Obstetricia Flashcards

(124 cards)

1
Q

Risco de infecção urinária na gestante

A

Estase pela ação miorrelaxante da progesterona
Compressão mecânica do útero
Imunidade celular diminuída

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2
Q

Onde acontece a fecundação?

A

Na trompa

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3
Q

Quando começa a gravidez? Qual estrutura que nida?

A

A gravidez começa na nidação e é o BLASTOCISTO que nida

A MÓRULA entra na cavidade uterina

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4
Q

Sinais clínicos de presunção da gravidez

A

Queixa materna/ sistêmica/ mamária
Cloasma
Tubérculo de Montgomery
Mastalgia
Sinal de Hunter (aumento da pigmentação mamária que a torna como um alvo)
Sinal de Halban (aumento da pigmentação e lanugem nos limites do couro cabeludo)

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Q

Sinais de probabilidade de gravidez

A
Útero/ vagina/ vulva
Sinal de Hegar: istmo amolecido
Sinal de Piskacek: assimetria uterina
Nobile- Budim: útero gordinho
Jacquemier: vulva roxa
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6
Q

Sinais clínicos de certeza da gravidez

A

Sentir ou ouvir
Sinal de puzos: após 14 semanas, rechaço fetal
Movimentação sentida pelo médico, não pela paciente
Sonar >10 semanas

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7
Q

Quando ocorre o pico do beta HCG?

E qual valor indica 95% de certeza de gestação

A

8-10 semanas

Valor >1000

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8
Q

O que se vê na USGTV em cada semana?

A

4 semanas= saco gestacional
5 semanas= vesícula vitelina
6/7 semanas: embrião/ BCF + (se não aparecer embrião, repetir na 8 semana, se não aparecer é gravidez anembrionaria)

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9
Q

Se a mulher não souber de quantas semanas está, como saber pelo USG?

A

O saco gestacional >= 25 mm, significa que é embrião

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10
Q

Em qual semana fazer a medida da CCN?

A

6-12 semanas pra diagnóstico de idade gestacional

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11
Q

Modificações na gravidez

A

Osteoarticular: acentua lordose, marcha anserina

Urinária: aumenta TFG em 50%, diminui creatinina e ureia, leve dilatação pielocalicial

Respiratória: alcalose respiratória, por hiperventilação

Metabólica: Hipoglicemia em jejum e hiperglicemia pós prandial

Hematológica: aumenta volume plasmático, anemia fisiológica, leucocitose sem bastão, tendência pro coagulante

CV: aumenta débito cardíaco, diminui resistência vascular periférica, diminui PA, tem sopro por hipervolemia, edema MMII

GI: relaxa esfíncter esofagiano inferior dando refluxo, aumento risco de cálculo de vesícula, constipação

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12
Q

Pré natal

A

6 consultas: 1 no 1T, 2 no 2T e 3 no 3T

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13
Q

Ferro profilático na gestante

A

A partir da semana 20, até 3 meses pós parto. 40-60 mg de Fe elementar = 200 mg de SF

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14
Q

Ácido fólico na gestante

A

0,4 mg, 3 meses antes de engravidar

4mg, se mulher com filho anterior acometido e anticonvulsivante

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15
Q

Data provável de parto

A

Regra de Nagele= + 7 ao dia e -3 ao mês

Exemplo: DUM 09/10/2014 = DPP 16/07/2015

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16
Q

Vacinação na gestante

A

dTpa- semana 20
Hepatite B
Influenza

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17
Q

Exames que devem ser solicitados na gestante

A

10 exames- TESTAR

  1. Hemograma
  2. Glicemia
  3. Grupo e fator RH
  4. EAS e urocultura
  5. VDRL
  6. HIV
  7. HEP B
  8. Toxoplasmose

Repetir: EAS, urocultura, sexuais, anemia e açúcar

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18
Q

Toxoplasmose, quando iniciar a investigação para o tratamento

A

IgG + IgM +: é aguda ou crônica?

