Saúde Materna - doenças infeciosas (terminado) Flashcards

(98 cards)

1
Q

Toxoplasmose - transmissão

A

Transmissão → ingestão de alimentos contaminados por oócitos (fonte mais comum são as fezes de gato) ou carne mal cozida contendo quistos de Toxoplasma gondii

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Q

Toxoplasmose - infeção vs doença

A

A infeção é comum, mas a doença clínica é rara

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3
Q

Toxoplasmose - risco

A

Embora a infeção quase não cause sintomas nos imunocompetentes, tem potencial infetante para o feto

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4
Q

Toxoplasmose - avaliação laboratorial

A

Todas as mulheres devem ter uma prova laboratorial para a toxoplasmose antes da conceção ou, na gravidez, o mais precocemente possível

  • Titulação simultânea de IgG e IgM específicas
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5
Q

Toxoplasmose - consequências: risco para o feto

A

O risco para o feto parece estar relacionado com a idade gestacional em que a infeção ocorre

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6
Q

Toxoplasmose - consequências: infeção materna último trimestre

A

transmissão ao feto é mais frequente mas a doença do recém-nascido é quase sempre subclínica

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7
Q

Toxoplasmose - consequências: infeção no início da gravidez

A

transmissão fetal é menos frequente mas a doença no recém-nascido é mais grave

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8
Q

Toxoplasmose - consequências: as formas graves de infeção congénita podem apresentar-se com…

A

Aborto, convulsões, microcefalia, coriorreVnite, calcificações cerebrais, hepatosplenomegália, icterícia e
líquido cefalorraquidiano anormal

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9
Q

Toxoplasmose - sequelas

A

Atraso desenvolvimento cognitivo, convulsões e cegueira

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10
Q

Toxoplasmose - interpretação dos títulos: IgG+ IgM-

A

Imunidade à toxoplasmose; não é necessário repetir análises, exceto se mulheres imunodeprimidas
- Para valores muito baixos de IgG, ou se houver qualquer suspeita clínica de doença, qualquer
aumento de 4 vezes na titulação deve ser interpretado como forte indício de doença ativa
. Repetir a titulação 3 semanas após o primeiro doseamento

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11
Q

Toxoplasmose - interpretação dos títulos: IgG- IgM-

A

Mulher não imune; medidas preventivas; repetir doseamento dos títulos uma vez em cada
trimestre

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12
Q

Toxoplasmose - interpretação dos títulos: IgG+ IgM+

A

Sugestivo de doença em atividade; necessário um segundo teste serológico; probabilidade de
infeção recente é maior se a IgM tiver um título alto

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13
Q

Toxoplasmose - interpretação dos títulos: qualquer seroconversão dos títulos…

A

Deve ser investigada rápida e cuidadosamente

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14
Q

Toxoplasmose - diagnóstico

A

Uma vez estabelecido o diagnóstico, ou em caso de dúvida ou impossibilidade de diagnóstico, a grávida deve ser referenciada para a vigilância do envolvimento fetal

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15
Q

Toxoplasmose - interrupção da gravidez

A

A confirmação de uma infeção materna por Toxoplasma pode justificar a interrupção da gravidez

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16
Q

Toxoplasmose - tratamento: indicação

A

§ Seroconversão ou aumento de 4 vezes em relação a títulos anteriores

§ Deteção de IgM significativa ou IgM baixa numa primeira serologia, mas associada a suspeita clínica

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17
Q

Toxoplasmose - tratamento

A

Espiramicina, 3g/dia
§ 2 séries de 15 dias, com intervalos de 1 mês
§ Durante 4 a 6 semanas, eventualmente repetindo ao longo da gravidez com intervalos livres de 1 mês

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18
Q

Toxoplasmose - prevenção

A

Importância da prevenção nas mulheres não imunes!

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19
Q

Rubéola - transmissão

A

Transmissão ocorre por contacto direto com as secreções nasofaríngeas de pessoas infetadas

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20
Q

Rubéola - DDO?

