ISTs e VAginoses Flashcards

1
Q

Úlceras

A

Virais
Herpes genital

Bacterianas
Sífilis
Cancróide (cancro mole)
Granuloma inguinal (donovanose)
Linfogranuloma venéreo

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2
Q

Herpes

A

Família Herpesviridae - DNA vírus de dupla fita
Herpes simplex vírus tipo 1 e 2 - ambos podem dar lesão genital, apesar de ser mais comum o tipo 2
- Transmissão: Sexual e Congênita
- Fatores de risco (herpes é doença intermitente - reativações)
Imunossupressão
Estresse
Gestação (pois diminui imunidade)
DM descompensada

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3
Q

Herpes Lesoes e diagnostico

A

Lesões
Primoinfecção: 7% assintomáticos → nervos periféricos sensoriais → núcleos das células → latência
Pápulas eritematosas de 2 a e 3 mm
Vesículas agrupadas
Ulcerações dolorosas
Lesões em espelho (em ambos os lados)
Geralmente o fundo é limpo e é pouco profunda

Diagnóstico
Apresentação clínica
Raspado das lesões
- Citologia (célula de Tzanck)
- Cultura viral em meio celular
- PCR

TTO: Aciclovir / Fanciclovir / Valaciclovir

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4
Q

Sifilis

A

Treponema pallidum
Sífilis primária: cancro duro
Cancro/ úlcera (primária) → secundária (erupções na pele e condiloma plano) → latente → terciária
< 1 ano: precoce
> 1 ano: tardia

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5
Q

Sífilis primaria

A

Lesão ulcerada não dolorosa (diferente do herpes)
Em geral única
Bases e bordas elevadas e endurecidas, lisa, brilhante
Presença de secreção serosa escassa
Pequenos e grandes lábios, paredes vaginais e colo

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6
Q

Sífilis secundaria

A

sistêmica
lesões mucocutâneas palmoplantares
rash cutâneo sistêmico
plascas eritematosas
condiloma plano -> placas planas
alopecia em clareira

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7
Q

Sífilis latente

A

< 1 ano: precoce
> 1 ano: tardia
Assintomática

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8
Q

Sífilis terciária

A

lesões cutâneas gomosas e nodulares, de caráter destrutivo
acometimento neurológico: tabes torsallis, demência
alterações cardiovasculares: estenose de coronárias, aneurisma da aorta

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9
Q

Diagnostico

A

Clinico

Microscopia de campo escuro (padrão ouro)
Imunofluorescência direta do material obtido da lesão

Sorologias
Não treponêmico: VDRL
Treponêmicos: FTA-ABS e TR
Podem ser negativos até 3 a 4 semanas

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10
Q

Testes treponemicos e não-treponemicos

A

Não treponêmico-> Detectam, anticorpos anticardiolipina, que nao são específicos para os antígenos do T. Pallidum. Podem surgir em outros agravos que levam à destruição celular, gerando resultados falso-positivo (VDRL)

Testes Treponêmicos
Detectam anticorpos específicos para os antígenos do T. pallidum: IgM e IgG
1º a apresentar resultado reagente após infecção (FTA-ABS = inicio 10 dias e média 3 semanas
85% dos casos permanecem reagentes durante toda a vid

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11
Q

Tratamento para Sífilis

A

Tratamento
Penicilina benzatina
Sífilis primária: dose única
Sífilis secundária: dose única
tardia
Controle de cura
Colher VDRL: 3, 6, 9 e 12 meses
Precisa de queda de 4X o título ou sua negativação de 6 meses a 1 ano

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12
Q

Cancro mole (cancróide)

A

Haemophilus ducrey
Cocobacilo gram-negativo
Úlceras rasas, dolorosas, purulentas
Base granulomatosas que sangra facilmente ao toque
Bordas irregulares e avermelhadas
Base material amarelo esverdeado purulento
Lesões muito contagiosas e auto inoculáveis (múltiplas)

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13
Q

Diagnóstico - Cancro mole (cancróide)

A
  • Microscopia direta (GRAM): pequenos bacilos gram negativos (cardume de peixe em paliçada)
  • Presença de uma ou mais lesões ulceradas
  • Ausência de Treponema pallidum (exame de campo escuro ou sorologia menos de 7 dias do aparecimento da úlcera)
  • Linfadenopatia regional característica
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14
Q

