IVAS Flashcards

(75 cards)

1
Q

definição de resfriado comum

A

é uma IVAS autolimitada causada por vírus

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2
Q

agentes etiológicos do resfriado comum

A

rinovírus
influenza
VSR
adenovírus

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3
Q

vias de transmissão do resfriado comum

A

contato
respiratória

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4
Q

tempo de incubação do resfriado comum

A

2 a 5 dias

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5
Q

quadro clínico do resfriado comum

A

febre (1 a 3 dias)
cefaleia
mialgia
mal estar

sintomas nasais (pico da gravidade desses sintomas ao 6o dia):
- congestão nasal
- coriza (hialina -> purulenta -> hialina -> resolve em 10 dias)
- espirros
- tosse (seca -> produtiva -> seca -> resolve em 10 dias)

OBS: coriza nasal purulenta não é sinal de sinusite

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6
Q

tratamento de resfriado comum

A

antitérmicos (paracetamol e dipirona)
inalação de SF
lavagem nasal SF

OBS: não usar AAS de antitérmico por ter risco de evoluir para Síndrome de Reye se o agente for influenza

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7
Q

definição da sd de Reye

A
  • É uma doença que afeta principalmente crianças
  • A causa exata é desconhecida, mas pode ser desencadeada por uma infecção viral e pelo uso de aspirina
  • Os sintomas incluem náusea, vômitos, confusão, letargia, e às vezes coma
  • A prevenção consiste em evitar o uso de aspirina em crianças
  • O tratamento consiste em cuidados de apoio
    Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor é o prognóstico
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8
Q

medicamentos que não devem ser usados em caso de resfriado comum

A
  • anti-histamínicos: Podem causar sonolência, boca seca e tontura, sem aliviar significativamente os sintomas. Espessa a secreção.
  • antitussígenos: Supressão da tosse pode ser ruim, pois a tosse ajuda a limpar o muco das vias aéreas
  • descongestionantes -> Uso prolongado pode levar a efeito rebote (piora da congestão quando o medicamento é suspenso)

obs: não se deve usar descongestionantes tópicos (nasais) principalmente em menores de 5 anos -> risco de intoxicação de midazolinicos (nafazolina) -> bradicardia, hiportermia e sonolencia

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9
Q

definição de sinusite

A

é o processo inflamatório da mucosa que reveste as cavidades dos seios paranasais. Quando ocorre o acometimento da mucosa nasal, passa a ser chamado de rinossinusite.

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10
Q

etiologia da rinossinusite

A

geralmente viral

podendo evoluir para bacteriana secundária, principalmente nos casos de:
- idade de 4-7 anos
- creche
- outono/inverno
- rinite alérgica
- tabagismo passivo
- fatores anatomicos que favorecem o acumulo de secreção (hipertrofia de adenoide, desvio de septo ou polipose nasal)

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11
Q

patogênese da rinossinusite viral

A

virus leva a inflamação da mucosa -> inflamação do óstio paranasal
-> disfunção ciliar -> espessamento do muco -> falha do mecanismo de clareamento mucociliar -> predispondo a colonização de bactérias (S. pneumoniae, M catarrhalis e H. influenzae ou S. aureus (mais comum em complicações)

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12
Q

quadro clínico de rinossinusite bacteriana secundária

A

sintomas persistentes:
- coriza e/ou tosse por > 10 dias

OU

piora dos sintomas após melhora
- coriza/tosse
- febre

OU

sintomas graves no início do quadro
- febre 39*C
- coriza purulenta
- sintomas graves nos 3 dias de início do quadro

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13
Q

diagnóstico de rinossinusite bacteriana secundária

A

Diagnóstico é clínico pela: persistencia do quadro, piora dos sintomas ou sintomas graves

não precisa de radiografia dos seios da face (aumento da mucosa acontece em quadro viral autolimitado também)

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14
Q

indicações de exames de imagem complementares em caso de rinossinusite

A

é indicado em caso de:
- complicações
- persistência do quadro
- recorrência após uso de atb

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15
Q

tratamento da rinossinusite

A

inicialmente:
- observação por 3 dias
- lavagem nasal
- inalação com SF

uso de atb em caso de:
- piora dos sintomas
- sintomas graves
- uso de ATB < 4 semanas
- comorbidades (fibrose cistica, imunodeficiencia, asma)
- complicações