  • > 16 semanas: é aguda e trata
  • <16 semanas: teste de avidez (se alto >60% é crônica; se baixo <30% é aguda e trata)

Tratamento: espiramicina 8/8 horas e rastreamento do feto por amniocentese.
Se der positivo: espiramicina por 4 semanas/ sulfadiazina, pirimetamina e ácido fólico por 4 semanas/ espiramicina por 4 semanas
Após 34 semanas dar somente espiramicina

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19
Q

Rastreo de cromossomopatia por USG

A

11-14 semanas: translucencia nucal <2,5 mm, osso nasal e ducto venoso
Se alterado, confirmar com:
- amniocentese: >13 semanas
- biópsia vilocorial: entre 10-13 semanas (maior risco de mosaicismo)

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20
Q

Qual semana se realiza a USG morfológica?

A

20-24 semanas

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21
Q

Quando realizar o swab vaginal e retal

A

35-37 semanas

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22
Q

Quando não precisa fazer o rastreio com swab vaginal e retal para S do grupo B?

A

2 casos: porque já tem indicação de atb intraparto
Bacteriuria atual para GBS
Filho anterior teve GBS
Swab +
Sem swab mas com risco: RPM>18 horas, trabalho de parto <37 semanas, T >38•

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23
Q

Qual antibiótico intraparto para infecção por GBS?

A

Penicilina cristalina IV 5 milhões em dose de ataque e 2,5 milhões de 4/4 horas
Parar quando clampear o cordão

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24
Q

Quando não fazer antibiótico intraparto para S. agalactiae?

A

Mesmo que swab +: não realizar se for fazer cesárea eletiva

Se uma mulher apresenta >100.000 col na urinocultura de S agalactiae: tratar
Se tiver <100.000 col: não tratar

