Disfunção hematologica e GI Flashcards

1
Q

Disfunção hematológica

A
  • Alt na contagem dos elementos figurados: trombocitopenia, leucocitose, leucopenia, anemia
  • Manifestações de coagulopatia de consumo, com ou sem CX de CID
  • SInais de microangiopatia com fragmentação de eritrócitos
  • TROMBOCITOPÉNIA -> CX que melhor se relaciona com evolução da Sepsis -> Pode haver resolução com trombocitose
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2
Q

Quanta Hb se precisa no Choque sético

A
  • 7 g/dl de Hb é um bom limiar para transfundir
  • Exceção: Doente coronário agudo, hemorragia grave, bypass ou cirurgia ortopédica -> tem de ser mais alto (8)
  • Hemorragias digestivas altas nos UCI e enfermarias -> limiar transfusional mais baixo de 7 hb
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3
Q

Transfusão de plaq

A
  • 50000 plaquetas / uL -> valor limiar para transfusão de plaquetas quando necessitamos de fazer procedimento invasivo dentro de 4 h ou -
  • 100000 plaq -> neurocirurgicos
  • 5000 plaq -> em doentes não a sangrar e estáveis
  • 10000 plaq -> doentes com febre
  • 20 000 plaq -> recetores de heparina, doentes para receber alta
  • qualquer valor -> doentes com contagem disfuncional (ex medicação, doenças após bypass)
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4
Q

Transfusão de plasma

A
  • Plasma freco congelado
    1. Hemorragia ativa no contexto de alt de coag
    2. Transfusão maciça de UCE
    3. Procedimentos cirurgicos com grande risco de complicações hemorrágicas
    4. Antes de proc de baixo risco hemorrágico em doentes com alt significativas de coag (ex TP > 2x controlo, INR>2, aPTT >2x controlo)
    5. INR supra tx com hemorragia ativa ou necessidade de proc ivasivo/ cirurgico urgente
  • INR >1,5 em neurocirurgicos, >2 em doentes que vão fazer proc invasivos
  • DOSE: 10-15 ml/kg
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5
Q

Concentrado de complexo protrombínico

A
  • Composição:
    o Fatores 2,7,9,10
    o Prot C e S
    o Heparina, albumina, citrato
- Monitorização:
o INR (TP) antes e depois de administração
o Doseamento de fatores isolados
  • Indicações tx:
    o def congénitas de fat 2,7,9,10 isoladas ou combinadas
    o Reversão de anticoag oral com dicumarínicos
    o Def vit K (disturbios de reabsorção/diarreia persistente)
    o Insuf prod de fatores de coag 2,7,9,10
    o Insuf hepática
  • Beriplex, Octaplex
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6
Q

Fibrinogénio

A
  • Prod Fígado, SV de 4 dias, VR: 200-400 mg/dL
  • Hipofibrinogenémia:
    o Red prod (insuf hepática)
    o Aum da degradação (CID aguda)
    o Importante estudo de coagulação (aPTT, TP, fibrinogénio)
    o Reposição com concentrado de fibrinogénio (tb existe no plasma fresco congelado em menor concentração)
  • Alt Congénita
  • Alt Adquirida:
    o Disfibrinogenémia adquirida
    o Hipofibrinogenémia
    o Hiperfibrinogenémia (Prot fase aguda +)
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7
Q

CID

A

CAUSA:

  • Choque sético - exposição a determinados pró-coagulantes derivados de bactérias (sepsis menigocócica), vírus, parasitas, fungos
  • Presença de det cel neoplasicas (leucemia aguda pró mielocitica, tumores do SNC)
  • Trauma (especialmente SNC)
  • Retenção de feto (tb pre-eclampsia)
  • Hemólise intravasc (ex reações transfusionais hemoliticas por incompatibilidade AB0, malária grave)
  • -> Ativação coagulação intravascular -> consumo de plaquetas e fatores de coagulação -> deposição de fibrina –> trombos (deposição em peq vasos e isqu distais) + Tendência para hemorragia com esgotamento de fatores de coag
  • Dim plaquetas
  • Aum tempos de coag
  • Aum D-Dímeros
  • dim fibrinogénio
  • Esquizócitos em esfregaços de sangue periférico por colisão com trombos

