Gastropeditria Flashcards

1
Q

Qual a principal causa de choro até os 3 meses?

A

Cólicas abdominais

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2
Q

Qual a principal afecção esofágica nas crianças?

A

DRGE

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3
Q

Como definir regurgitação

A

Processo passivo (sem contrações musculares), não precedido por náuseas, independe do volume. Ou seja, é a passagem de conteúdo gástrico para o esôfago (chegando ou não a boca), que ocorre de maneira natural, e rápidamente o conteúdo é removido do esôfago pelo seu próprio peristaltismo (em condições normais) Muito comum, acontece em todo mundo (indivíduos saudáveis), tanto adultos como crianças

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4
Q

Como definir vômito?

A

É um processo ativo de expulsão do conteúdo gástrico. Nesse caso, diferente do refluxo, a contração dos músculos para expulsão do conteúdo. Pode ser precedido por náuseas e sensação de vômito

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5
Q

Como definir Refluxo Gastroesofágico (RGE) ?

A

O RGE é definido como a passagem de conteúdo gástrico do estômago para o esôfago; com ou sem regurgitação ou vômito. * O RGE tem várias causas diferentes, a questão aqui é que tem retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, mas não causa repercussões clínicas ou patológicas para o paciente (esse retorno ácido não causa impacto na vida da criança, não causa sintomas nem complicações; a exposição ao conteúdo gástrico não é suficiente para causar lesões ao esôfago); e isso é o diferencia da DRGE, que é quando esse retorno do conteúdo ácido para o esôfago seja estímulo suficiente para causar lesões que repercutem clinicamente ou levam a complicações (seja porque é mais frequente, porque o peristaltismo não ta funcionando direito e fica no esôfago mais tempo, ou por várias outras causas)

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6
Q

Como definir a Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)?

A

É quando o pct tem um RGE (passagem de conteúdo gástrico do estômago para o esôfago; com ou sem regurgitação ou vômito) que causa sintomas problemáticos que afetam o funcionamento diário da criança ou que gerem complicações. * O RGE tem várias causas diferentes, a questão aqui é que tem retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, mas não causa repercussões clínicas ou patológicas para o paciente (esse retorno ácido não causa impacto na vida da criança, não causa sintomas nem complicações; a exposição ao conteúdo gástrico não é suficiente para causar lesões ao esôfago); e isso é o diferencia da DRGE, que é quando esse retorno do conteúdo ácido para o esôfago seja estímulo suficiente para causar lesões que repercutem clinicamente ou levam a complicações (seja porque é mais frequente, porque o peristaltismo não ta funcionando direito e fica no esôfago mais tempo, ou por várias outras causas)

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7
Q

Como diferenciar o conceito de RGE de DRGE ?

A

* O RGE tem várias causas diferentes, a questão aqui é que tem retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, mas não causa repercussões clínicas ou patológicas para o paciente (esse retorno ácido não causa impacto na vida da criança, não causa sintomas nem complicações; a exposição ao conteúdo gástrico não é suficiente para causar lesões ao esôfago); e isso é o diferencia da DRGE, que é quando esse retorno do conteúdo ácido para o esôfago seja estímulo suficiente para causar lesões que repercutem clinicamente ou levam a complicações (seja porque é mais frequente, porque o peristaltismo não ta funcionando direito e fica no esôfago mais tempo, ou por várias outras causas)

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8
Q

A fisiopatologia do RGE depende de muitos mecanismos diferentes, os quais, muitas vezes, se interligam. Quais são os principais mecanismos ? (9)

A

-Competência do esfíncter inferior do esôfago (EIE) - Maturação do EIE -Relaxamento transitório do EIE -Aspectos anatômicos -Pressão intra-abdominal e reflexo -Zona de transição de pressões do EIE -Esvaziamento gástrico (lento) -Fatores que diminuem o clareamento esofágico -Fatores que aumentam a agressividade do material refluído -Resistência da mucosa ao material refluido

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9
Q

A fisiopatologia do RGE depende de muitos mecanismos diferentes, os quais, muitas vezes, se interligam. Explique sobre a importância da competência do esfíncter inferior do esôfago (EIE).

