PCR Flashcards

1
Q

Ritmos chocáveis? (2)

A

Ritmos de QRS longos (>3 quadradinhos)!

Os ritmos supraventriculares têm QRS curto (< 3 quadradinhos) e não são chocáveis!

  1. Taquicardia ventricular sem pulso
  2. Fibrilação ventricular
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2
Q

Quais ritmos são mais fáceis de serem revertidos? Qual tem pior prognóstico? O que fazer em cada ritmo?

A

Os Ritmos Chocáveis estão associados a melhor prognóstico.

A Assistolia tem pior prognóstico.

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3
Q

O que melhora o prognóstico neurológico?

A

a

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4
Q

Protocolo de resfriamento?

A

Indicado para reduzir danos neurológicos/melhorar prognóstico neurológico.

Induz hipotermia (infusão de soro gelado, gelo nas axilas).

Manter de 32-33ºC

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5
Q

Principal causa de AESP?

A

HIPOVOLEMIA.

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6
Q

Corrente de sobrevivência?

A

Busca resumir as principais condutas frente a uma PCR (SBV).

5 passos.

  1. Reconhecimento imediato de parada cardiorrespiratória.
  2. Ativação imediata do sistema de resposta a emergências.
  3. Manuseio básico de vias aéreas.
  4. RCP precoce e de alta qualidade.
  5. Desfibrilação rápida com um desfibrilador externo automático (DEA).
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7
Q

Protocolo CAGADA?

A

Protocolo de checagem diante de uma Assistolia!

Protocolo linha reta!

CA: Cabos e Eletrodos. Estão devidamente conectados?

GA: Ganho. Coloque o ganho no máximo, para ter certeza de que não está deixando passar ondas.

DA: Derivação. Teste outra derivação.

Como mudar a derivação com um desfibrilador manual?

Troque o lado delas (mesma altura, só mude o lado - Sternum vai para esquerda e Apex para direita).

Se e somente se nenhum desses passos levar a uma mudança de ritmo, você tem autorização para afirmar que o ritmo apresentado é realmente uma Assistolia.

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8
Q

Quais as dez causas reversíveis de parada cardiorrespiratória?

A

5H e 5T.

  1. Hipóxia.
  2. Hipovolemia.
  3. Hipotermia.
  4. Hipo/hipercalemia, Hipercalcemia e Hipomagnesemia
  5. H+ Acidose.
  6. Toxinas.
  7. Trombose no coração - IAM.
  8. Trombose no pulmão - TEP.
  9. Tensão no pulmão - Pneumotórax hipertensivo.
  10. Tensão no coração - Tamponamento cardíaco.
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9
Q

Cite CINCO cenários possíveis no caso do paciente não responder?

A
  1. Parada cardiorrespiratória: Não responde, não respira, não tem pulso.
  2. Parada respiratória: Não responde, não respira, tem pulso.
  3. Paciente dormindo: Não responde, respira e tem pulso.
  4. Rebaixamento do nível de consciência: Não responde, respira e tem pulso.
  5. Óbito: Não responde, não respira, não tem pulso (apresenta sinais evidentes de óbito).
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10
Q

Como devem ser feitas as compressões torácicas (COMPRESSÕES EFETIVAS)?

A

* 100-120 compressões/minuto.

* Profundidade da compressão: de 5-6 cm.

* Permitir o retorno do tórax.

* Minimizar as interrupções (<10 seg).

Somente compressões efetivas podem levar o paciente à circulação espontânea.

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11
Q

Desfibrilador chega antes de dois minutos de compressões. Qual a conduta imediata?

A

Checar o ritmo imediatamente (Gel na pá, pá no peito)

Desfibrilação precoce (se for um ritmo chocável!).

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12
Q

Qual as próximas três condutas em sequência após
identificar um ritmo chocável?