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25
Quando se considera parto prematuro?
<37 semanas
26
Fatores de risco de parto prematuro
``` Prematuro anterior (principal) Anemia Desnutrição Polidramnia Infecção Drogas Tabagismo Gemelaridade Idade materna <18 anos ou >40 anos ```
27
Qual a medida de prevenção que se usa no caso de parto prematuro
Se colo curto <20mm e de prematuro anterior: progesterona micronizada
28
Se começar a entrar em trabalho de parto um RN pre-termo
Se >34 semanas: parto + avaliar profilaxia para GBS Se 24-34 semanas: 1) 2 vezes betametasona 12mg IM 24/24 horas 2) tocolise por 48 horas: - Beta agonista: evitar em cardiopatia e DM e EAP - indometacina: não pode em >32 semanas - nifedipino: não usar em cardiopatia, HAS ou hipotensão - atisiban: não tem CI 3) neuroproteção: em <32 semanas, fazer sulfato de magnésio 4) avaliar penicilina cristalina
29
Como se faz o diagnóstico de amniorrexe prematura
Não fazer toque vaginal O padrão ouro é com o exame especular: saída de líquido. Se não ver, pedir o teste de nitrazina (aumenta PH da vagina), teste de cristalização, pesquisa de alfa microglobulina placentária
30
Critérios de corioamnionite e conduta
Febre + 2: leucocitose, taquicardia materna ou fetal, dor uterina, líquido fétido Sempre parto não importa a IG!! Por cesárea pode gerar peritonite e sepse materna Preferência é parto por via vaginal
31
Conduta frente a amniorrexe prematura
Se corioamnionite: sempre parto Se não tiver corioamnionite: >32/34 semanas: parto Se 24-32/34 semanas: corticoide + atb (não é para tratar a corioamnionite, é para aumentar o período de latência e diminuir o risco de corioamnionite) + swab Não fazer tocolise
32
Quando fazer a indução do trabalho de parto?
>= 42 semanas Corioamnionite RPMO >32/34 semanas
33
Qual o melhor remédio para induzir o trabalho de parto?
Depende do índice de Bishop: - Bishop >= 8: ocitocina - Bishop desfavorável: misoprostol primeiro e depois ocitocina Se tiver cicatriz uterina não pode fazer misoprostol, usar sonda foley krause
34
Escore de Bishop
Pontuação. 0. 1. 2. 3 Altura da ap. -3. -2. -1/0. +1 Dilatação. 0. 1/2. 3-4. 5 Apagamento% 30. 40/50. 60/70. 80 Posição. Post. Inter. Ant. Ant Consistência. Firme. Inter. Amolecido
35
Atitude
Partes fetais entre si
36
Situação
Relação do > eixo fetal com > eixo uterino | Pode ser longitudinal, transverso e oblíquo
37
Posição
Relação do dorso fetal com abdômen da mãe
38
Apresentação
Polo que desce primeiro na pelve - fletida: lambda - defletida 1 grau: bregma - defletida 2 grau: glabela (a de pior px) - defletida 3 grau: mento
39
Variedade de posição
Pontos de referência entre apresentação fetal e pelve
40
Manobras de Leopold
1 tempo: situação 2 tempo: posição 3 tempo: apresentação 4 tempo: altura/ insinuação
41
Conjugada obstétrica
É a que importa Vai desde a borda interna ao promontório Diagonales - 1,5 cm
42
Diagonales
Mede pela pelvimetria Borda inferior púbis até promontório Ideal >12 cm
43
Qual o lugar mais estreito no estreito médio
Linha bi isquiática
44
Lugar mais estreito do estreito inferior
Ângulo subpúbico: >90 Se for <90: cesárea
45
Fases do trabalho de parto
1) dilatação 2) explosivo: proteção do períneo com Ritgem modificado 3) segundamento: saída da placenta, até 30 minutos é normal - mecanismo de Schultze: placenta- hemorragia - mecanismo de Duncan: sangue- placenta 10 UI OCITOCINA IM após expulsão fetal 4) 4 período: 1 hora sos saída da placenta - hemostasia normal por miotamponageme trombotamponagem
46
Partograma
1) fase ativa prolongada: dilatação <1cm/hora em intervalo de 2 horas Associada a contrações uterinas: dar ocitocina venosa 2) parada secundária da dilatação: dilatação mantida em 2 horas ou 2 toques Suspeita desproporção cefalopelvica: se cabeça grande e pelve peq (cesárea), se pouca contração uterina (ocitocina e rompe bolsa) 3) parada secundária da descida: dilatação completa e altura mantida por 1 hora e o feto precisa estar insinuado 4) período pélvico prolongado: descida é lenta mas não parou- DeLee +2 = fórceps 5) parto precipitado (taquitocito): dilatação e expulso <=4 horas