A

Rubéola congénita é uma doença de declaração obrigatória

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21
Q

Rubéola - presença de sintomas

A

Sintomática em 50 – 70% dos casos, manifestando-se por febre ligeira, linfadenopatia, artrite transitória e erupção maculopapular típica; complicações são raras

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22
Q

Rubéola - serologias

A

O primeiro teste serológico deve ser realizado antes da conceção, mesmo se a mulher for vacinada

§ Nas mulheres grávidas não imunes, repetir a serologia às 18-20 semanas

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23
Q

Rubéola – consequências

A

§ Aborto espontâneo

§ Nado-morto

§ Malformações congénitas → mortalidade 5 - 3 5%

§ Recém-nascido aparentemente normal

§ Anomalias fetais:
- Transitórias: hepatosplenomegália, icterícia, anemia hemolítica, …
- Permanentes: surdez, cardiopatias, defeitos oculares, encefalopatia com atraso cognitivo, défice motor
- Tardias: endocrinopatias, anomalias vasculares, hipertensão sistémica, panencefalite progressiva

Nota: a intensidade do envolvimento fetal depende
da idade gestacional, da agressividade do vírus e da suscetibilidade racial ou genética

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24
Q

Rubéola – interpretação dos títulos: IgG- IgM-

A

sem imunidade

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25
Rubéola – interpretação dos títulos: IgG+ IgM-
valores médios ou elevados de IgG significam imunidade bem estabelecida ou recente; valores muito baixos de IgG devem levar à repetição do teste 2 a 3 semanas após o primeiro; aumento de 4 vezes, ou mais, no título ou aparecimento de IgM+ implica diagnóstico de infeção ativa
26
Rubéola – interpretação dos títulos: IgG+ IgM+
IgM positiva confirma infeção evolutiva, mas efetuar a determinação da avidez IgG
27
Rubéola – interpretação dos títulos: interrupção da gravidez
A confirmação de uma infeção materna por rubéola pode justificar a interrupção da gravidez
28
Se diagnóstico de rubéola...
Referenciar
29
Rubéola – prevenção
§ Vacina § Na consulta de preconceção deve confirmar-se a imunidade, mesmo nas mulheres vacinadas § A mulher adulta não imunizada e não grávida deve igualmente ser vacinada → não engravidar nos 3 meses seguintes § Em caso de não imunização, o puerpério é o período mais indicado para vacinação, não sendo o aleitamento materno contraindicação à vacinação
30
Varicela - agente
Vírus Varicela Zoster
31
Varicela - transmissão do vírus
A transmissão do vírus faz-se por contacto direto entre indivíduos, através de secreções respiratórias ou lesões cutâneas vesiculares
32
Varicela - contacto
Se uma mulher grávida, sem antecedentes de varicela ou com história duvidosa, suspeita ter estado em contacto com um doente infetado deve determinar-se o seu estado imunológico com IgG e IgM específicas
33
Varicela - contacto: tratamento
À grávida não imunizada, com contacto com varicela, deverá ser administrada imunoglobulina específica na dose de 1 ml/kg (25 UI/kg ) em perfusão endovenosa, o mais breve possível, idealmente nas primeiras 48 horas após contacto, e até 96 horas após exposição - Objetivo é minorar a gravidade da doença materna e reduzir o risco de varicela congénita
34
Mulher grávida com Herpes Zoster, em qualquer fase da gestação
baixo risco risco de varicela congénita
35
Varicela – consequências: infeção antes das 20 semanas de gestação
Morte fetal Síndrome da varicela congénita § Atrofia músculo-esquelética § Deformações das extremidades associadas a lesões cutâneas cicatriciais § Lesão do sistema nervoso central, autónomo e periférico § Lesões oftalmológicas como cataratas e coriorretinite
36
