HAS Flashcards

1
Q

Qual a Epidemiologia e Fatores de risco de HAS?

A
Ingestão de sódio
Sobrepeso/obesidade
Idade avançada
Apneia obstrutiva do sono
Sedentarismo
Fatores socioeconômicos
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2
Q

Caracterize o Rastreamento em Adultos

A

Pré-hipertensos - Mensurar PA anualmente
ou antes (preferencialmente)
Indivíduos saudáveis - Medir PA anualmente

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3
Q

Caracterize o Rastreamento emCrianças

A

Regularmente nas consultas de puericultura após os 3 anos

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4
Q

Quais são as possíveis diretrizes para Diagnóstico classificação

A

Outras formas de hipertensão
American Heart Association (2017) vs European Society of Cardiology
Diretriz de HAS de 2020 (Sociedade Brasileira de HAS)

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5
Q

Como se dá o diagnóstico e classificação segundo a Diretriz de HAS de 2020 Sociedade Brasileira de HAS)

A
CLASSIFICAÇÃO
PA ÓTIMA - <120/< 80
PA NORMAL 120 -129/80 - 84
PRÉ-HIPERTENSÃO 130 - 139/85 - 89
HAS ESTÁGIO 1 140 - 159/90 - 99
HAS ESTÁGIO 2 160 - 179/100 - 109
HAS ESTÁGIO 3 ≥ 180/≥110
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6
Q

Compare a American Heart
Association (2017)
European Society Cardiology

A
HAS - classificação (ESC - 2018)
ESC 2018
Ótimo -  < 120/< 80
Normal - 120 - 129/80 - 84
Normal-Alto - 130 - 139/85 - 89
Estágio 1 - 140 - 159/90 - 99
Estágio 2 - 160 - 179/100 - 109
Estágio 3 - ≥ 180/≥ 110
HAS - Classificação (AHA - 2017)
CATEGORIAS DE NÍVEIS PRESSÓRICOS
NORMAL - MENOR QUE 120/MENOR QUE 80
ELEVADA - 120-129/MENOR QUE 80
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1 - 130-139/80-89
HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2 - 140 OU MAIOR/90 OU MAIOR
CRISE HIPERTENSIVA - MAIOR QUE 180/MAIOR QUE 120
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7
Q

Quais são as Outras formas de hipertensão?

A
  • Hipertensão do jaleco branco - PA normal em casa,
    alta no consultório
  • Hipertensão mascarada - PA alta em casa, normal no consultório
  • Hipertensão resistente - Hipertensão refratária a 3 anti-hipertensivos (sendo um deles diurético)
    Iniciar espironolactona
    Excluir a causa secundária
    Excluir má adesão
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8
Q

quais são os métodos de Medida no consultório

A

PA ≥ 140 x 90 mmHg
Esfigmomanômetros auscultatórios
Eletrônico

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9
Q

Quais são os métodos de Medida da pressão arterial fora do consultório?

A

MRPA
MAPA
AMPA

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10
Q

oq que é a MRPA?

A

Monitorização Residencial da Pressão Arterial

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11
Q

oq é o MAPA?

A

Monitorização da Pressão Arterial Ambulatorial

Aparelho de MAPA (monitorização da pressão ambulatorial)

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12
Q

oq é a AMPA?

A

Automonitorização da PA

Realizada com o próprio equipamento eletrônico do paciente

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13
Q

Quais são os Medicamentos de primeira linha para HAS?

A

Bloqueadores de canais de cálcio (BCC)
Inibidores da ECA (IECA) + bloqueadores do receptor de angiotensina II (BRA)
Diuréticos

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14
Q

Sobre os Diuréticos. Quais são os Principais

representantes, Benefícios e Riscos?

