Irrigação MS Flashcards

1
Q
artéria axilar
continuação de qual artéria?
quando muda o nome? 
qual canal e qual tronco atravessam?
quais os limites do canal?
A

A artéria axilar é a continuação no membro superior
da artéria subclávia. A mudança de nome ocorre no
nível da margem lateral da 1 ª costela, penetrando,
assim, no ápice da axila.
Este importante tronco arterial atravessa o canal cérvico-axilar, juntamente com a v. axilar e o plexo braquial.

O canal é limitado medialmente pelas três primeiras costelas, lateralmente pelo processo coracóide e parte superior do úmero. No ápice da axila, a artéria axilar situa-se posterior à veia axilar; contudo, mais distalmente, próxima ao úmero, passa a ser lateral à veia.

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2
Q

quais as divisões da artéria axilar?

A

A artéria axilar é dividida, por convenção, em três
porções (Fig. 18.55): a P parte situa-se entre a margem lateral da 1 ª costela e a margem medial do m. peitoral menor; a 2a parte é posterior ao m. peitoral
menor; a 3a parte estende-se da margem lateral do
peitoral menor à margem inferior do m. redondo
maior. Na axila, a a. axilar mantém relações com os
fascículos lateral, medial e posterior do plexo braquial
que ocupam, com relação à artéria, as posições indicadas pelos seus nomes. Embora existam diversas variações, a distribuição mais comum dos ramos da a. axilar é a que se segue

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3
Q

quais os ramos da primeira parte da a. axilar?

A

• a 1 ª parte, além de alguns ramos musculares inominados, que irrigam o m. subescapular, emite a. torácica superior que corre medialmente para irrigar
músculos do primeiro espaço intercostal;

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4
Q

quais os ramos da segunda parte da a. axilar?

A

• a 2ª parte fornece dois ramos: a a. toracoacromial,
que pode nascer também da 1 ª parte da a. axilar, é,
na verdade, um pequeno tronco que logo se divide
em ramos acromial (que se ramifica sobre o acrômio), clavicular (que irriga o m. subclávio), peitorais (entre os mm. peitorais maior e menor, os quais
irriga) e deltóide (que segue o sulco entre os mm.
deltóide e peitoral, em companhia da veia cefálica);

a a. torácica lateral corre ao longo da margem lateral do peitoral menor e emite ramos para nutrir
a mama;

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5
Q

quais os ramos da terceira parte da a. axilar?

A

• a 3ª parte fornece três ramos: 1. a a. subescapular é
o ramo mais calibroso da 3ª parte da a. axilar, podendo também originar-se da 2ª parte. Na sua origem situa-se posteriormente ao n. ulnar e corre ao longo da
margem lateral da escápula. A a. subescapular, depois
de curto trajeto, divide-se nos seus ramos terminais, a
a. toracodorsal (que chega ao m. latíssimo do dorso
em companhia do n. toracodorsal), e a a. circunflexa
da escápula. Esta, geralmente mais calibrosa que a a.
toracodorsal, dirige-se posteriormente, contornando
a borda lateral da escápula, passa pelo espaço triangular (item 9.10. 1 .4) e ramifica-se na fossa infra-espinal
para anastomosar-se com ramos provenientes de várias artérias formando extensa circulação colateral,
importante em caso de obstrução da porção distal
da artéria subclávia; 2. a a. circunflexa anterior do
úmero, de pequeno calibre, dirige-se lateralmente e
contorna anteriormente o colo cirúrgico do úmero.
Termina anastomosando-se com a a. circunflexa posterior do úmero; 3. a a. circunflexa posterior do
úmero, de maior calibre que a a. circunflexa anterior do ÚImero, dirige-se posteriormente, passando
no espaço quadrangular em companhia do n. axilar
(item 9.10.1.4). Irriga o m. deltóide e termina
anastomosando-se com a a. circunflexa anterior
do úmero. As duas circunflexas do úmero podem
nascer de um tronco comum

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6
Q

como é a circulação colateral que se estabelece em torno da escápula?’

