PARASITOSES Flashcards
(46 cards)
epidemiologia da ascaris lumbricoides
- 25% da população mundial
- mais freq em crianças
- transmissão oral-fecal, água e alimentos contaminados, aspiração em climas quentes e secos
- ingestão do ovo → liberação da larva no intestino → faz ciclo pulmonar (NASA → necator, ancilostomo, strongiloides e ascaris lumbricoides) → ascende as vias respiratórias → deglutição → intestino delgado (qualquer mediação) com larva adulta
quadro clínico na fase aguda da ascaris lumbricoides
- assintomáticos
-
fase aguda - migração larvária
- manifestações pulmonares - sindrome de loeffer
- quadro respiratório/parecido com broncoespasmos
- chia o peito
- falta de ar
- batimento de asa de nariz
- sibilos
- tiragem intercostal
- taquipneia
- raio-x com padrão floculoso → parece pneumonia mas não há manifestações de febre
- manifestações hepáticas
- manifestações pulmonares - sindrome de loeffer
quadro clínico na fase cronica da ascaris lumbricoides
-
fase crônica
- desconforto abdominal
- cólica
- nausea
- vomito
- alteração de apetite
- diarreia
- emagrecimento
- sono agitado
- bruxismo
complicações da ascaris lumbricoides
-
complicações
- migrações para o sistema porta → fígado, pulmão, pancreas, apêndice, vesícula → infestação maciça
- obstrução intestinal
- eliminação → boca, nariz e reto
exame físico de conduta em caso de ascaris lumbricoides
- exame físico e conduta
- exame físico abdominal → observar se não está distendida
- perguntar sobre as fezes → saber se não há uma possibilidade de oclusão intestinal
Epidemiologia do Ancylostoma duodenale/necator americanus → jeca tatu/amarelão
- prevalencia de 20% no Brasil
- Brasil → N. americanus
- os vermes são cilindricos e habitam no intestino delgado e medem de 0,8 a 1,3cm
- levam a perda de sangue devido as ventosas → anemia
- N. americanus → 0,03mL de sangue/dia
- A. duodenale → 0,25mL sangue/dia
- as gêmeas eliminam de 20 a 30 mil ovo/dia
- podemos achar tanto o ovo quanto as larvas nas fezes
- as larvas tem aspecto de linha
- nematelmintos
Via de transmissão do Ancylostoma duodenale/necator americanus → jeca tatu/amarelão
- Transmissão
- penetração da larva pela pele → capilares pulmonares → trato respiratório → engole → desenvolve verme adulto no duodeno
Quadro clínico em fase aguda do Ancylostoma duodenale/necator americanus → jeca tatu/amarelão
-
sintomas agudos
- sintomas cutâneos → dermatite pruriginosa
- quadro pulmonar → síndrome de Loeffer: pneumonite, tosse seca, febríbula, dispneia → semelhante a uma crise asmática dependendo da quantidade
- quadro respiratório/parecido com broncoespasmos
- chia o peito
- falta de ar
- batimento de asa de nariz
- sibilos
- tiragem intercostal
- taquipneia
- raio-x com padrão floculoso → parece pneumonia mas não há manifestações de febre → raio-x discrepante e o padrão muda em questão de horas
Quadro clínico em fase cronica do Ancylostoma duodenale/necator americanus → jeca tatu/amarelão
- gerais: cefaleia, irritabilidade, mal estar, prostração, emagrecimento
- gastrointestinais → dor abdominal, náuseas, flatulências, diarreia, anorexia, perversão do apetite (come telha, terra, tijolo) → anemia ferropriva
- hematológicos → anemia ferropriva (palidez, tontura, cansaço, astenia, sonolência)
- cai hemoglobina → característica geral da anemia → cerca de 3 meses com falta de ferro
- hipocromica (HCM baixo), microcítica (VCM baixo)
- diferença de tamanho das hemácias
- cardiovasculares → secundário a anemia → ICC (ritmo de galope, cardiomegalia)
tratamento do Ancylostoma duodenale/necator americanus → jeca tatu/amarelão
- Mebendazol: 100mg/dose, 2x ao dia, por 3 dias (Pantelmin 100mg/5Ml)
- Albendazol: 400mg, dose única (crianças acima de 2 anos)
- Parasin, Zentel → 40m/mL
Epidemiologia do Trichuris trichiura
-
Epidemiologia e visão geral
- habitam no ceco e sigmoide
- vermes adultos tem entre 3 a 5 cm
- nemaltelminto
Via de transmissão do Trichuris trichiura
-
Transmissão/ciclo
- ovo ingerido → eclode na luz intestinal → vermes adultos no ceco e sigmoide → eliminação dos vermes → geram larvas fora do organismo
Quadro clínico em caso de Trichuris trichiura
- Manifestações clínicas
- assintomáticos ou sintomas gerais leves
- sonolencia, apatia, adinamia, urticária
- cólica abdominal, diarréria, prolapso retal → principalmente em crianças desnutridas, pode dar em crianças nutricionalmente saudáveis, pensar manifestação
