Exame físico do ombro Flashcards

(67 cards)

1
Q

Roteiro

A
Anamnese
Inspeção Estática
Inspeção Dinâmica
Palpação
Neurológico
Testes Especiais
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2
Q

Anamnese: queixas mais frequente

A

Dor (+ frequente)

Instabilidade (2ª + frequente)

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3
Q

Anamnese: Dor

A

Início → insidioso (inflamação, degeneração) ou repentino (trauma, tendinite calcária)

Tipo → contínua ou não, noturna (MR), latejante

Localização → difusa, localizada, irradiada (radiculopatia, cardiopatia)
Relação com alguma posição ou movimento nas AVDs
Relação com microtraumatismos ou trabalho, esporte
Alívio com medicações ou mudanças temperatura

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4
Q

Anamnese: Instabilidade

A

Lx e subluxação
Idade 1º episódio → > recidiva jovens; > lesão MR idosos
Mecanismo → violento; banal; trauma de repetição
Frequência recidivas e interferência nas AVDs
Voluntárias x involuntárias

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5
Q

Anamnese: Idade

A

Infância → doenças congênitas (Sprengel, Klippel-Feil), infecções (Osteomielite), lesões traumáticas (paralisia plexo braquial, fx clavícula)

Adolescentes e adultos jovens → Fx/Lxs
Idosos → Sd impacto, lesão MR, AO

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6
Q

Anamnese: Sexo

A

Lesões traumáticas → homens < 50a

Tendinite calcária e capsulite adesiva → mulheres > 40 anos

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7
Q

Anamnese: Antecedentes mórbidos

A

Doenças reumáticas (AR), anemia falciforme, doenças infecciosas ou metabólicas (DM), doenças neurológicas (epilepsia)

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8
Q

Inspeção Estática

A
Pacente despido acima da cintura
Alterações pele e fâneros
Coluna Cervical: efeito direto sobre mmss
Proeminências ósseas
Trofismo muscular
Sinal do Popeye → rotura bíceps
Escápula
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9
Q

Inspeção Estática: escapula

A

Distrofia FascioEscápuloUmeral
Escápula Alada
Síndrome Klippel-Feil

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10
Q

Escápula Alada

A

N. Torácico Longo
1º Ramo do Plexo Braquial: C5C6C7
M. Serrátil Anterior
Diferença de altura e rodada externamente

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11
Q

Inspeção Dinâmica

A

Posição anatômica: braços ao lado tórax (sentado ou em pé)
Ativamente e depois passivamente
Flexão, extensão, Elevação, Abdução, Adução, RE, RI

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12
Q

Inspeção Dinâmica: Flexão

A

Flexão: 0-180º (plano sagital)

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13
Q

Inspeção Dinâmica: Extensão

A

Extensão: 0-60º (plano sagital)

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14
Q

Inspeção Dinâmica: Elevação

A

Elevação: 0-180º (plano da escápula 45º anterior coronal)

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15
Q

Inspeção Dinâmica: Abdução

A

Abdução: 0-90º (plano coronal / biacromial)

Faloppa: 60-120º (MR) / 120º-180º (AAC)

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16
Q

Inspeção Dinâmica: Adução

A

Adução: 0-75º (feito com flexão de 30º)

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17
Q

Inspeção Dinâmica: RE

A

Rotação Externa: 0-75/90º (cotovelo fletido 90º)

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18
Q

Inspeção Dinâmica: RI

A

Rotação Interna: posição polegar nas costas

Trocanter, Nádegas, Sacro, Níveis da Coluna (até T1)

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19
Q

Braço Abduzido 90º no plano coronal

A

Rotação Interna: 0-90º
Rotação Externa: 0-90º (120°)
Flexão Horizontal: 0-135º
Extensão Horizontal: 0-40º

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20
Q

Ritmo Escapulotorácico e Escapuloumeral

A

Avalia Discinesia Escapular
Proporção movimentos combinados
M.Serráril Ant, Romboides, Elevador Escápula, Trapézio

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21
Q

Palpação

A

Sintopia: relação de vizinhança entre diferentes estruturas

Articulação EsternoClavicular
Clavícula
Articulação AcromioClavicular
Sinal da Tecla: LAC
Deltóide
Tubérculo maior, tubérculo menor
Músculos SE, IE, Redondo Menor (bursa e tubérculos)
Escápula (acrômio e processo coracóide)
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22
Q

