III e IV (antijuridicidade) Flashcards

1
Q

O indivíduo que prática fato típico, pode estar agindo de forma ilícita (antijurídica) ou de forma lícita. V ou F?

A

V

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Q

Exclusão de ilicitude (antijuridicidade) se dá de 3 formas, quais são ?

A

1- estado de necessidade

2- legítima defesa

3- estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito

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3
Q

Entende-se em (_______) quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. Qual exclusão de antijuridicidade é essa?

A

Legítima defesa

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4
Q

A agressão é conduta humana, então para que possa agir amparado pela legítima defesa, deve-se falar de humanos. V ou F?

A

V

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5
Q

Caso um animal ataque terceiro a mando de seu dono, pode se falar em…

A

Legítima defesa, visto que a conduta humana está presente na figura da ordem emanada pelo proprietário do animal

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6
Q

A agressão na legítima defesa, tem algums requisitos, quais são ? (2)

A

1-conduta humana

2-agressão injusta

3-atual ou iminente

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7
Q

Existe a hipótese de legítima defesa de terceiro ?

A

Sim

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8
Q

Como se define os meios necessários e o uso moderado na legítima defesa ?

A

Meios necessários: meios disponíveis em poder do agredido e que causarão o menor dano possível ao agressor a fim de que cesse a agressão

Uso moderado: deve ser realizado até que a agressão cesse

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9
Q

Se o individuo dispuser de um meio muito lesivo em determinada situação este pode sim ser considerado como meio necessário válido para repelir a injusta agressão?

A

Pode sim, caso da bazuca

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10
Q

Se o indivíduo, na legítima defesa, não atuar de forma moderada, poderá incorrer em…

A

Excesso punível (responderá pelo excesso doloso ou culposo)

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11
Q

Existem duas modalidades de excesso punível, quais são ?

A

Excesso voluntário: é o excesso doloso

Excesso involuntário: esse é desdobrado em dois, sendo evitável, o agente responderá culposamente (excesso culposo)

Sendo inevitável, o agente não responderá de forma alguma

No excesso involuntário não se fala de dolo, pois não tinha a intenção!

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12
Q

Além dos excessos voluntários e involuntários (evitável ou inevitável), temos o…

A

Excesso exculpante, que é aquele em que o agente está tão fora de si, encontra-se com ânimo perturbado, de modo que não poderá ser responsabilizado

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13
Q

Além do excesso voluntário, involuntário (inevitável ou evitável), excesso exculpante, temos os excessos…

A

Extensivo, é aquele que ocorre depois da cessão da agressão

Intensivo: quando o agente opta por utilizar meios mais gravosos mesmo tendo outros menos gravosos capaz de cessar a agressão

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14
Q

Um indivíduo imagina estar sendo vítima de uma injusta agressão, quando na verdade, não está. Estamos diante de uma legítima defesa…

A

Putativa

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15
Q

A legítima defesa putativa pode ser evitável ou inevitável, como se pune?

A

A putativa inevitável, não é punida, exclui o dolo e a culpa, torna-se isenta de pena (na verdade a conduta é considerada atípica)

Já a putativa evitável, exclui o dolo e pune-se de forma culposa

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16
Q

A legítima defesa putativa com erro inevitável, o fato será…

A

Atípico

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17
Q

Do que se trata da legítima defesa sucessiva?

A

Se um indivíduo inicia uma injusta agressão, mas foi contido e passou a ser vítima de um excesso, ele terá direito de se defender desse excesso por meio da legítima defesa sucessiva

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18
Q

O indivíduo sofre uma injusta agressão inicialmente, mas ela cessa e a vítima supõe que a agressão ainda persiste, se trata da legítima defesa….

A

Subjetiva

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19
Q

Considera-se (_________) quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se

A

Estado de necessidade

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20
Q

Requisitos do estado de necessidade (6)

A

Ameaça a direito próprio ou alheio

Situação de perigo não causada voluntariamente pelo sujeito

Perigo deve ser atual

Inevitabilidade da ação lesiva (única alternativa)

Inexigibilidade de sacrifício do direito ameaçado (razoabilidade no sacrifício)

Inexistência do dever legal de enfrentar o perigo

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21
Q

Não se pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. V ou F?

A

V

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22
Q

Quando um policial, no exercício do dever, não encontra alternativa senão a de ceifar a vida de um agressor, estará amparado por…

A

Legítima defesa, jamais estrito dever legal

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23
Q

Erro no qual o agente pratica um fato típico sem ter consciência disso.

