Nefropediatria Flashcards

1
Q

Segunda contaminação bacteriana mais comum na pediatria

A

Infecção das Vias Urinárias, responsável por 0.5 a 1 % da prática pediátrica

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2
Q

IVU: definição

A

Infecção das vias urinárias: bactéria patogênica em qualquer ponto do trato urinário (da uretra ao parênquima renal)

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3
Q

Distribuição de sexo da IVU

A

No RN: masculino

Mais de 1 mês de vida: feminino

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4
Q

Principal via de infecção na IVU

A

A principal via é a ascendente, porém no primeiro mês pode ser mais comum a hematogênica

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5
Q

Como proceder com uma IVU no RN?

A

No RN a IVU é tratada como pielonefrite: internação e atb sistêmico

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6
Q

Distribuição de idade na IVU

A

Acomete qualquer idade, mas principalmente menores de 1 ano

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7
Q

Agentes etiológicos mais comuns das IVU

A

Bacilos gram negativos (BGN)

E. coli (60%+) > Proteus > Klebsiella > Aerobacter > Enterobacter

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8
Q

Agentes etiológicos menos frequentes na IVU

A

Stafiloccocus, pseudômonas, enterococcus

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9
Q

Infecção fúngica em IVU

A

Raro, associado com: antibioticoterapia de amplo espectro prolongada, cateter vesical, imunossuressão

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10
Q

Infecção viral em IVU

A

Geralmente se restringe a T.U. inferior
Adenovírus pode causar cistite hemorrágica (pode apresentar coágulos na urina)
É um DG de exclusão

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11
Q

Proteus se relaciona com quais patologias das vias urinárias?

A

Patologia obstrutiva

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12
Q

Quais as possíveis apresentações das IVU?

A

Uretrite, cistite, pielonefrite, bacteriúria assintomática

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13
Q

Uretrite: QC

A
Sintomas miccionais (disúria, polaciúria, urgência miccional, etc.)
Em geral, sem febre
  • RN e lactantes tem sintomas mais inespecíficos e variados, com menor incidência de febre: sintomatologia pobre e comprometimento sistêmico inespecífico
  • No RN toda IVU é tratada como pielonefrite
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14
Q

Cistite: QC

A
Sintomas miccionais (disúria, polaciúria, urgência miccional, etc.)
Febre baixa ou ausente
  • RN e lactantes tem sintomas mais inespecíficos e variados, com menor incidência de febre: sintomatologia pobre e comprometimento sistêmico inespecífico
  • No RN toda IVU é tratada como pielonefrite
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15
Q

Pielonefrite aguda: QC

A

Febre alta (normalmente > 38) e prolongada, toxemia (gemência, cianose, instabilidade hemodinâmica), dor lombar (em crianças maiores)

  • RN e lactantes tem sintomas mais inespecíficos e variados, com menor incidência de febre: sintomatologia pobre e comprometimento sistêmico inespecífico
  • No RN toda IVU é tratada como pielonefrite
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16
Q

Bacteriúria assintomática e CD

A

Bacteriúria significativa (>100.000 colônias na cultura), monomicrobiana, sedimento urinário normal, assintomático, rins e vias urinárias com anatomia normal (pesquisado por img)

CD: faz nada

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17
Q

A IVU no RN e lactante é de difícil diagnóstico com sintomas muito inespecíficos, dessa forma deve ser investigada em toda criança com febre sem explicação. Qual a orientação para pesquisa de IVU em crianças com sintomas inespecíficos?

A

Qualquer criança com febre obscura de 48 a 72 hrs deve ser submetida a exame de urina e investigação de IVU

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18
Q

Clínica das IVU no RN

A

Quadro muito inespecífico, com sintomatologia urinária pobre. Febre ocorre em 30 a 40% dos casos

Pode haver def de ganho ponderal, irritabilidade, letargia, anorexia.

O RN que “não vai bem”, pede pra fazer um exame de urina

Também pode ocorrer diarreia, distenção abdominal, vômitos e icterícia (por bilirrubina indireta, a e. coli interfere na conjugação da bilirrubina), que sugerem quadro mais grave.