A

Em condições de repouso, permanece sempre fechado, só se abrindo na deglutição (relaxamento induzido pela deglutição) ou nos relaxamentos transitórios. Em razão de sua contração tônica, o EIE atua como barreira funcional, antepondo-se ao RG. Se o EIE tem um funcionamento inadequado, ele permite o refluxo de conteúdo e predispõe ao surgimento de RGE

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10
Q

A fisiopatologia do RGE depende de muitos mecanismos diferentes, os quais, muitas vezes, se interligam. Explique sobre a importância da maturação do esfíncter inferior do esôfago (EIE).

A

Nos bebês o EIE é imaturo, o que diminui significativamente sua competência. Ele só vai amadurecer com o crescimento, quando a crinaça vai desenvolvendo melhor a musculatura abdominal (quando começa a sentar, engatinhar; mais ou menos a partir de 6 meses)

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11
Q

A fisiopatologia do RGE depende de muitos mecanismos diferentes, os quais, muitas vezes, se interligam. Explique sobre a importância do

A

Trata-se de um relaxamento que ocorre independente da deglutição e do peristaltismo esofágico e com duração igual ou superior a 5 segundos (5 a 30 segundos), diferentemente do relaxamento induzido pela deglutição, que é muito breve. O estímulo mais importante para esse relaxamento é a distensão gástrica, cujo mecanismo de controle parece ser por via vagal, iniciado pela estimulação dos mecanorreceptores da parede gástrica. Acredita-se que o relaxamento transitório do EIE seja um mecanismo fisiológico em algumas situações, por exemplo, a eructação, que atua como um mecanismo de defesa contra a distensão gástrica, permitindo a passagem de ar retrogradamente para o esôfago.

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12
Q

A fisiopatologia do RGE depende de muitos mecanismos diferentes, os quais, muitas vezes, se interligam. Explique sobre a importância dos aspectos anatômicos

A

O esôfago da criança é mais curto, e por isso, quase não tem uma porção intra-abdominal. Como o esôfago é curto, o estômago acaba ficando numa posição mais intra-toráxica do que no adulto A incisura cardíaca (ângulo de Hiss) é formada pelo final do esôfago e a curvatura do estômago. Essa prega que o esôfago faz ao penetrar no estômago atua mecanicamente, comportando-se como uma barreira antirrefluxo. Nos lactentes o ângulo de His é mais aberto (facilitando RGE) ****A roseta mucosa consiste em pregas, ricas em fibras elásticas, que, ao se contraírem, provocam fechamento da cárdia. ****O ligamento frenoesofágico não apenas anco-ra a transição esofagogástrica ao diafragma, limitando a ascensão do estômago para o tórax, como, ao tracionar o EIE, antagoniza sua força de contração tônica. ****A criança encontra-se em desvantagem em relação ao adulto em razão de 2 fatores: ângulo cardioesofágico obtuso e a quase ausência do esôfago abdominal.

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13
Q

A fisiopatologia do RGE depende de muitos mecanismos diferentes, os quais, muitas vezes, se interligam. Explique sobre a importância da pressão intra-abdominal e reflexo

A

Um outro mecanismo que procura manter um funcionamento competente do EIE é a existência de um gradiente pressórico entre o esôfago e o estômago. Assim, quando ocorre alguma elevação da pressão intra-gástrica (que facilitaria o aparecimento do RGE), tam-bém há aumento paralelo da pressão do EIE (mecanismo reflexo vagovagal), em uma atitude de resguardo contra o refluxo.

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14
Q

A fisiopatologia do RGE depende de muitos mecanismos diferentes, os quais, muitas vezes, se interligam. Explique sobre a importância do tempo de esvaziamento gástrico

A

Embora existam controvérsias a respeito, tem sido geralmente aceito que o tempo de esvaziamento gástrico retardado exerce papel patogênico na DRGE

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15
Q

A fisiopatologia do RGE depende de muitos mecanismos diferentes, os quais, muitas vezes, se interligam. Explique sobre a importância da zona de transição de pressões

A

O EIE está localizado numa zona de transição de pressões (positiva intra-abdominal e negativa intra-toráxica), o que dificulta seu trabalho já que a tendência pelas pressões seria o estômago ficar encolhido e o esôfago aberto

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16
Q

A fisiopatologia do RGE depende de muitos mecanismos diferentes, os quais, muitas vezes, se interligam. Explique sobre a importância dos hábitos diários e alimentares do lactente

A

O lactente passa a maior parte do tempo deitado e a alimentação é líquida, o que também predispõe a RGE

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17
Q

O que é clareamento esofágico ?