Tratamento - Cancro mole (cancróide)

A

Azitromicina 500 2cp vo dose unica
Ciprofloxacina 500 vo 12/12h por 3 dias
Eritromicina
Tetraciclina
Doxaciclina

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15
Q

Granuloma inguinal (Donovanose)
Klebsiella granulomatis

A
  • Período de incubação: média de 50 dias (longo)
  • Múltiplas - lesão em espelho
  • Predileção por regiões de dobras e região perineal
  • Pequenas papulas ou nodulos subcutâneos indolores ->
    aumentam -> ulceram
  • Ulceras indolores, bordas planas ou hipertróficas e bem delimitadas, fundo granuloso, aspecto vermelho vivo e sgto fácil
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16
Q

Tratamento para Donovanose

A

Azitromicina 500 mg 2 cp - dose unica 1x por semanas por 3 semanas ou ate cicatrização das lesoes
Ciprofloxacino ou eritrminicina

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17
Q

Pápulas -> pct queixam de “bolinhas”

A

Viral
Condiloma acuminado
Molusco contagioso

Bacteriana
Sífilis secundária

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18
Q

Condiloma acuminado (HPV)

A

HPV de baixo risco: 6 e 11 (mais frequentes)
Condilomas e lesões de baixo grau
HPV de alto risco: 16 e 18 (mais frequentes)
Lesões pré-cancerosas

Tipos de lesão
Verrugas genitais
Transmissão de HPV na criança
Abuso sexual
Creche - cuidadora com lesão e má higiene

Tratamento
Imiquimode - creme 3x/semana - é um imunomodulador
Ácido tricloroacético (ATA)
Escolhido para gestantes
Podofilina
HIV + para recidivas
Exérese cirúrgica e cauterização das verrugas
Depende da quantidade de lesões

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19
Q

Molusco contagioso
Poxvirus

A

Transmissão: Contato direto com a pele infectada
Autovinculação por arranhadura
Tempo de incubação que varia de 15 a 50 dias

Lesão: Pápula com umbilicação no centro
É muito arredondada, diferente do HPV

Diagnostico: clínico

Tratamento de escolha: curetagem local das lesões
Podofilina
Nitrogênio líquido
Acido tricloroacetico
Solução de hidróxido de potássio a 5%
Imiquimode

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20
Q

Cervicites (Corrimento)

A

Parasita
Trichomonas (parasita flagelado)

Bacterianas
Gonorreia
Clamídia
Micoplasmas/ureaplasmas

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21
Q

Tricomoníase
Agente etiologico: Thricomonas vaginallis
- principal IST curável

A

Sintomas (30% assintomáticos)
Ardor ou dor à micção
Prurido vulvar
Irritação, edema vulvovaginal (vaginite)
Dispareunia
Corrimento amarelo, abundante, espumoso, mucopurulento e com dor
Cérvice em morango

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22
Q

Diagnostico Tricomoníase

A

Cultura de secreção vaginal - Padrão ouro
Exame a fresco: motilidade do tricomonas
Exame coreado (papanicolau)
Teste de detecção de anticorpos
PCR

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23
Q

Complicações da Tricomoniase e Tratamanto

A

Vaginite, Cervicite, Uretrite
Doença inflamatória pélvica (DIP)
Trabalho de parto prematuro
Rotura prematura de membranas
Baixo peso ao nascer
Facilita a transmissão e aquisição do HIV

Tratamento: Metronidazol 2g VO em dose única
Tinidazol 2g VO em dose única
Falha de tratamento: Metronidazol 500 mg VO 2X por dia durante 7 dias

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24
Q

Gonorreia
Agente: Neisseria gonorrhoeae

A
  • Acomete mucosa do trato genital inferior, reto, orofaringe, e conjuntiva, glândula de Bartholin ou Skene e conjuntiva
  • a gonorreia e clamídia podem ser assintomáticas-> e causar DIPA ou obstrução tuba -> comprometendo a fertilidade ou gravidez ectópica
  • Classificação da gonorreia
    Complicada: endometrite, salpingite, infecção disseminada
    Descomplicada: corrimento purulento, sangramento intermenstrual, disuria, dispauriuria, sangramento na relação
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25
Q

Gonorreia na gestação

A

Gestantes
RPMO
TPP
perdas fetais
RICU
Febre pós parto

RN
Conjuntivite
Septicemia
Artrite
Abscesso de couro cabeludo
Endocardite
Meningite
Pneumonia