No RN, é sempre considerado pielonefrite

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19
Q

Clínica da IVU nos lactentes

A

Febre é mais frequente que nos RN, as vezes pode ser o único sinal clínico
Pode ser referido alteração no odor da urina e choro à micção

Deve-se atentar a febre alta (>38) e queda do estado geral, que sugerem pielonefrite

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20
Q

Clínica da IVU nos pré-escolares e escolares

A

Sintomatologia mais evidente
Cistite: predominam os sintomas miccionais (disúria, polaciúria, urgência, incontinência, desconforto suprapúbico e febre baixa (<38)

Pielonefrite aguda: comprometimento do estado geral, prostração, inapetência, dor lombar, febre alta (>38.5), calafrios e vômitos

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21
Q

Urocultura na IVU

A

Imprescindível, padrão ouro para DG

Demora de 24 a 72 hrs, não esperar para começar o tto (mas colher amostra antes)

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22
Q

Testes/exames rápidos para IVU

A

EAS e bacterioscopia de urina (gram de urina).
Em um primeiro momento, a bacterioscopia determina o tto (se um ou mais BGN forem encontrados, pode iniciar o tto; se nenhum for encontrado ou for encontrado mais de um tipo de bactéria, repete o teste)

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23
Q

EAS com piúria é indicativo de IVU ?

A

Na pediatria, apenas 50% dos EAS com piuria são devido a causas urinárias. O restante pode indicar quase qualquer infecção (meningite, vulvovaginites, etc)
Porém, correlacionado a outros achados e a clínica, é indicativo de IVU

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24
Q

Quais os VR para comprovar piúria?

A

> 5 a 10 leucócitos/campo

>10.000 piócitos/ml

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25
Q

Quais são achados comuns em IVU no EAS ?

A

Piúria, hematúria, nitrito positivo (maioria)

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26
Q

Que achados em um hemograma podem ser indicativos de pielonefrite em uma IVU ?

A
Leucocitose > 10.000
Neutrofilia: > 70% (segmentados)
PCR > 20 ml/l
VHS > 53 mm/h
Cilindros leucocitários >= 1
Densidade urinária < 1010
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27
Q

Como usar o saco coletor de urina para coleta de exame? qual o valor do resultado?

A

Após higienização completa da genitália, cola o saco coletor, e vai trocando a cada 20 ou 30 mim.
Tem muita chance de contaminação, então, se der positivo pode duvidar. Se der negativo, o exame é mais confiável.
É usado apenas para crianças sem controle miccional

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28
Q

Fatores de proteção contra IVU

A
Integridade das V.U.
Fluxo e esvaziamento urinário adequado
Propriedades antimicrobianas da urina
Antiaderência bacteriana
Reação inflamatória
Tipo sanguíneo
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29
Q

FR para IVU

A
< 1 ano, principalmente < 3 meses
Sexo feminino
Raça branca
Presença de prepúcio
Malformação do T.U. (obstrução, EVU)
Anormalidades funcionais (b. neurogênica, disfunção miccional)
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30
Q

Quais são as complicações mais temidas na IVU ?

A

Sepse e cicatriz renal (~ HAS, GESF, proteinúra, queda da função renal)

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31
Q

Qual a relação do risco de cicatriz renal mediante uma IVU quanto a idade?

A

Quanto menor a idade, maior a chance de cicatriz renal

0 a 2 anos: risco muito grande
2 a 5 anos: risco grande
6 a 12 anos: existe risco
> 12 anos: semelhante ao adulto

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32
Q

Fisiopatologia da IVU

A

Bactéria adere a mucosa -> exotoxina -> lesão das células tubulares -> mediadores inflamatórios (IL-6 e IL-8) -> quimiotaxia -> adesão de leucócitos ao endotélio do capilar peritubular -> obstrução e isquemia -> diapedese e depuração das bac na luz tubular (piúria) -> reperfusão capilar -> radicais livres -> dano renal

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33
Q

Evolução da IVU para cicatriz renal, e prevenção

A

A melhor forma de prevenir a evolução da IVU para cicatriz renal é através do tratamento correto em tempo hábil (dentro de 48/72 hrs após o começo da pielonefrite)
Dentro de 6 meses há reversão completa ou cicatrização da lesão

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34
Q

Possíveis medidas gerais no TTO de IVU

A
Adequar hábitos urinário e intestinal
Ingestão de líquidos adequada
Preservar flora urogenital
Avaliar FRs
Quimioprofilaxia
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35
Q

No caso de uma criança com IVU, após tratamento, deverá haver uma investigação adicional em que aspecto?

A

Obrigatoriamente, deve-se investigar anormalidades anatomofuncionais do aparelho urinário

< 2 anos: USG, Uretrocistografia miccional (após 4 semans), DMSA (após 6 meses a 1 ano)

> 2 anos: USG, DMSA

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36
Q

Quais pacientes devem ser tratados por via oral e quais por via parenteral na IVU? E o que é terapia de troca ?

A

Via parenteral: RN (< 1 mês), impossibilidade de VO (vômito, obstrução intestinal, toxêmia, etc)

Via oral: > 1 mês

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37
Q

Qual o atb de escolha para tto de IVU por VO ?

