Neurorradiologia II Flashcards

Tumores (70 cards)

1
Q

Tumor cerebral - Primeira coisa a definir na imagem

A

Intra ou extra axial

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2
Q

Tumor extra-axial: origem e possíveis causas 2

A

Meninge

  • Meningioma
  • Metástase
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3
Q

Lesão extra-axial - Sinais sugestivos 5

A
  • Localização periférica
  • Longa base de implantação ao longo da calota
  • Alteração na tábua óssea adjacente (esclerose)
  • Realce meníngeo (cauda dural)
  • Deslocamento do encéfalo em relação à calota
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4
Q

Lesão extra-axial - Sinais definitivos 4

A
  • Fenda liquórica completa entre encéfalo e lesão (melhor vista no T2)
  • Vasos interpostos entre encéfalo e lesão (melhor no T2, vasos ficam escuros no líquor branco)
  • Córtex entre lesão e substância branca (edemaciada)
  • Dura entre lesão e encéfalo (se epidural)
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5
Q

A cauda dural é exclusivo de lesões extra-axiais?

A

Não

Lesões intraparenquimatosas podem causar um realce meníngeo reacional

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6
Q

Gliomas de alto grau dos adultos - Divisão 3

A
  • Astrocitomas IDH mutado (grau III ou IV)
  • Oligodendroglioma IDH mutado com codeleção 1p/19q
  • Glioblastoma IDH selvagem (grau IV)
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7
Q

Gliomas de alto grau dos adultos - Mais comum

A

Glioblastoma IDH selvagem

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8
Q

Gliomas de alto grau dos adultos - Idade

A

45 a 75

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9
Q

Gliomas de alto grau dos adultos - Imagem convencional 6

A
  • Efeito expansivo
  • Bordas irregulares e espessas, com projeções intralesionais
  • Realce pós-contraste (periférico)
  • Necrose (conteúdo liquefeito central)
  • Edema vasogênico (com infiltração tumoral)
  • Hemorragia
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10
Q

Gliomas de alto grau dos adultos - Imagem perfusão 2

A

T2: CBVr > 1,75 (aumentada - neoangiogenese)
T1: Ascenção rápida da curva de contraste

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11
Q

Gliomas de alto grau dos adultos - Espectroscopia 3

A
  • Pico de colina: Col/Naa > 2,2 e Col/Cr > 2,0(multiplicação de membranas celulares)
    -Ausência do pico do minositol
    -Picos de lipídeos/lactato (necrose e anaerobiose da hipóxia)
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12
Q

Linfoma nos pacientes imunocompetentes - Imagem convencional 3

A
  • Sem necrose
  • Realce sólido homogêneo
  • Geralmente localização profunda, próximo aos ventrículos, núcleos da base, fossa posterior
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13
Q

Linfoma nos pacientes imunocompetentes - Perfusão

A

Não tem tanta angiogênese, então perfusão não é alta como nos glioblastomas

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14
Q

Linfoma nos pacientes imunocompetentes - Espectroscopia

A

Pico de lipídeo/lactato

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15
Q

Linfoma nos pacientes imunocomprometidos - Imagem convencional 5

A
  • Lesão necrótica
  • Muito edema
  • Hemorragia
  • Realce periférico
  • Conteúdo liquefeito
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16
Q

Neoplasia primária mais comum do SNC

A

Glioblastoma

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17
Q

Linfoma nos pacientes imunocompetentes - Dx diferencial que não tem como diferenciar pela imagem

A

Neurotoxo (geralmente trata 15 dias e se não melhorar, suspeita-se de tumor)

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18
Q

Tumores relacionados a epilepsia em adultos jovens - 9

A
  • Gangliocitoma displásico cerebelar
  • Tumor desmoplásico infantil
  • Tumor neuroepitelial desembrioplástico (DNET)
  • Gangliocitoma
  • Ganglioglioma
  • Ganglioglioma anaplásico
  • Neurocitoma central / extraventricular
  • Tumor glioneural formador de rosetas
  • Tumor glioneural papilar
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19
Q