A

De enorme importância funcional é a extensa circulação colateral que se estabelece em torno da escápula.
Ela é tão eficiente que permite a ligadura da 3’ parte
da a. subclávia ou da 1 ª parte da a. axilar, sem maiores
transtornos. A Fig. 1 8.57 ilustra de maneira esquemática esta circulação colateral para a qual contribuem as seguintes artérias: subescapular e circunflexa da escápula,
ao longo da margem lateral da escápula; escapular descendente (ramo da subclávia), ao longo da margem medial da escápula; supra-escapular (ramo da subclávia),
próximo da margem superior da escápula e nas fossas
infra e supra-espinal, e ramos das aa. intercostais.

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7
Q

artéria braquial

A

A artéria braquial é a continuação direta da a. axilar, distalmente à margem inferior do m. redondo
maior, ou seja, distal mente à prega axilar posterior.
Na sua porção mais proximal, o n. mediano lhe é lateral, o n. radial posterior e os nervos ulnar e cutâneo
medial do braço, mediais. A a. braquial é relativamente superficial no contorno medial do braço e pode
ser comprimida contra o úmero na sua parte mais superior, onde corre ao longo da margem medial do
bíceps braquial que a recobre parcialmente. No nível
da metade do braço, o nervo mediano cruza a a.
braquial, vindo do contorno lateral para o medial.
Na fossa cubital, ela se coloca no plano mediano do
membro superior, situando-se entre o tendão do bíceps
braquial, que lhe é lateral, e o nervo mediano, medial (Fig. 1 8.85). Variações da a. braquial são comuns, sendo o tipo mais comum o que envolve o nível em que
ocorre a bifurcação da artéria em seus dois ramos terminais, as artérias radial e ulnar. Comumente, tal
ocorre na fossa cubital, mas pode ocorrer em nível
mais alto, o que é associado, com freqüência, ao trajeto mais superficial de um dos ramos terminais, em
geral, a a. radial.
Além de ramos musculares que irrigam os músculos
do braço e um ramo para o úmero, três ramos, com denominação própria, podem ser apontados (Fig. 1 8.85):

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8
Q

ramos da artéria braquial

A

Além de ramos musculares que irrigam os músculos
do braço e um ramo para o úmero, três ramos, com denominação própria, podem ser apontados (Fig. 1 8.85):
• a a. braquial profunda, que se origina do contorno
posterior da a. braquial, próximo à origem desta, e
segue trajeto descendente, passando no sulco radial do úmero em companhia do n. radial. Irriga
o tríceps e fornece dois ramos, colateral radial (que
segue o n. radial inferiormente) e colateral média,
que fazem parte da rede anastomótica arterial que
se forma em torno da articulação do cotovelo
(Fig. 1 8.85);
• a a. colateral ulnar superior, que se origina da braquial na metade do braço e acompanha o n. ulnar
até a face posterior do epicôndilo medial, onde
toma parte na formação da rede anastomótica arterial da articulação do cotovelo (Fig. 1 8.85);
• a a. colateral ulnar inferior, que nasce pouco acima do cotovelo e, passando posteriormente ao
n. mediano, segue medial mente para o epicôndilo
medial, onde toma parte na rede anastomótica arterial da articulação do cotovelo (Fig. 1 8.85).

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9
Q

Rede Arterial do Cotovelo

A

Em torno da articulação do cotovelo forma-se uma
rede anastomótica na qual interferem ramos das aa.
braquial, profunda do braço, ulnar e radial. Estas
duas artérias são descritas nos itens 9. 13.7 e 9.13.8. A
Fig. 1 8.85 ilustra, de maneira esquemática, como se fazem estas anastomoses. Além de anastomoses no sentido longitudinal há anastomoses transversais, como a que ocorre entre a a. colateral média e a a. colateral ulnar inferior. Esta rede anastomótica constitui importante circulação colateral nos casos de obstrução da a. braquial abaixo dos níveis de origem dos seus ramos superiores.
Redes arteriais periarticulares existem, geralmente, nas
articulações mais importantes dos membros.

