Intervenção Flashcards

(99 cards)

1
Q

Bethesda I (1+3+1)

A

INSUFICIENTE OU SEM DX
- Apenas fluido cístico
- Espécime acelular
- Sangue, artefatos

Grande chance de benigno

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2
Q

Bethesda II (1+3)

A

BENIGNO
- Nódulo folicular benigno (nódulo adenomatoide, coloide, etc)
- Tireoidite linfocítica (hashimoto)
- Tireoidite granulomatosa (subaguda)

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3
Q

Bethesda III (2)

A

Atipia de significância indeterminada
OU
Lesão folicular de significância intermediária

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4
Q

Bethesda IV (2+4)

A

Neoplasia folicular
OU
Suspeita de neoplasia folicular

Tipo específico de célula de Hurtle (oncótico)

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5
Q

Bethesda V (1+4)

A

Suspeita de maligno

  • Suspeita de carcinoma papilífero
  • Suspeita de carcinoma medular
  • Suspeita de carcinoma metastático
  • Suspeita de linfoma
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6
Q

Bethesda VI (8)

A

Maligno

  • Carcinoma papilífero
  • Carcinoma pouco diferenciado
  • Carcinoma medular
  • Carcinoma indiferenciado (anaplásico)
  • Carcinoma de células escamosas
  • Carcinoma with mixed
  • Carcinoma metastático
  • Linfoma não Hodking
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7
Q

Conduta - Bethesda I

A

Repetir PAAF

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8
Q

Conduta - Bethesda II

A

Seguimento clínico

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9
Q

Conduta - Bethesda III

A

Repetir PAAF

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10
Q

Conduta - Bethesda IV

A

Lobectomia

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11
Q

Conduta - Bethesda V

A

Lobectomia ou quase tireoidectomia total

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12
Q

Conduta - Bethesda VI

A

Quase total tireoidectomia

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13
Q

Percentual de malignidade na Bethesda IV

A

15-30%

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14
Q

Percentual de malignidade na Bethesda V

A

60-73%

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15
Q

Percentual de malignidade na Bethesda VI

A

97-99%

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16
Q

Desvantagens das PAAFs

A

Amostra pequena (não é fragmento, é raspado), reduzindo a acurácia do método, não sendo possível, por exemplo, realizar imunohistoquímica

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17
Q

PAAF - Quando é útil 3

A

Tireoide
Mama (se for só pra afastar malignidade, quase ctz q é benigno, por exemplo)
Linfonodo (verificar mtx)

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18
Q

Desvantagens da PAAF na mama 3

A
  • Não classifica grau histológico
  • Não taxa receptores hormonais
  • Muitos falsos negativos
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19
Q

Funções da “core biopsy”

A
  • Dx histológico
  • Guiar terapia alvo (teste molecular pra tratar especificamente)
  • Documentar progressão de doença (ex linfoma, que altera muito)
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20
Q

Complicações de bx pulmonar 2

A
  • Pneumotórax
  • Hemoptise (fístula com vaso sanguíneo, fazendo sangrar)
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21
Q

É possível tratar o pneumotórax pós bx sem realizar procedimento?

A

Sim. Só virar o decúbito do paciente. Ex se acesso foi anterior, eu viro o paciente de decúbito ventral, pois o ar fica pra cima por conta da gravidade, então o próprio parênquima vai fechar a fístula.

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22
Q

Tipos de bx hepática 2

A
  • Randômica
  • Focal (neoplasia)
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23
Q

Bx hepática randômica

A

Tira qualquer fragmento (em pacientes com doença difusa)