A

Crianças maiores de 1 mês, sem complicações (sem pielonefrite)
Cefalexina: 50 - 100 mg/kg/d de 6/6hrs
Amox + Clav: 50 mg/kg/d de 8/8 ou 12/12 hrs

10 a 14 dias

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38
Q

Qual o atb de escolha para tto de IVU por via parenteral ?

A

Em RN: ampicilina + aminoglicosídeo; cefepime

Criança > 1 mês: ceftriaxone 50-100 mg/kg/d de 12/12;
ampicilina 100-200 mg/kg/d de 6/6

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39
Q

Quais as taxas de recorrência de IVU

A

50 % em 1 ano e 70% em 2 anos. Por isso é importante o tto com 10 a 14 dias e a quimioprofilaxia em casos selecionados

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40
Q

Como avaliar a evolução do tto na IVU ?

A
  • Febre cede em 2 ou 3 dias
  • Bacteriúria em 3 a 5 dias
  • Piúria em 5 dias
  • PCR em 5 dias
  • VHS em 2 a 3 semans
  • No quinto dia é pedido bacterioscopia. E repete a cultura 5 dias após tto
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41
Q

O que é a quimioprofilaxia na IVU?

A

Profilaxia com aprox. 25 a 30% da dose em pcts que possuem predisposição a IVU recorrente.

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42
Q

Quais as indicações de quimioprofilaxia na IVU?

A
  • após erradicação da IVU, até completar investigação por imagem
  • RVU primário, até 5 anos
  • RVU em pct com mais de 5 anos mas com IVU recorrente
  • Distb do padrão micciona, enquanto houver
  • IVU recorrente, sintomática
  • RN com malformação do T.U.
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43
Q

Quais exames de imagem são usados para investigar as V.U. após IVU ?

A
USG das vias urinárias: anatomia
Uretrocistografia miccional (CUM): morfologia, RVU
Cintilogradia renal estática (DMSA): cicatriz renal, 6 meses
Cintilografia renal dinâmica (DTPA): morfologia, funcional, perfusão, drenagem
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44
Q

Qual a tríade clássica da Sd Nefrótica?

A

Proteinúria, edema e hipoproteinemia (hipoalbuminemia)

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45
Q

A síndrome nefrótica é um conjunto de sinais e sintomas, caracterizada por:

A

Proteinúria (significativa ou nefrótica); edema; hipoproteinemia; hipoalbuminemia; oligúria; hiperlipidemia

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46
Q

Proteinúria significativa ou nefrótica

A
>= 50mg/kg/dia 
>= 40mg/h/m2SC
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47
Q

Hipoproteinemia

A

<= 5.5g/dL

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48
Q

Hipoalbuminemia

A

<= 2.5g/mL

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49
Q

A Sd nefrótica pode ser primária ou secundária. No que se baseia essa classificação e qual é mais comum em crianças?

A

Primária: doença renal primária
Secundária: doença sistêmica (metabólica, iatrogênica, …)
Nas crianças é mais comum as lesões primárias (no adulto as secundárias)

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50
Q

Qual a faixa etária mais acometida por Sd Nefrótica?

A

1 a 6 anos

* Quando é menos de 1 ano, a conduta é diferente, geralmente é mais grave

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51
Q

Quais as principais causas de edema renal na pediatria?

A

Sd nefrótica:proteinúria, albumina sérica e proteina total
Sd Nefrítica
IR: ureia e creatina

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52
Q

Qual a lesão hispatológica mais comum para Sd nefrótica na pediatria?

A

Lesão Glomerular Mínima (70-90% dos casos de sd nefrótica em crianças)

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53
Q

Achados e peculiaridade da lesão mínima glomerular na sd nefrótica

A

MO: glomérulos aparentemente normais

Imunofluorescência: negativa

ME: fusão dos processos podais

Em geral, responde a corticoides !

As exacerbações ocorrem em 60 a 75% dos casos, ou seja, quem tem LGM apresenta sd nefrótica mais de uma vez !

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54
Q

Segunda lesão histopatológica mais comum da Sd nefrótica na pediatria

A

Glomeruloesclerose segmentar focal (GESF)

10-15% das SN na infância

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55
Q

Achados e peculiridades da GESF na Sd Nefrótica

A
  • Lesão inespecífica, pode ser primária ou secundária
  • GESF Primária: em fase precoce, a biópsia pode vir normal ou muito semelhante a LGM. Tem alta taxa de recidiva após transplante renal. Tem maior resistência a corticoides
  • GESF Secundária: estágio final de acometimento renal de doença sistêmica (hiperfiltração glomerular, hipertensão intra-glomerular, perda prog de néfrons, nefrotox, d metabolica, etc.
  • MO: esclerose segmentar no glomérulo, focal no rim
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56
Q

Além da LGM e da GESF, quais outras glomerulopatias podem estar associadas a Sd Nefrótica?

