CASO 2 Flashcards

(82 cards)

1
Q

dor crônica

como se inicia o processo fisiopatológico?

A

ativação de receptores periféricos

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2
Q

caracterize o fenômeno de sensibilização periférica

A

estímulo intenso e prolongado > liberação de substancias com ação inflamatória > duração de horas ou dias > mudanças na sensibilidade das fibras nervosas

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3
Q

qual outro fenômeno de sensibilização que ocorre?

A

sensibilização central

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4
Q

sensibilização central

se caracteriza por? (3)

A

1- atividade espontânea aumentada
2- redução do limiar ou elevação na responsividade
3- descargas prolongadas após estímulos repetidos

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5
Q

Windup

definição

A

aumento progressivo do potencial de ação as estimulações repetidas

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6
Q

feomeno windup

é necessário que haja ativação dos:

A

receptores NMDA

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7
Q

Receptores NMDA

fatores essenciais para a ativação? (2)

A

1- ligação com glutamato
2- remoção de íon magnésio

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8
Q

dor neuropática

caráter da dor (3)

A

1- queimação
2- formigamento
3- choque elétrico

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9
Q

dor neuropática

exame físico

A

déficit sensitivo na área de dor

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10
Q

dor crõnica

fatores de risco (5)

A

1- genética
2- medos e expectativas do paciente
3- condições pisiquiátricas
4- idade avançada
5- uso de opioides a longo prazo

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11
Q

V ou F:

o transtorno emocional mais comum nos pacientes com dor crônica é a ansiedade

A

FALSO

o mais comum é o transtorno depressivo maior

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12
Q

exame físico

cite os achados além da diminuição da sensibilidade (2)

A

1- paciente protege a área dolorosa
2- paciente evita certos movimentos ou posturas em função da dor

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13
Q

lesão nervosa

sinais (4)

A

1- decici~encia sensitiva
2- alodinia
3- perda de força
4- abolição dos reflexos tendíneo profundos

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14
Q

fibromialgia

definição

A

dor crônica generalizada (pelo menos 3 meses) + fadiga, distúrbios do sono e distúrbios cognitivos

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15
Q

dor generalizada

definição:

A

dor que envolve:
- regiões abaixo e acima da cintura
- do lado direito e esquerdo do corpo
- pelo menos um segmento da coluna vertebral

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16
Q

hipótese de fibromialgia

hipótese

A

dor generalizada

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17
Q

fibromialgia

fisiopatologia

A

sensibilização central + amplificação dos estímulos sensoriais periféricos + redução do controle inibitório descendente da dor

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18
Q

fibromialgia

como a dor piora?

A
  • frio
  • umidade
  • tensão emocional
  • esforço físico
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19
Q

fibromialgia

quadro doloroso é acompanhado de … (exame físico)

A

edema e parestesias

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20
Q

fibromialgia

eventos desencadeantes para início da dor (3)

A

1- estresse emocional
2- trauma físico ou psicológico
3- esforço

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21
Q

fibromialgia

achado clínico mais característico no exame físico

A

palpação dolorosa de áreas musculares circunscritas (pontos dolorosos)

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22
Q

fibromialgia

tratamento não farmacológico (2)

A

1- exercício físico
2- psicoterapia

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23
Q

fibromialgia

classes farmacológicas mais usadas (4)

A

1- antidepressivos
2- anticonvulsivantes
3- relaxantes musculares
4- indutores do sono

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24
Q

fibromialgia

tricíclicos usados (2)

