Introdução à reumato Flashcards

(110 cards)

1
Q

Paciente com diagnóstico de LES apresenta FAN com padrão nuclear homogêneo. Exames mostram negatividade para anti-dsDNA e anti-Sm, mas forte positividade para outro anticorpo nuclear.
Pergunta: Qual anticorpo altamente específico para LES, além do anti-dsDNA e anti-Sm, pode ser detectado nesse cenário?

A

Resposta: Anti-nucleossomo

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2
Q

Paciente feminina, 25 anos, refere febre, artralgia, lesões em asa de borboleta no rosto e urina espumosa. Exames mostram creatinina elevada, hematúria e proteinúria > 1g/24h. FAN: nuclear homogêneo.
Pergunta: Qual autoanticorpo está mais associado à nefrite lúpica e acompanha a atividade da doença?

A

Resposta: Anti-DNA dupla hélice (anti-dsDNA)

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3
Q

Homem, 42 anos, com lúpus induzido por hidralazina, apresenta artralgia e exantema. FAN mostra padrão nuclear homogêneo.
Pergunta: Qual anticorpo está fortemente associado ao lúpus induzido por drogas?

A

Resposta: Anti-histona

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4
Q

Mulher, 30 anos, apresenta febre, rash malar, fotossensibilidade, pancitopenia e proteinúria. FAN: nuclear pontilhado grosso.
Pergunta: Qual anticorpo altamente específico para LES é detectado nesse padrão de FAN?

A

Resposta: Anti-Sm (anti-Smith)

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5
Q

Paciente com LES previamente diagnosticado desenvolve quadro agudo de alucinações auditivas e comportamento bizarro. FAN: citoplasmático pontilhado fino denso.
Pergunta: Qual autoanticorpo está associado à psicose lúpica?

A

Resposta: Anti-P ribossomal

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6
Q

Mulher, 35 anos, com Raynaud, miosite leve e artrite não erosiva. FAN: nuclear pontilhado grosso.
Pergunta: Qual anticorpo é obrigatório para o diagnóstico de doença mista do tecido conjuntivo (DMTC)?

A

Resposta: Anti-RNP

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7
Q

Neonato com bloqueio cardíaco congênito completo. Mãe é assintomática, mas tem FAN positivo com padrão nuclear pontilhado fino.
Pergunta: Qual anticorpo materno está associado ao LES neonatal e ao bloqueio cardíaco congênito?

A

Resposta: Anti-Ro (anti-SSA)

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8
Q

Mãe com síndrome de Sjögren apresenta xerostomia, xeroftalmia e FAN: nuclear pontilhado fino. Seu filho apresenta bloqueio cardíaco congênito.
Pergunta: Qual anticorpo frequentemente associado ao anti-Ro está presente no LES neonatal?

A

Resposta: Anti-La (anti-SSB)

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9
Q

Homem, 52 anos, com fraqueza proximal, mialgia, tosse seca e febre. CK elevada. FAN: citoplasmático pontilhado fino.
Pergunta: Qual anticorpo define a síndrome anti-sintetase nas miopatias autoimunes sistêmicas?

A

Resposta: Anti-Jo-1

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10
Q

Mulher, 44 anos, com esclerodermia difusa, espessamento cutâneo proximal aos cotovelos, telangiectasias e disfunção pulmonar restritiva. FAN: nucleolar.
Pergunta: Qual autoanticorpo está associado à forma difusa da esclerose sistêmica?

A

Resposta: Anti-Scl-70 (anti-topoisomerase I)

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11
Q

Mulher, 60 anos, com fenômeno de Raynaud, calcinose e esclerodactilia. FAN: centrômero.
Pergunta: Qual autoanticorpo está associado à forma limitada da esclerose sistêmica (síndrome CREST)?

A

Resposta: Anti-centrômero

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12
Q

Paciente com esclerose sistêmica difusa apresenta crise renal aguda, hipertensão maligna e elevação de creatinina. FAN: nucleolar.
Pergunta: Qual anticorpo está associado à crise renal na esclerodermia?

A

Resposta: Anti-RNA polimerase III

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13
Q

Qual autoanticorpo está mais fortemente correlacionado com atividade de doença e nefrite em pacientes com LES?