A

Glomerulonefrite membranoproliferativa

Glomerulopatia membranosa

57
Q

Sd Nefrótica no primeiro ano de vida

A

Tem maior incidência de outras patologias mais graves (que não a LGM; por exemplo GESF, escleroses), com um prognóstico mais reservado e o único tratamento é o transplante renal.
Também pode ser conhecidp cp,p sd nefrótica do tipo finlandês

58
Q

Patogênese da Sd. Nefrótica

A

Não há uma explicação bem definida.
O evento primário na SN é a perda de proteínas para o filtrado glomerular por alteração na permeabilidade da membrana basal glomerular.

Quando há uma alteração da
permeabilidade da membrana basal glomerular, haverá uma filtração de proteínas de peso molecular maior (albumina e IgG, por exemplo) e perda de
moléculas carregadas negativamente.

59
Q

Quais as duas “vias/causas” relacionadas ao aumento da permeabilidade da MB glomerular, na Sd Nefrótica, mais comum

A

Anormalidades genéticas (principalmente em crianças menores de 1 ano)

Estímulos imunogênicos (principalmente anormalidades no LT, sobretudo o supressor)

Presença de fatores circulantes que alteram a permeabilidade

60
Q

Existe gatinho para a Sd Nefrótica?

A

Pode existir. Muitas vezes a Sd é precedida em alguns dias por infecção (IVA, p ex) ou manifestações alérgicas

61
Q

Como é o edema na Sd Nefrótica?

A

É a queixa principal.

É insidioso, matutino e periorbitário, exacerbando se
no decorrer do dia e podendo se tornar anasarca.

É mole, frio, depressível e sujeito a ação da gravidade (mais intenso em MMII).

A fisiopatologia do edema está relacionada à hipoalbuminemia (e outras causas, como possivelmente retenção de Na, varia).

Importante: o edema do nefrótico é, na maioria dos casos, hipovolêmico (na síndrome nefrítica o edema é hipervolêmico). Se dermos
diurético para o paciente da síndrome nefrótica tem agravamento do quadro.

ENTRETANTO, em 20% dos quadros o aparecimento do edema estará relacionado a uma alteração no néfron distal que resulta em reabsorção de sódio. Ou seja, em 20% dos quadros o edema acompanhará normo ou hipervolemia.
Há uma maneira de determinar se o edema é hipo ou hipervolêmico.

Pode ter ascite e derrame pleural !

Aumento súbito de peso

62
Q

Além do edema, quais outras manifestações podem estar presentes na Sd nefrótica?

A

Ascite e derrame pleural.

Aumento súbito de peso.

Diminuição no número/ volume das micções.

Concomitância com infecção: o
nefrótico possui uma alteração de resposta a infecções, é acometido por infecções mais frequentemente (defeito na opsonização).

Palidez.

Cabelos secos e quebradiços: pela hipoalbuminemia (vive como se fosse um desnutrido).

Alterações de pele pelo edema: friável, esticada e brilhante, por exemplo.

Rotura de fibras elásticas pela tensão da pele: manifestada como estrias.

Pode haver hematúria, mas não é tão maciça como na síndrome nefrítica.
Pacientes com síndrome
nefrótica e hematúria normalmente apresentam quadro mais grave (lesão renal
complexa – GESF, membranoproliferativa,
membranosa).

Hipertensão arterial: normalmente presente apenas no início do quadro.

63
Q

Quais exames são usados para examinar a urina no caso de Sd Nefrótica em crianças ?

A

EAS + PHQ (piuria e hematuria qtv): haverá presença de proteinúria, com ou sem cilindros hialinos. Pode haver
hematúria (mas não é característico).

Precisa também de avaliar a proteinúria, no adulto se pede a urina de 24 hrs, na criança é difícil, é mais fácil fazer a relação UA/UC (alb/creat na urina)

UA/UC >2: proteinúria nefrótica

UA/UC ente 0.2-2: proteinúria não nefrótica

UA/UC < 0.2: normal
* Em pct com menos de 2 anos, considera-se que para ser normal dever <= 0.5

*Não é nescessário que a proteinúria seja nefrótica para fzr o diagnóstico de Sd Nefrótica (tem outros sintomas e a proteinúria pode ainda não estar mto alta)

64
Q

Ureia e creatina séricas na Sd Nefrótica

A

Como em geral há um hipovolemia (e piora da função renal) a ureia e a creatina vão sofrer um aumento relativo (diminui o volume sanguíneo e por isso aumenta a concentração dessas subst)

Para saber se o aumento de ureia e creatinina é pela hipovolemia ou pela
diminuição da função renal :
diminuição da função renal = proporcional; quando é por hipovolemia = ureia aumenta muito e
a creatinina aumenta pouco.