- desnutridos-enterorragia, ileocolite
Tratamento de Trichuris trichiura
- Tratamento
- Mabendazol → 100 mg/dose, 2x ao dia, por 3 dias (pantelmin 100mg/5mL)
- Albendazol: 400mg, dose única (>2anos) → Parasin, Zentel → 40mg/mL
- Ivermectina (200microgramas/Kg em dose única) + albendazol (400micro gramas/Kg em dose única)
- NItasoxanida → 0,375 mL/K ou 7,5mg/Kg, 2x ao dia por 3 dias
Visão geral do Enterobius vermiculares/Oxiurus vermicularis
- visão geral
- estes vermes habitam o ceco e imediações
- sexo feminino → vagina, útero e bexiga
- homem é o único hospedeiro - monoxêmico
- helminto
- coceira no anus
Via de transmissão do Enterobius vermiculares/Oxiurus vermicularis
- Transmissão
- direta → anal-oral
- indireta ou secundária - enteroinfecção (ingestão ou aspiração) → bateu lençol infestado
- retro-infecção → migração ascendente das larvas do anus até o ceco (ela desce e sobe)
- auto-infecção → eclosão dos ovos e ascensão das larvas até o ceco
- obs. a noite os vermes descem e fazem a ovoposição
Quadro clínico do Enterobius vermiculares/Oxiurus vermicularis
- Sintomas
- prurido anal
- vulvovaginite, cervite, salpingite → meninas
- cólica, tenesmo (vontade de evacuar, náuseas, diarréia, enurese noturna (xixi na cama)
Diagnóstico do Enterobius vermiculares/Oxiurus vermicularis
- Diagnóstico
- método de Graham ou da fita gomada
Tratamento do Enterobius vermiculares/Oxiurus vermicularis
- Mabendazol → 100 mg/dose, 2x ao dia, por 3 dias (pantelmin 100mg/5mL)
- Albendazol: 400mg, dose única (>2anos) → Parasin, Zentel → 40mg/mL
- Pomoato de Pirvínio: 10mg/kg em dose única, repetir após 15 dias
- Cuidados da higiene
- tratamento de TODOS da família
Epidemiologia do Strongyloides stercoralis
- epidemiologia e visão geral
- vermes microscópicos que habitam no duodeno e jejuno (podem levar a sindromes desabsortivas → pedaço de aliementos nas fezes)
- produzem ovos embrionados que, antes de alcançarem a luz intestinal liberam larvas rabditóides
- as fêmeas adultas, as larvas e os ovos penetram nas criptas, levando a inflamação e ulceração na mucosa
- ciclo biológico completo: paternogenético ou assexuado/indireto ou sexuado
- não vemos ovos
Via de transmissão do Strongyloides stercoralis
- Transmissão
- Heteroinfecção → penetração da larva pela pele (igual o N. americanus)
- auto-infecção
- endo-infecção → migração da larva pela parede intestinal → pacientes que vão começar tratamento com imunossupressor TEM QUE TRATAR A VERME → pode evoluir pra estrongiloidíase e óbito
- exo-infecção → migração da larva na região peri-anal
Quadro clínico do Strongyloides stercoralis
- Manifestações clínicas
- sintomas cutâneos → lesões urticariformes
- sintomas pulmonares → sindrome de loefer
- sintomas digestivos → dor abdominal → simula ulcera peptica (dor epigástrica, azia, queimação), cólica e diarreia
- sintomas gerais → irritabilidade, astenia, inapetencia, urticária, edema angioneurótico
- imunodeprimidos → estrongilodíase disseminada → grave e potencialmente fatal → TRATAR TODO PACIENTE A SER SUBMETIDO À TRATAMENTO IMUNOSSUPRESSOR → asma, lupus, corticoide
Tratamento do Strongyloides stercoralis
tratamento
- Tiabendazol → 50 mg/Kg/dose única e manter 20 a 30 mg/kg por 3 dias (thiaben 250 mg/5mL)
- Cambendazol: 5mg/Kg, dose única (cambem 6mg/mL)
- Albendazol: 400mg, dose única (>2anos) → Parasin, Zentel → 40mg/mL
- Ivermectina (200microgramas/Kg em dose única) + albendazol (400micro gramas/Kg em dose única)
Epidemiologia da TAENIA SAGINATA/TAENIA SOLIUM/SOLITÁRIA
- epidemiologia
- homem: hospediro definitivo (na parasitose intestinal)
- hospedeiro intermediário → boi (T. saginata)
- porco (T. solium)
- habita o intestino delgado
- chega a ter 8 a 10 metros → o maior verme
- pode viver 25 a 30 anos, em média 10 a 15 aos
- teníase → ciclo T. saginata/ solium depende da carne contaminada COM A LARVA→ musculo estriado (larva - cisticerco) → ingestão da carne crua → verme adulto → ovo nas fezes → hospedeiro intermediário (porco/boi)
- cisticercose → ciclo T. solium: ingestão de OVOS de T. solium pelo HOMEM (hosp intermediário) → liberação do cisticerco na luz intestinal → invasão corrente sanguínea → cisticercose humana (pode ir pra pulmão, coração, pele e SNC (neurocisticercose)]
- homem: hospediro definitivo (na parasitose intestinal)