A

Anti-DNA dupla hélice (anti-dsDNA)

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14
Q

Qual anticorpo, apesar de pouco discutido, é altamente específico para LES e pode estar presente mesmo com anti-dsDNA negativo?

A

Anti-nucleossomo

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15
Q

Em qual situação clínica é o anti-histona mais frequentemente encontrado?

A

Lúpus induzido por drogas

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16
Q

Qual anticorpo é o mais específico para LES, embora tenha baixa sensibilidade?

A

Anti-Sm (anti-Smith)

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17
Q

Qual anticorpo está associado a manifestações neuropsiquiátricas graves do LES, como psicose?

A

Anti-P ribossomal

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18
Q

Qual anticorpo é mandatório para diagnóstico de doença mista do tecido conjuntivo e também pode aparecer no LES?

A

Anti-RNP

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19
Q

Qual anticorpo está associado à fotossensibilidade, lúpus cutâneo subagudo e possibilidade de FAN negativo?

A

Anti-Ro (anti-SSA)

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20
Q

Qual anticorpo, frequentemente positivo com anti-Ro, está envolvido em LES neonatal, especialmente quando há bloqueio cardíaco congênito?

A

Anti-La (anti-SSB)

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21
Q

Qual autoanticorpo define a síndrome anti-sintetase e está presente em miopatias inflamatórias com pneumopatia intersticial?

A

Anti-Jo-1

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22
Q

Qual anticorpo está relacionado à forma difusa da esclerose sistêmica e tem associação com fibrose pulmonar extensa?

A

Anti-Scl-70 (anti-topoisomerase I)

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23
Q

Qual anticorpo está associado à forma limitada da esclerose sistêmica e ao fenômeno de Raynaud com evolução lenta?

A

Anti-centrômero

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24
Q

Qual anticorpo está relacionado a risco aumentado de crise renal esclerodérmica?