65
Q

Quais eletrólitos são úteis de se avaliar em Sd Nefrótica como exame complementar?

A

Sódio, potássio, cálcio, fósforo, cloro e ácido úrico

66
Q

Além dos exames de base o que pode ser solicitado de exame numa Sd Nefrotica

A

hemograma, PCR, cultura …

67
Q

Qual os primeiros exames que serão feitos num caso clássico de Sd Nefrótica?

A

No primeiro episódio de síndrome nefrótica: Solicitar exames para descartar SN secundária

  • sorologia: HIV, hepatite B e C, toxoplasmose, CMV e sífilis.
  • complemento (C3 e C4)
  • afastar parasitoses (esquistossomose).

Se tudo isso for negativo, deverá ser tratada como lesão glomerular mínima (mais comum).

*RX de tórax, caso haja possibilidade de infecção

SN no primeiro ano de vida OU acima de 10 anos: biópsia renal.

68
Q

Qual exame é solicitado para Sd Nefrótica em <1 ano ou > 10 anos ?

A

SN no primeiro ano de vida OU acima de 10 anos: biópsia renal.

69
Q

Quando utilizar albumina na Sd Nefrótica ?

A

Lembrar que a albumina é administrada em casos de edema e derrame pleural
avantajados – se der diurético ele fica com ainda menos volume intravascular.
Nesses casos deve-se usar albumina na corrente sanguínea para aumentar a pressão oncótica intravascular e depois
disso fazer furosemida.

70
Q

Quais os objetivos do tto da Sd Nefrótica ?

A

Tratar os sintomas (corrigir as alterações determinadas pela proteinúria)

Suprimir a proteinúria

71
Q

MG do TTO da Sd Nefrótica

A
  • Nutrição: o mais próximo do normal, com restrição de sal
  • Suplementação de Ca e Vit D
  • Não fazer restrição hídrica
  • Atvd Física: estimular o pct a andar
  • Freq escolar: pode ir a aula se aguentar
  • Comprometimento intenso ou infecção = repouso
  • epidemia na comidade: isolamento domiciliar
  • Imunização ativa (não pode fzr nas exacerbações)
  • Evitar dessensibilizações e testes de alergia
  • Não fazer profilaxia ATB, o uso é específico
72
Q

MG do TTO da Sd Nefrótica

A
  • Nutrição: o mais próximo do normal, com restrição de sal
  • Suplementação de Ca e Vit D
  • Não fazer restrição hídrica
  • Atvd Física: estimular o pct a andar
  • Freq escolar: pode ir a aula se aguentar
  • Comprometimento intenso ou infecção = repouso
  • epidemia na comidade: isolamento domiciliar
  • Imunização ativa (não pode fzr nas exacerbações)
  • Evitar dessensibilizações e testes de alergia
  • Não fazer profilaxia ATB, o uso é específico
73
Q

Uso de diuréticos Na sd Nefrótica

A

Usados com muita precaução porque
a maioria dascrianças já é hipovolêmica.

Nas crianças hipovolêmicas o diurético é
deletério (predispõe a IRA e aumenta o risco de tromboembolismo).

Em pacientes com lesões
glomerulares graves (aqueles 20% em que há hipervolemia) devem ser
usados diante de sinais de
hipervolemia (ex: HAS, rebaixamento do fígado e aumento da área
cardíaca).
Em resumo,estão
indicados nos edemas intensos e generalizados, como hidrotórax, ascite, perturbações respiratórias.

74
Q

Uso de albumina na TTO da Sd Nefrótica

A

manipular o edema em
sinais de envolvimento
cardiorrespiratório. No meio/final da administração da albumina deve ser feito diurético. Em casos leves NÃO usar albumina: risco de complicação + alto custo.

Tem mais um efeito cosmético” (reduzir o edema), mas não resolve muito.

75
Q

Efeitos colaterais do uso de corticoide no tto da Sd Nefrótica

A

• Síndrome de Cushing.
• Hipertensão arterial.
• Leucocitose com neutrofilia.
• Aumento de uréia sanguínea com valores normais de creatinina.
• Alcalose metabólica refletindo hipopotassemia.
• Outras perturbações: Infecções, úlcera péptica, tromboembolismo, insuficiência da supra-renal.
• Observá-los quanto ao
crescimento e alterações ósseas (porque o tratamento dura 4.5m)

76
Q

Qual o plano terapêutico inicial para um casop clássico de Sd Nefrótica na pediatria? E como interpretar o resultado desse tto inicial?
(de acordo com CFNP)

