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ESTUDO DOS DESEQUILÍBRIOS NO ADULTO: INFECÇÕES > CASO 4 - ESQUITOSSOMOSE > Flashcards

CASO 4 - ESQUITOSSOMOSE Flashcards

1
Q

ESQUITOSSOMOSE

AGENTE ETIOLÓGICO

A

Parasita Schistosoma mansoni

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2
Q

ESQUITOSSOMOSE

HOSPEDEIRO - DEFINITIVO E INTERMEDIÁRIO

A

- Definitivo: Homem
- Intermediário: Caramujo (Biomphalaria)

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3
Q

ESQUITOSSOMOSE

HABITAT DO VERME ADULTO NO HOMEM

A

- RAMOS DO SISTEMA VENOSO PORTA (PRINCIPALMENTE MESENTÉRICA INFERIOR

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4
Q

ESQUITOSSOMOSE

  • Descreva ciclo do verme a partir de sua localização no território da mesentérica inferior

6

A
  1. Vermes machos e fêmeas copulam no território da mesentérica inferior >
  2. Fêmeas fecundadas migram p/ vênulas mesentéricas do sigmoide e reto >
  3. ovopostura >
  4. em 6 dias ovos se tornam maduros >
  5. atravessam parede capilar >
  6. caem no lúmen intestinal para serem eliminados com as fezes
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5
Q

ESQUITOSSOMOSE

ONDE FICAM O RESTANTE DOS OVOS QUE NÃO ATRAVESSAM OS CAPILARES

A

RETIDOS NOS PEQUENOS VASOS OU CIRCULAM PELO SISTEMA PORTA

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6
Q

ESQUITOSSOMOSE

CICLO NO HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO: FISIOPATOLOGIA

7

A
  1. Ovo em contato com água >
  2. miracídio liberado >
  3. nada até entrar no tegumento do molusco >
  4. forma esporocisto primário >
  5. esporocisto secundário >
  6. cercária >
  7. molusco elimina cercárias na água
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7
Q

ESQUITOSSOMOSE

CONTAMINAÇÃO PELA CERCÁRIA: TEMPO NECESSÁRIO

A

15 MINUTOS EM CONTATO COM A ÁGUA DO RIO SÃO SUFICIENTES

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8
Q

ESQUITOSSOMOSE

Ao chegar a derme, a cercaria perde sua cauda e converte-se em…

A

Esquistossômulo

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9
Q

ESQUITOSSOMOSE

CICLO DO ESQUISTOSSÔMULO NO HOMEM ATÉ CHEGAREM NO SISTEMA PORTA

7

A
  1. Penetram a derme >
  2. seguem pela corrente sanguínea >
  3. capilares pulmonares >
  4. coração esquerdo >
  5. vasos arteriais mesentéricos >
  6. capilares mesentéricos >
  7. sistema porta
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10
Q

ESQUITOSSOMOSE

FASES EM QUE CONTATO DAS FORMAS EVOLUTIVAS COM HUMANO PODE PRODUZIR DOENÇA

3

A
  • Durante penetração cutânea pelas cercárias
  • no momento que acabam de surgir os vermes adultos
  • Após a disseminação e instalação tecidual dos ovos eliminados pelas fêmeas adultas.
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11
Q

ESQUITOSSOMOSE

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS APÓS 24-48H E 4-8 SEMANAS DA PENETRAÇÃO DA CERCÁRIA NA PELE

A
  • 24-48h: Dermatite
  • 4-8 semanas: Febre de katayama
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12
Q

ESQUITOSSOMOSE

FEBRE DE KATAYAMA - DEFINIÇÃO

A

SÍNDROME FEBRIL AGUDA EOSINOFÍLICA

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13
Q

ESQUITOSSOMOSE

PRINCIPAL FENÔMENO PATOLÓGICO

A

REAÇÃO IMUNOLÓGICA LOCAL CONTRA OS OVOS

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14
Q

ESQUITOSSOMOSE

A RESPOSTA INFLAMATÓRIA EM TORNOS DOS OVOS GERA O…

A

GRANULOMA ESQUISTOSSOMÓTICO

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15
Q

ESQUITOSSOMOSE

MANIFESTAÇÃO CUTÂNEA INICIAL

A

DERMATITE CERCARIANA

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16
Q

ESQUITOSSOMOSE

QUADRO CLINICO

10

A
  • FEBRE ALTA
  • CALAFRIOS
  • SUDORESE NOTURNA
  • MIALGIA
  • DIARREIA + DOR ABD
  • NÁUSEAS + VOMITOS
  • POLIARTRALGIA
  • CEFALEIA
  • TOSSE SECA
  • BRONCOESPASMO
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17
Q