26
Q

Gonorreia - Diagnostico e Tratamento

A

Diagnóstico
Clínico - mas 50% são assintomáticas
Bacterioscopia (Gram) - sensibilidade 40-60% - coleta de secreção endocervical ou uretral
Cultura: considerada “padrão ouro” permite teste de susceptibilidade antimicrobiana
PCR/ Captura híbrida

Tratamento
Apenas cervicite sem complicações: ceftriaxona (rocefin) 500mg dose única + azitromicina 2 cp de 500mg dose única

27
Q

Clamídia

A

Mulheres: cervicite, corrimento purulento abundante, disuria, dor pélvica
Homens: corrimento uretral, disuria, dor testicular
Diagnóstico
PCR
Captura híbrida
Cultura meio de Maccoy
Imunofluorescência
Coleta vaginal, endocervical, uretral e urina
Tratamento
Azitromicina 500mg 2cp dose unica
Doxiciclina 100mg 2x dia por 7 dias
Não associa rocefin

Sequelas
Esterilidade
Dor pélvica crônica
Aumento da possibilidade de gravidez ectópica pela obstrução das tubas uterinas
Associações com câncer de colo, de útero, tubas e ovários
Abortamento, prematuridade, infecções pós parto
Conjuntivite, pneumonia no recém nascido

28
Q

Secreção Vaginal fisiologico

A

Transparente ou branco
Inodoro e sem sintomas
Aspecto mucóide, homogêneo ou pouco grumoso
Mucosa vaginal rosa-pálido
pH abaixo de 4,5
À microscopia: lactobacilos, células epiteliais descamativas e raros leucócitos
Relação anaeróbios (lactobacilos)/aeróbios é 10:1

29
Q

Candidíase Vulvovaginal - Tipos
Causada por C. albicans

A
  • CVV recorrente: quatro ou mais episódios de CVV (SINTOMÁTICOS) em um ano
  • CVV complicada e não complicada: causada por outras espécies de cândida e acomete hospedeiros com resposta imunológica muito inadequada e estando na perimenopausa (baixa hormonal)
  • CVV persistente: causada por outras espécies de cândida e acomete hospedeiros com resposta imunológica muito inadequada e estando na perimenopausa (baixa hormonal)
30
Q

Vaginose Bacteriana
Infecção polimicrobiana, incluindo Gardnerella vaginalis (principalmente), Bacterioides, Peptostreptococcus, Mobiluncus, Prevotella sp., bactérias anaeróbias e Mycoplasma hominis

A
  • Fluxo vaginal branco ou acinzentado, pode conter bolhas e não aderente à mucosa vaginal
  • Odor vaginal forte que se compara ao cheiro de peixe podre, exacerba-se após as relações sexuais e após menstruação

*Pode levar a complicações na gestação e pós-operatório, por isso a importância de se tratar gestantes e as que são operadas

31
Q

Vaginose Bacteriana - Critérios Diagnósticos

A

CDC estabeleceu 4 parâmetros: associação de 3 sinais ou sintomas para o diagnóstico (Critérios Amsel)
1) pH vaginal superior a 4,5
2) Aspecto cremoso, homogêneo, cinzento, aderente às paredes vaginais e colo; raros leucócitos
3) Teste das aminas na secreção vaginal (whiff-teste): a adição de hidróxido de potássio a 10% → aparecimento de odor “peixe podre” (teste positivo)
4) Visualização de Clue cells (células grandes com o núcleo central

Padrão ouro&raquo_space; NUGENT (numero de bacterias e lactobacilos patologicos)

32
Q

Vaginose Bacteriana - Tratamento

A

VIA ORAL
- Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias (tratamento de escolha)
- Metronidazol 2g VO dose única
- Tinidazol 2g VO dose única
- Tianfenicol 2,5g/dia VO por 2 dias
- Secnidazol 2g VO dose única
- Clindamicina 300 mg VO 12/12h por 7 dias

VIA TOPICA
- Metronidazol creme vaginal 100mg/g&raquo_space; 1 aplicador vaginal 2x ao dia por 5 dias (ficar pelo menos 4h deitada) OU 1x ao dia por 7-10 dias (aplicação noturna)
- Clindamicina creme 2% aplicador a noite por 7 dias