A

1- amitriptilina
2- ciclobenzaprina

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25
fibromialgia antidepressivo dual mais usado
duloxetina
26
fibromialgia principais anticonvulsivantes utilizados (2)
1- pregabalina 2- gabapentina
27
fibromialgia: tratamento qual efeito (além do analgésico) os anticonvulsivantes gabapentinoides apresentam que é interessante?
auxiliam no sono e na ansiedade
28
fibromialgia único opioide eficaz
tramadol
29
síndrome dolorosa miofascial (SDM) definição
dor regional originada de pontos hiper-irritáveis (pontos-gatilhos miofasciais)
30
síndrome dolorosa miofascial (SDM) epidemiologia (2)
1- predomínio em mulher 2- pico de ocorrencia entre 31-50 anos
31
síndrome dolorosa miofascial (SDM) fatores associados (4)
1- lesão 2- sobrecarga 3- estresses repetidos das fibras musculares 4- contração muscular exageradamente prolongada
32
síndrome dolorosa miofascial (SDM) o que são pontos de gatilho miofasciais (PGM)?
nódulos rígidos e dolorosos á palpação do músculo acometido
33
PGM ativo características (3)
1- localizamos nos locais onde há dor muscular 2- focos de hiperirritabilidade 3- situados nas bandas musculares tensas
34
PGM latente características (4)
1- assintomáticos 2- não causam dor durante atividade física 3- geram menos disfunção 4- tornam-se ativos diante de estressores endógenos, exógenos ou emocionais
35
SDM objetivo no tratamento (2)
1- inativação dos PGM 2- interrupção do mecanismo de dor
36
SDM relaxantes musculares utilizados (2)
1- ciclobenzaprina 2- tiazadina (primeira linha)
37
V ou F o uso de antidepressivos tricíclicos e de ISRS estão bem estabelecidos no TTO da SDM, enquanto o sumatriptano não é indicado
FALSO Os estudos sobre o uso de antidepressivos na SDM são inconclusivos. Pacientes com SDM se beneficiam do uso de sumatripitano
38
SDM opioide que pode ser utilizado
tramadol
39
síndrome dolorosa miofascial (SDM) exemplos de fenotiazinas (3)
1- clorpromazina 2- levopromazina 3- propericiazina
40
dor de origem central definição
dor neuropática crônica iniciada ou causada pela lesão ou disfunção do SNC
41
dor central etiologias (4)
1- AVC 2- lesão medular 3- esclerose múltipla 4- doença de Parkinson
42
dor central exemplo mais comum
AVC
43
dor central quando se inicia?
aparecimento da dor passados meses ou anos da lesão que a gerou
44
dor central distribuição
respeita a área de sensibilidade anormal correspondente á lesão base
45
dor central padrões da dor (3)
1- espontânea ou evocada por estímulos externos ou não (padrão neuropático) 2- contínua ou paroxística 3- queimação, agulhadas ou cãibras
46
V ou F: estímulos térmicos são a forma mais comum de geração de dor em pacientes com AVC ou lesão medular
FALSO a alodínia mecânica parece ser a forma mais comum
47
tratamento da dor central classes de medicamentos (4)
1- tricíclicos (especialmente pós-AVC e lesão medular) 2- anticonvulsivantes (gabapentina, pregabalina, lamotrigina, carbamazepina) 3- opioide (metadona é o mais usado) 4- canabinoides
48
neuralgias craniofaciais caráter da dor (3)
1- súbita 2- paroxística 3- contínua
49
neuralgias caracteriza a dor súbita
dor em choque elétrico de curta duração, de segundos a minutos
50
neuralgias craniofaciais localização da dor
presente em uma zona-gatilho (intra ou extrabucal, face ou cervical)
51
dor contínua nas neuralgias caracterize
caráter constante e em queimação
52
neuralgia mais predominante da região craniofacial
neuralgia do trigêmeo
53
neuralgia do trigêmeo caráter da dor (6)
1- dor lancinante 2- unilateral 3- choque elétrico 5- limitado as regiões de inervação do 5 nervo 6- desencadeada por estimulo tátil na zona-gatilho