A

Iniciada a deglutição, o esôfago entra em ação com movimentos peristálticos primários e abertura do EIE, possibilitando rápida passagem do alimento para o estômago. Habitualmente, o esôfago permanece vazio, e caso algum material gástrico reflua para o esôfago, ele imediatamente desenvolve ondas peristálticas secundárias ao nível da zona terminal com rápida devolução do material ao estômago.Essa capacidade do esôfago de permanecer sempre vazio chama-se clareamento esofágico. Graças a esse meca-nismo, o contato entre as secreções digestivas e a mucosa esofágica é mínimo, diminuindo a possibilidade de uma ação lesiva mais prolongada. Assim, o clareamento esofágico é um mecanismo fisiológico de defesa contra o efeito deletério do material refluido do estômago para o esôfago.

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18
Q

A fisiopatologia do RGE depende de muitos mecanismos diferentes, os quais, muitas vezes, se interligam. Explique sobre a ação lesiva do conteúdo gástrico

A

O ácido clorídrico (HCl), em concentração que pro-move pH abaixo de 3, pode lesar a mucosa por desnaturação proteica. No entanto, é a pepsina o principal constituinte do suco gástrico capaz de induzir alteração do epitélio esofágico, por digestão da proteína celular. Cabe salientar que o ácido e a pepsina em conjunto são muito mais lesivos à mucosa esofágica que cada um isoladamente, e a adição de sais biliares aumenta o potencial lesivo. A acidez gástrica, muito baixa ao nascimento, aumenta por volta dos 3 meses de idade, quando alcança os níveis de concentração de HCl semelhantes aos do adulto. Outros componentes não habituais do material refluído do estômago são os sais biliares e a tripsina, associados com refluxo duodenogástrico. Esses 2 componentes parecem colaborar para a agressividade do RGE

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19
Q

Resistência da mucosa ao material refluido

A

Os fatores de proteção da mucosa são constituídos principalmente por fatores epiteliais e pós-epiteliais. Os fatores epiteliais incluem a membrana celular, as junções firmes, o muco intercelular, o transporte epitelial de íons, os tampões H+ inter e extracelulares e a replicação celular. A membrana celular (camada lipídica hidrofóbica), as junções firmes e o muco intercelular constituem a principal barreira contra a retrodifusão de H+ para dentro do tecido. Outros fatores epiteliais de proteção contra o HCl incluem a capacidade tampão de H+ intracelular e a capacidade de as células expelirem os H+ para o fluido intersticial, onde eles podem ser neutralizados e removidos pela circulação. A replicação celular, capacidade das células de se replicarem e repararem a lesão produzida, é outro mecanismo adaptativo dentro do epitélio, que é capaz de limitar a extensão da lesão. Os fatores pós-epiteliais que contribuem para a proteção esofágica contra lesão ácida são predominantemente dependentes do fluxo sanguíneo adequado. O fluxo sanguíneo proporciona bicarbonato para o tamponamento intercelular de H+ e remove os ácidos metabólicos e CO2, e também libera O2 e nutrientes para o metabolismo e a reparação celulares.

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20
Q

O mecanismo de clareamento esofágico também é deficitário na criança de baixa idade pelos seguintes motivos:

A

1) o efeito gravitacional é perdido por causa do decúbito predominantemente horizontal; 2) o peristaltismo apresenta-se com padrão imaturo; e 3) a produção da secreção salivar é baixa.

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21
Q

RGE

A

ocorre quando temos uma criança que pode ter regurgitações ou vômitos, mas é uma criança que tem bom ganho ponderal (muito importante) e não existem outras complicações (sintomas respiratórios, por exemplo).

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22
Q

Lactente regurgitador feliz

A

Esse lactente é chamado de regurgitador feliz, isso ocorre porque o bebê não está incomodado e o alimento expelido “não faz falta” para seu desenvolvimento

23
Q

Evolução do RGE nos lactentes (primeiros meses até 1 ano)

A

Até 50% dos lactentes regurgita intensamente até o 3º mês. Por volta do 4º mês a criança começa a apresentar uma necessidade maior de alimentação.

Às vezes, quando uma criança que possui RGE está indo bem até então, surge uma piora no 4º mês (é normal um certo aumento no refluxo).

Deve-se avisar à mãe que a melhora será mais visível a partir do 6º mês, quando há introdução de alimentação complementar, a criança engatinha e está mais ativa, entre outros fatores.