ATB de escolha:
1. amoxicilina 50 mg/kg/dia -> pneumococo sensível (sem sinusite prévia, casos leves)
2. amoxicilina 90 mg/kg/d -> pneumo resistente (freq creche, uso recente de atb)
3. amoxi + clav 50 mg/kg/d -> hemófilos e moraxella
4. cefuroxima -> em caso de alergia a amoxicilina
5. Claritromicina -> em caso de anafilaxia a amoxicilina
6. ceftriaxone -> má aceitação oral

adjuvantes:
- corticoide nasal -> reduz a inflamação do óstio sinusal e melhora a drenagem
- lavagem nasal SF

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16
Q

quadro e manejo em caso de resistência bacteriana

A

sem melhora ou piora após 72h do início do atb -> trocar para atb de amplo espectro (amoxi + clav)

  • menores de 2 anos
  • frequenta creche
  • vacinação anti-pneumocócica ou anti-hemophilos incompleta
  • internação recente
  • uso de atb recente
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17
Q

complicações típicas da rinossinusite

A
  1. ÓRBITÁRIAS
    celulite peri-orbitária -> mais comum, < 5 anos, sinusite etmoidal

celulite intra-orbitária
- borramento de visão
- diplopia
- oftalmoplegia
- alteração do reflexo pupilar
- proptose
- edema conjuntival

abscesso orbitário

trombose do seio cavernoso

  1. INTRACRANIANAS -> mais comum em sexo masc, adolescentes, caso de sinusite frontal, S. aureus
    - empiema sub/epidural
    - abscesso cerebral
    - meningite
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18
Q

tratamento/conduta em caso de complicações da rinossinusite

A

celulite pré-orbitária: amoxicilina + clav ou cefuroxima + internação (casos mais graves ou ausencia de melhora em 48h)

celulite intra-orbitária - solicitar:
- TC de cranio e orbitas com contraste
- avaliação do oftalmo e otorrino
- internação
- cefuroxima EV

complicações intracranianas:
- oxacilina ou vancomicina

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19
Q

definição de otite média aguda (OMA)

A

uma IVAS comum como complicação do resfriado comum

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20
Q

epidemiologia da OMA

A

pré-escolares
outono/inverno
pico dos 6-12 meses

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21
Q

fatores de risco da OMA

A

maior exposição viral

imaturidade imunológica

anatomia da tuba de eustáquio -> nos lactentes a tuba é mais curta e horizontalizada, prejudica a drenagem da orelha média -> facilita o acumulo da secreção

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22
Q

etiologia da OMA

A

inicialmente viral -> nas primeiras 48h do resfriado ocorre a inflamação da tuba auditiva -> facilita entrada de secreção na orelha média -> colonização da orelha média

bactérias:
- S. pneumoniae
- M. catarrhalis
- H. influenzae

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23
Q

quadro clínico da OMA

A

resfriado inicial/prévio
- coriza e/ou tosse
- febre baixa

sintomas da OMA
- otalgia
- manipulação excessiva da orelha
- irritabilidade
- persistencia da febre (> 3 dias)

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24
Q

otoscopia em caso de OMA

A

Efusão em orelha média
- abaulamento da membrana timpanica
- opacidade da membrana
- nivel de liquido na orelha média
- otorreia

