CARDIOPATIAS CONGÊNITAS Flashcards

(39 cards)

1
Q

pq CIA, CIV e PCA SÃO CARDIOPATIAS ACIANÓTICAS?

A

Nesses casos, o sangue vai da esquerda para direita (maior pressão nas cavidades esquerdas).
Não haverá cianose, pois o sangue que vai para a aorta e o corpo está totalmente arterializado

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2
Q

pq CIA, CIV e PCA podem ser cianóticas?

A

Todas elas desembocam no pulmão, logo, haverá HIPERFLUXO PULMONAR! Quando chega no ponto de hipertensão pulmonar irreversível, a patologia passa a ser cianogênica (inverte o shunt).

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3
Q

CIA - características

A

sem cianose
shunt é de AE → AD.
sobrecarga de AD, VD e pulmão

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4
Q

CIA - clínica

A

geralmente assintomático
sintomático apenas grandes defeitos → fadiga, cansaço, IVAS de repetição

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5
Q

CIA - ausculta

A

*Desdobramento fixo de B2
*Sopro sistólico de ejeção audível na borda esternal superior esquerda (FP)
*sopro diastólico em ruflar no foco tricúspide
*hiperfonese de B2

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6
Q

CIA - diagnóstico achado em outros exames

A

No RX: vê-se cardiomegalia de câmaras direitas, aumento da trama pulmonar e proeminência do tronco pulmonar.
No ECG: eixo desviado para direita

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7
Q

fisiopatologia do sopro sistólico da CIA

A

(gerado pelo turbilhonamento do sangue na artéria pulmonar = parecido com sopro de estenose pulmonar. A valva e a artéria estão normais, mas estão recebendo + sangue, o que gera o turbilhonamento)

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8
Q

CIV - características

A

sem cianose
shunt é de VE → VD.
sobrecarga de VD, AE, VE e hiperfluxo pulmonar
fluxo muito maior do que na CIA, pois as pressões entre os ventrículos são bem maiores

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9
Q

CIV - clínica

A

defeito pequeno: assintomático
defeito médio: mal ganho ponderal, PNM de repetição, fadiga
defeito grande: dispneia e ICC

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10
Q

CIV - ausculta

A

Sopro holossistólico na borda inferior esquerda (turbilhonamento do sangue)
Sopro de insuficiência mitral relativa → sistólico em FM com regurgitação.
Sopro de estenose mitral relativa → diastólico em ruflar
Desdobramento de B2
Hiperfonese de B2 (hipertensão pulmonar)

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11
Q

CIV - diagnóstico achado em outros exames

A

No ECG: desvio para esquerda
No RX: cardiomegalia global, principalmente à esquerda + aumento da trama pulmonar + proeminência do TP

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12
Q

CIV - tratamento (quando e quais)

A

apenas se tiver HP → restrição de exercício físico
Se ICC, usar digitálicos
Diuréticos se sobrecarga importante
Profilaxia para endocardites

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13
Q

Sopro de insuficiência mitral relativa → sistólico em FM com regurgitação. Pode evoluir para uma insuf mitral verdadeira, pois o anel valvar vai dilatando com o tempo. qual patologia?

A

CIV

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14
Q

Sopro de estenose mitral relativa → diastólico em ruflar por conta do excesso de fluxo que volta para o AE.
Qual patologia?

A

CIV

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15
Q

Sopro sistólico de ejeção audível na borda esternal superior esquerda gerado pelo turbilhonamento do sangue na artéria pulmonar = parecido com sopro de estenose pulmonar. A valva e a artéria estão normais, mas estão recebendo + sangue, o que gera o turbilhonamento. Qual patologia?

A

CIA

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16
Q

PCA - características

A

O canal arterial é a comunicação entre o arco da aorta com as artérias pulmonares.
shunt E/D (aorta para tronco pulmonar)
sem cianose
sobrecarga de AE, VE e hiperfluxo pulmonar

17
Q

PCA - clínica

A

pequeno: assintomático
médio: cansaço aos esforços (mamar, evacuar)
Grande: Mal ganho ponderal, Baixa estatura, Pneumonias de repetição, dispnéia, hipertensão pulmonar.