47
Mecanismo de parto
1 tempo: insinuação- quem ajuda é a flexão, menor diâmetro suboccipito bregmatico 2 tempo: descida e rotação interna 3 tempo: desprendimento e deflexão occipitopubica 4 tempo: rotação externa ou restituição, a cabeça roda para o mesmo lado que estava dentro da bacia
48
Distocia de espáduas
As 2 primeiras manobras que devem ser realizada são a pressão suprapubica e a manobra de Mc Robert (hiperflexão das coxas). Resolvem 90% Caso não resolva: manobra de Woods, manobra de Rubin 2, manobra de Jaquemier e manobra de Gaskin Em caso extremo manobra de Zavanelli (fratura da clavícula)
49
Abortamento
Interrupção <20/22 semanas ou 500g - precoce: <= 12 semanas - tardio: >12 semanas
50
Abortamento legal
Risco de vida: qualquer semana, assinado por 2 médicos Estupro: <20 semanas, sem boletim, desejo da paciente Anencefalia: >12 semanas, 2 médicos assinar com 1 usg
51
Causa mais comum de abortamento habitual
2 diagnósticos diferenciais: - incompetência istmo cervical: aborto tardio, colo fica curto, dilatação indolor, feto vivo, parto prematuro cada vez mais cedo Tto: circlagem 12 a 16 semanas, técnica de Mc Donald - SAF: 1 clínico + 1 lab repetido Colo normal, anticorpos + (anticardiolipina, anticoagulante lupico, anti B2 glicoproteína), trombose, feto morto Tto: AAS + heparina profilática ou terapêutica
52
Tipos de aborto
Colo aberto= esvaziar - Incompleto: útero < com restos. Tto: esvaziamento - Inevitável: útero de acordo com IG e embrião. Cólica + sangramento Tto: esvaziamento - infectado ou séptico: febre, odor fétido Tto: internar + estabilizar + atb (gente + clinda)+ esvaziamento Colo fechado: - completo: útero < e vazio Tto: orientar - ameaça ou evitável: embrião vivo, útero de acordo com IG Tto: repouso relativo + analgésico - retido por 4 semanas: embrião morto e útero< Tto: esvaziamento
53
Doença trofoblastica, classificação
Benigna = mola hidatiforme: - completa (não há embrião, diploide só paterno- 1 espermatozoide e óvulo vazio. 20% malignização) - Parcial (2 espermatozoide e 1 óvulo- triploide, tecido fetal, 5% malignização) Maligna: - mola invasora: mais comum - coriocarcinoma - tumor trofoblástico do sítio placentário
54
Mola hidatiforme clinica
Sangramento de repetição, vesículas, hiperêmese, útero maior
55
Mola hidatiforme, diagnóstico e conduta
Usg: flocos de neve ou nevasca Tratamento: esvaziamento uterino à vácuo aspiração + histopatologico Controle de cura: bHCG semanal até zerar e ter 3 semanais negativos. Logo mensal até 6 meses
56
Quais critérios sugerem que a mola é maligna? E o que fazer?
Aumento em 3 dosagens (1,7,14) 4 dosagens platô (1,7,14,21) 6 meses ainda positivo Metástases Tto: QT
57
Qual local mais comum de implantação de uma gravidez ectopica?
Trompa na região ampular
58
Fatores de risco para gravidez ectopica
Cirurgia prévia na trompa, ectopica prévia, DIP, endometriose, DIU e tabagismo
59
Como suspeitar de uma gravidez ectopica?
USG útero vazio com 5 semanas tem que ter o saco gestacional. BHCG >1500, tem que ter alguém dentro do útero
60
Quando se pode indicar metotrexate em gravidez ectopica
Ectopica integra Sem BCF Massa <3,5 cm/4 cm BHCG <5000 Metotrexate IM múltiplas ou dose única BHCG no 4 e 7 dia, deve cair 15%
61
Fatores de risco para desprendimento prematuro de placenta
``` HAS - principal Trauma >35 anos Polidramnia Gemelaridade Drogas como tabagismo e cocaína ```
62
Clinica do desprendimento prematuro de placenta
Dor, taquissistolia, HIPERTONIA, SFA, hemoâmnio e SANGUE ESCURO
63
Como se faz o diagnóstico de DPP?
Clínico!! Não precisa de USG
64
Qual a conduta diante de uma DPP?
Depende se o feto está vivo - parto por via rápida Se o estiver aberto, realizar a amniotomia sempre, porque alivia a pressão, por mais que seja cesária Se está morto- grave!! Parto por via rápida
