DRC Flashcards

(85 cards)

1
Q

Qual a definição de DRC?

A

. TFG < 60mL/min/1,73m² por pelo menos 3 meses (alteração persistente da TFG);
OU
. Presença de alteração estrutural no Rim por pelo menos 3 meses (Ex.: rim policístico há 1 ano);

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual a fisipatologia da DRC?

A

. Substituição do tecido renal por tecido fibrosado;

. Perda de funções renais conforme progressão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quais as alterações estruturais importantes quando falamos sobre DRC?

A

. Passado de transplante renal;

. Anormalidade anatômica detectada por imagem (ex: doença renal policistica);

. Anormalidade histológica detectada por biópsia (nefropatia membranosa, nefropatia por IgA);

. Distúrbios hidroeletrolíticos secundários a doençaas tubulares renais;

. Anormalidades do sedimento urinário;

. Presença de albuminúria >= 30mg/24h

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Para que serve a classificação de risco em pacietes com DRC?

A

. Útil para verificar se paciente tem risco de evolução para estágios avançados;

. Quanto menor TFG = maior o risco de evolução para DRC estágio terminal (terapia renal substitutiva)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Quais os critérios para avaliação que utilizamos na DRC?

A

. TFG;

. Albuminúria:

-> Albuminúria em urina de 24h: >= 30mg/24h

-> Relação albumina/creatinina na urina >= 30mg ou 3g/mmol (em situações de dificuldade de aplicação da urina de 24h)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Como se da o enfoque terapêutico de paientes com DRC?

A

1) ESTÁGIO 1 e 2:

. Medidas que evitem progressão da DRC (controle pressórico e glicêmico);

2) ESTÁGIO 3:

. Medidas preventivas e manejo de complicações precoces;

3) ESTÁGIO 4:

. Preparar para início de TRS e manejo de complicações/sintomas;

5) ESTÁGIO 5:

. Preparar e indicar início de TRS;

. Lembrar que estágio 5 não é sinônimo de início de diálise, precisa de preparo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Como se caracteriza a cassificação/estadiamento a DRC segundo a TFG (mL/min/1,73m²)?

A

. ESTÁGIO I: TFG >=90 (classificação = normal ou elevada);

. ESTÁGIO II: TFG 60-89 (classificação = redução leve);

. ESTÁGIO IIIa: TFG 45-59 (classificação = redução leve a moderada);

. ESTÁGIO IIIb: TFG 30-44 (classificação = redução moderada a grave);

. ESTÁGIO IV: TFG 15-29 (classificação = redução grave);

. ESTÁGIO V: TFG <15 (classificação = falência renal)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Como se caracteriza a classificação/estadiamento da DRC segundo a Albuminúria (mg/24h)

A

. CATEGORIA A1: Albuminúria <30 // RAC (mg/g) <30 // RAC (mg/mmol) <3 = classificação normal;

. CATEGORIA A2: Albuminúria 30-300 // RAC (mg/g) 30-300 // RAC (mg/mmol) 3-30 = classificação moderada;

.CATEGORIA A3: Albuminúria >300 // RAC (mg/g) >300 // RAC (mg/mmol) >30 = classificação grave

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Como ocorre o processo de filtração?

A

1) Chega pela arteríola aferente;

2) Arteríola se transforma em capilares glomerulares;

3) Filtrado passa para o espaço de Bowman;

4) É direcionado para o túbulo contorcido proximal;

5) 20% do fluxo é filtrado e 80% vai pelas arteríolas eferentes aos capilares peritubulares (percorrem ao redor dos túbulos e alça de Henle // função = reabsorver compostos filtrados)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Quais os determinantes da Filtração glomerular?

A

. Velocidade do fluxo sanguíneo;

. Gradiente de pressão entre o espaço urinário e o capilar glomerular;

. Superfície de membrana (maior área = maior filtração);

. Coeficiente de permeabilidade da membrana

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais as principais consequências da DRC?