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10
Q

artéria radial

A

A artéria radial (Fig. 18.110) é um dos dois ramos
terminais da a. braquial; tem origem, habitualmente,
na fossa cubital e daí segue em direção ao punho coberta pelo m. braquiorradial no seu trajeto proximal.
Na porção distal do antebraço torna-se superficial, posicionando-se lateralmente ao tendão do m. flexor
radial do carpo. Utilizando-se este tendão como guia,
as pulsações da a. radial são facilmente percebidas, fornecendo informações clinicamente importantes, como freqüência e ritmo cardíacos, bem como as condições da parede arterial (“tomada do pulso”).
Além de ramos musculares, a a. radial emite os seguintes ramos (Fig. 1 8. 1 1 0):
• a a. recorrente radial, que nasce próximo à origem da a. radial e tem trajeto ascendente (donde
o nome recorrente) sob o m. braquiorradial. Ela
se anastomosa com a a. colateral radial, ramo da a.
braquial profunda, fazendo parte da rede arterial da
articulação do cotovelo (Fig. 1 8.85);
• os ramos palmar superficial e carpal palmar que se
originam no ponto mais distal da a. radial e que serão
descritos junto com a mão.

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11
Q

artéria ulnar

A

A artéria ulnar (Fig. 18. 1 1 0) é o mais calibroso dos
ramos terminais da a. braquial. Nasce, habitualmente,
na fossa cubital e tem trajeto descendente e medial,
no terço proximal, onde fica recoberta pelos músculos que se originam no epicôndilo medial. A seguir,
corre sobre o m. flexor profundo dos dedos e nos dois
terços distais do antebraço o n. ulnar situa-se medialmente a ela. No terço distal, artéria e nervo estão lateralmente ao tendão do m. flexor ulnar do carpo e aí as pulsações da artéria podem ser sentidas.
Abandonando o antebraço, a a. ulnar passa anteriormente ao retináculo dos mm. flexores, emite o ramo palmar profundo e se continua como arco palmar
superficial. Estes ramos serão descritos com a mão.
Além dos ramos musculares para a musculatura adjacente a a. ulnar emite os seguintes ramos (Fig.
1 8. 1 10):
• a a. recorrente ulnar, que é um pequeno tronco,
nasce próximo à origem da a. ulnar e divide-se em
ramos anterior e posterior, os quais, com trajeto
ascendente (donde o nome recorrente), dirigem-se
para o epicôndilo medial, onde se anastomosam
com as artérias colaterais ulnares, inferior e superior
(Fig. 1 8.85). Deste modo, a a. recorrente ulnar faz
parte da rede arterial da articulação do cotovelo;
• a a. interóssea comum (Fig. 18.1 1 0), que se origina
na extremidade inferior da fossa cubital e logo divide-se em artérias interósseas anterior e posterior.
A artéria interóssea anterior corre distalmente
sobre a membrana interóssea, entre as margens
adjacentes dos mm. flexor longo do polegar e flexor profundo dos dedos. Na borda superior do pronador quadrado perfura a membrana interóssea
para fazer parte da rede dorsal do carpo. Emite
um ramo que acompanha o n. mediano, a a. acompanhante do n. mediano. Esta é a artéria mais importante da irrigação do antebraço no embrião. No
curso do desenvolvimento a irrigação de seus territórios passa a ser feita pelas aa. ulnar e radial. É por esta razão que, em alguns indivíduos, ela é bem
desenvolvida, particularmente quando a a. ulnar
falta ou é de pequeno calibre;
• a artéria interóssea posterior corre distalmente,
e é posterior à membrana interóssea. Em parte
de seu trajeto é acompanhada do nervo interósseo posterior. Na porção mais distal do antebraço,
ela termina anastomosando-se com a a. interóssea anterior e com a rede dorsal do carpo (item
9. 1 4.4. 1). Próximo à sua origem emite a a. interóssea recorrente, de trajeto ascendente, que faz parte
da rede arterial da articulação do cotovelo anastomosando-se com a a. colateral média (Fig. 1 8.85).
• os ramos carpais, palmar e dorsal, originam-se no
nível do carpo e serão descritos com a mão.

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