A

Anti-RNA polimerase III

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25
Qual padrão de FAN está associado ao anti-centromero?
Centromérico
26
Qual padrão de FAN está frequentemente presente com anti-RNP e anti-Sm?
Nuclear pontilhado grosso
27
Quais autoanticorpos apresentam padrão citoplasmático no FAN, em contraste com os nucleares?
Anti-P ribossomal, Anti-Jo-1
28
O que é o fator reumatoide (FR)?
É, em geral, uma imunoglobulina M (IgM) dirigida contra a fração Fc de uma IgG.
29
O fator reumatoide é sempre uma IgM?
Não. Ele pode assumir outras configurações, embora a IgM anti-IgG seja a forma mais frequente.
30
Qual é a técnica laboratorial mais moderna e preferida atualmente para dosagem do fator reumatoide?
Nefelometria.
31
Qual método antigo ainda pode ser encontrado em exames laboratoriais e até usado como sinônimo de FR?
Resposta: Reação do látex.
32
Qual outro método clássico, embora menos utilizado, pode ser mencionado na detecção do FR?
Resposta: Waaler-Rose.
33
Qual a principal doença associada ao fator reumatoide na prática clínica e nas provas?
Artrite reumatoide.
34
O fator reumatoide é exclusivo da artrite reumatoide?
Não. Ele está presente em várias outras doenças e até em indivíduos saudáveis, especialmente idosos.
35
Em que percentual dos pacientes com artrite reumatoide o FR é encontrado?
Em cerca de 70% a 80%.
36
Quais doenças autoimunes reumatológicas também podem cursar com fator reumatoide positivo?
Síndrome de Sjögren (40% a 70%) Lúpus eritematoso sistêmico (25% a 30%) Doença mista do tecido conjuntivo (cerca de 50%)
37
Quais infecções crônicas estão associadas à presença de FR?
Endocardite bacteriana Tuberculose Hanseníase Sífilis Hepatites B e C
38
Cite outras condições não autoimunes nem infecciosas que podem apresentar FR positivo.
Crioglobulinemia Sarcoidose Neoplasias
39
A presença de fator reumatoide está associada à atividade da doença na artrite reumatoide?
Não. Assim como o FAN, o FR não se correlaciona com a atividade da doença.
40
O fator reumatoide deve ser solicitado rotineiramente no seguimento de pacientes com artrite reumatoide?
Não. Ele não deve ser solicitado de rotina, pois não avalia atividade da doença.
41
Em que faixa etária o FR pode ser encontrado em pessoas saudáveis?
Em idosos.
42
Por que o FR é chamado de "anticorpo promíscuo"?
Porque pode estar presente em várias doenças diferentes e até em indivíduos saudáveis.
43
O que é citrulinização de proteínas?
Resposta: É a modificação pós-traducional que converte resíduos de arginina em citrulina, criando neoantígenos.
44
Qual fator ambiental é fortemente associado à indução da citrulinização de proteínas na artrite reumatoide?
Resposta: Tabagismo.
45
Qual a consequência imunológica da citrulinização de proteínas?
Resposta: Geração de neoantígenos, ativação de linfócitos T e B e produção de autoanticorpos, como o anti-CCP.
46
Qual o principal autoanticorpo gerado contra os peptídeos citrulinados na artrite reumatoide?
Resposta: Anti-CCP (anticorpo antipeptídeo citrulinado cíclico).
47
O anti-CCP é específico para qual doença?
Resposta: Artrite reumatoide (AR).
48
A presença de anti-CCP pode anteceder em quanto tempo os sintomas clínicos da AR?
Resposta: Anos antes do início clínico da doença.
49
Em relação ao fator reumatoide, o anti-CCP apresenta qual vantagem diagnóstica?
Resposta: Maior especificidade para artrite reumatoide.
50
Em termos de sensibilidade para AR, como o anti-CCP se compara ao fator reumatoide?
Possuem sensibilidade semelhante.
51
A presença de anti-CCP em um paciente com quadro clínico sugestivo de artrite reumatoide indica o quê?
Forte evidência diagnóstica; praticamente confirma o diagnóstico.
52
Qual a principal aplicação clínica do anti-CCP na prática reumatológica?
Resposta: Diagnóstico precoce e específico da artrite reumatoide, mesmo antes de manifestações clínicas.
53
O que é ANCA?
É um grupo de autoanticorpos dirigidos contra antígenos presentes nos grânulos citoplasmáticos de neutrófilos e monócitos.
54
Qual grupo de doenças reumatológicas está classicamente associado aos ANCA?
Vasculites, especialmente as vasculites associadas ao ANCA (granulomatose com poliangiíte, poliangiíte microscópica e granulomatose eosinofílica com poliangiíte).
55
O ANCA é específico apenas para vasculites?
Não. Pode estar presente em outras doenças, como artrite reumatoide, colangite esclerosante primária, retocolite ulcerativa, síndrome de Goodpasture, entre outras.
56
Qual é o método laboratorial padrão mais utilizado para detecção de ANCA?
Resposta: Imunofluorescência indireta.
57
Quais são os três padrões de fluorescência observados na imunofluorescência para ANCA?
