * **Alto risco:** paciente chocado ou hipotenso
57
TEP: tratamento inicial de estabilização (5)
1. O2 se SatO2 \< 90% 2. VM se insuficiência respiratória franca (usar PEEP baixa pra evitar sobrecarregar VD) 3. Reposição volêmica em baixas alíquotas se choque 4. Noradrenalina se hipotensão mantiver apesar do soro. 5. Dobutamina: pode ser feita em alguns casos
58
TEP: qual a base do tratamento?
Anticoagulação para evitar novos trombos que podem embolizar
59
Quando iniciar anticoagulação? (3)
* Baixa probabilidade = 0-1: _após confirmação da angio-TC_ * Moderada probabiliade = 2-6: _após confirmação com angio-TC ou em 4 horas_ (o que acontecer primeiro) * Alta probabilidade = 7 ou mais: _iniciar anticoagulação imediatamente_
60
Principal heparina de baixo peso molecular (HBPM) e dose no TEP (2)
**Enoxaparina** 20 mg, 40 mg, 60 mg, 80 mg, 100 mg SC * 1 mg/kg de 12/12h * \> 75 anos: 0,75 mg/kg 12/12h ​Geralmente iniciar junto com Warfarin 10 mg/dia nos primeiros 5 dias de heparinização. Pode suspender a heparina quando duas dosagens de RNI entre 2-3.
61
Vantagens da HBPM (3)
**_Vantagens da HBPM_** 1. Farmacocinética mais previsível (não precisa de PTTA pra monitorar) 2. Uso SC ao invés de EV 3. Menor risco de Trombocitopenia Induzida por Heparina (HIT);
62
Desvantagens da HBPM (2)
**_Desvantagens da HBPM_** 1. Meia-vida da HBPM muito grande (12h). 2. Responde mal ao sulfato de protamina (antídoto das heparinas)
63
Em pacientes usando enoxaparina, quando pedir dosagem de antifator Xa? (4)
Pedir **_dosagem de antifator Xa_** 1. Baixo peso (\< 40 kg). 2. Obesidade mórbida (\> 150 kg). 3. Gestantes. 4. Disfunção renal (aguda ou crônica);
64
Quando usar heparina não fracionada (HNF) na TEP? (1)
**_Heparina não fracionada (HNF)_** 1. Pacientes instáveis: única heparina com estudos demonstrado reduzir a mortalidade nesses pacientes.
65
Desvantagens da HNF (3)
**_Desvantagens da HNF_** 1. **Farmacocinética pouco previsível:** se liga a proteínas plasmáticas. 2. **Não é boa em gestantes**, pois pode levar a osteoporose 3. **Risco maior de Trombocitopenia Induzida por Heparina**
66
Como fazer a HNF? Diluição e Dose (2)
**Heparina não fracionada (HNF)** ​01 amp 25.000/5 ml em SG5% 245 ml 1. Ataque: 80 U/kg em bolus (5.000-10.000 UI) EV 2. Manutenção: 18 U/kg/h (1.000-5.000 UI/h) EV
67
Como monitorar a HNF?
Pedir **_PTTA 6/6h ou 8/8h_** Manter entre **1,5 a 2,5x** acima do valor do controle **(60-80 segundos)**
68
O que é o Fondaparinux e quais suas vantagens em relação às heparinas? (3)
_Semelhante a HNF_, mas com vantagens 1. Não precisa de monitoração laboratorial com PTTA 2. Uso subcutâneo; 3. Não causa trombocitopenia induzida por heparina
69
Fondaparinux dose (3)
**_Fondaparinux_** * **\< 50 kg:** 5 mg, SC, 1x/dia * **50-100 kg:** 7,5 mg, SC, 1x/dia * **Peso \> 100 kg:** 10 mg, SC, 1x/dia
70
Warfarin como iniciar?