65
Qual a complicação da DPP?
Útero de Couvelaire= apoplexia uteroplacentaria Tratamento: 1) massagem + ocitocito 2) sutura de B Lynch 3) ligadura da artéria hipogastrica/uterina 4) histerectomia
66
Quando pode se confirmar o diagnóstico de placenta prévia?
Após a 28 semana por USG
67
Classificação de placenta prévia
Marginal Parcial Total- cesárea sempre Inserção baixa- 2cm do orificio interno
68
Fatores de risco para placenta prévia
``` Cesárea- principal >35 anos Tabagismo Gemelar Multiparidade Curetagem ```
69
Qual a clínica da placenta prévia
Progressivo Repetição: e uma próxima vez é sempre mais Espontâneo Vermelho vivo Indolor Ausência de hipertonia e sofrimento fetal
70
Como se faz o diagnóstico de placenta prévia
Clinica “prévia” Nunca toque vaginal Fazer exame especular Pedir USG que pode ser TV para confirmar e classificar
71
Qual o tratamento para placenta prévia?
Se a gestação está a tempo: interromper Se é prematuro, depende do sangramento: - intenso: interrupção - discreto/leve/moderado: conservador. Corticoide entre 24-34 semanas Total = sempre cesariana Parcial: a maioria cesariana Marginal: sangramento discreto- parto; sangramento intenso- cesárea
72
Quais as complicações da placenta prévia?
``` Prematuridade Apresentação anômala Hemorragia pós parto por atonia Infecção puerperal por restos Acretismo ```
73
Fatores de risco para acretismo placentário
Cesariana de repetição | História de placenta prévia
74
Como se realiza o diagnóstico de acretismo?
O USG não ve, pedir ressonância
75
Classificação e tratamento do acretismo
Acreta: tentar conservadora mas o padrão ouro é a histerectomia Increta: histerectomia Percreta: histerectomia
76
Rotura do seio marginal
É a ponta final da placenta Clinica: sangramento espontâneo INDOLOR, vermelho vivo, tônus uterino normal, SEM SFA D/D com placenta prévia, mas o USG mostra a placenta normoinserta
77
Conduta na rotura do seio marginal
Acompanhar trabalho de parto | Prognóstico otimo
78
Rotura vasa previa
SANGRAMENTO FETAL Rompeu bolsa- começou a sangrar- SFA Conduta: cesariana o mais rápido possível
79
Rotura uterina
Síndrome de Bandl-Frommel= iminência de rotura! Dor lancinante
80
Rotura uterina consumada
3 sinais: fácil palpação fetal, sinal de Clark (enfisema subcutâneo), sinal de Reasens (subida da apresentação ao toque)
81
Conduta da rotura uterina
Iminência: cesariana | Consumada: histerorrafia ou histerectomia
82
Incompatibilidade RH
Mãe RH - e DU - com pai RH + Se a mãe for RH - e DU +, não tem problema Pedir Coombs indireto se der negativo, repete com 28, 32, 36 e 40 semanas Se der positivo: avaliar titulação - <1:16, repetir mensal - >=1:16, investigar anemia fetal por risco de hemólise
83
Investigar anemia fetal
Se >34 semanas: retirar Se <34 semanas: - Doppler artéria cerebral média: avaliar velocidade máxima do pico sistolico. Se >1,5 pedir cordocentese - cordocentese: padrão ouro. Avaliar hematimetria e necessidade de transfusão intrauterina com O- - espectrofotometria do LA: estima hemólise fetal
84
Quando fazer Ig AntiD?
Se coombs indireto negativo | Na semana 28 e repetir após parto se feto RH +, mesmo se coombs + (positiva pela Ig)
85
Qual a causa da pré eclampsia?
Invasão anormal do trofoblasto, na segunda onda de invasão que não ocorre, então as artérias continuam espiraladas e gera aumento da RVP e aumento da PA
86
O que ocorre no rim na pré eclampsia?
Ocorre a endoteliose capilar glomerular: que gera proteinúria não específica
87
Diagnóstico de pré eclampsia
PA >= 140/90 espaçadas por 4 horas que começa após as 20 semanas + proteinúria 24 horas >=300mg Critérios de gravidade: - 2 aferições >=160/110 - proteinúria 24horas >=2g/día ou teste da fita 3+ - plaquetopenia <100.000 - creatinina >1,2 - Diurese <25ml/h ou <400ml/dia - EAP - aumento 2x transaminases - sintomas cerebrais ou visuais, dor abdominal, reflexos tendinoso exaltados - eclampsia - repercussões fetais