A

Erro de tipo, o autor não tem consciência e nem vontade de praticar fato típico, só é punível de forma culposa

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24
Q

Erro de tipo essencial se desdobra em dois, quais são ?

A

Erro de tipo essencial inevitável: onde se exclui o dolo e a culpa, erro que não podia ser evitado

Erro de tipo essencial evitável: é aquele que poderia ter sido evitado se o agente tivesse maior cautela. Exclui o dolo, mas permite a modalidade culposa, se esta existir

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25
Q

A (_______) por erro de tipo nada mais é que a ocorrência de causas de exclusão de ilicitude de forma presumida, imaginaria!

A

Descriminante putativa

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26
Q

É isenta de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.

Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

Fala-se de…

A

Fala-se de descriminante putativas

Tipos:

1- erro sobre a situação fática de descriminante (erro de tipo)

2-erro sobre a existência ou limite de discriminante (erro de proibição)

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27
Q

A descriminante putativa se divide em…

A

Erro inevitável ou escusável: o qual o agente fica isento de pena

Erro evitável ou inescusável: pune-se na modalidade culposa, quando há. É aquele que poderia ser evitado se o agente fosse mais cuidadoso

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28
Q

Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. De qual erro estamos falando?

A

Erro provocado por terceiro

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29
Q

No erro provocado por terceiro, temos duas figuras, quais são ? Explique-as

A

O provocador (indivíduo responsável por induzir o agente em erro), este responde pelo crime por ter determinado o erro, basta ter induzido de forma dolosa ou culposa.

Indivíduo provocado (aquele que foi induzido a praticar o erro de tipo) se inevitável, fica isento de pena, agora se for evitável, ele poderá responder na modalidade culposa, se esta existir.

30
Q

Quais são os erros de tipos acidentais? (5)

A

1- erro sobre o objeto
2- erro sobre a pessoa
3- erro sobre o nexo causal
4-erro na execução
5- resultado diverso do pretendido

Não excluem o dolo e nem a culpa

31
Q

Se considera no erro sobre a pessoa, as condições e qualidades da vítima?

A

Não, se considera as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime

32
Q

Ocorre quando o agente erra sobre o meio de execução do crime, mas o resultado almejado é obtido da mesma forma

A

Aberratio causae (erro de nexo causal)

33
Q

Quando por acidente ou por erro no uso dos meios de (________), o agente, ao invés de atinge a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela

A

Execução

Erro na execução (aberratio ictus)

34
Q

Qual é a diferença no erro na execução pro erro sobre a pessoa ?

A

Erro na execução, o autor sabe que atingiu a vítima diversa da qual pretendia atingir… no erro de pessoa não..

No erro na execução, a erro no uso dos meios de execução, já no erro sobre a pessoa, a erro na interpretação da identidade da vítima

35
Q

Quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se houver esta modalidade. Trata se de qual erro acidental ?

A

Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis ou aberratio delicti)

36
Q

Do que se trata o delito putativo ?

A

O autor quer praticar uma conduta típica, mas acaba praticando uma conduta atípica

Oposto do erro de tipo

37
Q

Quais são as espécies de delito putativo (3)c

A

Delito putativo causado por agente provocador: ocorre quando o agente provocador prepara um flagrante, de modo que se torna impossível que o delito se consuma. Também chamado de crime de ensaio.

Delito putativo por erro de proibição: ocorre quando o agente acha que tá praticando um crime mas não está. Também chamado de crime de alucinação.

Delito putativo por erro de tipo: ocorre quando o agente pratica uma conduta atípica, pois falta elementos constitutivos do tipo penal.

38
Q

O desconhecimento da lei é (_________). O erro sobre a ilicitude do fato, se (_______), isenta de pena; se (_______), poderá diminui-lá de um sexto a um terço.

Parágrafo único: considera_se (______) o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.

A

Primeiramente, estamos falando do erro de proibição

1-inescusável/evitável

2-escusável/inevitável

3_inescusavel/evitável

4-inescusável/evitável

39
Q

O erro de proibição incide em qual elemento da culpabilidade?

A) imputabilidade

B)potencial consciência da ilicitude

C)exigibilidade de conduta diversa

A

Potencial consciência da ilicitude

40
Q

Agente tem consciência e vontade de praticar o fato, no entanto, não sabe que tal conduta é ilícita. De qual erro estamos falando ?