+

inflamação
- hiperemia de membrana
- otalgia

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25
diagnóstico da OMA
diagnóstico clínico feito por meio da otoscopia alterada
26
diagnóstico de OMA recorrente
> ou igual a 3 OMAS nos últimos 6 meses > ou igual a 4 OMAS no último ano, sendo pelo menos 1 episódio nos últimos 6 meses
27
fatores de risco para OMA recorrente
sexo masculino frequentar creche tabagismo passivo tomar mamadeira deitado
28
conduta em caso de OMA
levar em consideração da: - idade - lateralidade da OMA - gravidade dos sintomas
29
quadro clínico em caso complicação de OMA
- atorreia - otalgia moderada/grave - otalgia > 48h febre > 39*C
30
tratamento da OMA
ATB imediato: - < 6 meses (independente da gravidade ou lateralidade) - sintomas graves - implante coclear - imunodeficiências observação inicial + lavagem nasal + analgésicos: - > 6 meses - unilateral - sem gravidade - melhora em 2-3 dias -> não melhora -> entrar com atb OMA bilateral não grave - < 6 meses -> atb - 6 a 2 anos -> atb - > 2 anos -> observação ATB de escolha: 1a escolha: amoxicilina 50 mg/kg/dia -> pneumococo sensível (sem sinusite prévia, casos leves) falha terapeutica 2. amoxicilina 90 mg/kg/d -> pneumo resistente (freq creche, uso recente de atb) 3. amoxi + clav 50 mg/kg/d -> hemófilos e moraxella 4. cefuroxima alergia a amoxicilina ou cefalosporina 5. cleritromicina -> em caso de anafilaxia a amoxicilina 6. ceftriaxone -> má aceitação oral outra via 1. ceftriaxone IM
31
duração do tto de OMA
< 2 anos ou sintomas graves: 10 dias > 2 anos e sem sintomas graves: 5-7 dias Ceftrixone IM -> 3 dias
32
adjuvantes no tto de OMA
analgésicos -> a dor a OMA persiste em até 48h do início do quadro
33
complicações da OMA
extracranianas: - mastoidite aguda: dor e edema retroauricular; protusão do pavilhão auricular - paralisia do nervo facial - perfuração da MT - abscesso subperiosteal intracranianas: - trombose do seio cavernoso - trombose venosa - abscesso cerebral - meningite
34
conduta em caso de complicações da OMA
extracranianas: - mastoidite aguda: internação + ATB EV + TC de cranio + cirurgia (timanostomia, mastoidectomia, aspiração do abscesso) - paralisia do nervo facial - perfuração da MT - abscesso subperiosteal intracranianas: - trombose do seio cavernoso - trombose venosa - abscesso cerebral - meningite
35
etiologia da faringoamgdalite estreptocócica
streptococcus pyogenes -> beta-hemolítico do grupo A OBS: pode colonizar a orofaringe
36
epidemiologia da faringoamgdalite estreptocócica
mais comum em crianças de 5 a 11 anos rara em menores de 3 anos mais comum no inverno/primavera
37
quadro clínico da faringoamgdalite estreptocócica
inespecíficos: - febre - dor de garganta específicos - vômitos - exantemas escarlatiniforme - petequias em palato - exsudato faríngeo - linfadenopatia cervical - dor abdominal por linfadenite mesentérica
38
conduta e diagnóstico da faringoamgdalite estreptocócica
fazer diagnóstico etiológico -> strep test (especificidade de 95% e sensibilidade de 80-90%) ou cultura de orofaringe
39
tratamento da faringoamgdalite estreptocócica
atb: - amoxicilina VO por 10 dias - penicilina benzatina IM - dose única - macrolídeos (em caso de alergia a amoxicilina - menor capacidade de ação)
40
benefícios de tratar a faringoamgdalite estreptocócica com atb
cessa a transmissão em 24h melhora dos sintomas em 3-4 dias evita complicações
41
complicações da faringoamgdalite estreptocócica
NÃO SUPURATIVAS: - febre reumáticas (previnível com atb até 9 dias do início do quadro) - GN pós-estreptocócica (sd nefrítica - não previnível) SUPURATIVAS: - abscesso peritonsilar - abscesso retrofaríngeo
42
quadro clínico e tto da complicação da faringoamigdalite - abscesso peritonsilar
*comum em adolescentes * disfagia/sialorreia * alteração da voz * ao exame físico: desvio de úvula contralateral e linfadenopatia cervical tto: drenagem + atb
43
quadro clínico e tto da complicação da faringoamigdalite - abscesso retrofaríngeo
abscesso mais grave e ocorre devido a presença de vários linfonodos na região da base do crânio ao mediastino anterior que drena a região faringe, ouvido e seios paranasais quadro clínico: - < 5 anos - dor e massa cervical - meningismo - estridor - mal-estado geral conduta: - internação - tc cervical - atb EV - drenagem cirurgica obs: cuidado com a obstrução de VIAS e a mediastinite