88
Fatores de risco para pré eclampsia
Pre eclampsia anterior pessoal ou familiar- dar AAS no 1T Primigesta Gemelar- dar AAS no 1T Mola Vasculopatia (HAS, LES, IR)- dar AAS no 1T Doença da tireoide Para dar cálcio como prevenção tem que ser de alto risco + baixa ingesta de cálcio
89
Classificação da pré eclampsia
Leve: PA >= 140/90, mas <160/110 e sem sinais de gravidade Grave: precisa ter um só - PA >=160 ou PAD >= 110 - EAD, oligúria, cr >1,3 - HELLP: LDH >600, esquizocitos, BilT >=1,2 princ BiI, AST >=70, plaza <100.000 - iminência de eclampsia: cefaleia, escotomas, epigastralgia, aumento reflexo tendineo
90
Conduta na pre eclampsia
Grave= interna 1) considerar anti-hipertensivo: se PA >=160/110, com Hidralazina IV, la era Lol IV e nifedipino VO 2) prevenção da eclampsia - sulfato de magnésio: Pritchard: A- 4G IV + 10g IM; M- 5g IM 4/4h Zuspan: A- 4g IV; M- 1-2g/h na BI Sibai: A- 6g IM; M- 2-3g/h na BI 3) interromper a gravidez? - se pré eclampsia leve: expectante - se pre eclampsia grave: se <34 semanas, avaliar bem estar para por GCS, e se >=34 semanas realizar parto PARTO SÓ APÓS O SULFATO DE MAGNÉSIO, NÃO PODE MARCAR CESÁREA IMEDIATA
91
Intoxicação por sulfato de mg
Reflexo patelar ausente FR <16 Diurese <25ml/h Tto: glicina to de calcio 10 ml a 10%
92
Como passa a glicose materna pro feto?
Difusão facilitada
93
Quando iniciar a pesquisa de DM gestacional?
Na primeira consulta no 1T
94
Fluxograma de glicemia na gestação
``` - <92: fazer TOTG 75g nas 24-28 semanas. Se glicemia jejum >=92 (92-125) ou Após 1h >= 180 ou Após 2h >= 153 (153-199) Considerar DM gestacional ``` Se >=126 ou >= 200 nas 2h: DM prévio - 92-125: DM geatacional - >=126: DM previo - glicemia aleatoria >=200 com síntomas: DM prévio
95
Classificação Priscilla White
Classe A: gestacional A1- sem insulina A2- com insulina Classe B: prévia Classe D: doença vascular
96
Conduta frente a uma paciente diabética na gravidez
Se DM gestacional: dieta fracionada + atividade física. Se não resolver, insulina DM prévio: insulina - 1T: diminuir dose - 2/3T: aumentar dose
97
Qual a via de parto em uma paciente diabética?
Feto bem e mãe bem: indicação obstétrica Macrossomia ou SFA: cesárea
98
Complicações da DM na gestação
A única que se manifesta apenas na DM prévia é a malformação fetal: típica, regressao caudal. Prevenção é engravidar com Hb<6% Macrossomia Polidramnia Distocia de espáduas Hipoglicemia neonatal
99
Tratamento da bacteriuria assintomática na gestante
Amoxicilina Nitrofurantoina Fosfomicina Urocultura de controle
100
Tratamento da costura em gestante
Amoxicilina Nitrofurantoina Fosfomicina Urocultura de controle
101
Tratamento da pielonefrite na gestante
Sempre internar!! | ATB parenteral + urocultura de controle
102
Classificação da gestação gemelar por número de ovos fertilizados
Ovo= zigoto - monozigotica: pode ter 1-2 placentas - dizigotica: 2 placentas sempre
103
Classificação da gestação gemelar por número de placentas
Placenta = córion - monocoriônico: 1 placenta, pode ser mono/diamniotica - dicoriônica: 2 placentas, sempre diamniotica
104
Classificação da gestação gemelar por número de cavidades amnióticas
- monoamniotica | - diamniotica
105
Quais os fatores de risco para gestação gemelar?
- Dizigoticos: hereditário, história familiar, que técnicas de fertilização - Monozigoticos: é aleatório, técnicas de fertilização
106
Como se diferencia pelo ultrassom uma gestação gemelar monocorionica ou dicorionica? Como se chama esses sinais?
Monocoriônica: sinal T Dicoriônica: sinal do Y/ lambda Sexos diferentes= Dizigotica
107
Síndrome da transfusão feto-fetal
Principalmente na monocoriônica diamniotica Suspeita pelo USG- bolsões amnióticos - feto doador: pálido, oligodramnia, RCIU - feto receptor: polidramnia, hidropsia Tratamento: leve- amniocentese seriada - grave: fotocoagulação com laser
108
Qual o valor do ILA normal? E quando é considerado oligodramnia?