18
Q

PCA - ausculta

A

Sopro em borda esternal superior esquerda (FP / FAoAcessório) com irradiação para região infraclavicular e dorso.
É contínuo, crescente na sístole, decrescente na diástole e maquinário.
B2 abafada.
Pulso paradoxal de alta amplitude

19
Q

PCA - circ fetal

A

A placenta oxigena o sangue, que chega no AD → VD → TP. Pouco sangue vai para o pulmão, pois está colabado. O grande volume de sangue vai no canal arterial para a aorta → corpo
Nasceu → inspira → expande → resistência vascular passa a ser < do que a sistêmica + prostaglandinas no sangue fetal ⇒ vasoconstrição do CA (primeiro fecha funcionalmente e depois anatomicamente)

20
Q

PCA - tratamento

A

Sem restrição a exercícios (exceto se HP)
digitálicos se ICC
diuréticos se sobrecarga importante
indometacina (prematuro)
o tratamento de PCA pode ser medicamentoso, ao contrário da CIA e CIV.

21
Q

T4F - características

A

O shunt é da DIREITA PARA ESQUERDA, com sobrecarga pressórica de VD e hipofluxo pulmonar (saída obstruída).

22
Q

T4F - patologias

A

Grande CIV
Obstrução de saída de VD
Aorta cavalgada sobre o septo IV
Hipertrofia de VD

23
Q

T4F - clínica

A

cianose
dispneia aos esforços
baqueteamento digital
crises de hipoxemia (piora da hipoxemia frente a algumas situações em que há aumento da pressão pulmonar - piora o shunt - ou em que há redução da RVP - piora o shunt)
mal ganho ponderal
baixa estatura
atraso do DNPM

24
Q

T4F - ausculta

A

Sopro de estenose pulmonar sistólico, ejetivo
B2 única, sem desdobramento fisiológico (hipofluxo)
Estalido aórtico
Sopro do canal arterial
Forma acianótica = sopro parecido com o da CIV.

25
T4F - tipos
cianótica acianótica
26
PINK FALLOT - caracteristicas
estenose pouco significativa → aumento menor da pressão no VD → não tem shunt ⇒ PINK FALLOT. Nesses casos, podem fazer crises de cianose.
27
T4F - ECG e RX
ECG → sobrecarga de VD RX → redução da trama pulmonar, elevação do ápice cardíaco (coração fica deitado no diafragma), depressão do TP ⇒ "bota”
28
T4F - tratamento cirúrgico paliativo
procedimento para melhorar até ter condições adequadas para cirurgia ⇒ deixar canal arterial aberto!!! (prostaglandinas) A cirurgia paliativa consiste em fazer uma nova ponte entre a circulação pulmonar e a sistêmica. Isso melhora a oxigenação da criança, cresce e pode fazer a cirurgia corretiva.
29
T4F - tratamento cirúrgico definitivo
corretivo
30
Qual é o tipo de sopro mais comum na Comunicação Interatrial (CIA)?
Sopro sistólico ejetivo em foco pulmonar, causado por aumento do fluxo pela válvula pulmonar (não pelo defeito em si).
31
Por que ocorre desdobramento fixo de B2 na CIA?
Devido a shunt E→D contínuo, o ventrículo direito está sempre sobrecarregado, retardando o fechamento da válvula pulmonar independentemente da respiração.
32
Qual é o tipo de sopro típico na Comunicação Interventricular (CIV)?
Sopro holossistólico (pansistólico) em borda esternal inferior esquerda, causado por passagem direta de sangue do VE para o VD durante toda a sístole.
33
Quanto menor for a CIV, o sopro será mais intenso ou fraco?
Mais intenso (efeito jato turbulento). Já CIVs grandes podem ter sopros mais suaves e sintomas graves de hiperfluxo pulmonar.
34
Como diferenciar CIA e CIV pela intensidade do sopro e localização?
CIA: sopro suave (+/6 a ++/6), foco pulmonar (2º espaço E). CIV: sopro intenso (+++/6), foco em borda esternal inferior esquerda.
35
O que pode indicar um sopro muito fraco ou ausente em uma criança com cianose e suspeita de T4F?
Sugere obstrução pulmonar crítica, com pouco ou nenhum fluxo sanguíneo para os pulmões. Emergência!
36
Por que geralmente não se ouve sopro de CIV na Tetralogia de Fallot?
Porque a CIV é grande e não restritiva, com pouco ou nenhum gradiente de pressão → o fluxo é silencioso.
37
O que se ouve da segunda bulha (B2) na ausculta de T4F?
B2 única ou hipofonética, pois o fechamento da válvula pulmonar é atrasado ou ausente devido à obstrução da via de saída do VD.
38
Qual é o sopro mais característico na ausculta de uma criança com Tetralogia de Fallot?
Sopro sistólico ejetivo áspero no foco pulmonar (2º espaço intercostal esquerdo), causado pela estenose da via de saída do ventrículo direito.
39
O que acontece com a intensidade do sopro pulmonar na T4F grave?
Quanto mais grave a obstrução, menor o sopro (pode até desaparecer se o fluxo pulmonar for crítico).