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24
Q

Doenças que indicam bx hepática randômica 4

A
  • Colestase neonatal
  • Estadiamento da cirrose
  • Disfunção de enxerto hepático
  • Alterações de marcadores hepáticos sem causa aparente
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25
Importância da bx hepática na pediatria
90% de acurácia no dx de atresia de vias biliares > 6 semanas
26
Indicações de bx foca hepática 3
- Dx neoplasia - Pesquisa de mutação EGFR/ALK (CA pulmão) - Pesquisa de mutação KRAS (CA colorretal)
27
Indicações de bx renal 7
- Síndrome nefrótica sem explicação aparente - Sd nefrítica sem explicação aparente - IRA / DRC agudizada sem explicação aparente - Grau de injúria renal em doenças sistêmicas (ex LES) - Avaliar resposta de tratamento pós pulsoterapia (LES, vasculite) - Proteinúria precoce em pacientes diabéticos - Disfunção do enxerto renal (a biópsia é a única maneira de confirmar rejeição do rim transplantado)
28
Contra-indicações difusas de biópsia renal 3
- Proteinúria não nefrótica -Hematúria glomerular isolada - Piora lenta e progressiva da função renal secundária a condição conhecida (DM, HAS)
29
Rim único é contra-indicação de biópsia?
NÃO
30
Em que casos e percentual a bx renal altera a conduta em lesões focais?
Em até 60%: - Lesões benignas poupadas de cirurgia (ex oncocitoma parece muito malingo) - Lesões malignas não operáveis (ex mtx)
31
O que a bx prévia À cirurgia ajuda na cirurgia de CA renal? 2
- Melhora a aceitação da cirugia pelo pcte - Auxilia na decisão de lifadenectomia estendida
32
Contra-indicações focais de bx renal (1+3+2)
- Paciente jovem ou sem comorbidade, que prefere cirurgia logo (melhor operar logo, não perder tempo. Quando é certeza que é maligno) - Pacientes que NÃO terão mudança de conduta, independente do resultado (daí não faz sentido biopsiar, ex paliativo, trombo mural, linfonodomegalia regional sem metástase à distância com condições cirúrgicas) - Sd conhecida e múltiplos nódulos (Von Hipperl Lindau, Birt Hogg Dube)
33
Críticas à biópsia renal 4
- Pode haver falso dx de oncocitoma e na verdade ser tumor maligno - Pode subestimar grau histológico da lesão maligna - Lesões > 7 cm 94% é tumor de células renais (não precisaria de bx) - Marcadores moleculares não faz muita diferença
34
Qual parte do rim pegar na bx?
Cortical (onde ficam os glomérulos) Evitar hilo (muito vascularizado)
35
Pâncreas - Bx via transesofágica: o que usa
PAAF (análise histológica)
36
Pâncreas - Bx via percutânea: o que usa
Agulhas grossas
37
Pâncreas - Qual método usar pra cada parte?
- Cabela e corpo: USG - Cauda: TC
38
Indicações de bx em BIRADS 3 (4)
- Desejo da paciente - Dificuldade de seguimento em intervalo curto - Paciente com fatores de risco pra neoplasia mamária - Necessidade de adiantar dx (cirurgia ou gravidez)
39
Desvantagens bx mamária 5
- Lesão não delimitável ao método - Nódulos menores que 0,5 cm podem desaparecer pós bx - Nódulos profundos - Implantes mamários (maioria não atrapalha) - Pode subestimar o grau da lesão
40
Bx mama - Quantos fragmentos, calibre agulha e pistola
5 fragmentos (na prática pode ser menos) Agulha calibrosa (14G) Pistola automática
41
O que é mamotomia?
Bx percutânea direcional assistida à vácuo
42
Pra que a mamotomia é boa?
Nódulos sólido-císticos
43
Diferença da mamotomia e core biopsy 4
- Mamotomia: mais quantidade de tecido - Cânula mais calibrosa (8 a 12G) - Dispositivo a vácuo - Maior custo
44
O que mais sobre mamotomia? 2
- Disparo único - Lesões menores que 1,5 cm podem desaparecer (mas ela já coloca o clipe metálico no local)
45
Marcação pré-operatória: quando é últil?
Nódulos não palpáveis
46
Como faz a marcação pré-operatória em qualquer área?
Com uma agulha deixo um fio metálico no nódulo
47
Riscos da marcação pré-operatória em tudo 3
- Deslocamento do fio - Fratura do fio durante a cirurgia - Remoção incompleta da lesão (margens comprometidas)