TX:
o ID e resolução da causa de CID
o Medidas suporte, correção hipovolémia
o Hemorragaia ou necessidade de procedimentos -> transfusão CE, plaq, plasma
o Anticoag (em casos muito específicos, com trombose mas sem hemorragia significativa)

NOTA: isquémia acral por depósitos de fibrina -> lesões purpúricas distais por oclusão de vasos

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8
Q

Transfusão maciça

A

DEF:

  • Necessidade de pelo menos 10 UCE em 24h devido a hemorragia maciça ou incontrolável
  • Necessidade de pelo menos 5 UCE em 3h devido a hemorragia maciça ou incontrolável
  • EX:
    o traumao Transplante hepático
    o Rotura Aneurisma Aorta abd
  • Problemas:
    o Alt da hemostase (por diluição das prot de coag plasmáticas e plaqueta; excesso de citrato - por isso se administra cálcio também porque o citrato é quelante de cálcio; e por isso é que se administra plasma, plaquetas, fibrinogénio etc)
  • Deve-se evitar a hipotermia que dificulta a coagulação
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9
Q

Complicações das transfusões

A
  1. Reações imunológicas (hemolitica aguda ou tardia, reações febris não hemoliticas, alérgicas, imunomodelação)
  2. Sobrecarga de volume (TACO - transfusion associated circulatory overload)
  3. Hipotermia
  4. Coagulopatia
  5. Toxicidade por citrato
  6. TRALI - transfusion related acute lung injury (resposta inflamatória pulmonar associada à transfusão)
  7. Púrpura pós-transfusional
  8. Risco de infeção
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10
Q

Trombocitopénia

A
- Principal causa é a sepsis
o Alt prod de plaquetaso Aumento do consumo ou destruição
o Sequestro esplénico
o Associado a tx (heparina)
o Trombocitopenia dilucional
o Def aguda de folato
o Doença pré-existente
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11
Q

Coagulação

A

Na sepsis:

  • Cascata de coag é iniciada pela ativação do fator tecidular
  • Depressão de mec anticoagulantes -> niveis baixos de prot C e ATIII, depressão da via fibrinolítica e trombomodulina (menos ativação prot C)
  • Causas de alt da coag no doente crítico:
    o Defice na prod de fatores por falência hepato-celular ou carência vit K
    o Consumo associado a hemorragia persistente
    o Consumo por CID
    o Hemodiluição por reposição aggro de volume
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12
Q

Leucocitos

A

Sepsis:

  • Resposta freq é leucocitose com neutrofilia por desmarginação, aumento da libertação de cel pela medula e aum da prod de neutrófilos
  • Aparecimento de forma mieloides precoces no sangue periférico
  • Reações leucemóides com aum da viscosidade sanguínea
  • Neutropenia também pode ocorrer -> PIOR PX
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13
Q

Pancreatite aguda

A
  • Patologia freq com processo inflamatório extenso -> pode manifestar-se por SIRS
  • Clínica: Dor abd epigástrica, facada, irradiação dorsal que alivia com prece maometana
  • Complicações: infeção dos tecidos necrosado -> pode ocorrer choque sético
  • Não está recomendado fazer AB de início
  • Análises: Aum de lipase e amilase
  • TC (ECO dificultada pela interposição dos intestino
  • 20-30% desenvolvem pancreatite grave -> mortalidade de 15%
  1. Na admissão deve ser realizada Eco abdominal para determinar etiologia da pancreatite
  2. Caso haja duvidas, a TC deve ser realizada para esclarecer
  3. Todos os graves devem ser avaliados com TC com contraste EV, 72-96h após início dos sintomas
  4. Clinica com amilase e lipase devem chegar para fazer dx
  • I - idipática
  • G - gallstones
  • E - ethanol
  • T - trauma
  • S - Steroids
  • M - mumps/ malignancy
  • A- autoimune
  • S - scorpion poison/ spider bites
  • H- hiperlipidemia/ hipercalcemia
  • E - CPRE
  • D - drugs
  1. Cut off lamilase e lipase - 3x o limite sup normal
  2. Na ausência de litíase biliar ou hx significativa de álcool, devem ser medidos triglicéridos e o nivel de cálcio sérico
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14
Q