Varicela – consequências: infeção após as 20 semanas de gestação
§ Assintomática § Zona na infância
37
Varicela – consequências: varicela perinatal
§ Consequências neonatais graves § Gravidade da doença no recém-nascido depende da idade gestacional em que ocorreu a infeção materna
38
Varicela – diagnóstico: infeção antes das 20 semanas de gestação
§ Clínico mas necessária confirmação serológica § Referenciar, mas grávida não deve ir à maternidade em fase de erupção ativa § Diagnóstico pré-natal com ecografia e eventual amniocentese
39
Varicela – diagnóstico: infeção no final da gravidez
§ Evitar parto nos 5 a 8 dias seguintes ao início da erupção § Entre 5 e 20 dias antes do parto: - Quadro habitualmente benigno - Observação do recém-nascido § Entre 5 dias antes e 2 dias após o parto - Risco de infeção disseminada - Indicada profilaxia do recém-nascido com imunoglobulina específica logo após o parto ou nas 24 a 48 horas seguintes ao aparecimento de varicela materna
40
Citomegalovírus - transmissão
A transmissão do vírus é inter-humana
41
Citomegalovírus - grupos de risco para transmissão
Os grupos de risco para transmissão à mulher grávida são os doentes que excretam grandes quantidades de vírus, nomeadamente as crianças, os doentes imunodeprimidos e os transplantados
42
Citomegalovírus - é a principal causa...
A infeção materno-fetal por CMV é a principal causa infeciosa de malformação congénita, atraso psicomotor e surdez
43
Citomegalovírus - taxa de transmissão vertical
A taxa de transmissão vertical é sempre mais elevada numa primoinfeção - 30-40% dos fetos afetados § 10% com doença grave
44
Citomegalovírus - interrupção da gravidez?
A confirmação de uma afeção fetal por CMV pode justificar a interrupção da gravidez
45
Citomegalovírus - rastreio?
Não há evidência científica que justifique um rastreio sistemático do CMV durante a gravidez
46
Citomegalovírus – consequências: infeção congénita
§ Petéquias § Hepatosplenomegália § Icterícia § Microcefalia (com ou sem calcificações cerebrais) § RCIU § Prematuridade § Hérnia inguinal § Coriorretinite § Anomalias psicomotoras, auditivas, oculares ou dentárias posteriormente Nota: taxa de mortalidade de 20 a 30%
47
Citomegalovírus - método de escolha para o diagnóstico de infeção congénita
Isolamento do vírus no líquido amniótico é o método de escolha para o diagnóstico de infeção congénita
48
Citomegalovírus – consequências: infeção perinatal
§ O recém-nascido pode adquirir a infeção no momento do parto, através das secreções vaginais, ou por contato pós-natal através do leite materno § Maioria mantém-se assintomática, embora possa aparecer pneumonia intersticial, hepatite, anemia, linfocitose atípica ou escasso ganho de peso
49
Citomegalovírus – interpretação dos títulos: IgG- IgM-
sem imunidade
50
Citomegalovírus – interpretação dos títulos: IgG+ IgM-
valores médios ou elevados de IgG significam imunidade bem estabelecida ou recente; valores muito baixos ou muito elevados de IgG devem levar à repetição do teste 4 semanas após o primeiro; aumento de 4 vezes, ou mais, no título ou aparecimento de IgM+ implica diagnóstico de infeção ativa
51
Citomegalovírus – interpretação dos títulos: IgG+ IgM+
IgM positiva confirma infeção evolutiva mas efetuar a determinação da avidez IgG
52
Se diagnóstico de citomegalovírus
Referenciar
53
Sífilis - transmissão ao feto
A transmissão da infeção ao feto faz-se por via transplacentária
54
Sífilis - risco de transmissão fetal
Risco de transmissão fetal é mais elevado durante o período de tempo que corresponde à evolução da sífilis precoce
55
Sífilis - morte
A sífilis causa morte fetal precoce e morte perinatal em 40% dos fetos afetados
56
Sífilis - rastreio
