Neurologia pediátrica Flashcards

(33 cards)

1
Q

Quais os principais Reds Flags das cefaleias na infância?

A
  • Sintomas sistêmicos
  • Déficit neurológico
  • Histórico de neoplasias ou uso de quimioterápicos
  • Padrão de dor alterado
  • Cefaleia posicional ou precipitada por espirros, tosses
  • Papiledema progressiva
  • Puerpério e gestação
  • Pós-trauma
  • Patologia do sistema imune
  • Sintomas autonômicos
  • Cefaleia com uso excessivo de medicamento
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2
Q

Quais as principais diferenças da migrânea em crianças?

A
  • Bilateral
  • Até os 10 anos, acomete IGUALMENTE sexo feminino e masculino
  • Duração reduzida (2 a 72 hrs)
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3
Q

O que caracteriza uma migrânea como crônica?

A

Mais de 14 dias de dor, mas basta 8 dias de dor desde que preencham os critérios de migrânea

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4
Q

Qual o mnemônico para as mudanças de estilo de vida visando evitar crises de migrânea?

A

S- Sleep
M- Meals (comidas)
A- Activity
R- Relaxation
T- Trigger avoidance e telas

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5
Q

Quais medicamentos podem ser usadas no contexto de PROFILAXIA da migrânea?

A

Topiramato
Ácido Valproico
Flanarizina
Propanolol

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6
Q

Qual o quadro clínico mais comum da Hipertensão intracraniana benigna e as suas características?

A
  • Sem nenhuma doença de base que justifique/cause a HIC
  • Cefaleia que piora ao deitar ou matinal, diplopia, zumbido, pulsátil, paralisia de VI nervo e papiledema
  • Mais comum em meninas
  • Obesidade é fator de risco
  • TTO com perda de peso + acetazolamida/topiramato
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7
Q

O que é a hidrocefalia e quais são principais tipos?

A

Acúmulo do volume de LCR causando ventriculomegalia. Pode ser comunicante (sem obstrução) e não comunicante (obstrutiva)

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7
Q

Quais as medidas devem ser realizadas em pacientes com risco de HIC?

A
  • Analgesia potente e considerar sedação
  • Normotermia
  • Cabeceira elevado > 30º
  • Alinhamento de pescoço na linha média
  • Evitar hiponatremia
  • CE em alguns casos
  • TC de crânio sem contraste
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8
Q

Em casos de HIC já instaladas, qual conduta?

A
  • Terapia hiper-osmolar
  • Hiperventilação temporária
  • Considerar drenagem de LCR
  • Sedação profunda guiada por alvo de PIC
  • Bloqueador neuromuscular
  • Hipotermia moderada
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9
Q

Qual a definição de epilepsia?

A

> 2 crises epilépticas não provocadas ou reflexas em um período superior a 24 horas ou 1 crise não provocada/reflexa + chance de recorrência superior a 60% ou síndrome epiléptica

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10
Q

O que é uma epilepsia resolvida?

A

Paciente com última crise há mais de 10 anos e mais de 5 anos sem uso de fármaco anticrise

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11
Q

Quais os principais achados semiológicos de um epilepsia de lobo temporal?

A

Possui início progressivo e pós-ictal marcado e prolongado. Se em região temporal medial: pode haver sintomas autonômicos (ex: epigastralgia), cognitivos e emocionais, postura distônica contralateral à zona epilética ou roçar o nariz ipsilateral a ZE. Já em região lateral, é mais comum haver alucinações auditivas ou ilusões

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12
Q

Qual a característica da epilepsia de lobo frontal?

A

Crises motoras de início e término súbitos.
Giro pré-central: marcha jacksoniana
Medio-ventral: crises hipercinéticas, medo
Latero-dorsal: automatismos e comportamentos inadequados

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13
Q

O sinal de “chapeua de gendarme” é característico de epilepsia de qual região?