O que os tumores causadores de epilepsia têm em comum - 8

A
  • Maioria grau I (benigno)
  • Crescimento muito lento
  • Superficiais e circunscritos
  • Não têm efeito de massa significativo
  • Não causam edema
  • Podem ou não realçar
  • Muitas vezes, não são vistos na TC
  • A exérese completa cura o tumor e a epilepsia (maioria)
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20
Q

Tumores relacionados a epilepsia em adultos jovens - Principal

A

Ganglioglioma/citoma (60%)

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21
Q

Ganglioglioma/citoma - Grupo acometido e grau

A

Criança e adolescente

I ou III

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22
Q

Ganglioglioma/citoma - Locais que acomete 3

A

-Lobo temporal 75%
-Cerebelo e tronco 15% (pedúnculo cerebelar inferior)
-Frontal 10%

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23
Q

Ganglioglioma/citoma - Imagem 6

A
  • Cisto com nódulo mural (+ comum)
  • Nódulo sólido bem definido
  • Lesão infiltrativa (menos comum)
  • Calcificação em 30-50%
  • Realce variável
  • Pode haver displasias corticais adjacentes
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24
Q

Segunda causa tumoral mais comum de epilepsia do lobo temporal

A

DNET: Tumor Neuroepitelial Desembrioplástico

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25
DNET: Tumor Neuroepitelial Desembrioplástico - Grau e origem
Grau I Neuroglial
26
DNET: Tumor Neuroepitelial Desembrioplástico - Grupo acometido
10 a 30 anos
27
DNET: Tumor Neuroepitelial Desembrioplástico - Locais 3
Temporal 50% Frontal 30% Raro em outros
28
DNET: Tumor Neuroepitelial Desembrioplástico - Imagem 8
- Lesão bem delimitada - Triangular - Aspecto multicístico / multinodular (bolhoso) - Corticossubcortical - Halo de hipersinal no FLAIR nas áreas císticas - Remodelamento ósseo adjacente - Sem ou mínimo realce - Calcificação em 20%
29
Gliomas de baixo grau do adulto 2
Astrocitoma IDH mutado Oligodendroglioma IDH mutado codeleção 1p/19q
30
Gliomas de baixo grau do adulto - Astrocitoma IDH mutado: Imagem característica
Efeito Mismatch/T2
31
Gliomas de baixo grau do adulto - Oligodendroglioma IDH mutado codeleção 1p/19q: Imagem característica
Calficiação
32
Gliomas de baixo grau do adulto - Idade
35-55 anos
33
O que é o efeito Mismatch/T2?
É um sinal não esperado no FLAIR. Ex, tudo o que tem alto sinal no T2 é esperado que tenha alto sinal no FLAIR, porém, o sinal cai no FLAIR (supressão) em mais de 2/3 de área do tumor, mas tem uma faixa periférica com alto sinal (cuidado, a necrose do GBM cai o sinal no FLAIR, mas não é efeito mismatch)
34
Astrocitoma IDH mutado - Imagem 4
- Sinal homogêneo no T2 - Mismatch/T2 (especificidade de 97% em adultos, mas sensibilidade de 80%) - Margens bem definidas - Sem necrose e sem realce
35
Oligodendroglioma IDH mutado codeleção 1p/19q 4
- Margens mal definidas - Sinal heterogêneo no T2 - Calcificação (nem todos) - Lobo frontal (mais comum)
36
Local mais comum de tumor do SNC na criança
Fossa posterior
37
Tumores da fossa posterior da criança - Ordem 4
1) Astrocitoma pilocítico cerebelar 2) Meduloblastoma 3) Ependimoma 4) Glioma de tronco
38
Tumores da fossa posterior da criança - Sequência mais importante na diferenciação
Difusão e ADC
39
Meduloblastoma da fossa posterior em criança - Imagem 3
- Hiperdensidade espontânea na TC sem contraste - Restrição à difusão - No parênquima cerebelar
40