A

. Redução da TFG: marca a DRC;

. Redução da função tubular (sobrecarga hidrssalina, distúrbios hidroeletrolíticos, alterações hormonais)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Como fazemos a avaliação da TFG?

A

. Avaliamos uma substância ideal filtrada e totalmente eliminada pelos rins

. Padrão-ouro = inulina;

. Substância utilizada na prática = creatinina;

. Substância não utilizada = ureia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quais as características da creatinina na TFG?

A

. Subproduto do metabolismo muscular;

. Filtrada e eliminada pelos rins;

. Mínima secreção tubular;

. Boa estimativa da TFG;

. Nunca usar creatinna isoladamente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Como podemos diferenciar a TFG medida da estimada?

A

1) TFG medida:

. Medida direta do clareamento de determinada substância do plasma;

2) TFG estimada:

. Utiliza fórmulas matemáticas (CKD-EPI, MDRD, Cockcroft-gault);

. CKD-EPI e MDRD são as melhores

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Quais os fatores que influenciam na creatinina e na ureia?

A

1) Massa muscular:

. Maior massa = maior creatinina;

2) Medicações

. Podem reduzir a secreção tubular da creatinina e a reabsorção de ureia;

3) Hipercatabolismo

. Ex.: grande queimado, choque séptico;

4) Alterações do volume corporal de água;

5) Dieta hiperproteica;

6) Sangramento do TGI;

7) Uso de corticoide;

8) Doença hepática.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Quais as alerações histológicas que podemos analisar em um paciente com DRC?

A

. Substituição do parênquima por tecido fibroso;

. Glomérulos: Esclerose glomerular;

. Vasos sanguíneos: hiperplasia da camada íntima das artérias;

. Túbulos: atrofia tubular;

. Intersticio: fibrose intersticial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais as alterações em exame de imagem que podemos encontrar na DRC?

A

. Rins de tamanho reduzido;

. Redução da espessura cortical;

. Aumento da ecogenicidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Principais causas da DRC com rins de tamanho aumentado ou normal:

A

DM e HIV

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Quais as alterações laboratoriais que podemos encontrar em um paciente com DRC?

A

. Hematúria;

. Proteinúria (marcador de doença renal);

. Albuminúria;

. Proteinúria tubular (ocorre em casos de lesão tubular);

. Proteínas de cadeia leve

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais as principais alterações funcionais que podemos encontrar na DRC?

A

. Hipervolemia;

. Distúrbios hidroeletrolíticos;

. Uremias;

. Distúrbios metabólicos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais as outras alterações que podemos evidencia na DRC?

A

. Redução da eliminação de água;

. Sobrecarga volêmica + ativação hormonal;

. Redução da eliminação de potássio;

. Redução da eliminação de hidrogênio;

. Redução da produção de eritropoietina;

. Inflamação e estresse oxidativo;

. Redução da eliminação de toxinas urêmicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Qual o tratamento conservador para distúrbios hidroeletrolíticos?

A

1) Acidose metabólica:

. Alvo = HCO3 sérico > -22mmol/L;
. Suplementar bicarbonato de sódio via oral (pó ou manipulado)

2) Hipercaalemia:

. orientação dietética + uso de diuréticos de alça;
. Corrigir distúrbios intestinais, descontrole glicêmico;
. Avaliar presena de medicações que cursem com hipercalemia;

3) Hipervolemia:

. Restriçõ hidrossalina + uso de diuréticos de alça (melhor efeito que tiazídicos);

4) Hiperfosfatemia:

. Orientação dietética + tratamento de DMO-DRC + uso de quelantes

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Qual a história clínica de um paciente com DRC?

A

Presença de fatores de risco de longa data

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quais as alterações laboratoriais que devemos encontrar em um paciente com DRC?