48
Procedimentos de medicina nuclear 2
Roll Snoll
49
O que é a sigla Roll?
Localização de lesão oculta radioguiada
50
O que é a sigla Snoll?
Biópsia de nódulo linfático sentinela
51
Em que consiste o Roll? 3
- Injeção de radiofármaco no nódulo - Posicionamento é checado por cintilografia - Ressecção cirúrgica no dia seguinte, guiada por gamma probe portátil
52
Em que consiste o snoll? 3
- Injeta radiofármaco peritumoral pra estudar a drenagem linfática - O primeiro linfonodo a drenar o radiofármaco é retirado durante a cirurgia - Linfonodo vai pra análise: se não tiver acometido, não tem mrx (pois o primeiro linfonodo a ser acometido é o sentinela)
53
Indicações de bx de próstata 4
- PSA > 2,5 a 4(55 a 69 anos) - Relação PSA < 10% em PSA entre 4 e 10 - Toque retal alterado - Alteração na RM
54
Como era a bx prostática antigamente 3
- 12 fragmentos randômicos (6 por sextante) - Concordância com patologia em até 76% - Não abordava zona de transição, inicialmente (só em rebiópsias)
55
O que a RM multiparamétrica da próstata mudou na Bx? Quais jeitos?
Agora consegue-se fazer a fusão dos 2 e fazer a bx direcionada Fusão cognitiva: Vejo RM e tiro fragmentos na bx no local da lesão Fusão em tempo real: coloca um campo magnético conectado ao aparelho de USG, joga as imagens da RM no usg e em tempo real faço a bx (imagens de RM no USG)
56
Conduta na primeira BX de próstata randômica negativa
Faz a RM multiparamétrica
57
Dps da RM multiparamétrica, PIRADS 1 ou 2: conduta
Outros marcadores (PSA, PSAD, PSAV, PHI)
58
Dps da RM multiparamétrica, PIRADS 3 a 5: conduta
Bx direcionada por RM +/- randômica
59
Drenagem - Técnica de "trocar"
Dreno com mandril perfurante: é introduzido na pele > alcança a coleção > o dreno sai > ele fica enroladinho pra não sair > tira o mandril perfurante
60
Drenagem - Técnica de "Seldinger"
Agulha com mandril perfurante (calibre maior que o do fio-guia): Passa o mandril perfurante e coloca dentro da coleção > tira ele e passa um fio-guia > tira a agulha > passa o dreno pelo fio Obs: pra dreno mais calibroso, passo o dilatador
61
Drenagem - Técnica de "Tandem-trocar"
Agulha fina no trajeto da coleção > passa o dreno paralelo a essa agulha fina
62
Colecistostomia - Funciona?
Não
63
Colecistostomia - Indicações
Pacientes em que a cirurgia seria muito mórbida: - Quadro prolongado de colecistite (> 10 dias) - Paciente séptico ou sem condições cirúrgicas
64
Critérios de Tokyo - Colecistostomia - Grau I: o que é e conduta
Previamente hígido, sem critérios de gravidade Não indica colecistostomia
65
Critérios de Tokyo - Colecistostomia - Grau II: o que é 4 e conduta
1 dos seguintes: - Leuco > 18.000 - Massa palpável - Sintomas > 72h - Grande inflamação local (abcesso perivesicular, CCA gangrenosa, abcesso hepático, peritonite, CCA enfisematosa) Sem melhora com ATB e suporte clínico, indica
66
Critérios de Tokyo - Colecistostomia - Grau III: o que é e conduta 3
- Insuf hepática ou respiratória sem melhora após medidas iniciais: indica - Disfunção cardiovascular / renal com melhora após medidas inciais: indica - PS desfavorável
67
Indicação para colecistostomia segundo EUA 5
Todo paciente com alto risco de complicações cirúrgicas: - IMC < 20 - Icterícia (BT > 2) - RNC - INsuf resp - ASA >= 3
68
Técnica da colecistostomia
Guiada por USG, acesso transhepático
69
Por que fazer um acesso transhepático na colecistostomia
Pq se o dreno sair, ele fica no fígado (segura o dreno) e não extravaza bile pro peritônio
70
Alternativas pra colecistostomia guiada por usg 5
- Transperitoneal - Aspiração (60% com boa resposta) - Drenagem endoscópica - Stent biliar - Drenagem transgástrica guiada por US transesofágico
71
Particularidades de drenagem - Pancreatite
Tem mutia gordura necrosada, por isso usar drenos mais calibrosos e numerosos
72
Particularidades de drenagem - Coleções multisseptadas 6