*Não se justifica tratar o parceiro na vaginose bacteriana, a menos que tenha alguma sintomatologia
*Gestante tem que ser tratada e Metronidazol é seguro na gestação

33
Q

Candidíase -Fatores Predisponentes

A
  • Diabetes mellitus → descompensado não permite a cura da CVV
  • Obesidade → dobras com acúmulo de secreção e umidade
  • Uso de estrógenos e contraceptivos orais de altas dosagens
  • Gestação → ambiente de alta dose hormonal de estrógeno e progesterona
  • Uso de antibióticos, corticóides ou imunossupressores&raquo_space; Atb destroem lactobacilos e Corticoides e imunossupressores diminuem a imunidade da mulher
  • Uso de tamoxifeno → usado para câncer de mama - é um estrogênio fraco
  • Hábitos alimentares → uso de frutas cítricas em grande quantidade e de vestimentas propícias ao crescimento contínuo dos fungos (roupas justas, calcinhas de lycra, compartilhamento de roupa)
  • Estrogênio consegue estimular a produção do glicogênio dentro da vagina, que é importante para a manutenção do fungo, como se fosse um substrato para o fungo
34
Q

Candidíase - Sintomatologia

A
  • Prurido vulvovaginal (principal sintoma - 90%, de intensidade variável)
    Irritação pela toxina candidina liberada pelo fungo e que se acentua no período menstrual
  • Irritação e edema vulvovaginal
  • Leucorréia: secreção branco-leitosa em grumos ou em placas, sem odor, com aspecto de coalhada
  • Dispareunia de intróito vaginal (começo da penetração)
  • Disúria externa (muitas vezes tratadas como ITU)
  • Eritema e fissuras vulvares
35
Q

Candidíase - Diagnostico

A
  • História clínica
  • Exame microscópico, a fresco, da secreção diluída com uma gota de KOH a 10% → observam-se filamentos (pseudo-hifas e esporos)
  • pH geralmente normal - menor que 4,5 (que seria o fisiológico, portanto está mais ácido)
    Se a citologia a fresco for negativa → culturas vaginais específicas devem ser realizadas (maior sensibilidade)
36
Q

Candidíase - Tratamento

A
  • Medidas gerais: evitar roupas justas ou sintéticas, evitar duchas vaginais ou desodorantes íntimos, identificar e corrigir os fatores predisponentes (DM descompesado
  • Orais
    Itraconazol 200mg VO 12/12h (duas doses)
    Fluconazol 150mg VO (dose única)
    Cetoconazol 400mg VO/dia por 5 dias
  • Cremes vaginais
    Butoconazol 2%,5g dose única
    Clotrimazol (3 esquemas): 3,7 ou 14 dias
    Isoconazol: dose única ou 7 dias
    Fenticonazol, terconazol
    Nistatina creme por 14 dias

Na gestação:azólicos tópicos (miconazol e isoconazol) → a partir do 2º trimestre -> Orais são contraindicados (teratogênicos)

37
Q

Tricomoníase - Clinica
Agente: Trichomonas vaginalis
(ISTs)

OBS: é considerada IIST desta forma quando presente em cças = atividade sexual

A
  • Fluxo vaginal abundante, amarelado, esverdeado ou branco-acinzentado, bolhoso, espumoso e eventualmente com odor fétido, prurido ou irritação vulvar
  • Produz CO2 e hidrogênio, produzindo um ambiente anaeróbico, propício à sua reprodução, crescendo melhor em pH acima de 5,0
  • Sinusorragia e dispareunia
  • Sintomas urinários (disúria e polaciúria) e dor pélvica, além de doença inflamatória pélvica
  • Ao exame clínico: colpite difusa (colo em morango/ framboesa)
  • Teste Schiller tigróide - colocação de iodo no colo&raquo_space; fica amarelado
38
Q

Candidíase Recorrente

A

> 4 episódios ao ano
- Fluconazol 150mg (vio oral)D1, D4, D7 + 1cp semanal por 6meses
Avaliar função renal inicio, meio e termino tto

39
Q

Tricomoníase - Diagnostico

A
  • Exame a fresco (flagelado movel)
  • Bacterioscopia pelo Gram e citologia oncológica
  • Teste do pH vaginal acima de 4,5
  • Teste aminas (KOH 10%) é geralmente positivo (não é especifico)
  • cultura em meios de Diamond, Trichosel e InPouch TV
  • PCR
40
Q

