NEUROFTALMO - BASES + PARALISIAS Flashcards Preview

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Flashcards in NEUROFTALMO - BASES + PARALISIAS Deck (54)
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1
Q

Qual a característica das síndromes retroquiasmáticas com relação a progressão posterior?

A

Os defeitos vão se tornando mais simétricos

2
Q

Qual tipo de defeito característico das síndromes retroquiasmáticas?

A

Hemianopsia homônima contralateral

3
Q

Até qual ponto da via óptica encontramos líquor?

A

Até a altura da lâmina crivosa

4
Q

Até onde encontramos as meninges?

A

Até a lamina crivosa (até camada pós laminar)

5
Q

Quantas e quais células formam o nervo óptico?

A

1.2 milhões de axônios de CG

6
Q

Qual motivo do espessamento do nervo após a lamina crivosa?

A

As fibras tornam-se mielinizadas após a lamina crivosa (não aumenta número de neurônios!!)

7
Q

O que se pode dizer a respeito da concêntração de fibras do NO nos 5 graus centrais da mácula?

A

Concentra 1/3 das fibras do NO

8
Q

Qual parte do nervo passa a ser mielinizada? Quem é responsável pela produção?

A

Pós-laminar

Produzida pelos OLIGODENDRÓCITOS

9
Q

Qual a característica das células magnocelulares quanto a:

  1. tamanho
  2. velocidade e percepção de movimento
  3. ligação com fotorreceptores
A
  1. Grandes
  2. rápida condução (percebe movimentos grosseiros)
  3. Responsáveis pelo contraste (ligam-se a BASTONETES)
10
Q

Qual a característica das células parvocelulares quanto a:

  1. tamanho
  2. velocidade e percepção de movimentos
  3. ligação com fotorreceptores
A
  1. Pequenas
  2. Lentas (movimentos finos)
  3. Ligadas a CONES (cores)
11
Q

Qual a espessura da dura-máter?

A

0,3 - 0,5 mm

12
Q

Quem é responsável pela circulação arterial do NO?

A

Círculo de Haller Zinn

  • Artérias derivadas das A. Ciliares posteriores curtas (PRINCIPAL)
  • também tem ramos da pia-máter e coroide
13
Q

Quem faz a drenagem venosa do NO?

A

VEIA CENTRAL DA RETINA

14
Q

Qual a característica mais marcante da porção orbital do NO?

Onde termina?

A

+EXTENSA (25mm) (para permitir mov ocular)

Termina no forame óptico (ASA < DO ESF)

15
Q

Qual a característica da porção intracanalicular?

A

É a porção mais ADERIDA ao periósteo e portanto mais susceptível a LESÃO POR TRAUMA

16
Q

Qual a posição anatômica da porção intracraniana do NO em relação a: carótida interna e artéria oftálmica

A

É medial a ACI e SUPERIOR A A. OFT

17
Q

Qual a ordem de tamanho das porções do NO da maior para a menor?

A

Intraorbitária (25mm)
Intracraniana (10mm)
Intracanalicular (6mm)
Intraocular (1mm)

18
Q

O fluxo axoplasmático é:

  1. Uni ou bidirecional?
  2. Rápido ou lento?
A

O fluxo é bidirecional, podendo ser retrógrado ou anterógrado.
O anterógrado vai do corpo celular ao axônio e pode ser rápido, lento ou intermediário.
O retrógrado vai do axônio ao corpo celular e é sempre rápido

19
Q

Qual tipo de defeito visto nas lesões de quiasma?

A

Hemianopsia BITEMPORAL

20
Q

Qual o diâmetro médio do disco óptico?

A

1,9 (V) x 1,75 (H)

21
Q

Qual a mudança de diâmetro do NO da camada pré e pós laminar?

A

Pré laminar: 1,75mm

Pós laminar: 3mm

22
Q

A dura-máter é continua com qual região do globo?

A

Esclera

23
Q

Qual é a porção do NO por onde penetra a artéria oftálmica? Por qual região do nervo ela penetra?

A

porção ORBITAL (12 mm do globo)

Penetra inferiormente ao NO

24
Q

Qual a posição do quiasma em relação à hipófise?]

Como inicia a perda de campo nas doenças de hipófise (ex: prolactinoma)

A

Fica superior a hipófise
Lesões de hipófise lesam fibras inferiores e nasais
Perda de campo BITEMPORAL SUPERIOR

25
Q

Qual a posição do quiasma em relação ao craniofaringioma?

Como inicia a perda de campo nessa doença?

A

Quiasma fica inferior aos craniofaringiomas
As lesões acometem as fibras nasais superiores
Perda de campo BITEMPORAL INFERIOR

26
Q

Característica do joelho de Willebrand: Quais as fibras acometidas? Qual defeito de campo?

A

Tumores que acometem o joelho pegam todas as fibras do NO ipsilateral + fibras nasais inferiores contralaterais
Geram escotoma ipsilateral + def. CV TS contralat

27
Q

Qual a relação entre lesão de quiasma e estereopsia?