A

. Elevação da ureia e da creatinina;

. Anemia;

. Aumento do PTH;

. DHE = hipercalemia, hiperfosfatemia, acidose metabólica;

. Sinais de hipervolemia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
O que encontraremos no exame de imagem da DRC?
. Rins reduzidos; . Redução da espessura cortical; . Hiperecogenicidade
26
O que encontraremos na biópsia de um indivíduo com DRC?
. Glomérulos esclerosados; . Atrofia e fibrose túbulo-intersticial
27
Defina a anemia na DRC:
. OMS: Hemoglobina < 13g/dL em homens e 12mg/dL em mulheres; . Normocrômica e normocítica; . Sem plaquetopenia e leucopenia . Principal causa de anemia na DRC = Deficiência relativa de EPO (eritropoietina)
28
Qual a fisiopatlogia da anemia na DRC?
. Redução da sobrevida das hemácias; . Redução da taxa de produção; . Deficiência relativa de EPO; . Deficiência de ferro; . Fatores contribuintes= deficiência de folato e B12
29
Quais aas características laboratoriais da anemia na DRC?
. Ferritina Alta; . Índice de saturação de transferrina baixo
30
Qual o tratamento adequado para a anemia na DRC?
1º) Avaliar estoques de ferro, alvos: . Ferritina > 100 se DRC conservador ou diálise peritoneal; . Ferritina >200 se hemodiálise; . Índice de saturação de transferrina >20-30% OBS = primeiro repor estoques de ferro até aumentar, depois repor EPO; 2º) Reposição de EPO: . Pode ser feita de forma subcutânea; . Investigar outras causas de anemia; . Rastrear perdas pelo TGI; . Solicitar dosagem de provas de hemólise, folato e B12
31
Como caracteriza-se a uremia na disfunção plaquetária?
Redução da aderência das plaquetas ao endotélio vascular e prejuízo da hemostasia
32
Qual o quadro clínico da coagulopatia na DRC?
. Hemorragias cutâneo-mucosas; . Sangramentos mais graves raros; . TAP/TTPA normais; . Plaquetas normais ou discretamente reduzidas
33
Como caracteriza-se a Doença mineral e óssea na DRC?
. Alterações do metabolismo do fósforo, cálcio, vitamina D e PTH; . Geram alterações esqueléticas; . Risco cardiovascular
34
Quais as manifestações que podemos encontrar na doença mineral e óssea na DRC?
1) Hiperparatieoidismo secundário ou terciário; 2) Doença óssea adinâmica e osteomalácia; 3) Doença mista (características de ambos os processos)
35
Como podemos analisar a hiperparatireoide teerciária?
. Início de atividade autônoma da paratireoide; . Pode gerar HIPERcalcemia (estágios terminais e avançados)
36
Qual o tratamento adequado para a doença mineral e óssea na DRC?
1º) Intervenção nutricional: . Redução da ingesta de fósforo na dieta; . Retenção da absorção de origem animal e ultraprocessados; 2º) Tratar hipovitaminose: . Reposição de colecalciferol; . Tratar hipovitaminose; . Vitamina D > 30ng/dL 3º) Terapia farmacológica específica: . Ativadores do receptor de vit. D (calcitriol e paricalcitol) 4º) Paciente refratário = tratamento cirúrgico
37
Qual a definição de Síndrome urêmica?
Decorrente do acúmulo de toxinas urêmicas
38
Quais os sintomas gerais da síndrome urẽmica na DRC?
. Cansaço, soluços, inapetência, náuseas e vômitos; . Alterações de adesividade plaquetária; . Alterações neurológicas (encefalopatia urêmica)
39
Defina pericardite urêmica:
Inflamação da membrana pericárdica pelo ambiente urêmico
40
Qual o quadro clínico da pericardite urêmica?
. Dor pleurítica que piora em decúbito dorsal e melhora na posição genupeitoral; . Presença de atrito pericárdico; . ECG = elevação de ST em todas as derivações que não respira território de irrigação coronariana