A

Erro de proibição

41
Q

Agente não tem consciência nem vontade de praticar o fato, no entanto, pratica o fato ilícito sem perceber o que fez. Estamos falando de qual erro ?

A

Erro de tipo

42
Q

Erro no qual o agente pratica um fato típico sem ter consciência disso.

A

Erro de tipo, o autor não tem consciência e nem vontade de praticar fato típico, só é punível de forma culposa

43
Q

Erro de tipo essencial se desdobra em dois, quais são ?

A

Erro de tipo essencial inevitável: onde se exclui o dolo e a culpa, erro que não podia ser evitado

Erro de tipo essencial evitável: é aquele que poderia ter sido evitado se o agente tivesse maior cautela. Exclui o dolo, mas permite a modalidade culposa, se esta existir

44
Q

A (_______) por erro de tipo nada mais é que a ocorrência de causas de exclusão de ilicitude de forma presumida, imaginaria!

A

Descriminante putativa

45
Q

É isenta de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.

Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

Fala-se de…

A

Fala-se de descriminante putativas

Tipos:

1- erro sobre a situação fática de descriminante (erro de tipo)

2-erro sobre a existência ou limite de discriminante (erro de proibição)

46
Q

A descriminante putativa se divide em…

A

Erro inevitável ou escusável: o qual o agente fica isento de pena

Erro evitável ou inescusável: pune-se na modalidade culposa, quando há. É aquele que poderia ser evitado se o agente fosse mais cuidadoso

47
Q

Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. De qual erro estamos falando?

A

Erro provocado por terceiro

48
Q

No erro provocado por terceiro, temos duas figuras, quais são ? Explique-as

A

O provocador (indivíduo responsável por induzir o agente em erro), este responde pelo crime por ter determinado o erro, basta ter induzido de forma dolosa ou culposa.

Indivíduo provocado (aquele que foi induzido a praticar o erro de tipo) se inevitável, fica isento de pena, agora se for evitável, ele poderá responder na modalidade culposa, se esta existir.

49
Q

Quais são os erros de tipos acidentais? (5)

A

1- erro sobre o objeto
2- erro sobre a pessoa
3- erro sobre o nexo causal
4-erro na execução
5- resultado diverso do pretendido

Não excluem o dolo e nem a culpa

50
Q

Se considera no erro sobre a pessoa, as condições e qualidades da vítima?

A

Não, se considera as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime

51
Q

Ocorre quando o agente erra sobre o meio de execução do crime, mas o resultado almejado é obtido da mesma forma

A

Aberratio causae (erro de nexo causal)

52
Q

Quando por acidente ou por erro no uso dos meios de (________), o agente, ao invés de atinge a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela

A

Execução

Erro na execução (aberratio ictus)

53
Q

Qual é a diferença no erro na execução pro erro sobre a pessoa ?

A

Erro na execução, o autor sabe que atingiu a vítima diversa da qual pretendia atingir… no erro de pessoa não..

No erro na execução, a erro no uso dos meios de execução, já no erro sobre a pessoa, a erro na interpretação da identidade da vítima

54
Q

Quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se houver esta modalidade. Trata se de qual erro acidental ?

A

Resultado diverso do pretendido (aberratio criminis ou aberratio delicti)

55
Q

Do que se trata o delito putativo ?

A

O autor quer praticar uma conduta típica, mas acaba praticando uma conduta atípica

Oposto do erro de tipo

56
Q

Quais são as espécies de delito putativo (3)c

A

Delito putativo causado por agente provocador: ocorre quando o agente provocador prepara um flagrante, de modo que se torna impossível que o delito se consuma. Também chamado de crime de ensaio.

Delito putativo por erro de proibição: ocorre quando o agente acha que tá praticando um crime mas não está. Também chamado de crime de alucinação.

Delito putativo por erro de tipo: ocorre quando o agente pratica uma conduta atípica, pois falta elementos constitutivos do tipo penal.

57
Q

O desconhecimento da lei é (_________). O erro sobre a ilicitude do fato, se (_______), isenta de pena; se (_______), poderá diminui-lá de um sexto a um terço.

Parágrafo único: considera_se (______) o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.

A

Primeiramente, estamos falando do erro de proibição

1-inescusável/evitável

2-escusável/inevitável

3_inescusavel/evitável

4-inescusável/evitável

58
Q

O erro de proibição incide em qual elemento da culpabilidade?

