DPOC Flashcards

(40 cards)

1
Q

O que é DPOC?

A

Síndrome com obstrução crônica irreversível das vias aéreas inferiores, com destruição progressiva do parênquima pulmonar.

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2
Q

Quais doenças compõem a DPOC?

A

Bronquite obstrutiva crônica e enfisema pulmonar.

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3
Q

O que causa obstrução das vias aéreas na DPOC?

A

Redução da elasticidade pulmonar e aumento da resistência das vias aéreas distais por fibrose, edema e perda do tecido elástico.

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4
Q

O que caracteriza a hiperinsuflação na DPOC?

A

Aumento do volume residual, capacidade residual funcional e capacidade pulmonar total.

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5
Q

O que causa o distúrbio de troca gasosa na DPOC?

A

Presença de alvéolos mal ventilados e bem perfundidos, gerando hipoxemia por shunt parcial e retenção progressiva de CO2.

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6
Q

O que é cor pulmonale?

A

Disfunção do ventrículo direito secundária à hipertensão pulmonar causada por hipóxia crônica.

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7
Q

Quais são as consequências do cor pulmonale?

A

Hipertensão venosa, congestão sistêmica, turgência jugular, edema de MMII e baixo débito cardíaco.

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8
Q

Qual o sintoma mais comum na DPOC?

A

Dispneia progressiva, inicialmente aos esforços e podendo chegar ao repouso.

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9
Q

Como diferenciar bronquite crônica de enfisema pelo exame físico?

A

Bronquite: ruídos adventícios; Enfisema: murmúrio vesicular diminuído, sem ruídos.

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10
Q

O que é tórax em tonel?

A

Aumento do diâmetro anteroposterior por hiperinsuflação pulmonar.

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11
Q

Quais são os estereótipos ‘pink puffer’ e ‘blue bloater’?

A

‘Pink puffer’: enfisematoso magro e dispneico; ‘Blue bloater’: bronquítico grave com hipoxemia, cor pulmonale e obesidade.

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12
Q

O que mostra a gasometria na DPOC avançada?

A

Hipoxemia e hipercapnia com acidose respiratória compensada (bicarbonato alto).

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13
Q

Quando indicar gasometria arterial na DPOC?

A

VEF1 < 40%, sinais de insuficiência ventricular esquerda, suspeita de hipoxemia ou hipercapnia aguda.

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14
Q

Achados radiológicos típicos na DPOC?

A

Hipertransparência, retificação diafragmática, aumento de espaços intercostais, aumento do espaço retroesternal.

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15
Q

Quando solicitar TC de tórax na DPOC?

A

Para avaliação cirúrgica ou quando RX é inconclusivo.

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16
Q

Qual o critério diagnóstico da DPOC na espirometria?

A

VEF1/CVF < 70% do previsto, sem resposta significativa ao broncodilatador.

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17
Q

Qual parâmetro quantifica a gravidade da obstrução?

18
Q

O que é o FEF25-75%?

A

Fluxo expiratório médio entre 25 e 75% da CVF – marcador sensível de obstrução precoce.

19
Q

Qual exame confirma enfisema?

A

Redução do teste de difusão de monóxido de carbono (DLCO).

20
Q

Como é feita a classificação integrada da DPOC?

A

A (baixo risco/pouco sintomático), B (baixo risco/muito sintomático), C (alto risco/pouco sintomático), D (alto risco/muito sintomático).

21
Q

Qual o impacto do abandono do tabagismo?

A

Reduz a progressão da doença e melhora sintomas.

22
Q

Quando indicar oxigenoterapia domiciliar?

A

PaO2 < 55 mmHg ou SaO2 < 88%; hematócrito > 55% ou sinais de cor pulmonale.

23
Q

Qual o objetivo da oxigenoterapia domiciliar?

A

Melhorar sobrevida e qualidade de vida.

24
Q

Qual é o principal tratamento farmacológico de manutenção?

A

Broncodilatadores de longa ação (beta-2 agonistas e anticolinérgicos).

25
Qual o papel dos corticosteroides na DPOC?
Indicados apenas em exacerbações agudas. Não usar cronicamente.
26
Qual medicação reduz exacerbações em bronquite crônica grave?
Roflumilast (inibidor da fosfodiesterase-4).
27
Quando iniciar antibiótico na exacerbação da DPOC?
Aumento de escarro, purulência ou piora da dispneia; em casos graves, independentemente dos sintomas.
28
Qual broncodilatador usar na exacerbação?
Beta-2-agonista de curta ação + brometo de ipratrópio.
29
Quando usar ventilação não invasiva?
Dispneia grave com uso de musculatura acessória, acidose com hipercapnia e FR > 25.
30
Qual principal critério para intubação na DPOC?
Alteração do nível de consciência por fadiga respiratória.
31
Paciente tabagista, com dispneia progressiva e VEF1/CVF < 70% sem resposta ao broncodilatador. Qual o diagnóstico?
DPOC.
32
Paciente com DPOC, pletórico, magro, dispneico, sem ruídos adventícios e tórax em tonel. Fenótipo?
Pink puffer (enfisematoso).
33
Paciente com DPOC, cianose, ruídos adventícios difusos, edema de MMII e turgência jugular. Fenótipo?
Blue bloater (bronquítico crônico com cor pulmonale).
34
Paciente com VEF1 < 40%, acidose crônica e PaO2 < 55 mmHg. Qual indicação terapêutica?
Oxigenoterapia domiciliar contínua.
35
Paciente com exacerbação, aumento de escarro purulento e dispneia. Conduta?
Iniciar antibiótico, broncodilatador de curta ação e corticoide sistêmico.
36
Homem com DPOC e VEF1 35%. Gasometria mostra pH 7,36, PCO2 58, HCO3- 33. Interpretação?
Acidose respiratória crônica compensada (retentor crônico de CO2).
37
Mulher com DPOC grave apresenta sonolência e PaCO2 > 60 mmHg. Conduta inicial?
Ventilação não invasiva (se critérios forem atendidos); considerar intubação se piorar.
38
Paciente com exacerbação grave, FR 32, uso de musculatura acessória e secreção abundante. Pode usar VNI?
Não, contraindicação: secreção copiosa e instabilidade clínica.
39
Paciente com enfisema em lobos superiores e baixa capacidade funcional. Opção cirúrgica?
Cirurgia redutora de volume pulmonar.
40
Paciente com VEF1 25%, PaO2 55 mmHg, HAP secundária. Qual tratamento cirúrgico considerar?
Avaliação para transplante pulmonar.