A
  1. Desfibrilar
  2. Retomar as compressões efetivas por dois minutos e
  3. Acesso venoso periférico/intra-ósseo (Administrar Adrenalina 1mg (uma ampola) IV agora, seguida de 20ml de SF 0,9% em FLUSH, com elevação do membro.)

.

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13
Q

Qual a proporção compressão/ventilação em cada ciclo de 2 min da reanimação cardiopulmonar?

A

30/2

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14
Q

Se já há acesso venoso no primeiro ciclo de avaliação do ritmo, já podemos administrar adrenalina após o primeiro choque! (V ou F?)

A

Verdadeiro!

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15
Q

Quando eu repito a dose de Adrenalina?

A

Após 3-5min.

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16
Q

Qual droga administrar no ciclo depois da adrenalina?

A

Amiodarona 300 mg IV em bolus agora

OU Lidocaína 1 - 1,5 mg/kg.

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17
Q

Qual o significado da saturimetria no contexto do paciente em PCR?

A

Nenhum.

A monitorização do ritmo pelo desfibrilador é a única que preciso nesse momento.

No meio da reanimação, posso até trocar as pás por cardioscopia, mas não há sentido no restante da monitorização clássica.

PS: CAPNOGRAFIA de curva ajuda a avaliar qualidade das compressões e, quando sobe rapidamente, mostra que o paciente provavelmente retornou à circulação espontânea.

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18
Q

A Amiodarona pode ser repetida (após administração anterior de Adrenalina) em que dose? E ela pode ser administrada (intercalada com a Adrenalina) quantas vezes?

A

Metade da dose! 150 mg!

Se usou Lidocaína, esta também deve ser repetida com metade da dose.

Só administrada 2 vezes! Uma dose de ataque (300mg) e metade da dose.

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19
Q

A Amiodarona entra no protocolo de qualquer ritmo?

A

Não! Apenas nos ritmos CHOCÁVEIS!

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20
Q

Que drogas devemos separar para a sequência rápida de intubação no contexto de PCR?

A

Não existe sequência rápida de intubação nesse contexto.

A intubação é feita sem nenhum tipo de droga ou sedativo.

Paciente parado é paciente MORTO! Morto não sente nada, não reage a nada. Logo, eu NÃO PRECISO de nenhum tipo de droga para auxiliar a IOT.

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21
Q

No contexto de PCR, se você tem acesso a uma via aérea avançada supraglótica como a máscara laríngea prefira ela, à IOT. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

Caso não tenha, toque a parada até esse momento com o AMBU®.

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22
Q

Caso haja uma via aérea definitiva ou avançada, não precisa parar as compressões para ventilar. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

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23
Q

IDEALMENTE, eu devo INTUBAR sem parar de comprimir o tórax do paciente. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

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24
Q

Quais as causas reversíveis de PCR que merecem tratamento durante a parada?

A

As de diagnóstico prévio e as de grande suspeição.

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25
Q

NÃO EXISTE INDICAÇÃO DE COLETA DE EXAMES OU GASOMETRIA DURANTE A PCR. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

26
Q

Em que momento é adequado realizar a palpação de pulsos no paciente em parada cardiorrespiratória?

A

Apenas quando ocorrer ritmo organizado.

O ACLS define ritmo organizado como qualquer ritmo que ocorra com QRS estreito.

NÃO PALPE PULSO DE RITMO DESORGANIZADO.

Palpar pulso nessas situações, levará à perda de tempo e interrupção daquilo que salva na PCR. Compressão efetiva e desfibrilação precoce.

27
Q

Algoritmo PCR (adulto)?

A
28
Q

Conduta diante de Fibrilação Ventricular Refratária à reanimação cardiopulmonar? E definição?

A

FV refratário: mantém-se mesmo após 3 choques.

  1. Duplo Choque
  2. Esmolol
29
Q

Como é feito o Duplo Choque?

A

Usar dois desfibriladores idênticos.