A
Principais representantes
Indapamida
Clortalidona
Hidroclorotiazida
Benefícios
Hipercalciúria idiopática
Negros 
Riscos
Hipovolemia, hiponatremia, hipocalemia,
hipomagnesemia
Hiperglicemia, hiperlipidemia, hiperuricemia
Aumento do risco de câncer de pele não melanoma
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15
Q

Bloqueadores de canais de cálcio (BCC). Riscos, Benefícios e Principais representantes

A
Riscos - Edema maleolar (principal), dermatite ocre, cefaleia
Benefícios - Negros
Principais representantes 
- Não-dihidropiridínicos
-- Verapamil
-- Diltiazem
- Diidropiridínicos
-- Nifedipino
-- Anlodipino
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16
Q
Inibidores da ECA (IECA) + bloqueadores do receptor de
angiotensina II (BRA). Riscos, Benefícios e Principais representantes
A
Riscos
- Contraindicações: mulheres grávidas (teratogênicos), potássio > 5,5, estenose bilateral das artérias renais
- Tosse seca noturna e angioedema (IECA)
Benefícios 
- Nefropatas, insuficiência cardíaca com de ejeção reduzida e IAM anterior extenso
Principais representantes
- IECA
-- Captopril
-- Enalapril
-- Ramipril
BRA
-- Losartana
-- Valsartana
-- Candesartana
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17
Q

Medicamentos de segunda linha. Quais são?

A
Diuréticos de alça
Betabloqueadores
Hidralazina
Espironolactona
Metildopa
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18
Q

Betabloqueadores. Riscos, Benefícios e Contraindicações

A

Riscos - Broncoespasmo, bradicardia
Contraindicações - Asma, DPOC, intoxicação por cocaína e BAV de 2º e 3º graus
Benefícios - Cardiopatia isquêmica, taquiarritmias, enxaqueca

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19
Q

Diuréticos de alça. Riscos, Benefícios

A

Benefícios - Doença renal crônica avançada (ClCr < 30 ml/min)
Riscos - Hipovolemia

20
Q

Metildopa. Benefícios

A

Tratamento crônico da HAS na gestação

21
Q

Hidralazina. Benefícios

A

Tratamento das crises hipertensivas na gestação

22
Q

Espironolactona Benefícios

A

4ª escolha para associação na Hipertensão Arterial Resistente
Hiperaldosteronismo primário

23
Q

Abordagem

prática

A
PA 130 - 139 e/ou 85-89 mmHg de risco alto HA estágio 1 de risco baixo 
Muito idosos e/ou frágeis
-->
Monoterapia
DIU
BBC
IECA
BRA
BB (indicações específicas)

Meta não alcançada OU HA estágio 1 de risco moderado e alto
HA estágios 2 e 3

Combinação de dois fármacos*
IECA ou BRA + BBC ou DIU

Meta não alcançada
–>
Combinação de três fármacos*
IECA ou BRA + BBC ou DIU

Meta não alcançada
–>
Quarto fármaco
Espironolactona

Meta não alcançada
--> 
Adição de mais fármacos
BB
Simpatolíticos centrais
Alfabloqueadores
Vasodilatadores
  • Otimizar doses, preferencialmente em comprimido único
    Betabloqueadores devem ser indicados em condições específicas, tais como: IC, pós-IAM, angina, controle da FC, mulheres jovens com potencial para engravidar, em geral em combinação com outros fármacos
    O que fazer na prática?
24
Q

O que fazer na prática?

A

Não atingiu metas
–> Acrescentar outros anti - hipertensivos
E se der errado?
Se houver 3 drogas, uma delas deve ser um diurético

25
Q

Metas

pressóricas

A
Meta
Risco cardiovascular
Baixo ou moderado
PA sistólica (mmHg) < 140
PA diastólica (mmHg) < 90
Alto
PA sistólica (mmHg) 120 - 129
PA diastólica (mmHg) 70 - 79
26
Q

Hipertensão secundária - Etiologias

A
Doença parenquimatosa renal
Hipertensão renovascular
ou estenose de artéria
Síndrome da apneia
obstrutiva do sono (SAOS)
Hiperaldosteronismo
primário
Feocromocitoma
Coarctação da aorta
27
Q

Doença parenquimatosa renal. Clínica e Diagnóstico

A

Clínica - Insuficiência renal + edema + proteinúria
Diagnóstico - Ultrassonografia de vias urinárias
Medida do clearance de creatinina
Proteinúria de 24 horas

28
Q

Hipertensão renovascular ou estenose de artéria renal. Clínica e Diagnóstico

A

Clínica - Sopro abdominal + Hipocalemia + Edema
agudo de pulmão súbito + Piora da função
renal com uso de IECA/BRA
Diagnóstico
AngioTC ou angioressonância, ou arteriografia