44
etiologia da faringite aguda
- rinovirus, VSR, parainfluenza -> mais comum no inverno - coxsackievirus -> mais comum no verão - Epstein-Barr virus -> adolescentes obs: Epstein-Barr virus leva a mononucleose -> febre persistente, linfadenopatia generalizada, esplenomegalia, exantema em caso de uso inadvertido de penicilina
45
transmissão da faringite aguda
contato respiratória
46
quadro clínico da faringite aguda
inespecíficos - febre - dor de garganta específico/viral - tosse - coriza nasal - conjuntivite - rouquidão - diarreia - vesículas na orofaringe específico/coxsackievirus - vesículas de orofaringe - exantema papular em mãos e pés (mão pé boca) específico/adenovírus - sd febre faringoconjuntival - febre alta - exsudato amigdalas - conjuntivite
47
tratamento da faringite aguda viral
antitérmicos Anti-inflamatórios anestésicos tópicos - exomedine (crianças maiores)
48
diagnóstico diferencial da faringite aguda viral
sindrome PFAPA - sd autoinflamatória - inicio < 5 anos - etiologia desconhecida - autolimitada até 10-12 anos, depois para PF - febre períodica (alta e de 3-7 dias) A - estomatite Aftosa P - Faringite (pode ter exsudato) A - Linfadenite cervical ocorre a cada 2-12 semanas, melhora em 3-5 dias e volta tto: - prednisona 3-5 dias -> reduz a febre de 3-6h e outros em até 48h - tonsilectomia - em casos graves e com má resposta resposta
49
definição da síndrome do crupe
grupo de doenças que variam na localização e em etiologia e em todas tem em comum a obstrução inflamatórias das VAS
50
quadro clínico da síndrome do crupe
obstrução da VAS estridor inspiratório rouquidão + tosse ladrante -> laringite desconforto respiratório -> laringotraqueíte
51
epidemiologia da síndrome do crupe
laringotraqueíte viral -> mais comum, 90% dos casos de estridor no PS -> é causada pela parainfluenza
52
diagnósticos diferencias da síndrome do crupe
laringite estridulosa traqueíte bacteriana -> causa mal estado geral supraglotite/epiglotite -> causa mal estado geral, não tem tosse ladrante ou estridor
53
quadro e epidemiologia da laringite estridulosa
- comum em meninos - comum em crianças de 1-3 anos - atopia prévia ou HF - quadro benigno - bom prognostico quadro clínico (início súbito - noite) - estridor inspiratório - tosse metálica - desconforto respiratório - resolução espontânea
54
quadro e epidemiologia da traqueíte bacteriana (crupe membranoso)
- comum em meninos - comum em < 6 anos - etiologia: S. aureus -> leva ao aparecimento de uma membrana aderente na traqueia, oq leva a obstrução da via aérea quadro clínico (grave): - toxemia - febre - estridor - insuficiência respiratória - exsudato purulento a laringoscopia
55
conduta em caso de traqueíte bacteriana (crupe membranoso)
admissão UTI entubação Atb EV - oxacilina ou ceftriaxona
56
quadro e epidemiologia da supraglitite/epiglotite
- comum em 2-7 anos - H. influenzae B - S. pyogenes e S. aureus quadro clínico: - febre alta - disfagia - engasgo - sialorreia - insuficiencia respiratória -> posição do tripé
57
conduta em caso de supraglitite/epiglotite
admissão UTI entubação Atb EV - oxacilina ou ceftriaxona
58
achado radiológico da supraglotite/epiglotite
sinal do polegar/epiglote em dedo de luva OBS: rx nesses casos é totalmente dispensável
59
etiologia da síndrome gripal
influenza - 4 tipos - influenza A H1N1 - influenza A H3N2 - influenza B victoria - influenza B Yamagata
60
transmissão da síndrome gripal
respiratória (gotículas) contato período de transmissão: 1-2 dias antes dos sintomas e até 5 dias depois (crianças por até 10 dias)
61
definição da síndrome gripal
é caracterizada pelo comprometimento de via aérea superior, associado pelo menos 2 dos seguintes sinais: - febre (alta, súbita, até o 3o dia) - calafrios - dor de garganta - cefaleia - tosse - coriza - distúrbios olfativos - distúrbios gustativos - obstrução nasal (crianças) -> descartando dd quadro autolimitado e tosse e mal estar pode persistir em até 2 semanas
62
definição de sindrome respiratória aguda grave (SRAG)
paciente com quadro de sd gripal que se manifesta com pelo menos 1 dos seguintes achados: - dispneia ou desconforto respiratório - pressão persistente no tórax - sat < 95% - cianose - batimento de asa nasal - tiragem intercostal - desidratação - inapetência NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
