Cirurgia 08 - Trauma

Question 1

Qual conduta é obrigatória no trauma penetrante em transição toraco-abdominal?

Answer 1

Laparoscopia (para avaliar lesão de diafragma!)

Question 2

Indicações de IOT no trauma (4):

Answer 2

1. Apneia
2. Proteção de via aérea
3. Incapacidade de manter oxigenação
4. TCE grave (Glasgow ≤ 8)

Question 3

Classificação do choque hemorrágico (4 classes):

Answer 3

Classe I: PA normal, FC normal, reposição com cristalóides
Classe II: PA normal, taquicardia (> 100 bpm), reposição com cristalóides (considerar hemoderivados)
Classe III: PA baixa, taquicardia (> 120 bpm), hemoderivados
Classe IV: PA baixa, taquicardia (> 140 bpm), transfusão maciça

Question 4

Tríade fatal do trauma:

Answer 4

Acidose + Coagulopatia + Hipotermia

Question 5

Tríade fatal do trauma:

Answer 5

Acidose metabólica + Coagulopatia + Hipotermia

Question 6

Escala de Coma de Glasgow:

Answer 6

Abertura ocular:

• Espontânea: 4 pontos
• Estímulo verbal: 3 pontos
• Estímulo doloroso: 2 pontos
• Sem resposta: 1 ponto

Resposta verbal:

• Orientado: 5 pontos
• Confuso: 4 pontos
• Palavras: 3 pontos
• Sons incompreensíveis: 2 pontos
• Sem resposta: 1 ponto

Resposta motora:

• Obedece comandos: 6 pontos
• Localiza dor: 5 pontos
• Flexão normal: 4 pontos
• Flexão anormal: 3 pontos
• Extensão anormal: 2 pontos
• Sem resposta: 1 ponto

TCE leve: 13-15 pontos
TCE moderado: 9-12 pontos
TCE grave: ≤ 8 pontos

Question 7

Víscera mais comumente lesada no trauma abdominal contuso:

Answer 7

Baço (40-55%)

Question 8

Víscera mais comumente lesada no trauma abdominal penetrante por arma branca:

Answer 8

Fígado

Question 9

Víscera mais comumente lesada no trauma abdominal penetrante por arma de fogo (PAF):

Answer 9

Intestino delgado

Question 10

Estruturas mais acometidas quando há “sinal do cinto de segurança” (2):

Answer 10

Intestino delgado e mesentério

Question 11

Espaços examinados pelo FAST (4) e pelo E-FAST (5):

Answer 11

FAST:

1. Espaço hepatorrenal (Morrison)
2. Espaço esplenorrenal
3. Pelve
4. Pericárdio

E-FAST:
FAST + Espaço pleural

Question 12

Espaços examinados pelo FAST (4) e pelo E-FAST (5):

Answer 12

FAST:

1. Espaço hepatorrenal (Morrison)
2. Espaço esplenorrenal
3. Pelve
4. Pericárdio

E-FAST:
FAST + Espaço pleural

Question 13

Paciente vítima de politrauma contuso, vias aéreas prévias, ausculta pulmonar normal e saturação de O2 adequada, hemodinamicamente estável, sem sinais de peritonite, TCE leve. Queixa-se de dor abdominal. FAST positivo. Qual a conduta? Qual a provável víscera acometida?

Answer 13

• Conduta: TC de abdome (estável hemodinamicamente)

- Lesão esplênica

Question 14

Indicações iniciais de laparotomia no trauma abdominal fechado (2):

Answer 14

1. Peritonite

2. Retro/Pneumoperitônio

Question 15

Indicações iniciais de laparotomia no trauma abdominal fechado/contuso (2):

Answer 15

1. Peritonite

2. Retro/Pneumoperitônio

Question 16

Indicações de drenagem torácica no pneumotórax simples (3):

Answer 16

1. Sintomáticos
2. Necessidade de ventilação com pressão positiva
3. Necessidade de transporte aéreo

Question 17

Conduta na suspeita de lesão uretral:

Answer 17

Uretrocistografia retrógrada

Question 18

Principal causa de coagulopatia no choque grave:

Answer 18

Hipotermia!

Question 19

TC de crânio de paciente vítima de TCE evidencia hemorragia preenchendo espaço liquórico. Qual diagnóstico?

Answer 19

Hemorragia subaracnoidea!

Question 20

TC de crânio de paciente vítima de TCE evidencia hemorragia formando imagem em crescente. Qual diagnóstico?

Answer 20

Hematoma subdural (“xiiuu”- sangramento venoso - veias ponte)

(consoante com consoante: Veia - Subdural)

Question 21

TC de crânio de paciente vítima de TCE evidencia hemorragia formando imagem biconvexa. Qual diagnóstico?

Answer 21

Hematoma epidural/extradural (tuf, tuf, tuf! - sangramento arterial - artéria meníngea média)

(vogal com vogal: Artéria - Epidural)

Question 22

De quais vasos surgem os hematomas subdural e epidural?

Answer 22

• Hematoma subdural: veias ponte

- Hematoma epidural: artéria meníngea média

Question 23

Contraindicações à sondagem vesical (4):

Answer 23

1. Sangue no meato uretral
2. Hematoma perineal
3. Retenção urinária
4. Fraturas de pelve

Question 24

Paciente vítima de trauma abdominal com lesão de baço e líquido livre na cavidade abdominal visualizados na TC. Encontra-se hemodinamicamente estável. Conduta:

Answer 24

Conservadora, se mantiver estabilidade hemodinâmica!

Question 25

Qual a indicação de máscara laringea/combitubo no trauma?

Answer 25

Dificuldade/impossibilidade de intubação orotraqueal (distorção anatômica [fraturas], incapaz de visualizar, sangramento) e quando NÃO há obrigatoriedade de via aérea definitiva

Question 26

O que é a tríade de Beck e o que ela sugere?

Answer 26

- Tríade de Beck: bulhas hipofonéticas + turgência de jugular + hipotensão - Sugere tamponamento cardíaco

Question 27

Qual hematoma intracraniano pode apresentar intervalo lúcido?

Answer 27

Hematoma epidural

Question 28

Quando fazer ácido tranexâmico no trauma?

Answer 28

Feito para choques classe III ou IV - 1ª dose deve ser feita nas primeiras 3 horas e dose de reforço em 8 horas

Question 29

Diferencie síndrome compartimental abdominal de hipertensão intrabdominal:

Answer 29

- Hipertensão intrabdominal (HIA): ≥ 12 mmHg | - Síndrome compartimental abdominal: HIA (grau III ou IV) + Lesão de órgãos (IRA, IRPa, hipotensão, HIC)

Question 30

Qual a pressão intrabdominal normal e quais os graus de hipertensão intrabdominal (4)?

Answer 30

- Pressão intrabdominal normal (PIA): 5-7 mmHg ``` - Hipertensão intrabdominal: Grau I: 12-15 mmHg Grau II: 16-20 mmHg Grau III: 21-25 mmHg Grau IV: > 25 mmHg ```

Question 31

Indicações de descompressão na síndrome compartimental abdominal (2):

Answer 31

1. SCA com HIA grau III + IRPa (dificuldade de ventilação) OU IRA (oligúria) 2. SCA com HIA grau IV

Question 32

Indicações de toracotomia no trauma de tórax (3):

Answer 32

1. Drenagem imediata de > 1.500 mL de sangue 2. Drenagem contínua de 200 mL/h nas primeiras 2-4 horas 3. Necessidade persistente de transfusão