A) imputabilidade

B)potencial consciência da ilicitude

C)exigibilidade de conduta diversa

A

Potencial consciência da ilicitude

59
Q

Agente tem consciência e vontade de praticar o fato, no entanto, não sabe que tal conduta é ilícita. De qual erro estamos falando ?

A

Erro de proibição

60
Q

Agente não tem consciência nem vontade de praticar o fato, no entanto, pratica o fato ilícito sem perceber o que fez. Estamos falando de qual erro ?

A

Erro de tipo

61
Q

É considerado legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. V ou F?

A

V

62
Q
  • O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo (SEMPRE), mas permite a punição por _____________, se previsto em lei.
A

crime culposo.

ERRO DE TIPO, o AGENTE NÃO SABE O QUE FAZ.

63
Q

Como se dá o erro de proibição?

A

O agente sabe o que faz, mas PENSA que a conduta é LICÍTA.

64
Q

Descriminantes putativas

A

É isento de pena, quem por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se EXISTISSE, tornaria a ação legitima. Não há isenção de culpa quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como CRIME CULPOSO.

65
Q

O desconhecimento da lei é INESCUSÁVEL. O erro sobre a ILICITUDE do fato, se ESCUSÁVEL, é isento de pena. Se INESCUSÁVEL é diminuída a pena em:

E como considera o erro evitável?

A

1/6 a 1/3.

Considera-se o erro EVITÁVEL, se o agente atua sem consciência da ILICITUDE, quando diante das circunstâncias era possível ter essa CONSCIÊNCIA.

66
Q

Se o fato é cometido sob __________________ ou em _____________________, NÃO MANIFESTAMENTE ILEGAL, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

A

Coação IRRESISTÍVEL

Ou em ESTRITA OBEDIÊNCIA A ORDEM.

67
Q

Quais são as hipóteses de excludente de ilicitude?

A

Estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de um direito

Estado de Necessidade

Legítima defesa.

68
Q

Existem diversas teorias entre a TIPICIDADE e a ILICITUDE, quais são elas e qual se adota no BRASIL?

A
  1. TEORIA DA ABSOLUTA INDEPENDÊNCIA OU TEORIA DA AUTONOMIA: Von Beling (1906), a tipicidade NÃO TEM QUALQUER RELAÇÃO com a ilicitude. Excluída a ilicitude por meio de uma das excludentes, o fato continua TÍPICO. Ex: Fulano mata Beltrano – temos um fato típico. Comprovado que Fulano agiu em legítima defesa, exclui a ilicitude, mas permanece o fato típico.
  2. TEORIA DA INDICIARIEDADE: Mayer (1915), A existência do FATO TÍPICO gera a PRESUNÇÃO da ILICITUDE. A dependência é RELATIVA. Excluída a ilicitude, o fato continua TÍPICO. No Brasil é adotado a Teoria da INDICIARIEDADE, onde havendo o fato típico gera a presunção de ilicitude, invertendo-se o ônus da prova ao causador para que este prove alguma das excludentes. E comprovando, a ILICITUDE DESAPARECE, mas o fato continua típico assim como na teoria da independência absoluta/teoria da autonomia.
  3. Teoria da ABSOLUTA DEPENDÊNCIA: Mezger (1930) A ilicitude é ESSÊNCIA DO FATO TÍPICO. Sumindo a ilicitude, some o fato típico.
  4. Teoria dos ELEMENTOS NEGATIVOS DO TIPO: chega no mesmo resultado da teoria do mezger (total dependência), defende que o tipo penal é composto de elementos POSITIVOS e elementos NEGATIVOS, para que o fato seja TÍPICO, deve-se praticar os elementos positivos (matar alguém) e não praticar elementos negativos (legitima defesa).
69
Q

No caso do estado de necessidade, se o bem sacrificado valer mais que o bem protegido, como se dará ?

A

Por diminuição da pena de 1/3 a 2/3.

70
Q

Quais são os inimputáveis?

A

Pelo critério BIOPSICOLOGICO: quando o agente era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato. Podendo ser beneficiado o que não era inteiramente incapaz, por diminuição de pena de 1/3 a 2/3.
Pode ser beneficiado também o que foi submetido a embriaguez involuntária, proveniente de caso fortuito ou força maior. E no caso de embriaguez, que não tinha plena capacidade, também poderá haver diminuição de pena de 1/3 a 2/3.

Pelo critério BIOLÓGICO: Menor de 18 anos.