ESQUITOSSOMOSE

EXAME FISICO

5

A
  • ANOREXIA
  • HEPATOESPLENOMEGALIA
  • MICROPOLIADENOPATIA GENERALIZADA
  • RASH CUTÂNEO
  • PRURIDO
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18
Q

ESQUITOSSOMOSE

LABS

3

A
  • EOSINOFILIA
  • LEUCOCITOSE
  • VHS ELEVADO**
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19
Q

ESQUITOSSOMOSE

SINDROMES CLINICAS - FORMAS

6

A
  • FORMA HEPATOINTESTINAL
  • FORMA HEPATOESPLÊNICA
  • ENTEROBACTERIOSE SEPTICÊMICA PROLONGADA
  • FORMA PULMONAR
  • FORMA RENAL
  • NEUROESQUISTOSSOMOSE
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20
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOESPLÊNICA

DEFINIÇÃO

A

ESPLENOMEGALIA + HIPERTENSÃO PORTAL

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21
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOESPLÊNICA

SINAIS

A

SINAIS DE HIPERTENSÃO PORTA:
- VARIZES DE ESÔFAGO
- ESPLENOMEGALIA

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22
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOESPLÊNICA

MANIFESTAÇÃO CLÍNICA MAIS PROEMINENTE

A

Hematêmese

23
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOESPLÊNICA

EXAME FISICO

A

Hepatoesplenomegalia

obs: maior aumento do lobo esquerdo do fígado

24
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOESPLÊNICA

ACHADOS PERIFÉRICOS - HEPATOPATIA CRÔNICA

3

A
  • ANGIOMA ESTELAR.
  • GINECOMASTIA
  • ERITEMA PALMAR
25
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOESPLÊNICA

EPIDEMIOLOGIA

A

MAIS COMUM ENTRE CRIANÇAS E ADULTOS JOVENS

26
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOINTESTINAL

FISIOPATOLOGIA

A

PRESENÇA DE OVOS DO ESQUISTOSSOMA NOS ESPAÇO-PORTA DO FÍGADO E NA MUCOSA INTESTINAL COLORRETAL

27
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOINTESTINAL

QUADRO CLINICO

4

A
  • INESPECÍFICO
  • SINTOMAS DISPÉPTICOS
  • DOR ABDOMINAL
  • DIARREIA + TENESMO
28
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOINTESTINAL

V OU F:
EOSINOFILIA É MUITO COMUM NA FORMA HEPATOINTESTINAL.

A

Falso.

29
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOINTESTINAL

EXAME FISICO

3

A
  • EMAGRECIMENTO
  • HEPATOMEGALIA
  • BAÇO NORMAL
30
Q

ENTEROBACTERIOSE SEPTICEMICA PROLONGADA

FISIOPATOLOGIA

A

TRANSLOCAÇÃO FISIOLÓGICA DE ENTEROBACTÉRIAS GRAM NEGATIVAS

31
Q

ENTEROBACTERIOSE SEPTICEMICA PROLONGADA

QUADRO CLINICO

9

A
  • FEBRE DE LONGA DURAÇÃO
  • PERDA PONDERAL
  • DOR ABDOMINAL
  • EDEMA DE MMII
  • HEPATOESPLENOMEGALIA
  • HIPOALBUMINEMIA
  • HIPERGAMAGLOBULINEMIA
  • LEUCOCITOSE NEUTROFILICA
  • EOSINOFILIA.
32
Q

ENTEROBACTERIOSE SEPTICEMICA PROLONGADA

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

A

LEISHMANIOSE VISCERAL

33
Q

ESQUITOSSOMOSE PULMONAR

ASSOCIAÇÃO COM:

A

FORMA HEPATOESPLÊNICA

34
Q

ESQUITOSSOMOSE PULMONAR

SUBSTRATO PATOLÓGICO MAIS IMPORTANTE

A

ENDARTERITE GRANULOMATOSA, DEVIDO À REAÇÃO
IMUNOLÓGICA AOS OVOS DO ESQUISTOSSOMA.