A
  • Prednisona: 2mg/kg/d por 4 semanas (não ultrapassar 80mg/d)
  • Se a proteinúria desaparece depois das 4 semanas: paciente é considerado corticossensível, mantem a prednisona (2mg/kg/d) de 48 em 48hrs por 8 semanas. Logo após, começa a redução da dose em 0.5mg/kg de 15 em 15 dias
  • Se a proteinúria não desaparece depois das 4 semanas: faz mais 2 semanas de corticoterapia com prednisona OU pulsoterapia com metilprednisona. Se após essa tentativa a proteinúria cede, o paciente é considerado corticossensivel e segue o mesmo esquema acima. Se a proteinúria não ceder, é considerado corticorresistente (e terá tto diferente, como tratamento sintomático)
  • O tratamento dura 4.5m
  • Caso o paciente tenha recaída com a diminuição ou cessação do corticoide, ele é considerado corticodependente
77
Q

Qual o conceito de recaídas frequentes na Sd Nefrótica?

A

2 em 6m após suspensão do corticoide
OU
4 em 1 ano

78
Q

Com relação a corticoterapia, o que se pode fazer no pacientes corticodepentes e os com recaídas frequentes?

A

O uso prolongado de corticoides associa-se a efeitos colaterais,
sendo indicação de
imunossupressor (preferencial: Ciclofosfamida: 2-3mg/kg/dia durante 8 semanas) associado ao
corticóide.

79
Q

A Sd Nefrótica pode ter remissão espontânea?

A

Existe a possibilidade de remissão espontânea em cerca de 5% dos casos em 1 a 2 semanas.

80
Q

Qual a indicação do tto sintomático da Sd Nefrótica, e como é feito?

A
  • Corticoresistência
  • junto com o imunossupressor, utiliza-se medicações anti-proteinúricas (IECA, BRA)
  • tto da hiperlipidemia
81
Q

Indicação de Biópsia Renal em Sd Nefrótica

A

Reserva-se a biópsia renal para apresentações com evolução incomum (corticodependente, corticorresistente, recidivas frequentes, associação com síndrome nefrítica ou complemento baixo persistente) ou pacientes < 1
ano ou > 10 anos.

82
Q

Tríade clássica da síndrome nefrítica

A

Hematúria (macro ou micro)
HAS
Edema

83
Q

Além da tríade clássica, quais outros sintomas podem ser observados na sd nefrítica?

A

Proteinúria
IR (pode ter aumento de Ur e Cr)
Complicações da hipervolemia (crise hipertensiva, edema periorbitário, etc)

84
Q

Qual doença reflete a síndrome nefrítica?

A

A sd nefrítica é uma manifestação de diversas doenças com etiologias diferentes. A principal é a GNDAPE

85
Q

Qual o aspecto morfológico principal encontrado na Sd Nefrítica ?

A

Glomerulonefrite aguda, com inflamação intraglomerular e proliferação celular

86
Q

Principal causa de Sd Nefrítica°

A

GNDAPE, + de 90%

87
Q

Além da GNDAPE quais outras causas possíveis da Sd Nefrítica ?

A

GN pós-infecciosa (pneumonia, OMA), doenças sistêmicas (LES), púrpura de Henoch-Schonlein, Nefropatia por IgA, glomerulonefrite rapidamente progressiva, glomerulonefrite membrano-proliferativa, nefropatias familiares (raras, Doença de Alport)

88
Q

Qual a fisiopatologia da GNPE e o padrão de acometimento dos glomérulos

A

A GNPE é uma glomerulonefrite por processo inflamatório de origem imunológica, que afeta difusamente todos os glomérulos de ambos os rins.

Tem vários mecanismos etiopatogênicos (envolve imunidade humoral e celular), e as causas mais conhecidas são: (a) antígeno circulante e formação de imunocomplexos que se depositam no rim; (b) exposição ou modificação de componentes estruturais da MBG, com formação de complexos in situ

De qualquer forma, geralmente há ativação do sistema complemento (podendo haver consumo do completo) e liberação de citocinas e mediadores pró-inflamatórios (o resultado final é um processo inflamatório glomerular). O processo inflamatório é acompanhado de infiltração leucocitária e proliferação de elementos celulares do glomérulo (c endoteliais, mesangiais e/ou epiteliais).

A lesão inflamatória glomerular leva a hematúria (macro ou micro), com hemácias dismórficas (passaram pelo glomérulo); pode ter leucocitúria. A proliferação celular e processo inflamatório alteram a barreira de filtração glomerular, reduzem a taxa de filtração, com retenção de Na (o que culmina em edema e HAS), pode haver proteinúria também.