Neurológico: força

A
Divergências de técnicas
Padronizar Pré e Pós Op (UCLA, EVSO)
Elevação (abdução no plano escápula)
Rotação Interna
Rotação Externa
3 Porções do Deltóide (soco, abdução, cotovelada)
Classificação Força de Plastridge
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23
Q

Escala de força

A

0: ausencia de contração
1: contração muscular
2: com movimento, mas nao vence gravidade
3: vence gravidade
4: vence alguma resistencia
5: normal

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24
Q

Sensibilidade Braço

A

Anterior:
Lateral: Cutâneo braquial supero lateral (C4/5)
Médio: Cutâneo antebraquial medial (T2)
Medial: Cutâneo medial braqueal (T2)
Cubital: Cutâneo braquial lateral inferior (radial)

Posterior:
Lateral: Cutâneo braquial supero lateral (C4/5)
Medial: Cutâneo medial braqueal (T2)
Cubital: Cutâneo braquial lateral inferior (radial)

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25
Testes Especiais
Testes Impacto Testes Mobilidade Testes Estabilidade
26
Testes Impacto
``` Neer Hawkins-Kennedy Yocum Copeland Arco Doloroso Teste Flexo-Adução (cross arm test) Teste da compressão ativa de O’Brien ```
27
Teste de Neer
Paciente sentado, mão estabilizando escápula Extensão e Rotação Neutra → Elevação no plano da escápula ``` Dor = + Bursite Capsulite Adesiva AO Tendinite Calcária ```
28
Teste Copeland
Similar ao Neer | Elevação ativa em RI, se RE → diminui dor
29
Hawkins-Kennedy
Flexão Ombro e Cotovelo 90º + RI Rápida Pode acusar impacto coracóide (= Impacto Antero-Interno de Gerber)
30
Yocum
(no Faloppa eleva contra resistência) Mão sobre ombro oposto e elevação ativa ombro Sem elevar o cíngulo escapular Pode acusar lesão acromioclavicular
31
Cross Arm Test
Teste de Flexo-Adução forçada Flexo-adução horizontal forçada ou sustentada Se dor → alteração na Acromio-Clavicular
32
Teste Impacto Subcoracóide de Gerber
Flexão 90º + Adução 20º | Impacto Tubérculo menor contra coracóide
33
Teste Compressão Ativa de O’Brien
Avalia Complexo Biceps-LabioGlenoidal (SLAP) Paciente em pé, cotovelo em extensão, ombro 90º flexão, 20º adução e RI e pronação máximas. Polegar para o solo. Examinador força para baixo Mesma posição, RE e supinação máxima + : Dor que desaparece no 2º tempo, desconforto ou estalido doloroso intra-articular no 1º tempo → Se dor na AC → sugere alteração, dor 1º = 2º
34
Testes de MR: musculos
Supra-Espinhoso Infra-Espinhoso SubEscapular
35
Testes de MR: Supra-Espinhoso
Teste do SE | Teste de Jobe
36
Testes de MR: Infra-Espinhoso
Teste do IE Teste Patte Sinal da “cancela” - Rotação Externa Não Sustentada Sinal da “Queda do Braço”
37
Testes de MR: SubEscapular
``` Teste do SubE de Gerber Teste Belly Press Teste de Napoleão Bear Hug Belly Off sign ```
38
Teste do Supra-espinhal
Rotação neutra + elevação ativa no plano escápula Contra resistência equivalente a 2 dedos + → dor face antero-lateral ombro acompanhada ou não de diminuiçao de força, indicando desde tendinites até rupturas
39
Teste de Jobe
Rotação interna + elevação ativa no plano escápula | Contra resistência equivalente a 2 dedos
40
Teste do Infra-Espinhal
MS ao lado tórax com cotovelo em 90º flexão | Rotação externa contra resistência
41
Sinal da Cancela
Avalia IE + Redondo Menor | Indica lesão grave
42
T. Patte
MS em abdução de 90º e cotovelo em 90º | RE contra resistencia
43
Drop Arm Sign
RE passiva deve ser mantida pelo IE e Redondo Menor | Teste para quem não tem elevação ativa do mmss
44
Teste de Gerber