Colocação das pás:

  1. Anterior
  2. Anteroposterior (preferível por diminuir o risco de contato entre as pás dos dois aparelhos).
30
Q

Qual a explicação para a recomendação de Esmolol (beta-bloqueador) na FV refratária?

A

Nesse contexto o paciente está com um tônus simpático aumentado, portanto o beta-bloqueador utuaria como um simpatolítico.

31
Q

Qual a logística de uso de esmolol para fibrilação ventricular refratária?

A

Identificada FVR

Faça uma pré-mistura de 300 mg de Amiodarona, 500 mcg/ kg de Esmolol e

Prepare-se para a desfibrilação dupla trazendo dois desfibriladores à beira do leito, ligados, pré-carregados e com o eletrodos prontos para serem colocados no paciente.

32
Q

O que caracteriza a Atividade Elétrica sem Pulso (AESP)?

A

Ritmo organizado associado à ausência de pulso!

Atividade elétrica normal, mas a mecânica não.

33
Q

Por que AESP é um ritmo não chocável?

A

O choque elétrico ou desfibrilação tem uma finalidade específica: organizar o ritmo!

Mas, no caso da AESP, não há desorganização de ritmo. O ritmo está PERFEITO. O que não há é geração de pulso. É algo mais “mecânico”, e não elétrico.

34
Q

Por que a assistolia não é um ritmo chocável?

A

O ritmo não está nem organizado, nem desorganizado.

Ele simplesmente não existe.

Não faz sentido tentar reorganizar algo que não está desorganizado.

35
Q

Causas reversíveis são os fatores desencadeantes de PCR que precisam ser pensados, principalmente nos casos de PCR não chocáveis pois, nesses casos, há pouco a se fazer, além de administrar Epinefrina, comprimir o tórax e ventilar o paciente. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

36
Q

Como a ventilação é feita quando o paciente está intubado ou com máscara laríngea?

A

Compressões contínuas e ventilação a cada 6 segundos. 10 por minuto

37
Q

Como ter certeza que é mesmo uma Assistolia?

A

TODA vez que uma Assistolia aparecer pela primeira vez, você tem a obrigação de seguir um protocolo de checagem, chamado de protocolo “CAGADA”.

38
Q

Quando parar a RCP? (5)

A

Existem alguns parâmetros que podem ser levados em consideração ao precisar decidir se vai encerrar ou não os esforços do SAV.

  1. Paciente já idoso, com comorbidades prévias.
  2. Tempo prolongado de RCP com manutenção de ritmo em Assistolia.
  3. O paciente está conectado a um capnógrafo, que acusa um nível de ETCO2 < 10 mmHg depois de 20 minutos de RCP.
  4. Exaustão da equipe.
  5. Insegurança da cena.
39
Q

Observe a imagem desses dois ritmos e complete a frase: Eles são considerados ritmos __, e são respectivamente __ e__.

A

Chocáveis; Taquicardia Ventricular Sem Pulso e Fibrilação Ventricular.

São chocáveis, o primeiro é a fibrilação ventricular (um ritmo totalmente desorganizado) e o segundo é a taquicardia ventricular (complexo QRS alargado) sem pulso (Se for uma Taquicardia Ventricular com pulso não é chocável) E o que significa ser chocável? Que são ritmos que valem a pena aplicar o choque, ou seja, desfibrilar, para se tentar obter um ritmo sinusal novamente.

40
Q

Observe os ritmos das imagens abaixo e complete a frase: Os ritmos das imagens abaixo são __, e são, respectivamente: __ e __.

A

Não chocáveis; AESP e Assistolia.

Esses ritmos não devem receber choque, ou seja, desfibrilação. Nesses ritmos, a conduta é continuar as compressões torácicas e administrar adrenalina EV assim que possível *AESP significa Atividade Elétrica Sem Pulso. O desenho elétrico é igual ao de um ritmo sinusal, mas não é capaz de gerar contrações efetivas para bombear o sangue.