**Warfarin** * **Dose habitual:** iniciar 5 mg/dia, junto com heparina. * **Obesos:** 7,5mg/dia ou 10 mg/dia Com 5 dias pedir RNI alvo entre 2-3 para só depois tirar a heparina | (Antagonista de Vitamina K)
71
Quais as vantagens dos novos anticoagulantes orais (NOACS)? (3)
**Vantagens dos NOACS** 1. Anticoagulação plena logo após a primeira tomada; 2. Não precisa demonitoração laboratorial; 3. Poucas interações medicamentosas
72
Quais os principais NOACS? (4)
**NOACS** * **Inibidores do fator Xa** 1. Rivaroxabana (Xarelto) 2. Apixabana (Eliquis) 3. Edoxabana (Lixiana) * **Inibidores da trombina** 1. **​**Dabigatrana (Pradaxa)
73
Apresentação (3) e dose (2) da Rivaroxabana (Xarelto)
**Rivaroxabana (Xarelto)** * **Apresentações:** 10 mg, 15 mg, 20 mg * **Dose:** 15 mg de 12/12h por 3 semanas depois manter com 20 mg 1x/dia
74
Apresentação (2) e dose (2) da Apixabana (Eliquis)
**Apixabana (Eliquis)** * **Apresentações:** 2,5 mg; 5 mg * **Dose:** 10 mg de 12/12h por 1 semana depois manter com 5 mg de 12/12h.
75
Apixabana: quando fazer a dose de 2,5 mg de 12/12h
**Apixabana dose de 2,5 mg de 12/12h** 1. ≥ 80 anos 2. \< 60 kg 3. Creatinina ≥ 1.5
76
Apresentação (3) e dose (2) da Edoxabana (Lixiana)
**Edoxabana (Lixiana)** * **Apresentações:** 15 mg; 30 mg, 60 mg * **Dose:** 60 mg 1x/dia se peso \< 60 kg: 30 mg 1x/dia
77
Apresentação (3) e dose (1) da ​Dabigatrana (Pradaxa)
**Dabigatrana (Pradaxa)** * **Apresentação:** 75 mg; 110 mg; 150 mg * **Dose:** 150 mg 12/12h
78
TFG 30-49: qual o ajuste da dose dos NOACS?
**TFG 30-49** 1. Rivaroxabana: 15 mg 1x/dia 2. Apixabana: 5 mg 12/12h 3. Edoxabana: 30 mg 1x/dia 4. Dabigatrana: 110 mg ou 150 mg 12/12h
79
TFG 16-29: qual o ajuste de dose dos NOACS (4)
**TFG 16-29** 1. Rivaroxabana: 15 mg 1x/dia 2. Apixabana: 2,5 mg 12/12h 3. Edoxabana: 30 mg 1x/dia 4. Dabigatrana: contraindicada
80
TFG ≤ 15: qual o ajuste de dose dos NOACS
**TFG ≤ 15** Todos contraindicados
81
Quando fazer trombolítico na TEP?
**TROMBOLÍTICO** * **Alto risco:** TEP com instabilidade hemodinâmica/choque Em alguns casos, se faz no risco intermediário-alto (troponina/BNP + disfunção de VD no eco)
82
Principais trombolíticos feitos na TEP (3)
**TROMBOLÍTICOS** 1. **Alteplase rT-PA:** 1,5 mg/kg em 2 h 2. **Tenecteplase:** 0,5 mg/kg em bólus 3. **Estreptoquinase:** 250.000 U em 30 min e 100.000 U/h por 24 h
83
Como fazer o alteplase para TEP na prática?
* **Diluição:** 02 amp 50 mg/50ml =\> 100 mg/100ml 10 mg em bólus 50 mg na primeira hora 40 mg na segunda hora
84
Quando fazer embolectomia percutânea ou cirúrgica? (2)
**Embolectomia** Fazer apenas se: contraindicação absoluta ao trombolítico OU falha na trombólise
85
Quando colocar filtro de veia cava? (2)
**Filtro de Veia Cava** Contraindicação à anticoagulação plena OU Falha da anticoagulação: episódios repetidos na vigência de anticoagulação adequada