Afastar mão de L5 Fazer ativamente ou sustentar posição passiva Faloppa → pode fazer Gerber contra resistência para avaliar força Ver se pcte não está usando tríceps para estender cotovelo para retirar a mão → invalida o teste
45
Belly Press
Forçar mão contra abdomen | + se cotovelo desloca para posterior ou fletir punho
46
Teste de Napoleão
Mão paciente no abdômen Examinador tenta anteriorizar cotovelo + se não há resistência
47
Bear Hug Test
Posição igual Yocum | Tentar levantar mão do paciente contra resistência
48
Belly off sign
Discreta flexão + RI máxima Examinador segura cotovelo com uma mão e o punho com a outra → em seguida solta mão do punho Positivo se o paciente retira mão do abdomen
49
Testes para Bíceps
``` Speed Test Yergason Bíceps load test Bíceps squeeze test (RULAND) Hook test ```
50
Speed Test
Avalia CLB Flexão ativa do MS Cotovelo em extensão e RE contra resistência + se dor ao nível do sulco com ou sem potência funcional
51
Yergason
Ombro neutro, cotovelo 90º Orienta pcta fazer flexão e supinação antebraço contra resistencia comcomitante examinador palpa t. cabeça longa bíceps no sulco intertubercular identifica tendinite
52
Bíceps load test
braço a 120º de abdução e max RE antebraço supinado max e cotovelo 90º flexão Flexão cotovelo contra resistencia DOR= lesao complexo lábio-bíceps
53
Bíceps squeeze test (RULAND)
``` Cotovelo fletido 60-80˚ Antebraço pronado Supinação à compressão AB Positivo se NÃO supinar 95% valor preditivo positivo 100% sensibilidade ```
54
Hook test
100% de sensibilidade e especificidade Com dedo indicador de lateral para medial sentir integridade do tendão Se fizer de medial para lateral confunde com lacertus fibrosus
55
Testes de Instabilidade
Determinar frouxidão capsuloligamentar -Hiperextensão joelho, cotovelo, polegar, Teste Sulco Posição de luxação Direção da Luxação
56
Testes de Instabilidade: Direção da Luxação
Teste Fukuda: instabilidade posterior Teste Gaveta Anterior e Posterior Teste de Recolocação de Jobe Teste Gagey
57
Critérios de Hiperlassidão
Beighton
58
Critérios de Beighton
Um ponto, para colocar as palmas das mãos no chão, enquanto joelho em extensão Um ponto para cada cotovelo com hiperextensão >10º Um ponto para cada joelho com hiperextensão >10º Um ponto para cada polegar que toca o antebraço Um ponto para cada dedo mínimo em dorsiflexão além de 90 graus
59
Diagnóstico de hipermobilidade
Pontuação de Beighton é quatro ou mais, é diagnóstico de hipermobilidade articular
60
Teste do Sulco: técnica
multidirecional Braço ao lado do corpo (sentado ou deitado) Tração longitudinal no sentido caudal + : Sulco que não desaparece com 45º RE
61
Teste do Sulco: se positivo
Quantificar de 0-3: 1 = Subluxação <1cm 2 = Subluxação 1-2cm 3 = Subluxação >2cm
62
Teste do Sulco: resultado
+ 0º + RE → Frouxidão intervalo rotador | + 45º → Frouxidão Complexo Ligamento GU Inferior
63
Teste Apreensão Anterior
90º Abdução e Flexão cotovelo → RE
64
Teste Gaveta
Estabilizar escápula Segurar cabeça umeral + translação anterior e posterior Se deslocamento > 25% com sintomas → Instabilidade Fazer em vários graus de abdução e RE
65
Teste Fukuda
Fazer em adução, flexão + RI Força para empurrar cabeça para posterior + se subluxa
66
Teste Recolocação de Jobe
Decúbito dorsal, abdução 90º + flexão cotovelo 90º + RE máxima Tração para anterior → causa Dor (não apreensão) Pressão anterior → cessa dor e pcte tolera RE
67
Teste de Gagey
Teste da hiperabdução Testa a instabilidade inferior + se tiver uma diferença > 20º comparativamente Testa o complexo ligamentar inferior