Tratamento - Tricomoníase

E

A

Metronidazol
2g dose única
400mg 12/12h por 7 dias
500mg 12/12h por 7 dias
250mg 8/8h por 7 dias

Tinidazol
2g dose única
500mg 12/12h por 5 dias

Secnidazol
2g dose única

  • Pode ocorrer efeito ANTABUSE (alcool)
  • Reastrear outras DSTs
  • Chamar e tratar o parceiro

Gestante: Clotrimazol Via vaginal 1º trim ou Metronidazol VO

41
Q

Tratamento Vaginose Bacteriana

A

Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias (tratamento de escolha)
Metronidazol 2g VO dose única
Tinidazol 2g VO dose única
Tianfenicol 2,5g/dia VO por 2 dias
Secnidazol 2g VO dose única
Clindamicina 300 mg VO 12/12h por 7 dias
Metronidazol gel 0,75% aplicador vaginal 2x ao dia por 5 dias (ficar pelo menos 4h deitada) OU 1x ao dia por 7-10 dias (aplicação noturna)
Clindamicina creme 2% aplicador a noite por 7 dias
Não se justifica tratar o parceiro na vaginose bacteriana, a menos que tenha alguma sintomatologia

42
Q

Infecções Vulvovaginais em crianças
Fatores Predisponentes

A

Abuso sexual
Vaso sanitário (posição e tempo no vaso - a posição pode gerar contato com as fezes)
Fraldas
Higiene inadequada
Constipação intestinal
Doenças sistêmicas (doenças do trato urinário, de pele, do sistema respiratório)
Sabonetes (em barra - ficam guardados na mesma região unida e são meios de cultura para bactérias e fungos)
Proximidade do orifício anal-vaginal
Brincadeiras (contato da vagina com o ambiente)

43
Q

Exame Ginecológico em Crianças

A
  • História
  • Exame físico
    Geral
    Inspeção externa (vulva)/ visualização do canal vaginal
    Exame da genitália
    Posição supina: pede-se para a criança deitar-se no colo da mãe e juntar as pernas em “borboleta” ou na perneira
    Tracionar os grandes e pequenos lábios lateralmente e para cima - permite visualizar início da vagina
    Posição genupeitoral (de bruços): abre-se os grandes e pequenos lábios com os dedões

Vaginoscopia
Com espéculo se já iniciou atividade sexual
Com histerômetro se não iniciou atividade sexual → óptica fina que adentra o canal vaginal - permite ver secreção ou corpos estranhos
Cultura/ USG pélvico

44
Q

Lesões Vulvovaginais

A

Vulvovaginites secundárias a corpo estranho por introdução de objetos (papel, grampo, batom, algodão, etc.)
Queixa: corrimento purulento e sero-hemático, acompanhado de odor fétido
Outros fatores infecciosos: respiratório, pele, trato urinário ou outros sítios de infecção

45
Q

Lesões Dermatológicas

A

Prurido, escoriações ou ulcerações, sangramento discreto
Mais frequentes:
Líquen escleroso
Molusco contagioso
Dermatite da área de fraldas

Líquen Escleroso
Causa desconhecida: Lesão branca
Geralmente acompanha prurido
Imagem em espelho: os dois lados da entrada da vagina ficam brancos
Diagnóstico: clínico (confirmado por biópsia)
Tratamento: Corticoide - Betametasona e Clobetasol

46
Q

Molusco Contagioso em Crianças
Poxvírus

A
  • produz pápulas na pele, que variam do rosa nacarado ao branco com depressão central
  • Usualmente múltiplas lesões, frequente na área genital
  • Transmissão: contato direto ou através de objetos
    Diagnóstico: Aspecto clínico das lesões
    Tratamento
    Curetagem do centro (anestesia local)
    Laser
    Imiquimode (também usado no HPV)
47
Q

Dermatite da Área de Fraldas

A

Causas:
Amônia
Umidade (troca insuficiente de fralda)
Microbiota bacteriana (é uma vagina já possui menos lactobacilos e é mais atrófica, pis é uma criança)
Irritação pela fralda
Manifestações:
Lesão eritematosa
Pápulas eritematosas associadas a edema e leve descamação
Pregas são poupadas (ficam branquinhas e não avermelhadas como o resto)
Infecções associadas (candidíase e bacterianas)
Pápulas eritematosas vesico-erosiva-descamativas
Atrofia e hiperpigmentação - pode nunca mais voltar ao normal