ILA normal 8-18 Oligodramnia= ILA <5 ou o maior bolsão <2cm De 5-8 é líquido diminuído
109
Diagnóstico de CIUR
Peso inferior ao P10 para IG | No exame físico o fundo uterino pode estar 3 cm menor do que o normal
110
Tipos de CIUR
- Tipo 1- Simétrico: 5-10%. Causas: trissomias, drogas, infecções 1T - Tipo 2- Assimétrico: 80%. Causas: agressão no 2-3T, insuficiência placentária (HAS, DM) - Tipo 3- Misto: raro, associação de ambos
111
Quando se realiza a dopplerfluxometria
Rotina em pacientes de alto risco
112
O que avalia a dopplerfluxometria uterina?
Circulação materna | - se incisura bilateral >26 semanas: CIUR por pré-eclâmpsia
113
O que avalia a dopplerfluxometria umbilical
Circulação placentária - normal: Diminuição da resistência, melhora o fluxo - alterada: aumento da resistência, diástole zero ou reversa. Quando isto ocorre tem que estudar como está o feto com a dopplerfluxometria da cerebral média
114
O que avalia a dopplerfluxometria da artéria cerebral média?
Avalia a circulação fetal - normal: vaso de maior resistência, o ruim é quando tem uma vasodilatação. - avaliar a relação: sístole/diástole umbilical / sist/diástole cerebral. Se >=1 é centralização Se ocorreu a centralização o feto está no limite, tem pouco sangue! Se >=34 semanas: parto. Se < 34 semanas: GCS e estudar ducto venoso porque é a última alteração para ver se aguenta esperar 48hs
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O que avalia o ducto venoso
Comunicação entre a véia umbilical e VCI: O normal é ter 3 ondas: S, D e A (átrio direito) Se não tiver onda A: risco iminente de morte- parto imediato não esperar GCS
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Trabalho de parto prematuro
Contrações regulares 4 em 20 minutos que provocam dilatação >2cm ou apagamento cervical >=80%
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RPMO, como se faz o diagnóstico?
Padrão ouro é a visualização de líquido pelo orifício cervical Teste da cristalização: aspecto de folha de samambaia USG: ILA <5 Ph vaginal >=6,5
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Contraindicação da indometacina como tocolise
>32 semanas | Porque fechamento do ducto arterioso e gera hipertensão pulmonar
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Contraindicação dos tocoliticos
1) Salbutamol: cardiopatia, glaucoma de ângulo fechado e edema agudo de pulmão 2) indometacina: >32 semanas 3) nifedipine: hipotensão, ICC, uso com sulfato de magnésio 4) atosiban: sem CI 5) sulfato de magnésio: miastenia gravis e doença renal
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Síndrome HELLP
- Hemólise microangiopatica: esquizocitos, Bilirrubina >=1,2, LDH >600 - transaminases: AST >=60/70 - plaquetopenia <100.000
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Hipertensão gestacional
HAS sem proteinúria que retorna aos valores normais antes das 12 semanas do puerperio Diagnóstico retrospectivo
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Esquemas do sulfato de magnésio
Pritchard: - ataque: 4G EV + 10g IM - manutenção: 5G IM cada 4 horas Zuspan: - ataque: 4G IV - manutenção: 2g IV/horas até 24 horas com BI Sibai/ - ataque: 6g IV - manutenção: 2-3g IV/h em BI
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Doppler e condutas
- Artérias uterinas: incisura bilateral ou S/D >2,6 após 26 semanas. Risco de pré eclampsia e CIUR - Artéria umbilical: aumento da resistência sinaliza insuficiência placentária Diástoles zero: ausência de fluxo na diastole, avaliar ducto venoso ou interromper Diástole reversa: interromper - Artéria cerebral média: diminuição da resistência sinaliza resposta fetal a insuficiência placentária <1: normal >=1: centralização fetal- avaliar ducto venoso ou interromper <1 com umbilical elevada: descentralização- interromper
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Eclampsia
Crises convulsivas tônico clonica generalizada ou coma, que ocorre na gestação, parto ou puerperio (24 horas)