O rastreio da sífilis deve ser efetuado na consulta pré-concecional e repetido na 1ª consulta pré-natal e no 2º e no 3º trimestres da gravidez
57
Sífilis – diagnóstico: 1º teste
Prova serológica não treponémica do tipo do VDRL como primeiro teste diagnóstico
58
Sífilis – diagnóstico: VDRL reativo
A prova deverá ser quantificada (e confirmada por uma prova serológica treponémica como o FTA-ABS ou TPHA/MHA-PT; se as 2 provas forem positivas está feito o diagnóstico)
59
Sífilis – diagnóstico: VDRL reativo e prova treponémica negativa
Não havendo clínica nem história de sífilis não há necessidade de fazer qualquer tratamento, dado que a gravidez é uma das causas de falsa positividade nas provas serológicas não treponémicas
60
Sífilis – diagnóstico: duas provas forem positivas e titulação do VDRL baixa (até 1:4)
existindo história de tratamento adequado, sem história de infeção posterior, não há́ necessidade de novo tratamento, mas as provas serológicas não treponémicas deverão ser repetidas com intervalos de 4 semanas
61
Sífilis – tratamento: sífilis de duração inferior a 1 ano
§ Penicilina G benzatínica, 2 400 000 U por via intramuscular, 1 vez por semana, durante 2 semanas § Penicilina G procaínica, 600 000 U/dia por via intramuscular, durante 8 dias, numa dose total de 4 800 000 U § Grávida alérgica à penicilina deverá, preferencialmente, ser dessensibilizada e tratada com penicilina
62
Sífilis – tratamento: sífilis de duração superior a 1 ano ou de duração indeterminada
§ Penicilina G benzatínica, 2 400 000 U por via intramuscular, 1 vez por semana, durante 3 semanas, perfazendo uma dose total de 7 200 000 U § Penicilina G procaínica, 600 000 U/dia por via intramuscular, durante 15 dias, perfazendo a dose total de 9 000 000 U
63
Sífilis – tratamento: reação de Jarisch-Herxheimer
Tratamento pode causar reação de Jarisch-Herxheimer → se ocorrer na 2ª metade da gravidez pode desencadear parto prematuro → referenciar à consulta para eventual internamento
64
Gonorreia - rastreio
A avaliação risco/benefício não justifica a pesquisa sistemática de Neisseria gonorrhoeae na consulta pré-concecional ou durante a gravidez
65
Gonorreia - consequências
§ Rotura prematura das membranas § Parto de pré-termo § RCIU § Aborto séptico § Sépsis puerperal § Conjuntivite neonatal - Causa importante de cegueira
66
Gonorreia – tratamento
§ Ceftriaxone, 500 mg por via intramuscular, dose única (§ Espectinomicina, 2 gr por via intramuscular, dose única)
67
Gonorreia – clamídia
Dado que a infeção gonocócica se encontra associada, em 45% dos casos, à infeção por Chlamydia trachomatis, deve fazer-se o tratamento simultâneo das duas infeções, associando azitromicina, 1 g por via oral, dose única
68
Gonorreia – tratamento do parceiro?
Tratamento do parceiro
69
Gonorreia – recém-nascido
Conjuntivite gonocócica neonatal § Ceftriaxone, 50 mg/kg por injeção intramuscular, dose única, até um máximo de 125 mg § Prevenção → aplicação de solução de nitrato de prata a 1% ou de pomada oftálmica de tetraciclina a 1% aos olhos de todos os recém-nascidos, no momento do parto
70
Infeção por Chlamydia - rastreio
A avaliação risco/benefício não justifica a pesquisa sistemática de Chlamydia trachomatis na consulta pré-concecional ou durante a gravidez
71
Infeção por Chlamydia - consequências
§ Rotura prematura de membranas § Parto pré-termo § RCIU § Conjuntivite neonatal § Pneumopatia § Infeção nasofaríngea
72
Infeção por Chlamydia – tratamento
§ Azitromicina, 1 g por via oral, dose única § Eritromicina § Amoxicilina - Considerar tratamento para gonorreia concomitantemente - Tratamento do parceiro
73
Infeção por Chlamydia – recém-nascido