41
Qual o manejo de um paciente com pericardite urêmica na DRC?
. Indica-se diálise de urgência; . Sem tratamento específico para atenuar sintomas de uremia; . Terapia emm casos graves é diálise
42
Qual a definição de doença cardiovascular na DRC?
. Associação entre DRC e DCV com fatores de risco comuns; . Principal causa de morte na DRC/hemodiĺise crônica é a DCV
43
Como é a dislipdemia da DCV na DRC?
. Ambiente urêmico e inflamatório provoca alterações no perfil lipídico; . Aumento do colesterol total + Triglicérides . Aumento tardio do LDL; . Redução do HDL
44
Qual o mnejo que deemos ter com um paciente portador de DCV na DRC?
. Mudança do estilo de vida; . Terapia farmacológica: -> Estatina +/- associada com Ezetimibe; -> Estatina + fibrato = contraindicado
45
Quais os fatores de risco modificáveis na DRC?
. DM 1 e 2; . HAS; . Obesidade; . DCV; . Exposição a doenças nefrotóxicas; . LRA passada
46
Quais os fatores de risco não modificáveis na DRC?
. Idade avançada; . Sexo masculino; . Etnia afrodescendente; . Fatores genéticos; . Redução do número de néfrons ao nascimento
47
Quais os fatores que corroboram para progressão da DRC?
. Proteinúria ( principal); . Descontrole pressórico; . Descontrole glicêmico; . Tabagismo . Dislipidemia; . Obesidade
48
Quais as principais causas de diálise?
. HAS; . DM; . Glomerulonefrite crônica; . Doença renal policística
49
Fisiopatologicamente, como a HAS apresenta-se como CAUSA de DRC?
1º) Níveis pressóricos elevados; 2º) Hipertensão glomerular; 3º) Hipertrofia miointimal; 4º) Estreitamento da luz vascular; 5º) Redução do suprimento sanguíneo; 6º) Isquemia renal
50
Fisiopatologicamente, como a HAS apresenta-se como CONSEQUÊNCIA da DRC?
1º) Redução da massa dos néfrons; 2º) Sobrecarga hidrossalina; 3º) Ativação simpática; 4º) Ativação SRAA; 5º) Disfunção endotelial
51
Quais as característica da nefroesclerose hipertensiva?
. Longo tempo de doença > 10 anos; . Sinais de mau controle pressórico; . Lesão de órgão-alvo; (fundo de olho, ECG, ECO) . Caracerísticas renais (rins de tamanho reduzido, hematúria ausente, proteinúria ausente)
52
Quais as metas pressóricas de acordo com a diretriz brasileira de HA (2020)?
1) PA <140x90mmHg se baixo risco cardiovascular; 2) PA < 130x80mmHg se alto risco cardiovascular - meta pressórica pois o DRC tem fator de risco; - Em diálise: comportamento da pressão apresenta curva em U; - KDIGO
53
Quais as medidas não farmacológicas para o tratamento da HAS na DRC?
. Redução da ingesta de sal <2g de sódio por ia ou <5g de NACL; . Cessação do tabagismo; . Manter peso corporal adequado: IMC e circunferência abdominal boa; . Atividade física regular (150min por semana)
54
Quais as medidas farmacológicas para tratamento da HAS na DRC?
1º) IECA ou BRA: . Indicados se proteinúria >= 30mg/24h; . Bloqueio do SRAA ( vasodilatação da arteríola eferente); . Risco de Hipercalemia e/ou alteração da função renal #RISCOS -> prejuízo da função renal; -> Hipercalemia; -> Não utilizar em gestantes; -> Não utilizar em conjunto.; 2º) Diuréticos Tiazídicos = suspender se TFG <30mL/min/1,73m²: . Pois atuam, nos túbulos distais, sem TFG, não tem benefício
55
56
Caracterize a Nefropatia diabética na DRC:
. Principal causa de DRC terminal no mundo e segunda causa no Brasil; . Acomete 20-40% dos pacientes; . Relação com outras compliações macro/microvasculares
57
Caracterize fisiopatologicamente a nefropatia diabética:
. Dilatação da arteríola aferente; -> gera glicosúria; ->Inibe adenosina; -> aumenta pressão intraglomerular; . Hiperfiltração (maior perda de proteínas pelo glomérulo // proteinúria)
58
Qual a definição de nefropatia diabética?
. TFG <60mL/min/1,73m² ou . Albuminúria >= 30 mg/24h em 2 ou 3 amostras em um período de 3 a 6 meses
59
Como faz-se o rastreio da nefropatia diabética?
. Início: ao diagnóstico de DM2 e após 5 anos de DM1; . Periodicidade: anual; . Usa-se 2 medidas: 1) TFG: -> Dosagem de creatinina sérica; -> Cálculo com fórmulas = CKD-EPI e MDRD 2) Albuminúria -> Exame de urina (urina de 24h, amostra isolada)
60
Qual a história natural da nefropatia por DM na DRC?
. Hiperfiltração; . albuminúria; . Proteinúria crescente; . Disfunção renal
61
O que é a hipertrofia glomerular na nefropatia diabética da DRC?
. Justifica o fato ds rins não serem de pequeno tamanho no USG (tem tamanho normal); . São apenas hiperecóicos e com diminuição da camada cortical; . Nódulo de Kimmelstiel-wilson
62
Como é o estadiamento da nefropatia diabética?
1º) ESTÁGIO 1: . Hiperfiltração; . Rins com aumento do tamanho e peso; . Aumento da prssão de ultrafiltração; 2º) ESTÁGIO 2: . Normoalbuminúria ou A1; . Albuminúria <30mg/24h ou 30mg/g de creatinina; 3º) ESTÁGIO 3: . Nefropatia diabética incipiente (microalbuminuria ou A2); . Albuminúria de300mg?24h ou 30-300mg/g de creatinina; . Função renal nomalmente preservada e hiperfiltração pode ser encontrada; 4º) ESTÁGIO 4: . Nefropatia diabética franca (Macroalbuminúria ou A3); . Albuminúria >300mh/24h ou 300mg/g de creatinina; . Usualmente a TFG começa a cair; 5º) ESTÁGIO 5: . Diminuição de albuminuria devido a perda dos glomérulos filtrantes; . Lesões avançadas compatíveis com nefropatia diabética; . TFG bastante diminuída; . Preparo para terapia renal substitutiva
63
Quais as características da Nefropatia diabética?
. Longo tempo de doença > 10 anos; . Sinais de mau cntrole glicêmico; . Lesão de órgão alvo; . Características renais como rins aumentados de tamanho
64
Quais os sinais que podeos encontrar em uma DRC não diabética?
. Ausência de retinopatia diabética; . Perda rápida da TFG; . Aument rápido da proteinúria ou síndrome nefrótica súbita; . Hipertensão refratária; . Presença de sedimento urinário ativo; . Sinais e sintomas de outras doenças sistêmicas
65
Quando indica-se a biópsia na nefropatia diabética?
Em casos de dúvida ou confirmação diagnóstica para diagnóstico diferencial
66
Qual o tratamento conservador para DM em paciente com DRC?
# ALVO GLICÊMICO: . Hemoglobina glicada ao redor de 7%; . Ajuste de dose 1º) Metformina: . Dose máxima limitada a 1g/dia com TFG entre 45-30ml/min; . Suspender se TFG <30 pois risco de acidose lática; 2º) Inibidores de DPP4: . Podem ser utilizados mesmo em DRC dialítica; . Ajuste de dose; 3º) Inibidores de SGLT-2: ; Iniciar até TFG 20 e pode manter até o início de diálise # IECA e BRA: . Fundamentais porreduzir a hipertensão glomerular e albuminúria; . Vasodilatação da eferente gera redução da pressão glomerular e redução da albuminúria #Inibidores de ISGLT2: . Utilizados inicialmente na diabetes; . Hoje, tem benefício até em não diabéticos; . Preservam função renal a longo prazo, redução da protinúria; .Geram constricção da artéria aferente
67
68
O que é a glomerulonefrite crônica?
. Glomerulopatia (nefrítica ou nefrótica) não tratada/identificada que evolui para DRC
69