54
neuralgia trigeminal epidemiologia (2)
1- mulheres 2- 50-70 anos
55
neuralgia do trigêmeo diagnóstico diferencial (2)
1-neuropatia trigeminal dolorosa devido à esclerose múltipla 2- neuropatia trigeminal dolorosa atribuída à lesão
56
neuropatia trigeminal idiopática x neuropatia trigeminal associada a esclerose múltipla como diferenciar? (2)
Esclerose múltipla: - acometimento bilateral - pacientes jovens
57
Tratamento da neuralgia do trigêmeo Fármacos mais utilizados (3)
1- carbamazepina (primeira escolha) 2- oxcabazepina 3- gabapentina
58
Tratamento da neuralgia trigeminal em pacientes refretários
tratamento neurocirúrgico: 1- descompressão microvascular (melhor resultado à longo prazo) 2- microcompressão do gânglio trigeminal por balão
59
neuropatia diabética: forma mais comum
polineuropatia simétrica distal
60
polineuropatia simétrica distal onde inicia-se a lesão?
inicia-se distalmente
61
neuropatia diabética cite 2 sinais (mesmo em assintomáticos)
1- hipoestesia plantar 2- perda do reflexo Aquileu
62
Polineuropatia simétrica distal Exame de maior acurácia
Teste do monofilamento
63
Polineuropatia simétrica distal Sintomas (4)
1- parestesias 2- disestesias 3- dor neuropática 4- hiperpatia
64
Polineuropatia simétrica distal caráter da dor (4)
1- surgir em repouso 2- queimação 3- piora noturna 4- melhora com deambulação
65
Polineuropatia simétrica distal descreva a distribuição de sintomas
- em bota (até panturrilha) - em luva (até mãos)
66
Polineuropatia simétrica distal sinal do rezador
incapacidade de pôr as palmas das mãos uma contra a outra (atrofia da musculatura intraóssea)
67
Polineuropatia simétrica distal tratamento não farmacológico e medida de controle importante
Cuidado com o PÉ! prevenção do pé diabético é fundamental CONTROLE da glicemia
68
Polineuropatia simétrica distal Medicações utilizadas (3)
1- tricíclicos: amitriptilina e imipramina 2- anticonvulsivantes: pregabalina e gabapentina 3- outros antidepressivos: duloxetina
69
dor fantasma definição
paciente sente dor e disestesia nos membros que não estão mais presentes
70
dor fantasma disgnósticos diferenciais (2)
1- dor no coto da amputação 2- telescoping (sentir a extremidade distal mais proximal)
71
dor fantasma intensidade da dor na escala analógica visual
Varia entre 7 - 10
72
dor fantasma Caráter (6)
1- lancinante 2- queimação 3- em cólica 4- em choque 5- penetrante 6- segundos a hora
73
dor fantasma quando se inicia?
Geralmente 14d após a amputação, mas pode ser bem mais precoce (< 24h)
74
dor fantasma tratamento farmacológico (4)
1- cetamina 2- anticonvulsivantes 3- opioides 4- antidepressivos
75
Neuralgia pós-herpética Caracterize a dor
dor neuropática como complicação da herpes-zoster dor contínua em queimação, paroxismo de pontada, choque e latejamento
76
V ou F pacientes com Neuralgia pós-herpética podem cursar com hiperalgesia e alodinia
verdadeiro
77
Neuralgia pós-herpética exame físico
hiper ou hipopigmentação ou cicatrizes nos dermátomos afetados previamente pelo HZ
78
Neuralgia pós-herpética mecanismo
dano e cicatrização da raiz dorsal secundário à inflamação pela reativação viral
79
locais mais comuns para ocorrência de HZ e Neuralgia pós-herpética
- dermátomos medianos torácicos - divisão oftálmica do nervo trigêmeo
80
Neuralgia pós-herpética prevenção
- tratamento do HZ: ACICLOVIR - Vacinação HZ
81
Neuralgia pós-herpética TTO farmacológico de primeira linha
Anticonvulsivantes gabapentinoides: - gabapentina e pregabalina
82
Neuralgia pós-herpética qual a outra classe de medicamentos pode ser usada e tem bom efeito?
tricíclicos