Resposta: - c-ANCA (citoplasmático) - p-ANCA (perinuclear) - ANCA atípico
58
Qual antígeno está associado ao padrão c-ANCA?
Resposta: Anti-PR3 (antiproteinase 3)
59
Qual antígeno está associado ao padrão p-ANCA?
Anti-MPO (antimieloperoxidase)
60
Qual doença está mais fortemente associada ao c-ANCA (anti-PR3)?
Granulomatose com poliangiíte (Wegener)
61
Quais duas doenças vasculíticas estão mais associadas ao p-ANCA (anti-MPO)?
Poliangiíte microscópica Granulomatose eosinofílica com poliangiíte (Churg-Strauss)
62
A síndrome de Goodpasture é associada a ANCA?
Pode apresentar ANCA, mas em baixa frequência e sem envolvimento fisiopatológico direto.
63
A doença de Berger (nefropatia por IgA) está associada a ANCA?
Não. ANCA não tem relação fisiopatológica ou diagnóstica com a doença de Berger.
64
Qual a importância fisiopatológica do ANCA nas vasculites associadas?
O ANCA participa da ativação de neutrófilos e da lesão vascular, contribuindo diretamente para a inflamação sistêmica e dano tecidual.
65
O que diferencia a presença de ANCA em vasculites de sua presença em outras doenças?
Nas vasculites, o ANCA está mais frequentemente presente, com títulos elevados e papel fisiopatológico ativo. Nas demais doenças, é menos frequente e com títulos geralmente baixos.
66
Em um paciente com febre, perda de peso, hemoptise e hematuria, qual padrão de ANCA e anticorpo você investigaria?
c-ANCA com anti-PR3, sugerindo granulomatose com poliangiíte.
67
Em um paciente asmático com eosinofilia persistente e vasculite sistêmica, qual padrão de ANCA você esperaria?
p-ANCA com anti-MPO, compatível com granulomatose eosinofílica com poliangiíte (Churg-Strauss).
68
Um paciente com glomerulonefrite rapidamente progressiva e ausência de depósitos imunes em biópsia renal apresenta p-ANCA positivo. Qual hipótese principal?
Poliangiíte microscópica.
69
Em provas, por que é perigoso associar automaticamente ANCA à síndrome de Goodpasture?
Porque a presença de ANCA nessa síndrome é rara e inespecífica; o anticorpo patognomônico é o anti-membrana basal glomerular.
70
O que são os anticorpos antifosfolípides e contra o que são dirigidos?
São autoanticorpos dirigidos contra proteínas plasmáticas que se ligam a fosfolípides presentes nas membranas celulares.
71
Qual é a principal doença associada à presença de anticorpos antifosfolípides?
Resposta: Síndrome antifosfolípide (SAF).
72
Como a SAF pode se apresentar clinicamente em relação à sua associação com outras doenças?
Resposta: Pode ser primária, quando ocorre isoladamente, ou secundária, principalmente associada ao lúpus eritematoso sistêmico (LES).
73
Qual é a principal manifestação clínica trombótica da SAF?
Resposta: Eventos tromboembólicos arteriais e/ou venosos recorrentes.
74
Quais são as manifestações gestacionais da SAF?
Resposta: Morbidade gestacional como abortamentos recorrentes, morte fetal e pré-eclâmpsia.
75
Quais são os três principais anticorpos antifosfolípides utilizados como critérios diagnósticos da SAF?
Resposta: Anticoagulante lúpico (LAC) Anticardiolipina (aCL) Anti-beta2-glicoproteína I
76
Por que é necessário repetir a dosagem dos anticorpos antifosfolípides com intervalo de 12 semanas?
Resposta: Porque condições transitórias, como infecções ou uso de certos medicamentos, podem causar positividade passageira e não específica.
77
Qual anticorpo antifosfolípide está mais fortemente associado ao risco trombótico?
Resposta: Anticoagulante lúpico (LAC).
78
Qual é a peculiaridade laboratorial clássica associada ao anticoagulante lúpico?
Resposta: Alargamento do TTPa (tempo de tromboplastina parcial ativado) em pacientes sem uso de anticoagulantes, especialmente em contexto de SAF ou LES.
79
Em que formas imunológicas (classes de imunoglobulina) os anticorpos anticardiolipina e anti-beta2-glicoproteína I são geralmente detectados?
Resposta: IgM e IgG.
80
Em relação ao risco trombótico, qual é a relação entre o número e o título dos anticorpos antifosfolípides presentes?
Resposta: Quanto maior o título e maior o número de anticorpos diferentes presentes, maior o risco trombótico.
81
Em que doenças, além da SAF, os anticorpos antifosfolípides também são critérios classificatórios importantes?
Resposta: Lúpus eritematoso sistêmico (LES).
82
Por que é incorreto considerar o anticoagulante lúpico como um anticoagulante clínico?
Resposta: Porque, apesar do nome, ele aumenta o risco de trombose e não tem efeito anticoagulante in vivo.
83
(UFPR 2017 - reformulada em questão aberta) A síndrome antifosfolípide é uma trombofilia adquirida autoimune. Cite um exame sorológico fundamental utilizado no diagnóstico dessa síndrome e explique seu papel.