Quando a criança completa 1 ano de vida, apenas cerca de 5% estarão regurgitando.

24
Q

Quais fatores são associados a melhora do RGE dos lactentes? (a partir do 6 mes pra frente)

A

Criança começa a sentar, engatinhar, ficar em pé (nãofica mais em decúbito, entãoa açãoda gravidade ajuda a diminuir oRGE)

Criança começa a introduzir alimentação mais sólida, não é mais apenas líquidos,o que também ajuda contra o RGE

As barreiras anti-feluxo vãoamadurecendo(Esfincter inferior esofágico ganha competência, estômago vai ficando mais intra-abdominal,etc…)

25
Q

DRGE

A

DRGE: associação de complicações ao RGE, que podem ser de origem esofágica ou extraesofágica.

26
Q

Manifestações clínicas na DRGE

A

Vômitos recorrentes

Perda de peso.

Ganho ponderalinsuficiente.

Irritabilidade (difícil de ser avaliada).

Dor epigástrica (crianças maiores)

Hematêmese (já tem esofagite como complicação)

Sintomas respiratórios: tosse persistente, principalmente se for noturna e apneia em crianças muito pequenas.

27
Q

Manifestações clínicas da DRGE: vômitos

A

É muito variável, desde uma simples regurgitação até vômitos em jatos.

  • Regurgitação constante e duradoura
  • Vômito líquido, incolor ou esbranquiçado
  • Vômito alimentar, durante ou após refeição
  • Pode ser diária, contínuo ou ter períodos de acalmia
  • Precoce ou tardio
28
Q

Manifestações clínicas da DRGE: sintomas respiratórios

A

O material refluído quando alcança as vias respiratórias, pode levar a quadros inflamatórios (laringite,traqueíte,bronquite de repetição), pneumonia recorrente e crises de apneia.

São as “apresentações não usuais do DRGE”

Mais comum deitados, em especial durante sono, e quando despertos por crise de tosse e dificuldade respiratória (material alcançou as vias aéreas)

29
Q

Manifestações clínicas da DRGE: crianças maiores

A

Podem relatar pirose, azia,dor retroesternal,ou ainda disfagia

30
Q

Quais ferramentas são nescessárias para o DG de DRGE na maioria dos casos?

A

Na maioria das vezes apenas a história do paciente + exame físico são suficientes

31
Q

O que avaliar na história alimentar no DRGE

A

frequência em que a criança está mamando, a quantidade, o tipo de alimento fornecido, mudanças na alimentação (exemplo: introdução de uma nova fórmula) e posição da alimentação (mamar deitado é um fator que propicia a regurgitação; deve ser orientado que a mãe dê o alimento e espere cerca de 20 minutos para que ocorra o esvaziamento gástrico e só aí coloca-la para dormir).

No exame físico, será muito importante a avaliação da curva ponderal.

32
Q

O último consenso sobre refluxo é de 2018 (NASPHGAN) apresenta os sinais de alerta, diante dos quais deve-se pensar em diagnósticos diferenciais ou outra doença importante:

A
  • Vômitos biliosos
  • Vômitos em jato ou de início após os 6 meses

x Vômitos noturnos

x Hematêmese

x Déficit pôndero-estatural

x Diarreia/ Constipação

x Febre x Letargia

x Abaulamento de fontanela

x Macro/ Microcefalia

x Convulsões

x Dor/ Distensão abdominal

33
Q

A radiografia contrastada (REED) é utilizada para DG de DRGE?

A

Não

Mas pode ser usada para afastar causas anatômicas no caso de suspeitas

34
Q

Qual exame é mais útil para o DG de DRGE?

A

pH metria de 24 hrs !

Pode ser usada para detectar refluxos e também para avaliar o tto

35
Q

Qual exame pode investigar a presença de complicações da DRGE?

A

EAD e Biópsia

36
Q

Impedanciometria

A

melhor avaliação do refluxo (avalia não só o refluxo ácido, mas também o alcalino). No entanto, atualmente ainda não existem parâmetros muito bem estabelecidos para crianças, portanto

37
Q

Manometria esofágica

A

quando houver suspeita de alteração de motilidade do esôfago. Depende da cooperação do paciente – difícil em crianças. Também não é pedida de rotina

38
Q

Indicação de EDA na DRGE na prática

A

na criança, diferentemente do adulto, quando há suspeita de complicações, já é iniciado o tratamento para a principal complicação encontrada nesses casos: a esofagite. Portanto, não é muito comum pedir EDA para crianças. A EDA só deve ser pedida caso exista suspeita de complicações + não houve melhora com o tratamento para esofagite.