89
Q

A GNPE é considerada uma sequela tardia…

A

… não supurativa da estrptococcia

90
Q

Os imunocomplexos da GNDA podem ser causados por outros antígenos, que não o estrepto B-h GA?

A

Sim, por bactérias, vírus, protozoários

Mas o S. pyogens responde por + de 90%

91
Q

Todo S. pyogens tem potencial de causar GNDA? Como fazer profilaxia em uma amigdalite ou piodermite para GNDA?

A

Não, apenas cepas nefritogênicas
Diferente da febre reumática (que pode ser feita profilaxia até +- 9 dias da amigdalite), a profilaxia da GNDA não é mais possível depois do contato do antígeno e formação de imunocomplexos. Porém antibioticoterapia é necessária para erradicação de cepas nefritogênicas

92
Q

Qual a faixa etária mais comum da GNDAPE?

A

Entre 6 e 12 anos

<6 e >12 é indicativo de biopsia para investigar outras causas de sd nefrítica que não a GNDAPE

93
Q

Predileção por sexo da GNDAPE

A

~IVAS-> 2:1 meninos

~Piodermite: sem relação de sexo

94
Q

Quais as regiões climáticas e estações mais favoráveis a faringites e piodermites?

A

Fariginte: clima temperado/ inverno e início da primavera
Piodermite: tropical e subtropical/ outono e verão

95
Q

Influencia da GNDA no sistema complemento

A

Em 95% dos casos há redução da concentração sérica de complemento. A via alternada é a mais envolvida. A via da leticina também é envolvida.

Os principais são: C3,C4,CH50 (dosar para DG)
C5, properdina

96
Q

MO na GNDA

A

Hipercelularidade, por infiltração de Mo e PMN, e proliferação de cel mesangiais e endoteliais

As células epiteliais podem formar crescentes celulares no espaço de Bowman, quando >30% dos glomérulos, é sinal de pior prognóstico

97
Q

Imunofluorescencia na GNDA

A

Positivo: deposito de IgG e C3 (alças capilares e mesangio). Pode ter IgM, IgA, C4, properdina, C1q

98
Q

Histopatologia na GNDA

A

Proliferação endocapilar com ou sem exsudação (leucócitos PMN)

99
Q

Qual a gravidade da Sd Nefrítica?

A

Tem um amplo espectro de gravidade

100
Q

Quais as menifestações clínicas básicas da Sd Nefrítica?

A

Aparecimento súbito de hematúria, edema e HAS.
Disfunção renal pode levar a proteinúria leve/mod; aumento leve/mod de cr e ur

casos graves: IR

101
Q

Qual o período de latência entre a faringoamigdalite e a Sd Nefrítia?

A

1 a 2 semanas

102
Q

Qual o período de latência entre a piodermite e a Sd Nefrítica?

A

3 a 6 semanas

103
Q

Hematúria na GNDA: evolução

A

Quase sempre está presente, 50% é macroscópica macroscópica tem duração de 1 a 3 semanas
microscópica pode aparecer até 2 a 4 anos

104
Q

Proteinúria na GNDA

A

Comum, leve a moderada

Menos de 5% atingem níveis nefróticos

105
Q

Edema na GNDA

A

Retenção hidro-salina
Mais evidente em região periorbitária e MMII
Pode associar a derrame pleural, ascite, HAS, congestão vascular

106
Q

HAS na GNDA

A

Observada em mais de 80% dos casos
Principalmente por ret hidro-salina
Pode evoluir p emergência hipertensiva: crise hip, encefalopatia hip, IC, EAP

107
Q

Oligúria na GNDA

A

50% dos casos

Transitória

108
Q

EAS na GNDA

A

Pedir EAS + PHQ

Hematúria macro ou micro, com dismorfismo eritrocitário (>80% de dismorfismo é provavelmente glomerular)

109
Q

Sd nefrítica: qual o VR para hematúria no EAS

A

5-10 hemácias/campo

5000-10000 hemácias na hematúria qtv

110
Q

Em quanto tempo a concentração sérica de complemento normaliza ?

A

6 a 8 semanas

Raramente, persiste até 12 semans

111
Q

O paciente com Sd Nefrítica pode precisar de diálise?

A

Sim, principalmente na fase aguda. Em geral, a diálise é suspendida logo que a fase sintomática aguda passa

112
Q

Títulos de anticorpos para GNDAPE

A

Aumentam 1 a 2 semanas após infec estrept

113
Q

Teste imunológico específico na GNDA

A

Para faringoamigdalite: ASLO (80%)

Para piodermite: antti-hialuronidase e antidesoxirribonuclease B (80-90%)

114
Q

Um menino que teve piodermite e depois de 5 dias começa uma Sd Nefrítica. Qual a chance de GNDAPE?