O anticorpo anti-beta2-glicoproteína I é um dos principais exames utilizados para diagnóstico da SAF. Ele se liga a proteínas associadas aos fosfolípides e está diretamente implicado na fisiopatologia trombótica da síndrome.
84
Quais anticorpos listados a seguir não fazem parte do grupo dos antifosfolípides: antiaquaporina-4, antitrombina, antiendomísio, antirreticulina? Explique.
Resposta: Antiaquaporina-4: relacionado à neuromielite óptica. Antitrombina: proteína anticoagulante natural, não é um anticorpo, e sua deficiência causa trombofilia hereditária. Antiendomísio e antirreticulina: associados à doença celíaca. Nenhum deles faz parte dos anticorpos antifosfolípides.
85
O que é o HLA e qual é sua função no sistema imunológico?
Resposta: O HLA (antígeno leucocitário humano) é a designação humana para o complexo principal de histocompatibilidade (MHC), responsável por codificar proteínas envolvidas na apresentação de antígenos às células do sistema imune adaptativo.
86
Em que cromossomo está localizado o complexo MHC humano?
Resposta: Cromossomo 6.
87
Como o MHC é dividido em termos estruturais e funcionais?
Resposta: Em três classes principais: MHC classe I, MHC classe II e MHC classe III (este último não abordado diretamente no texto).
88
O que caracteriza o MHC classe I em termos de distribuição celular?
Resposta: Está presente em todas as células nucleadas do organismo.
89
Qual tipo de antígeno é apresentado pelo MHC classe I?
Resposta: Antígenos endógenos, como proteínas virais e tumorais.
90
A que tipo de linfócito o MHC classe I apresenta antígenos?
Resposta: Linfócitos T CD8+ (citotóxicos).
91
Qual é a estrutura básica do MHC classe I?
Resposta: Uma cadeia alfa pesada associada à beta-2-microglobulina.
92
Cite dois alelos HLA de classe I com associação reumatológica conhecida.
Resposta: HLA-B27 (espondiloartrites) HLA-B51 (síndrome de Behçet)
93
Onde o MHC classe II é expresso?
Em células apresentadoras de antígenos (APCs), como células dendríticas, macrófagos e linfócitos B.
94
Qual tipo de antígeno é reconhecido pelo MHC classe II?
Resposta: Antígenos exógenos, como bactérias e fungos extracelulares.
95
A que tipo de linfócito o MHC classe II apresenta antígenos?
Resposta: Linfócitos T CD4+ (auxiliares).
96
Qual é a composição estrutural do MHC classe II?
Duas cadeias polipeptídicas: alfa e beta.
97
Qual alelo de MHC classe II está associado à artrite reumatoide?
Resposta: HLA-DR.
98
Por que há tanta variabilidade nos alelos HLA entre os indivíduos?
Resposta: Porque cada classe contém milhares de alelos diferentes, conferindo grande diversidade ao sistema imune adaptativo.
99
Qual é a importância da variabilidade do HLA para a imunidade?
Resposta: Permite o reconhecimento de uma ampla gama de antígenos e resposta imune adaptativa específica.
100
Por que o HLA é importante em transplantes?
Resposta: Porque é responsável pelo reconhecimento do "self"; diferenças alélicas podem causar rejeição do enxerto.
101
O que significa dizer que o HLA-B27 está fortemente associado à espondilite anquilosante?
Resposta: Indivíduos HLA-B27 positivos têm risco significativamente aumentado de desenvolver espondiloartrites, especialmente espondilite anquilosante.
102
A presença de HLA-B27 é suficiente para diagnosticar espondiloartrite?
Resposta: Não. Embora aumente o risco, não é diagnóstica isoladamente.
103
Qual HLA está mais associado à síndrome de Behçet?
Resposta: HLA-B51.
104
Em quais células o MHC classe II não está presente normalmente?
Resposta: Em células que não são apresentadoras de antígenos, como hepatócitos, neurônios ou miócitos.
105
Qual a principal diferença funcional entre MHC classe I e II? Resposta:
Classe I: apresenta antígenos endógenos a CD8+. Classe II: apresenta antígenos exógenos a CD4+.
106
Qual a importância de conhecer as associações HLA em doenças reumatológicas para as provas?
Resposta: Porque essas associações, apesar de não serem diagnósticas isoladamente, frequentemente aparecem em questões como marcadores genéticos de risco.
107
O MHC apresenta antígenos não específicos aos linfócitos T?
Não. Ele apresenta antígenos específicos, processados intracelularmente.
108
O MHC participa da ativação de linfócitos B diretamente?
Não. A ativação de linfócitos B depende da ação dos linfócitos T CD4+, que por sua vez são ativados via MHC II.
109
O MHC I está relacionado à imunidade adaptativa celular. Como?
Apresenta antígenos endógenos para linfócitos T CD8+, que promovem destruição de células infectadas ou tumorais.
110
O MHC II está relacionado apenas à imunidade humoral?
Não. Ele ativa CD4+, que podem induzir tanto a resposta humoral (via B) quanto a celular (via macrófagos e citocinas).