Considerar usar a alteplase (rt-PA) pra ajudar a drenar a coleção - Trombolítico - 4 a 6 mg diluído em soro fisiológico - 30 a 50% do volume inicial - Abrir dreno 30 a 60 min após - 1 a 2x/dia por 3 dias
73
Quando tirar o dreno? 3
- Melhora clínica - Drenagem diária baixa (inferior a 10-20 ml) com dreno desobstruído - Controle por imagem mostrando que coleção tá resolvida
74
Como realizar toracocentese? 3
- Decúbito sentado - Jelco 14 ou cateter centese - Retirar no máximo 1,5 L, para evitar edema de reexpansão
75
Utilidade do USG na paracentese 3
- Evitar lesão de alça intestinal - Evitar lesão do fígado e baço (se aumentados) - Evitar lesão da artéria epigástrica inferior (ramo da ilíaca externa e pode sangrar muito)
76
Particularidade de paracentese na cirrose
Evitar drenar mais que 5L Mas se drenar, repor mais albumina
77
Fisiopatologia da ascite na hepatopatia crônica
- Vasodilatação esplâncnica devido hipertensão portal muda a pressão e aumenta a permeabilidade dos capilares
78
Fisiopatologia da ascite no acometimento peritoneal oncológico
Multifatorial Permeabilidade aumentada nos vasos tumorais (vasos doentes) + Tumor produz secreções
79
Como é a nefrostomia? 3
- USG + radioscopia - Seldinger, múltiplos dilatadores - Drenar cálice dilatado
80
Neurólise - Indicações
Dor abdominal de difícil controle
81
Neurólise - Plexo celíaco: onde fica 3
-Anterolateral à aorta - Entre T12 e L1 - Próximo à origem do tronco celíaco e artéria mesentérica superior
82
Neurólise - Plexo hipogástrio superior: onde fica 3
- Retroperitoneal - A partir de L3 a L5 até a primeira vértebra sacral
83
Neurólise - Plexo hipogástrio inferior: onde fica 3
Gordura pré-sacral (S2, S3, S4)
84
Neurólise: Técnica 4
- Infusão de álcool absoluto (faz denervação) - É irreversível - Com agulha fina - Geralmente marca com constraste (lapamiron)
85
Acessos da neurólise 3
- Antecrural: anterior à crura diafragmática e aorta - Retrocrural: posterior à crura - Transaórtico
86
Métodos ablativos térmicos 3
- Radiofrequência (brasil em 2000) - Crioablação (2007) - Microondas (2019)
87
Fisiopatologia da radiofrequência 4
Coloca fio terra na coxa e forma um circuito fechado com o probe O probe gera impulso que agita as moléculas e gera calor Causa necrose coagulativa ABLAÇÃO TÉRMICA
88
Fisiopatologia das microondas 5
Probe emite ondas de microondas > realinham moléculas de água > gera calor > gera necrose coagulativa ABLAÇÃO TÉRMICA
89
Diferença de radiofrequência e microondas 2
Radiofrequência: depende da bioimpedância do tecido, microondas não. Então, microondas tem uma área mais previsível e geométrica em relação à radiofrequência
90
Fisiopatologia da crioablação
Crio probe carrega um gás > CHega numa câmara de expansão > Expande e rouba calor > Congela a ponta da agulha > Propaga bola de gelo > Cria cristais intra e extracelulares causando o apoptose na célula
91
Benefício extra da crioablação
Células mortas vão pra corrente sanguínea criando células autoimune que protegem de CA
92
Temperatura da ablação térmica
> 55º
93
Temperatura da ablação fria
-20 º e -40º
94
Ablação é usada pra que no fígado
- Neoplasia (lesões em localização desfavorável por ex) - Metástase (oligometastático)
95
Pra que lesões usa a ablação química e o que usa?
Álcool (alcoolização) - Lesões < 2 cm - Lesões com cápsula (retém o álcool)
96
Contra-indicações absolutas da ablação 5
- Lesões > 5 cm - Trombo mural - Neoplasia extra-hepática não tratada - Child C (paliativo) - Alto risco de lesão de estruturas vulneráveis
97
Fatores de risco pra recidiva na ablação 3
- Tamanho > 3 cm - Lesões próximas de vasos calibrosos (heat sink:o vaso rouba o calor ou gelo, piorando a efetividade do procedimento) - Margem de ablação insuficiente
98
O que é comum aparecer pós ablação de nódulo pulmonar?
Vidro fosco adjacente ao nódulo
99
Follow up de ablação
- Pós-imediato - 3º mês - 6º mês - 1 ano - 1 ano e 6m - 2 anos - Alta (não tem recidiva após 2 anos)