41
Q

A capnografia é um aliado para avaliar a qualidade da RCP. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

42
Q

Podemos considerar retorno à circulação espontânea quando há elevação abrupta da PETCO2 a valores >40. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

43
Q

Nos cuidados pós-PCR, a saturação de O2 deve ser mantida > ou igual a 94%. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

44
Q

Medicação que substitui a Amiodarona na falta desta?

A

Lidocaína.

É bom lembrar que os estudos mostram que ambas não aumentam a sobrevida nem melhoram o prognóstico.

45
Q

Cardioversão é realizada em arritmias instáveis, não na parada cardiorrespiratória. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

46
Q

Protocolo de atendimento ao AESP considerando a morfologia do QRS?

A
47
Q

Nada de checar pulso depois da desfibrilação, voltar a comprimir, pois mesmo se o paciente tiver RCE o coração ainda não tem comprossões tão efetivas. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

48
Q

Principal causa de parada em ritmos chocáveis?

A

IAM.

49
Q

Tempo de RCP?

A

Não tem protocolo para isso.

Assistolia uns 10 min.

AESP uns 20 min (se tiver suspeita de causas reversíveis pode demorar mais e manejá-las)

Ritmos chocáveis “não para”.

50
Q

Tto hipercalemia?

A

Gluconato de cálcio.

51
Q

Tto acidose?

A

Bicarbonato de sódio.

52
Q

Após 12 min de PCR sem RCP a chance de RCE é de 0-5%. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

53
Q

O elo da Recuperação foi recentemente adicionado à corrente/cadeia de sobrevivência e ele se atém a se atentar para os danos e sequelas pós-PCR e buscar reduzi-los. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

54
Q

Paciente ressuscitou, tem pulso, hipotenso em UTI, prescrição?

A

Instabilidade hemodinâmica pós-PCR.

Episódios de hipotensão são causa de lesão secundária!

Droga vasoativa: Noradrenalina preferencial.

Perfusão cerebral declina sobremaneira em níveis de PAM menores que 80 a 100 mmHg.

Alvo de PAM: > 65 mmHg para reverter choque. (quando possível otimizar para 80-100mmHg)

55
Q

Síndrome Pós-Parada Cardiorrespiratória?

A

Disfunção cardíaca secundária, devido a:

  1. Estresse oxidativo,
  2. Trombose de microcirculação,
  3. Sobrecarga adrenérgica,
  4. Liberação de citocinas e
  5. Lesão miocárdica isquemia-reperfusão (não restrita ao músculo cardíaco) –> Precipitar vasodilatação sistêmica + resposta inflamatória = lesão endotelial, trombose microvascular, insuficiência adrenal –> choque distributivo.
56
Q

Quanto de energia se aplica no choque ao desfibrilar?

A

Monofásico 360J

Difásico 120-200J

57
Q

Antídoto para hipermagnesemia e hipercalemia?

A

Gluconato de cálcio!

Cuidado ao administrar gluconato de cálcio para tratar hipermagnesemia e causar uma hipocalemia!

58
Q

A neuroproteção com hipotermia e a proteção de vias aéreas com IOT só é indicada no pós-PCR caso o paciente volte à circulação espontânea e permaneça inconsciente! (V ou F?)

A

Verdadeiro.

59
Q

Qual a faixa de temperatura para a hipotermia no pós-PCR? Por quanto tempo deve ser mantida?

A

33°C a 36°C.

Manter por 24h.

60
Q

Prescrever Amiodarona no pós-PCR em BIC em que circunstância? E por quanto tempo?

A

Se foi usada durante a PCR!

Manter em BIC por 12-24h.

61
Q

Causas de AESP e Assistolia e manejo de cada uma?

A
62
Q

Qualquer anti-hipertensivo está contraindicado no pós-PCR. (V ou F?)

A

Verdadeiro.

Normalmente o pct volta hipotenso, assim um anti-hipertensivo iria piorar seu estado de baixa perfusão tecidual.