A

Cíngulo anterior, o qual localiza-se no lobo frontal

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14
Q

Epilepsia de lobo parietal: características

A
  • Parestesias contralaterais
  • Alucinações gustativas e giratórias - Disseminação rápida
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15
Q

Epilepsia de ínsula: quais as características

A

Hipersalivação e constrição laríngea

16
Q

Epilepsia no PS: conduta

A

1) ABC
2) Monitorização
3) AVP
4) HGT - Se hipoglicemia corrigir (SG 5% 2 mL/kg)
5) Identificar possível estado de mal epiléptico

17
Q

Qual a definição de estado de mal epiléptico?

A

Crises epilépticas contínuas ou intermitentes com duração superior a 5 minutos ou crises com menor tempo de duração mas sem recuperação de consciência em momentos intercrise

  • Se crise focal: tempo é de 10 minutos
  • Se crise de ausência: o tempo é de 10 a 15 minutos
18
Q

Em vigência da crise epiléptica ATIVA, quais medicações usar?

A

1ª opção: BZD pela via mais rápida (Diazepam jamais por via IM, se IM realizar com Midazolam 0,2mg/kg) - Pode repetir 1x
2ª opção: Fenitoína 15-20mg/kg/dose EV
3ª opção: Fenobarbital 20 mg/kg/dose EV

19
Q

Qual o ponto negativo da fenitoína?

A

Cardiotóxica e faz muita flebite

20
Q

Qual anticonvulsivante 1ª linha no período neonatal?

21
Q

Quais fatores predizem risco de RECORRÊNCIA da crise febril na infância?

A

< 18 meses (ou <12 meses a depender da literatura)
História familiar positiva
Crise febril na vigência de baixa temperatura
Período curto entre febre e crise (<1 hora)

22
Q

Mediante crise febril, quais fatores indicam maior risco de EPILEPSIA?

A
  • História familiar de epilepsia
  • Crise febril complexa (>15 minutos ou recorrência em 2
    hrs ou focal)
  • Alteração de exame neurológico
  • Idade maior que 3 anos na 1ª crise
23
Q

Quais as principais características da Encefalopatia epiléptica e do desenvolvimento infantil precoce?

A
  • Ocorre nos primeiros 3 meses de vida e tende a ser fármacoresistente
  • EEG: padrão surto-supressão
  • Em 55% dos casos ocorrem alterações estruturais
  • Pode haver atraso de DNPM
24
Qual a tríade da Síndrome de espasmo epilépticos infantis e seu tratamento?
Espasmos epilépticos + hipisarritmia no EEG em momentos intercrise + atraso de DPNM Tratamento: Vigabatrina + prednisolona Iniciar tratamento desde que descartado causas genéticas ou estruturais
25
Síndrome de Dravet: características e tratamento
- Alteração do gene SCN1A - Crises febris complexas com menos de 1 ano e posterior evolução para epilepsia mioclônica e de ausência - É contraindicado o uso de medicações inibidoras dos canais de sódio (O gene está justamente relacionado a esses canais) - Pode haver comprometimento de DPNM - Tratamento é em geral com valproato, levetiracetam e clobazam
26
O que é a deficiência de GÇUT1, suas características e seu tratamento?
- GLUT1: transportador de glicose no tecido cerebral - A deficiência decorre de alteração do gene SLC2A1 - Pode haver microcefalia - Pode ocorrer discenesia paroxística induzida por exercícios físicos - Tratamento padrão ouro é dieta cetogênica
27
Síndrome de Gasteau: características
Epilepsia visual occipital da infância Apresenta alterações visuais e cefaleia pós-ictal ou ictal intensa
28
O que pode desencadear a epilepsia de ausência típica da infância e seu tto?
Hiperventilação TTO: Etossuximida ou valproato ou levetiracetam
29
Epilepsia mioclônica juvenil: tratamento e características
Desencadeada por fotoestimulação Tratamento com valproato ou levetiracetam Não usar BCC
30
Síndrome de Lenoxx: Tríade
Múltiplos tipos de crise + atraso de DPNM + EEG com espícula onda de 1,5-2Hz e ritmo rápido
31
Qual a característica da Síndrome de Laudau-Kleffner?
Afasia progressiva
32
Encefalite de Rasmussen: característica
- Quadro imunomediado - Hemiparesia + atrofia cerebral - Fármacoressistente - Imunoterapia pode ser uma opção