35
Q

ESQUITOSSOMOSE PULMONAR

CLASSIFICAÇÃO

2

A
  • FORMA HIPERTENSIVA:
    MAIS FREQUENTE
  • FORMA CIANÓTICA:
    MAIS OBSERVADA EM MULHERES, PORTADORES DE ESPLENOMEGALIAS OU PACIENTES QUE PASSARAM POR ESPLENECTOMIA
36
Q

ESQUITOSSOMOSE RENAL

ASSOCIAÇÃO COM:

A

FORMA HEPATOESPLÊNICA

37
Q

ESQUITOSSOMOSE RENAL

TIPO MAIS COMUM DE LESÃO

A

MEMBRANOPROLIFERATIVA TIPO I

38
Q

ESQUITOSSOMOSE RENAL

QUADRO CLINICO

A
  • PROTEINÚRIA
  • SÍNDROME NEFRÓTICA
39
Q

ESQUITOSSOMOSE RENAL

FASES DA NEFROPATIA

A
40
Q

NEUROESQUITOSSOMOSE

MECANISMOS QUE CONTRIBUEM PARA DISSEMINAÇÃO DOS OVOS PARA O SNC

3

A
  • EMBOLIZAÇÃO DE OVOS ATRAVÉS DA REDE ARTERIAL, POR ANASTOMOSE ARTERIOVENOSA PRÉVIAS
  • MIGRAÇÃO DE OVOS ATRAVÉS DE ANASTOMOSE ENTRE OS SISTEMAS VENOSOS PORTAL E DE BATSON
  • OVIPOSIÇÃO IN SITU
41
Q

NEUROESQUITOSSOMOSE

SINTOMAS

A

COMPROMETIMENTO DA MEDULA ESPINHAL TORACOLOMBAR
(COM QUADRO DE MIELITE TRANSVERSA)

42
Q

ESQUITOSSOMOSE

MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

2

A
  • PARASITOLÓGICO (EXAME DE FEZES)
  • BIÓPSIA RETAL
43
Q

ESQUITOSSOMOSE

KATO-KATZ - DEFINIÇÃO

A
  • TÉCNICA QUANTITATIVA
  • DETECTA PRESENÇA DE OVOS NAS FEZES APÓS O QUADRAGÉSIMO DIA DE INFECÇÃO
  • RECOMENDAM-SE VÁRIAS AMOSTRAS ( POR VOLTA DE 6)
44
Q

ESQUITOSSOMOSE

BIOPSIA RETAL

A
  • INDOLOR E DE RÁPIDA EXECUÇÃO
  • MAIOR SENSIBILIDADE DO QUE O PARASITOLÓGICO DE FEZES
45
Q

ESQUITOSSOMOSE

QUANDO SÃO EMPREGADAS AS PROVAS IMUNOLÓGICAS

A

FASE CRÔNICA

46
Q

ESQUITOSSOMOSE

TTO - FASE AGUDA (DERMATITE CERCARIANA)

2

A
  • ANTI-HISTAMÍNICOS LOCAIS
  • CORTICOSTEROIDES TÓPICOS
47
Q

ESQUITOSSOMOSE

TTO - FASE AGUDA (FEBRE KATAYAMA)

6

A
  1. INTERNAÇÃO HOSPITALAR +
  2. HIDRATAÇÃO ADEQUADA +
  3. REPOUSO +
  4. ANTITÉRMICOS +
  5. ANALGÉSICOS +
  6. ANTIESPASMÓDICOS.
48
Q

ESQUITOSSOMOSE

TTO - FEBRE KATAYAMA

3

A
  • PRAZIQUANTEL
  • OXAMINIQUE
  • PREDNISONA (INICIADA UM DIA ANTES DA DROGA ESPECÍFICA)
49
Q

ESQUITOSSOMOSE

DROGA DE ESCOLHA

A

PRAZIQUANTEL
ATUAL CONTRA AS 3 ESPÉCIES DE SCHISTOSOMA

50
Q

ESQUITOSSOMOSE

PÓS-TTO

A

Realizar 6 enxames parasitológicos de fezes e/ou biopsia retal no sexto mês pós-tratamento

51
Q

ESQUITOSSOMOSE

V ou F
O praziquantel está indicado apenas na fase aguda da doença.

A

Indicado em todas as fases

52
Q

ESQUITOSSOMOSE

OBJETIVO - TTO FASE CRÔNICA

A

- TRATAR DIARREIA E FENÔMENOS DISPÉPTICOS

53
Q

ESQUITOSSOMOSE HEPATOESPLÊNICA

REDUÇÃO - RISCO DE HEMORRAGIAS DIGESTIVAS

A
  • ESCLEROTERAPIA DE VARIZES DE ESÔFAGO
  • BETABLOQUEADORES

ESTUDO DOS DESEQUILÍBRIOS NO ADULTO: INFECÇÕES (14 decks)

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