A decisão de quando iniciar o tratamento depende do tipo de infeção: § Conjuntivite → após teste diagnóstico positivo § Pneumonia → início de terapêutica empírica até ter teste confirmativo - Eritromicina, 50 mg/kg/dia por via oral, durante 14 dias
74
Herpes genital - risco de transmissão
Risco de transmissão fetal mais elevado na infeção primária → parto via vaginal
75
Herpes genital - consequências no RN
Infeção herpética no recém-nascido é aguda e sistémica e tem uma taxa de letalidade de cerca de 50% § Sequelas neurológicas graves
76
Herpes genital - cesariana
Cesariana diminui o risco de infeção herpética na ausência de rotura de membranas
77
Herpes genital - na região sagrada
Se herpes genital ou herpes simplex da região sagrada → referenciar a consulta de obstetrícia
78
Herpes genital - tratamento
Na grávida com primoinfeção herpética, deverá ser ponderado o risco-benefício do tratamento com aciclovir, contraindicado no 1º trimestre § Aciclovir, 200mg por via oral, 5 vezes por dia, até à cura das lesões
79
Verrugas Genitais - agente
HPV
80
Verrugas Genitais - durante a gravidez
Durante a gravidez, as verrugas genitais tendem a proliferar, atingindo por vezes grandes dimensões, o que dificulta o parto por via vaginal § Referenciação a consulta de obstetrícia § Poderá estar indicada cesariana
81
Tricomoníase vaginal - consequências
Pode estar associada a rotura prematura de membranas, parto pré-termo e baixo peso ao nascer
82
Tricomoníase vaginal - tratamento
Metronidazol, 2 gr por via oral, dose única
83
Vaginose bacteriana - consequências
Pode estar associada a rotura prematura de membranas, parto pré-termo e endometrite pós-parto
84
Vaginose bacteriana - rastreio
Se história prévia de parto pré-termo deve ser feito o rastreio e tratamento no início do 2º trimestre da gravidez
85
Vaginose bacteriana - tratamento
O tratamento da vaginose bacteriana é recomendado nas grávidas sintomáticas § Metronidazol, 500 mg por via oral, 2 tomas diárias, durante 7 dias § Metronidazol, 250 mg por via oral, 3 tomas diárias, durante 7 dias § Clindamicina, 300 mg por via oral, 2 tomas diárias, durante 7 dias
86
VIH/SIDA - serologia
A pesquisa de anticorpos deve ser feita na pré-conceção ou precocemente na gravidez e repetida cerca das 32 semanas de gravidez
87
VIH/SIDA - aconselhamento
O aconselhamento pré e pós teste são elementos essenciais na conduta clínica
88
VIH/SIDA - referenciação
Referenciação a consulta de obstetrícia
89
Hepatite B - pesquisa de antigénio
A pesquisa do antigénio HBs deve ser feita na pré-conceção ou precocemente na gravidez e repetida no 3º trimestre
90
Hepatite B - referenciação
Referenciação a consulta de obstetrícia
91
Brucelose - transmissão
§ O leite e derivados, nomeadamente natas e queijo não curados, são os veículos mais prováveis de transmissão § Carne crua
92
Brucelose - consequências
Pode provocar morte fetal em qualquer estádio da gravidez, quer a infeção materna seja benigna ou grave
93
Brucelose - serologias
Testes serológicos para determinação de anticorpos específicos devem ser realizados se houver suspeita clínica
94
Brucelose - tratamento
Rifampicina, 600 – 900 mg/dia por via oral, durante um mínimo de 6 semanas
95
Tuberculose - gravidez
A gravidez deve ser evitada durante o tratamento de qualquer forma de tuberculose
96
Tuberculose durante gravidez ou gravidez durante tratamento TB
Tratamento não deve incluir: § Estreptomicina, capreomicina ou kanamicina → surdez fetal § Etionamida → risco de anomalias no desenvolvimento fetal Com a isoniazida deve associar-se a para evitar lesões no sistema nervoso do feto
97
Tuberculose - amamentação
A mãe com TB deve amamentar independentemente do regime terapêutico em curso § Todos os antituberculosos são compatíveis com a amamentação
98