29
Q

Hiperaldosteronismo primário. Clínica e Diagnóstico

A

Clínica - HAS resistente + nódulo adrenal + hipocalemia
Diagnóstico
Aldosterona > 15ng/dL
Relação aldosterona/ atividade renina plasmática ≥ 30
TC ou RM de abdome

30
Q

Feocromocitoma

Clínica

A

Clínica Hipertensão paroxística + sudorese + cefaleia + palpitação

31
Q

Feocromocitoma Diagnóstico

A

Diagnóstico
Dosagem de catecolaminas (e seus metabólitos)
no plasma e na urina de 24 horas
TC ou RM de abdome

32
Q

Feocromocitoma Tratamento

A

Tratamento
Ressecção cirúrgica
Alfa-1-bloqueadores (fentolamina ou prazosin) - Contraindicado inicialmente: betabloqueadores

33
Q

Síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS). Clínica e

Diagnóstico

A

Clínica
Ronco + Sonolência
Diurna + Obesidade
Diagnóstico - Polissonografia

34
Q

Coarctação da aorta. Clínica, Diagnóstico e tratamento

A

Diagnóstico - Ecocardiograma ou TC
Tratamento - Cirurgia
Clínica - Pulsos femorais diminuídos + faixa etária em crianças

35
Q

Crises agudas - Classificação

A

Pseudocrise
Urgência hipertensiva
Emergência hipertensiva

36
Q

Pseudocrise, o que é? qual a conduta?

A

Tratar causa base (analgésicos)

PA > 180x120 + causa artificial (dor)

37
Q

Urgência hipertensiva, o que é? qual a conduta?

A

PA > 180x120 sem lesão de órgão-alvo
Normalização da pressão arterial em 24-48 horas
Anti-hipertensivos orais

38
Q

Emergência hipertensiva, o que é? qual a conduta?

A

Hipertensão + lesão de órgão-alvo
Diminuir 10%-15% na primeira hora
e no máximo 25% nas primeiras 24 horas
Anti-hipertensivos parenterais

39
Q

Complicações

A
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Edema agudo de pulmão (EAP)
Encefalopatia hipertensiva
Acidente cerebrovascular
Dissecção aórtica aguda
40
Q

Infarto agudo do miocárdio (IAM), qual o tratamento?

A

Tratamento Nitroglicerina

41
Q

Edema agudo de pulmão (EAP), clínica e tratamento

A

Clínica
Pico hipertensivo + Sinais de congestão + Estertores crepitantes bibasais + Ortopneia
Tratamento
Diurético (furosemida) e anti-hipertensivo parenteral
(tridil ou nitroprussiato)

42
Q

Encefalopatia hipertensiva, clínica, diagnóstico e tratamento

A

Clínica
Pico hipertensivo + Alteração do nível de consciência + Cefaleia + Papiledema + Ausência de sinais focais
Diagnóstico - TC de crânio para diferenciar de AVE
Tratamento - Anti-hipertensivo parenteral (nitroprussiato, nicardipina ou labetalol)

43
Q

Acidente cerebrovascular

A

Isquêmico
Com trombólise - Tratar se PA inicial for > 185x110 mmHg
Sem trombólise - Tratar se PA inicial for > 220x120 mmHg
Hemorrágico - Tratar se for hipertenso

44
Q

Dissecção aórtica aguda - Clínica

A

Clínica
Dor retroesternal de grande intensidade irradiando para o dorso + Diferença de pulso entre os membros + Sopro de insuficiência aórtica

45
Q

Dissecção aórtica aguda - Diagnóstico

A

Diagnóstico - Ecocardiograma transesofágico (paciente instável) ou TC/RM (paciente estável)

46
Q

Dissecção aórtica aguda - Classificação

A
Classificação
Stanford A
Acomete aorta ascendente
- Ascendente + descendente - De Bakey I
- Apenas ascendente - De Bakey II
Stanford B 
NÃO acomete aorta ascendete - De Bakey III
47
Q

Dissecção aórtica aguda - Tratamento

A

Tratamento
Betabloqueador e nitroprussiato
Se Stanford A: sempre cirurgia
Se Stanford B: se estável, tratamento conservador