A

Baixa, está fora do período de latência (3 a 6s).

Investigar outras causas

115
Q

Sd nefrítica com hematúria recorrente, 2 a 3 dias pós IVAS (sem latência)

A

Nefropatia por IgA

116
Q

Persistencia de hipocomplementemia (>12 semanas) na Sd Nefrítica

A

Pesquisar GN membrano-proliferativa e nefrite lúpica

117
Q

Sd Nefrítica com IRA intensa de instalação rápida

A

GN rapidamente progressiva, fazer biópsia

118
Q

Indicações de Biopsia renal na Sd Nefrítica

A
  • Menos de 6 e mais de 12 anos
  • Proteinuria nefrótica ou persistente (>6m)
  • Hipocomplementemia ausente ou persistente (>3m)
  • Piora progressiva da função renal
  • Persist de hematúria mac (>3 semans)
  • Sinais de doença sist.
  • HFam de doença renal
119
Q

Se os sintomas da Sd Nefrítica não evoluem conforme o tempo esperado, oq fzr?

A

Biopsia

120
Q

Qual o objetivo do tto da Sd Nefrítica?

A

O tto é sintomático (não existe tto específico), e a doença é auto-limitada

  • Reduzir hipervolemia
  • Tto das complicações
  • Medidas profiláticas

-> Infecc estrepto; hospitalização; avaliação diária; monitorz lab; repouso; medida dietécia; diuréticos; diálise peritonial

121
Q

TTO da infec estreptocócica na Sd Nefrítica

A

Normalmente o quadro infeccioso já foi resolvido, mas utiliza-se antibioticoterapia para erradicação da cepa nefritogênica

Penicilina Benzatina (<25kg: 600mil; >25Kg: 1,2m)
Alérgicos: cefalexina ou eritromicina
122
Q

Hospitalização na Sd Nefrítica

A

Pouco sintomáticos: não é obrigatória (sem HAS ou congestão vasc significativa), na duvida interne (primeiros dias a chance de piora da retenção hídrica)

Indicações: HAS mod/grave; edema intenso; oligúria; complicações (ICC, encefalop)

123
Q

Qual o período de grande risco na Sd Nefrítica?

A

Duas primeiras semanas: IRA e HAS (encefalopatia, sobrecarga cardíaca, etc)

124
Q

Monitorização laboratorial na Sd Nefrítica

A

Primeiro momento: EAS, Complemento, Função renal (ur, cr, Na, K)

Depois, depende da evolução

125
Q

Avaliação diária da Sd Nefrítica

A

Peso, PA, sintomas CV, débito urinário, edema e estado geral

126
Q

Repouso na Sd Nefrítica

A

Obrigatório na fase aguda (enquanto houver HAS, azotemia, oligúria, hemt mac)
Permanecera no leito por 7 - 10 dias

127
Q

Medidas dietéticas na Sd Nefrítica

A

Restrição de líquidos e NA

Restrição de K (quando tem IR) e proteína (quando tem ur e cr elevados)

128
Q

Diuréticos na Sd Nefrítica

A

É o remédio da Sd Nefrítica
Indicado quando houver HIPERVOLEMIA com MANIFESTAÇÕES HEMODINÃMICAS (HAS)

Furosemida: 2-6mg/kg/dose de 8/8 ou 12/12 (VO ou EV)
Se não conseguir controlar, pode associar outro diurético

129
Q

Qdo se indica diálise peritoneal na Sd Nefrítica?

A

evolução grave, IRA, sobrecarga cardíaca

130
Q

Medicamentos hipotensores possivelmente usados na Sd Nefrítica

A

Nifedipina, IECA

Em caso de HAS grave/encefalopatia: nitroprussiato de sódio, hidralazina, diazóxido

131
Q

PRG da Sd Nefrítica

A

No geral, tem um PRG imediato mto bom
No período agudo tem riscos associados as manifestações da hipervolemia

A longo prazo ainda é discutível (menos de 20% dos pact com GNPE tem anormalidades mínimas como microalb ou microhemt

132
Q

Na GNPE, quando cede o edema?

A

5 dias

133
Q

Na GNPE, quando cede a oligúria?

A

4 dias

134
Q

Na GNPE, quando cede a HAS

A

5 dias

135
Q

Na GNPE, quando cede a prot nefrótica?

A

< 15 dias

136
Q

Na GNPE, quando cede a queda da filtração glomerular

A

< 3 meses

137
Q

Na GNPE, quando cede a hipocomplementemia?

A

4 semanas

138
Q

Na GNPE, quando cede a hematúria mac

A

5 dias

139
Q

Na GNPE, quando cede a hematúria mic

A

< 12 meses