48
Q

Tratamento - Dermatite da Área de Fraldas

A

Cremes:
Óxido de zinco (Hipoglós) + amido (maisena)
Dexpantenol
Corticoides (apenas se necessário)

49
Q

Vulvovaginites Infecciosas em Crianças

A

Enterobius vermiculares
Candida
Streptococcus
Tricomonas
Gardenerella
Shigella

50
Q

Enterobius vermiculares

A
  • Vermes que habitam a região cecal que podem migrar para região vaginal
  • Transmissão: anal-oral
  • Prurido perianal noturno - sono intranquilo
  • As larvas podem transportar algumas bactérias e fungos, como a E. coli → primeiro tratar o verme e depois ver o que ele transporta
51
Q

Enterobius vermiculares Diagnostico e Tratamento

A

Diagnóstico
Método da fita domada
Swab anal
Esfregaço vaginal

Tratamento
Mebendazol - mata enterobius e outros vermes também com função de vetor
Pamoato de pirvínio - mais específico para enterobius

52
Q

Candida na infancia

A

C. albicans (principalmente) em trato gastrointestinal - é uma porta de entrada (autocontaminação)
Placa confluente eritematosa, pápulas, vesiculopústulas
Diagnóstico
Exame a fresco e bacterioscopia
Cultura (apenas quando não se consegue visualizar hifas e esporos)
Tratamento
Oral ou tópico (colírio ou aplicadores infantis)
Nistatina/ cetoconazol
Clotrimazol/ miconazo

53
Q

Streptococcu

A

Streptococcus do grupo A
Precedida por infecção de faringe (trato gastrointestinal comprometido)
Posteriormente desenvolve prurido, dor, eritema e corrimento (amarelado)
Diagnóstico
Bacterioscopia
Meio de cultura
Tratamento
Penicilina
Derivados de penicilina
Cefalosporina
Eritromicina

54
Q

Tricomonas

A
55
Q

Gardenerella

A
56
Q

Shigella

A

Shigella
Contato direto da região genital com as fezes contaminadas por este agente
Corrimento mucopurulento ou sanguinolento e prurido
Poderá se desenvolver algum tempo após quadro de diarreia (com sangue, muco e pus nas fezes)
Associada a febre e mal-estar
Diagnóstico
Cultura para Shiguella
Tratamento
Trimetoprim/ sulfametoxazol - Bactrim

57
Q

Verrugas Genitais (HPV)

A

Transmissão
Sexual: 0 a 80% abuso
Perinatal
Células do sangue periférico
Líquido amniótico
Sangue do cordão
Fômites
Período de incubação: 3 semanas a 8 meses.
Lesão também chamada de crista de galo
Apresenta 3 formas
Forma clínica: lesões papulosas, vegetantes únicas e múltiplas

Tratamento
Conduta expectante - se for lesão pequena ou única
Imiquimode
Laser

58
Q

Herpes na infância

A

HSV tipo II localiza-se quase que exclusivamente no aparelho genital e desenvolve quadro de recorrência
Contaminação pode ocorrer na fase sintomática ou durante fase assintomática
Período de incubação: 3-6 dias
Evolução: vesículas (confluentes ou espalhadas) → pústulas dolorosas (sensação de queimação)

Diagnóstico
Deve ser feito quando há a presença de lesões na pele (dosar as imunoglobulinas seem lesão dará 90% de + na população)
PCR
Tratamento
Local (pouco efetivo) - talvez tenha melhora apenas no primeiro quadro da paciente
Oral: aciclovir, fanciclovir, valaciclovir
Dose: 400mg VO 8/8 h 7 dias OU 200 mg VO 5x ao dia, por 7 dias
Tratamento supressivo prolongado: aciclovir 400mg VO 12/12 h - 6 meses

59
Q

Tratamento - Cancro mole (cancróide)

A

Azitromicina 500 2cp vo dose unica
Ciprofloxacina 500 vo 12/12h por 3 dias
Eritromicina
Tetraciclina
Doxaciclina

60
Q
A

Sindrome do corrimento Genital
Sindrome do Corrimento Uretral
Sindrome da Ulcera genital