39
Q

Objetivos do TTO na DRGE

A
  • Aliviar sintomas
  • Promover crescimento normal
  • Evitar/curar esofagite
  • Prevenir complicações (respiratórias/esofágicas)
40
Q

Quais fatores influem no tto da DRGE/RGE

A
  • Individualizado
  • Diferente para RGE (+comum) e DRGE
  • Diferente para crianças maiores (+DRGE) e crianças menores/lactentes (+RGE, princiapalmente <18m)
41
Q

RGE: espessamento com farinha láctea

A

Contraindicado, sobretudo em <6m

Dieta fica hiperosmolar e aumenta o tempo de esvaziamento gástrico

42
Q

Pró-cinéticos na DRGE

A

–Facilitam esvaziamento gástrico

–Bromoprida; domperidona, metoclopramida

–Não são indicados de rotina

–Efeitos colaterais: (atravessa BHE) efeitos extra-piramidais, convulsões

  • Não alteram a evoluçãodo refluxo ao longo do tempo

* Crianças maiores (plenitude gástrica); neuropatias com deficiencia do esvaziamento gástrico

43
Q

Antagonistas do receptor H2

A

–Eficazes em diminuir a acidez gástrica

–Segunda linha

–Ranitidina: maior uso em Pediatria

  • Muito pouco usado
44
Q

IBP no TTO da DRGE

A

–Atuam no final da via de secreção ácida

–Superiores aos antagonistas H2

–Uso criterioso ( efeitos da supressão ácida, no bebe essa barreira ácida de proteção é muito importante contra infecções)

–8-12 semanas, no mínimo

–Retirada gradual: efeito rebote

–Omeprazol – mais utilizado

–Esomeprazol

45
Q

Cirurgia no TTO da DRGE

A

–Fundoplicatura de Nissen

–Indicações principais

  • Déficits neurológicos
  • Estenoses pépticas
  • Esôfago de Barrett
46
Q

EPD: constipação crônica funcional

A

Alta prevalência em pediatria no Brasil

(14,7 a 38,4%)

47
Q

Idade média do DG de CF (constipação funcional)

A

2.3 anos

48
Q

Influência na qualidade de vida da CF

A
  • Escape fecal, situação desagradável p criança, pode levar a problemas psicologicos com envolvimento da família
  • Situações dolorosas
49
Q

Complicações da CF

A
  • Curto prazo: fecaloma
  • Médio prazo: fissura anal, doença hemorroidária
  • Longo prazo: ca intestinal
50
Q

Como é feito o DG de CF?

A

Últimos 3 meses, com início de pelomenos 6 meses

Pelo menos 2 dos critérios, por 1 mês

  • 2 ou menos evacuações por semana
  • Pelo menos 1 episódio de incontinência fecal por semana
  • Postura retentiva
  • Dor abdominal/Dor ao evacuar ou fezes endurecidas(“movimentos intestinais dolorosos”)
  • Massa fecal no reto
  • Fezes calibrosas que entopem o vaso
51
Q

Intervenções comportamentais na CF

A

o uso rotineiro do vaso sanitário e sistema de recompensa quando as evacuações são exitosas. Uma dieta contendo concentração normal de fibras e ingestão normal de líquidos é recomendada, enquanto que a complementação com pré ou pro-bióticos não parece oferecer vantagens para o paciente

52
Q

Potenciais sinais de alarme na constipação

A
  • ELiminação de meconio após 48hrs do nascimento
  • Constipação que se iniciou no 1ºmes
  • HFam D. de Hirshsprung
  • Fezes em fita
  • Fezes contendo sangue (na ausência de fissura anal)
  • Failure to thrive
  • Vômitos biliosos
  • Distenção abd intensa
  • Anormalidade da tireóide
  • Posiçã anormal do ânus
  • Ausencia do reflexo anal ou cremastérico
  • Diminuição do reflexo tônico das extremidades inferiores
  • Ondulação sacral
  • Tufo de peles na coluna
  • Desvio da fenda glútea
  • Cicatriz anal
53
Q
A