63
tratamento da síndrome gripal
indicado em caso de: - sd gripal + fatores de risco (idade -> menor de 5 anos) - SRAG tto: oseltamivir - VO - mais usado - iniciado nas primeiras 48h - 12/12h por 5 dias zanamivir - inalatório - contraindicado em menores de 5 anos
64
covid-19 na infancia
SARS-coV-2 quadro clínico: - assintomático - sindrome gripal - febre sem sinais localizatórios maior gravidade - SRAG - sindrome inflamatória multissitemica pediátrica
65
quadro clínico da sindrome inflamatória multissitemica pediátrica (MIS-C)
não é de fase aguda, ocorre em torno de 4 semanas após a infecção DIAGNÓSTICO: - febre > 38 > 3 dias - exclusão dos dd - elevação marcadores inflamatórios - evidencia de covid-19 (não vai ter PCR positivo, apenas pela história de teste prévio + ou contato com alguém com covid) + PELO MENOS 2 DOS ACHADOS: - lesão mucocutanea (ex. conjuntivite) - manifestações do TGI (diarreia, vomito ou dor abd) - hipotensão arterial/choque alteração cardíaca (alt de tropo, ecg, endocardite, disfunsão miocardica) - coagulopatia (alt de TTPA e d-dimero) NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
66
diferenças entre SIM-P e Kawasaki
SIM-P - idade - crianças mais velhas - duração da febre - a partir de 3 dias - sintomas do TGI - comum - gravidade - mais grave -> pode evoluir com choque, hipotensão e manifestações cardíacas Kawasaki - idade - menor de 2 anos - duração da febre - 5 dias de febre - sintomas do TGI - incomum - gravidade - menos grave
67
RN filho de mãe com covid-19
recomendações: - camleamento do cordão - contato pele-a-pele suspenso - uso de máscara pela mã alojamento conjunto privativo - aleitamento materno LIBERADO -> com uso de mascara e lavagem das mãos
68
definição e epidemiologia da crupe viral/ laringotraqueíte viral
principal causa da sd do crupe epidemio: - meninos - 1 a 6 anos (pico aos 18 meses) - outono/inverno
69
etiologia da crupe viral/ laringotraqueíte viral
Parainfluenza
70
quadro clínico da crupe viral/ laringotraqueíte viral
pródromo: - febre - tosse e coriza sindrome do crupe - inicio subito - tosse ladrante - rouquidão - estridor inspiratório incomum - hipoxemia
71
diagnóstico da crupe viral/ laringotraqueíte viral
diagnóstico clínico, sem necessidade de examescomplementares
72
achado radiológico da crupe viral/ laringotraqueíte viral
sinal da torre de igreja ou ponta de lapis -> estreitamento subglotico no rx cervical PA normal em 50% dos casos -> não serve para diagnóstico
73
tratamento em caso de crupe viral/ laringotraqueíte viral
caso leve: repouso sem estridor - dexametasona IM - dose única - prednisona VO 3-5 dias - alta caso moderado: estridor em repouso - dexametasona IM - dose única - inalação com adrenalina -> constrição dos capilares arteriolares da laringe, diminuindo a inflamação e o estridor/desconforto -> - observação 4h -> efeito rebote - O2 em caso de cianose caso grave: agiração/letargia/tiragem importante em repouso - dexametasona IM - dose única - inalação com adrenalina - - O2/IOT -> IOT deve ser precoce, tubo 0,5 mm menor para idade - admissão na UTI SEM RESPOSTA, considerar dd: - traqueite bacteriana - supraglotite - aspiração de corpo estranho
74
Diferença entre gripe e resfriado
1. Causa: Gripe: Causada pelo vírus Influenza. Resfriado: Pode ser causado por vários vírus, como rinovírus, adenovírus e coronavírus (não o SARS-CoV-2). 2. Sintomas: Gripe: Início súbito com febre alta (acima de 38,5°C), calafrios, fadiga intensa, dor de cabeça, dor muscular e tosse seca. Crianças podem ter vômitos e diarreia. Resfriado: Início gradual, com febre baixa (ou sem febre), coriza, congestão nasal, tosse leve e espirros. 3. Gravidade: Gripe: Pode levar a complicações como pneumonia, bronquite e sinusite, especialmente em bebês e crianças com imunidade baixa. Resfriado: Geralmente leve e autolimitado, sem risco significativo de complicações. 4. Duração: Gripe: Dura cerca de 7 a 14 dias, podendo deixar fadiga por semanas. Resfriado: Melhora em 5 a 7 dias. 5. Tratamento: Gripe: Pode exigir antiviral (como oseltamivir) se diagnosticada precocemente em casos graves. Resfriado: Tratamento sintomático com hidratação, repouso e controle da febre, se necessário.
75
Quadro clínico de influenza 2025
Dor abdominal importante Cefaleia Mialgia Plaquetopenia