Class Pancreatite aguda

A
  • Ligeira, moderada e grave
  • Lig- sem falência órgão ou complicações locais ou sistémicas
  • Mod- falência de algum órgão que resolve em 48h e
    /ou complicações locais ou sitémicos sem falência persistente de órgão
  • Grave - Falência >48h, órgão unico ou multiorgância
  • Falência de órgão e agravamento precoce da mesma correlacionam-se positivamente com mortalidade
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15
Q

CX de DX

A
  • Ranson
    o Admissão: >55, >16000 brancos, >200 glicose, LDH >350, AST > 250
    o 48h: PaO2 < 60, Dim hematócrito >10%, sequestro liq >6 L, Cálcio <8 mg/dl, aum ureia > 5, défice bases >4
  • Balthazar
    o TC sem contraste
    o Grau A/ score 0 - normal
    o Grau B /1 - aumento focal ou difuso do tamanho, alt contorno grlandular, densidade heterogenea do pancreas
    o Grau C/2 - Alt pancreaticas intrinsecas com inflamação peripancreatica
    o Grau D/3 - Coleção liquida intra ou extra hepática
    o Grau E/ 4 - duas ou + coleções de Gás dentro do pancreas ou retroperitoneu
    TC com contraste
    Necroses
    o Score 0 = 0%
    o 2 < 33%
    o 4 33-50%
    o 6 50% ou +
    SOMA DOS SCORES FR 6 OU + = DOENÇA GRAVE
  • APACHE II
  • BISAP -> ureia, consciência, SIRS, >60, presença ou não de derrame (2 ou + pancreatite aguda grave)
  • Harmless Acute Pancreatitis score
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16
Q

AB na PA

A

1) AB administrados
a) Na presença de infeções extra-pancreáticas como colangite
b) presença de necrose infetada -> dx difícil
2) Não recomendados
a) doentes com pancreatite aguda grave
b) Necrose estéril para prevenir infetada
c) Profilaxia
3) AB com penetração na necrose: carbapenemos, quinolonas, metronidazol (anaeróbio)

17
Q

Abordagem PA

A

1) HC e EO + Análises (ca, TG, função hepática,..) + ECO abd (litíase ou não) + perceber disfunções de órgão para estabelecer gravidade
2) se houver colangite ou obstrução VB -> ponderar CPRE com esfincterotomia OU ENTÃO Abordagem de suporte com ressuscitação por fluídos
3) Tratamento da dor -> analgesia com catéter epidural se necessário
4) doente pode e deve começar logo alimentação na admissão se o tolerar -> se tiver vómitos colocar sonda nasojejunal para alimentação
5) Pancreatit grave -> UCI

18
Q

SEPSIS no tubo digestivo

A
  • Atonia gástrica
  • Ileo adinâmico
  • Hemorragia associada ao stress
  • Profilaxia da disfunção GI:
    o Nutrição entérica precoce
    o Profilaxia da úlcera de stress
  • Intestino repleto de bactérias -> se houver isquémia int ou má perfusão intestinal -> necrose epitélio e as bactérias alcançam a corrente sanguínea -> agravamento da infeção -> IMPORTANTE A NUTRIÇÃO PRECOCE
19
Q

Disfunção hepática

A

Na sepsis o padrão mai comum é a hiperbilirrubinémia conjugada isolada ou desproporcionalmente elevada em relação FA e aminotransferases
Hipoglicémia, prolongamento to tempo de coag, deterioração do sensorium por edema cerebral -> manifestações de falência hepática aguda, potencialmente fatais