Astrocitoma pilocítico da fossa posterior em criança - Imagem 4
- Sólido-cístico (ou só sólido) - Hipodenso na TC - Facilitação à restrição - No parênquima cerebelar
41
Ependimoma da fossa posterior em crianças - Imagem 4
- Extensas calficiações - Espaços liquóricos do IV ventrículo e suas vias de saída (forame de Luscka e Magendi) - Pode entrar no espaço subaracnoide da medula, pode entrar no conduto auditivo - Restrição à difusão intermediária
42
Glioma do tronco pediátrico - Epidemio entre os tumores pediátricos e sexo
10-15% Homem > mulher
43
Glioma do tronco pediátrico - Grupos 2
- Glioma difuso da linha mediana (H3 K27M - mutação da histona 3 na lisina 27) - antigo glioma difuso intrínseco da ponte (RUIMM): REGIÃO VENTRAL DA PONTE - Gliomas focais (FORA DA PONTE VENTRAL): prognóstico menos ruim
44
Glioma do tronco pediátrico - QC 3
-Compressão dos nervos cranianos (paralisia VI par) -Ataxia -Hidrocefalia
45
Glioma do tronco pediátrico -Glioma difuso da linha mediana (H3 K27M): Imagem 3
- Ponte ventral (pode até crescer pra dorsal e mais pra fora, mas a ponte ventral entra) - Abraça a artéria basilar - Acomete mais de 2/3 da área transversal da ponte
46
Glioma do tronco pediátrico - Gliomas focais: Imagem
- Fora da ponte ventral - Acomete menos de 50% da área transversa do tronco - Crescimento exofítico (cresce mais pra fora)
47
Gliomas do adulto e suas idades 3
- Astrocito: 35-45 - Oligodendro: 45-55 - GBM > 55
48
Tumor suprasselar mais comum da infância
Craniofaringioma (50% de todos)
49
Craniofaringioma - Grau e origem embrionária
Grau I Restos epiteliais da fenda de Rathke
50
Craniofaringioma - Faixa etária
5 a 10 anos 50 a 60 anos
51
Craniofaringioma - QC
Déficit visual Hipopituiutarismo
52
Outros tumores suprasselares na infância 2
Geminoma Astrocitoma pilocítico
53
Craniofaringioma - Tipos e frequência de cada 2
Adamantinomatosom(90%) Papilar (10%)
54
Craniofaringioma adamantinomatoso - Imagem 2
- Lesão predominantemente cística - Cistos hiperproteicos (alto sinal T1) - Áreas sólidas com calcificações (em 90%)
55
Craniofaringioma adamantinomatoso - Idade
5 a 10 (mais comum) 50 a 60
56
Craniofaringioma papilar - Imagem 1
Predominantemene sólido
57
Craniofaringioma papilar - Idade
Pico entre 40-45 anos
58
Menigioma é comum na infância?
Não
59
Tumores do canal vertebral - Divisão 3
- Extradural - Intradural e extramedular - Intramedular
60
Tumores do canal vertebral - Extradurais: causas
Metástases (vindo do osso) Angiolipoma (muito raro)
61
Tumores do canal vertebral - Intradural e extramedular: causas 3
ESPAÇO SUBARACNOIDEO -Bainha neural (schwannoma) - Meningioma (meninge) - Metástase (disseminação liquórica de tumor intra ou extracraniano)
62
Tumores do canal vertebral - Intramedulares: Causas 3
- Ependimoma em adulto (mais comum) - Astrocitoma em criança (mais comum) - Menos comum: metástase
63
Sinal do menisco
Líquoe entre tumor e medula fazendo um C (sinal de tumor intradural e extramedular)
64
Tumor intramedular que mais sangra
Ependimoma
65
Ependimoma intramedular - Idade
Pico 38 anos
66
Ependimoma intramedular - Local mais comum
Cervical (exceto o mixopapilar)
67
Ependimoma intramedular - Grau
II
68
Ependimoma intramedular - Imagem 1
Cap sign (hemorragia nas pontinhas): hipo no T2
69
Astrocitoma intramedular - Local mais comum
Dorsal (67%) > cervical
70
Astrocitoma intramedular - Imagem 3
- Envolvimento extenso longitudinalmente - Margens infiltrativas e mal definidas - Pode ter realce