A

Há perda de estereopsia pela lesão bitemporal (deslizamento de hemicampos, escotoma pós fixação)

28
Q

Qual repercussão para o NO durante a oftalmoscopia nas lesões tardias de quiasma?

A

Lesão das fibras nasais:

ATROFIA EM BANDA / FAIXA / GRAVATA BORBOLETA

29
Q

Lesões de T.O. podem ter DPAR e atrofia de NO?

A

Se acometer a porção inicial sim (antes da saída das fibras pupilares)

30
Q

Qual a repercussão na oftalmoscopia nos casos de lesão de T.O.?

A

Se acometer porção inicial: atrofia em banda contralateral + atrofia vertical ipsilateral

Não haverá repercussão nas porções medial e terminal

31
Q

Em lesões de corpo geniculado lateral, como ficam:

  1. CV
  2. Reflexos pupilares
  3. Atrofia óptica
A
  1. Hemianopsia homônima contralateral
  2. Reflexos normais
  3. Atrofia ausente (outros neurônio)
32
Q

Qual lobo afetado e o defeito campimétrico causado por lesão das fibras inferiores das radiações ópticas?

A

“ITEM”
Inferior: lobo temporal ; quadrantopsia SUPERIOR (“pie in the sky)

*fibra inferior, perda superior

33
Q

Qual lobo afetado e o defeito campimétrico causado por lesão das fibras superiores das radiações ópticas?

A

“SuParietal”

Superior: lobo parietal ; quad INF (pie on the floor)

34
Q

Qual a principal causa de cegueira occiptal? Qual a estrutura envolvida?

A

AVE da artéria cerebral POSTERIOR (+C) (pode ser da a.c. média)

*lobo occipital fica na porção POSTERIOR

35
Q

A região mais posterior do córtex é responsável por qual parte do campo visual? Qual defeito de campo observado em lesões nesse local?

A

MACULA
Escotoma central bilateral CONGRUENTE

**lesões de córtex são muito congruentes!!

36
Q

Qual subnúcleo do terceiro par é ímpar? (apenas 1 para os dois lados)

A

Elevador da PS (lesão de NÚCLEO do III par gera ptose bilateral)

37
Q

Qual subnúcleo do III par é par e cruzado?

A

Subnúcleo do RS (lesão de NÚCLEO do III par gera paralisia do RS contralateral)

38
Q

Paralisia de III par + pupila.

  1. HD
  2. Fibras acometidas
  3. arterias acometidas
A
  1. Aneurismas / massas
  2. Fibras externas (parassimpáticas)
  3. Artérias piais
39
Q

Lesão III sem pupila.

  1. HD
  2. fibras acometidas
  3. arterias acometidas
A
  1. DM, dçs clínicas
  2. fibras internas
  3. Vasa nervorum
40
Q

Paciente com dificuldade para olhar para baixo (paralisia de RI) com levantamento simultâneo da PS do mesmo lado

  1. HD
  2. Causas
  3. Nome do sinal
A
  1. Regeneração aberrante
  2. Compressões / traumas
  3. Sinal de pseudo Von graeffe
41
Q

Lesão de núcleo de III é mais associada a lesão de qual par?

A

III + IV pela proximidade do núcleo

42
Q

Paralisia de III +

  1. Parkinsonismo
  2. Ataxia
  3. Ambos
A
  1. Sd de Benedikt
  2. Sd de Nothnagel
  3. Sd de Claude
43
Q

Como fica a motilidade ocular do paciente com paralisia de III ?

A
Apenas abdução 
Predomina HIPOTROPIA (pela lesão do OI, com OS preservado)

**OS: Inciclo + depressor

44
Q

Quais as características do IV par quanto a:

  1. Extensão
  2. Espessura
  3. Lateralidade
A

São FINOS e LONGOS (lesão em trauma)

São CRUZADOS e posteriores (dorsais)

45
Q

Qual pp etiologia para lesão de IV par?

A

IDIOPÁTICO, vascular, traumático, congênito

46
Q

IV par: funções

A

Inciclo e DEPRESSÃO EM ADUÇÃO

47
Q

Paralisia de IV:

  1. Inclinação da cabeça
  2. Rotação da face
  3. Posição do mento
A
  1. Inclina para o lado CONTRALATERAL
  2. Face para o lado CONTRALATERAL
  3. DEPRESSÃO do mento

**paciente faz o que o nervo faria!!

48
Q

Quanto tempo deve-se aguardar antes de solicitar imagem numa lesão de IV?

A

3 meses

49
Q

Qual nervo mais associado a lesão de VI?

A

VII (cruza ao redor do sexto)

50
Q

Paralisia de sexto isolado em geral é de origem nuclear (V/F)

A

Falso, nuclear geralmente é associado a outros pares

51
Q

Paralisia de VI bilateral: HD

A

HIC

52
Q

Paralisia VI + hipoacusia + hipoestesia corneana

A

Neurinoma do acústico

53
Q

Paralisia sexto:

  1. Lado da face
  2. Característica da diplopia
A
  1. Virado para o lado paralisado

2. Diplopia pior para longe

54
Q

Quanto tempo deve-se aguardar para tratar estrabismo após quadros de paralisia?

A

6 meses