Quais as características de uma glomerulonefrite crônica?
. Acomete indivíduos mais jovens; . Alterações no exame de urina; . Hematúria com dismorfismo positivo; . Proteinúria significativa
70
Qual a definição de doença renal policística?
. Doença renal monogênica mais comum; . Transmissão autossômica dominante; . Herança familiar é mais comum
71
Como se da o dagnóstico de doença renal policística?
. Não ocorre logo na infância; . Inicia na adolescência, 20-30 anos . Aumento do tamanho renal; . Grande quantidade de cistos no exame de imagem: -> 15-39 anos: >= 3 cistos uni ou bilaterais; -> 40-59 anos: >= 2 cistos bilaterais; -> >=60 anos: >= 4 cistos bilaterais
72
Quais as manifestações renais que podemos encontrar na DRP?
. HAS; . Hiperfiltração e redução da capacidade de concetração urinária; . Maior ocorrência de nefrolitíase; . Complicações dos cistos
73
Quais as manifestações extra-renais da DRP?
. Cistos hepáticos; . Aneurismas intracranianos; . Prolapso de valva mitral; . Divertículos colônicos; . Cistos pancreáticos
74
Qual o quadro clínico da DRP?
. História familiar de DRC + rins aumentados de tamanho + aneurisma intracraniano / cistos hepáticos =DRP; . História familiar: pai/mãe dialítico, etc; . Evoluem para DRC dialítica em 50-60 anos
75
Com se da o rastreio e diagnóstico da DRP?
. Não ocorre logo na infância, inicia na adolescência, 20-30 anos
76
Qual o tratamento adequado para a DRP?
1º) Orientações dietéticas . restrição hidrossalina; . Dieta com baixo K+ e baixo fósforo; . Limitar consumo de proteínas . Proibir consumo de carambola 2º) Restrição proteica: . Até 0,8g/kg/dia em pacientes com TFG < 30 e sem diálise . Outros pacientes = evitar consumo acima de 1,3g/kg/dia
77
Quando deve-se utilizar a terapia renal substitutiva?
. Falha completa da função renal; . Necessidade de susbtituir a função renal com outro método
78
Quais as modalidades de terapia renal substitutiva?
. Hemodiálise; . Diálise peritoneal; . Transplante renal
79
Quais as indicações para TRS?
# Necessário TFG baixa + sintomas; 1º) TFG: . <15mL/min em diabéticos ou <18 anos; . <10mL/min em todos os outros indivíduos + 2º) Sintomas: . Hipercalemia; . Acidose metabólica; . Sintomas urêmicos
80
Quais os efeitos da diálise nas complicações da DRC?
1º) Situações que melhoram a diálise: . Hipercalemia; . Acidose metabólica; . Sintomas de uremia; . Hipervolemia; 2º) Situações que não melhoram com diálise: . Anemia; . DMO-DRC; . DCV
81
O que é a hemodiálise?
Remoção de fluidos e solutos por difusão, sendo uma troca realizada pelo capilar sintético que vai funcionar com um filtro. Sendo que essa troca ocorre dentro o capilar entre o sangue e o banho de diálise
82
Quais acessos vasculares poderemos ter na hemodiálise?
1) Fístula artério-venosa (FAV); 2) Prótese; 3) Cateter de longa permanência; 4) Cateter de curta permanência
83
O que é a diálise peritoneal?
É uma troca através da membrana peritoneal (filtro: peritôneo e não um capilar sintético, fazendo a remoção de fluidos e solutos por difusão)
84
Quais as complicações que poderemos evidenciar na Diállise peritoneal?
. Peritonite = infecção da membrana peritoneal; . Principal causa de falência técnica; . Aumento da mortalidade (tratamento imdiato);
85
Qual o quadro clínico de uma pessoa em diálise peritoneal?
1. Dor abdominal e/ou efluente turvo (principal); 2. Presença de leucócitos > 100 células/mm³ com pelo menos 50% dos neutófilos; 3. Cultura positiva para algum microorganismo